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estudo da resistência e da deformabilidade da alvenaria de blocos ...

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Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica 16<br />

usuais não é muito afeta<strong>da</strong> pela <strong>resistência</strong> <strong>da</strong> argamassa. Isto se <strong>de</strong>ve ao fato <strong>da</strong><br />

argamassa estar submeti<strong>da</strong> a um estado uniaxial <strong>de</strong> tensões nos ensaios à<br />

compressão em cilindros ou cubos, diferentemente do estado triaxial a que fica<br />

submeti<strong>da</strong> na <strong>alvenaria</strong>. Assim, um gran<strong>de</strong> aumento <strong>de</strong> <strong>resistência</strong> <strong>da</strong> argamassa<br />

no primeiro caso correspon<strong>de</strong> a um pequeno acréscimo no segundo, diminuindo<br />

também sua <strong>de</strong>formabili<strong>da</strong><strong>de</strong>. Dessa forma, SOLÓRZANO (1994) propõe que a<br />

<strong>resistência</strong> <strong>da</strong> argamassa não seja usa<strong>da</strong> como parâmetro representativo no<br />

controle <strong>da</strong> <strong>resistência</strong> <strong>da</strong> pare<strong>de</strong>, mas sim para controle <strong>da</strong> produção <strong>da</strong><br />

argamassa.<br />

Segundo citações feitas por TANGO (1981), a argamassa utiliza<strong>da</strong> na<br />

<strong>alvenaria</strong> estrutural <strong>de</strong>ve apresentar uma <strong>resistência</strong> a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>, <strong>de</strong> modo a garantir<br />

a durabili<strong>da</strong><strong>de</strong> e a impermeabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> pare<strong>de</strong>, além <strong>de</strong> contribuir com sua<br />

estabili<strong>da</strong><strong>de</strong>. Porém, o autor também ressalta que o controle <strong>da</strong> <strong>resistência</strong> à<br />

compressão <strong>da</strong> argamassa feita em mol<strong>de</strong>s cilíndricos trata-se <strong>de</strong> um parâmetro <strong>de</strong><br />

quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, já que a <strong>resistência</strong> à compressão não é a mesma <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong> na<br />

pare<strong>de</strong>, <strong>de</strong>vido às diferenças nas condições <strong>de</strong> a<strong>de</strong>nsamento e cura, ao estado <strong>de</strong><br />

tensão a que fica submeti<strong>da</strong> a argamassa e a fatores circunstanciais, tais como a<br />

absorção <strong>de</strong> água pelo bloco.<br />

Dos <strong>estudo</strong>s <strong>de</strong>senvolvidos por GOMES (1983), concluiu-se que pare<strong>de</strong>s<br />

submeti<strong>da</strong>s à compressão simples não precisam ser mol<strong>da</strong><strong>da</strong>s com argamassa <strong>de</strong><br />

<strong>resistência</strong> superior à <strong>resistência</strong> dos <strong>blocos</strong>, com o objetivo <strong>de</strong> evitar uma<br />

argamassa muito rígi<strong>da</strong> que comprometa o comportamento <strong>da</strong>s pare<strong>de</strong>s.<br />

DRYSDALE et al. (1994) realizaram alguns ensaios com prismas <strong>de</strong> <strong>blocos</strong><br />

cerâmicos, on<strong>de</strong> concluíram que a correlação existente entre menores <strong>resistência</strong>s<br />

à compressão <strong>de</strong> argamassa e menores <strong>resistência</strong>s à compressão <strong>de</strong> prismas é<br />

mais evi<strong>de</strong>nte em situações on<strong>de</strong> são utiliza<strong>da</strong>s <strong>resistência</strong>s <strong>de</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s eleva<strong>da</strong>s.<br />

A afirmação feita por DRYSDALE et al. (1994) po<strong>de</strong> ser comprova<strong>da</strong> através<br />

<strong>da</strong> tabela 2.2, transcrita <strong>da</strong> BS 5628: part 1 (1992), que apresenta valores<br />

estimados para a <strong>resistência</strong> característica à compressão <strong>da</strong> <strong>alvenaria</strong>, a partir <strong>da</strong><br />

<strong>resistência</strong> do bloco e <strong>da</strong> argamassa utiliza<strong>da</strong>. Através <strong>de</strong>sta tabela é possível<br />

verificar o aumento <strong>da</strong> influência <strong>da</strong> <strong>resistência</strong> <strong>da</strong> argamassa na <strong>resistência</strong> <strong>da</strong><br />

<strong>alvenaria</strong> conforme se aumenta a <strong>resistência</strong> <strong>da</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong>.

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