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estudo da resistência e da deformabilidade da alvenaria de blocos ...

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Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica 20<br />

Segundo HILDSDORF (1964), a ruptura <strong>da</strong> <strong>alvenaria</strong> com esse tipo <strong>de</strong><br />

assentamento ocorre com a fissuração dos septos longitudinais dos <strong>blocos</strong><br />

submetidos à compressão, conforme mostra a figura 2.4.<br />

No entanto, <strong>estudo</strong>s realizados por SHRIVE 3 apud MEDEIROS (1993)<br />

revelam que a ruptura <strong>da</strong> <strong>alvenaria</strong> com preenchimento <strong>de</strong> argamassa somente<br />

lateralmente ocorre nos septos transversais dos <strong>blocos</strong>. Essa contradição à teoria<br />

<strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong> por HILSDORF baseia-se em ensaios e mo<strong>de</strong>lagens utilizando o<br />

método <strong>de</strong> elementos finitos. Algumas <strong>da</strong>s conclusões obti<strong>da</strong>s pelo autor estão<br />

transcritas a seguir:<br />

“- As tensões aplica<strong>da</strong>s nas faces laterais <strong>de</strong> assentamento dos <strong>blocos</strong><br />

espalham-se pelos septos transversais <strong>da</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong>;<br />

- Os <strong>blocos</strong>, ao serem solicitados por tensões <strong>de</strong> compressão aplica<strong>da</strong>s nos<br />

septos longitudinais, <strong>de</strong>vem sofrer ruptura nos septos transversais no<br />

momento <strong>de</strong> aplicação <strong>da</strong> carga máxima <strong>de</strong> compressão axial;<br />

- Na ruptura por fissuração vertical, os <strong>blocos</strong> rompem em partes<br />

observou que:<br />

praticamente simétricas, ocorrendo normalmente <strong>de</strong> baixo para cima, em<br />

ca<strong>da</strong> bloco individualmente.“<br />

Através <strong>da</strong> aplicação do método dos elementos finitos SHRIVE (1982)<br />

- As modificações nos módulos <strong>de</strong> elastici<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> argamassa <strong>de</strong><br />

assentamento e do próprio bloco não alteraram as tensões nos septos dos<br />

<strong>blocos</strong>;<br />

- As tensões <strong>de</strong> tração mais eleva<strong>da</strong>s têm origem nos septos longitudinais <strong>de</strong><br />

menor espessura;<br />

- Os septos transversais dos <strong>blocos</strong> são mais solicitados pelas tensões <strong>de</strong><br />

tração do que os septos longitudinais, <strong>de</strong>vido à sua maior rigi<strong>de</strong>z;<br />

- O efeito <strong>de</strong> ruptura sugerido por HILDORF (1964) ocorre em menor<br />

intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> e é superado pelo mecanismo “face-shell”, que provoca tração<br />

nos septos.<br />

3 SHRIVE, N.G. (1982). The failure mechanism of face-shell bed<strong>de</strong>d (ungrouted and unreinforced)<br />

masonry. International Journal of Masonry Construction. London, v.2, n. 3, p. 115-28.

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