estudo da resistência e da deformabilidade da alvenaria de blocos ...
estudo da resistência e da deformabilidade da alvenaria de blocos ...
estudo da resistência e da deformabilidade da alvenaria de blocos ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica 17<br />
Tabela 2.2 – Resistência à compressão característica <strong>da</strong> <strong>alvenaria</strong> <strong>de</strong> <strong>blocos</strong><br />
vazados, com relação altura/menor dimensão horizontal entre 2 e 4, BS 5628 -<br />
Resistência do<br />
Part 1 (1992).<br />
Tipo <strong>de</strong> argamassa (MPa)<br />
bloco (MPa) (i) (ii) (iii) (iv)<br />
5 5,0 5,0 5,0 4,4<br />
10 6,1 5,7 5,5 4,9<br />
20 7,5 6,5 5,9 5,3<br />
35 11,4 9,4 8,5 7,3<br />
Os resultados dos ensaios <strong>de</strong> prismas feitos por MOHAMAD (1998)<br />
mostraram que o aumento <strong>da</strong> <strong>resistência</strong> do prisma não é proporcional ao aumento<br />
<strong>da</strong> <strong>resistência</strong> <strong>da</strong> argamassa. Segundo o autor, a variação <strong>da</strong> <strong>resistência</strong> do prisma<br />
com a <strong>resistência</strong> do bloco é mais evi<strong>de</strong>nte quando utiliza<strong>da</strong> argamassa mais fraca,<br />
fato que <strong>de</strong>ve ocorrer <strong>de</strong>vido ao tipo <strong>de</strong> tensões surgi<strong>da</strong>s no prisma quando<br />
submetido a cargas <strong>de</strong> ruptura.<br />
MENDES (1998) afirma que o uso <strong>de</strong> argamassa mais rígi<strong>da</strong> e resistente<br />
aumenta a parcela <strong>de</strong> carga absorvi<strong>da</strong> pela <strong>alvenaria</strong> <strong>de</strong> <strong>blocos</strong> cerâmicos, <strong>de</strong>vido<br />
ao aumento do módulo <strong>de</strong> elastici<strong>da</strong><strong>de</strong> do conjunto bloco/argamassa. Porém, cabe<br />
ressaltar que este aumento <strong>de</strong> <strong>resistência</strong> po<strong>de</strong> prejudicar a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
absorver <strong>de</strong>formações <strong>da</strong> argamassa, comprometendo o comportamento <strong>da</strong><br />
<strong>alvenaria</strong>.<br />
2.2.4. Espessura <strong>da</strong> junta <strong>de</strong> argamassa<br />
Devido ao fato dos <strong>blocos</strong> <strong>de</strong> concreto terem proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s similares às <strong>da</strong><br />
argamassa, DRYSDALE et al. (1994) indicam que a influência <strong>da</strong> espessura <strong>da</strong><br />
junta <strong>de</strong> argamassa na <strong>resistência</strong> à compressão <strong>de</strong> prismas é mais significativa na<br />
<strong>alvenaria</strong> <strong>de</strong> <strong>blocos</strong> cerâmicos do que na <strong>de</strong> <strong>blocos</strong> <strong>de</strong> concreto. No caso <strong>de</strong><br />
pare<strong>de</strong>s grautea<strong>da</strong>s, este efeito é ain<strong>da</strong> menor, <strong>de</strong>vido ao graute contribuir com o<br />
conjunto.<br />
HAMID & DRYSDALE (1979) observaram uma diminuição <strong>de</strong> 16% na<br />
<strong>resistência</strong> <strong>de</strong> prismas <strong>de</strong> <strong>blocos</strong> <strong>de</strong> concreto não-grauteados e <strong>de</strong> apenas 3% para