estudo da resistência e da deformabilidade da alvenaria de blocos ...
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Capítulo 3 – Trabalho experimental<br />
material bastante <strong>de</strong>formável, este tipo <strong>de</strong> capeamento permitiu, <strong>de</strong> modo eficiente,<br />
corrigir os efeitos <strong>da</strong>s imperfeições do bloco e distribuir uniformemente o<br />
carregamento ao longo <strong>da</strong> área <strong>da</strong> seção atuante.<br />
DRYSDALE et al. (1994) discute a utilização <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> capeamento do<br />
tipo “soft”, citando as vantagens <strong>de</strong> diminuição do tempo <strong>de</strong> preparo do corpo <strong>de</strong><br />
prova para o ensaio, além <strong>de</strong> sugerir que sua utilização reduza os efeitos <strong>de</strong><br />
confinamento <strong>da</strong> chapas <strong>da</strong> máquina <strong>de</strong> ensaio, apresentando resultados mais<br />
próximos dos que ocorrem na <strong>alvenaria</strong>.<br />
Os corpos <strong>de</strong> prova cilíndricos <strong>de</strong> argamassa foram capeados com enxofre.<br />
3.3. Execução dos ensaios <strong>de</strong> caracterização mecânica<br />
3.3.1. Blocos<br />
Ensaios-Piloto 1 e Ensaios Finais<br />
A caracterização dos <strong>blocos</strong>, feita em termos <strong>de</strong> <strong>resistência</strong> média (fbm) e <strong>de</strong><br />
<strong>resistência</strong> característica (fbk), seguiu as especificações <strong>da</strong> Norma Brasileira NBR<br />
7186 (1994). Foram ensaia<strong>da</strong>s à compressão 6 amostras <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> classe <strong>de</strong><br />
<strong>resistência</strong>. Para o ensaio utilizou-se a máquina <strong>de</strong> ensaio computadoriza<strong>da</strong> <strong>da</strong><br />
marca ELE, com capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 2.000 kN. A veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> para os ensaios-piloto 1 foi<br />
<strong>de</strong> 3,7 kN/s, <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> automaticamente pelo próprio equipamento. Nos ensaios finais<br />
utilizou-se a veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> especifica<strong>da</strong> pela NBR 7186 (1994), no valor <strong>de</strong> 2,73 kN/s<br />
(0,5 N/cm 2 /s). Foi utiliza<strong>da</strong> uma placa <strong>de</strong> aço <strong>de</strong> espessura 2,4 cm entre o cilindro<br />
<strong>da</strong> prensa e o bloco, <strong>de</strong> modo a garantir a transferência uniforme do carregamento.<br />
A <strong>de</strong>terminação do módulo <strong>de</strong> elastici<strong>da</strong><strong>de</strong> longitudinal dos <strong>blocos</strong> foi<br />
realiza<strong>da</strong> simultaneamente com os ensaios <strong>de</strong> prismas. Para tanto, foram<br />
instalados transdutores <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocamento com curso <strong>de</strong> 10 mm e base <strong>de</strong> 155 mm<br />
nos <strong>blocos</strong> centrais dos prismas (ver figura 3.3), repetindo esse posicionamento na<br />
face oposta do prisma. A opção por este tipo <strong>de</strong> medição po<strong>de</strong> ser explica<strong>da</strong> pela<br />
tentativa <strong>de</strong> eliminar a influência do efeito <strong>da</strong> restrição <strong>da</strong> base <strong>da</strong> prensa e do<br />
capeamento utilizado, já que ensaios anteriores realizados pelo laboratório, on<strong>de</strong><br />
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