estudo da resistência e da deformabilidade da alvenaria de blocos ...
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Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica 41<br />
DRYSDALE et al. (1994) apresentam os modos <strong>de</strong> ruptura típicos em<br />
prismas submetidos a carregamentos paralelos ao plano <strong>da</strong> face <strong>de</strong> assentamento<br />
do bloco mostrado aqui através <strong>da</strong> figura 2.12. Além disso, os autores também<br />
apresentam um gráfico com as relações típicas <strong>de</strong> <strong>resistência</strong> à compressão <strong>de</strong><br />
prismas com carregamentos paralelo e normal à junta (figura 2.13).<br />
2.3.5. Curva tensão-<strong>de</strong>formação<br />
Método <strong>de</strong>senvolvido por KNUTSSON & NIELSEN (1.995) para obtenção<br />
<strong>da</strong> curva tensão-<strong>de</strong>formação<br />
A <strong>de</strong>terminação <strong>da</strong> curva tensão-<strong>de</strong>formação a partir <strong>de</strong> resultados<br />
experimentais <strong>de</strong> ensaios à compressão foi proposta por KNUTSSON & NIELSEN<br />
(1995), através <strong>da</strong> aplicação <strong>de</strong> um método baseado na aproximação do diagrama<br />
tensão x <strong>de</strong>formação por uma parábola ou por uma curva logarítmica.<br />
Segundo os autores, a curva logarítmica foi obti<strong>da</strong> nos <strong>estudo</strong>s<br />
<strong>de</strong>senvolvidos por RITTER (1899), através <strong>da</strong> variação do módulo tangente com os<br />
níveis <strong>de</strong> tensões, obtendo-se a seguinte expressão:<br />
r ε<br />
σ ( 1 )<br />
K −<br />
= f − e<br />
(2.31)<br />
on<strong>de</strong><br />
K<br />
r<br />
c<br />
E0,<br />
rit<br />
= é a constante <strong>de</strong> Ritter para o material (Expressão utiliza<strong>da</strong><br />
f<br />
c<br />
inicialmente por Ritter para concretos, com Kr = 1000);<br />
E 0,rit é o módulo tangente na origem para a curva <strong>de</strong> Ritter;<br />
fc é a <strong>resistência</strong> à compressão <strong>da</strong> <strong>alvenaria</strong>;<br />
A outra aproximação consi<strong>de</strong>ra uma equação do segundo grau com dois<br />
graus <strong>de</strong> liber<strong>da</strong><strong>de</strong>, através <strong>da</strong> origem e com uma tangente horizontal σ = f c. Dessa<br />
forma, utilizando os parâmetros <strong>de</strong> módulo tangente inicial E 0,par e a <strong>resistência</strong> f c,<br />
tem-se a expressão <strong>da</strong> parábola <strong>da</strong><strong>da</strong> por<br />
⎛ E 0,<br />
par ⎞<br />
σ = E ε⎜<br />
⎟<br />
,par ⎜1−<br />
ε ⎟<br />
⎝ 4 f c ⎠<br />
on<strong>de</strong><br />
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