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estudo da resistência e da deformabilidade da alvenaria de blocos ...

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Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica 43<br />

DRYSDALE et al. (1994) realizaram alguns ensaios em <strong>alvenaria</strong>s <strong>de</strong> <strong>blocos</strong><br />

cerâmicos e <strong>de</strong> concreto, on<strong>de</strong> observaram um comportamento não-linear na curva<br />

tensão x <strong>de</strong>formação para valores <strong>de</strong> tensões acima <strong>de</strong> 50% <strong>da</strong> carga <strong>de</strong> ruptura,<br />

principalmente para <strong>alvenaria</strong> <strong>de</strong> <strong>blocos</strong> <strong>de</strong> concreto. Além disso, os ensaios<br />

também mostraram a ocorrência <strong>de</strong> uma ruptura frágil <strong>da</strong>s pare<strong>de</strong>s ao alcançarem<br />

a tensão <strong>de</strong> ruptura.<br />

2.4. Comentários sobre a revisão<br />

A revisão bibliográfica possibilitou concluir a existência <strong>de</strong> uma gran<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong> trabalhos relacionados à <strong>de</strong>formabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> pare<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>alvenaria</strong><br />

estrutural em <strong>blocos</strong> <strong>de</strong> concreto. Os artigos internacionais voltam o assunto<br />

principalmente para a <strong>alvenaria</strong> grautea<strong>da</strong>, além do fato dos materiais serem<br />

diferentes dos empregados no Brasil. Desta forma, torna-se impraticável fazer<br />

comparações com os resultados obtidos pelos pesquisadores estrangeiros.<br />

No Brasil, o número <strong>de</strong> trabalhos relacionados a este assunto é ain<strong>da</strong> mais<br />

reduzido, sendo a maioria dos artigos voltados para a <strong>alvenaria</strong> <strong>de</strong> <strong>blocos</strong><br />

cerâmicos. Os únicos trabalhos que continham resultados experimentais para<br />

<strong>blocos</strong> <strong>de</strong> concreto foram os <strong>de</strong> ROMAGNA (2000) e ALY & SABBATINI (1994).<br />

Com relação à <strong>de</strong>terminação do módulo <strong>de</strong> elastici<strong>da</strong><strong>de</strong> longitudinal <strong>da</strong><br />

<strong>alvenaria</strong>, o único artigo encontrado que sugere um método específico é o<br />

publicado por KNUTSSON & NIELSEN (1995).<br />

Também houve gran<strong>de</strong> dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> em <strong>de</strong>finir os procedimentos <strong>de</strong> ensaios<br />

para a <strong>de</strong>terminação do módulo <strong>de</strong> elastici<strong>da</strong><strong>de</strong>, já que as normas brasileiras e<br />

estrangeiras não são volta<strong>da</strong>s especificamente para <strong>alvenaria</strong> estrutural. Isso<br />

dificultou a <strong>de</strong>terminação do número <strong>de</strong> corpos <strong>de</strong> prova, veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> e<br />

procedimento <strong>de</strong> ensaio.

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