21.08.2013 Views

estudo da resistência e da deformabilidade da alvenaria de blocos ...

estudo da resistência e da deformabilidade da alvenaria de blocos ...

estudo da resistência e da deformabilidade da alvenaria de blocos ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica 13<br />

A tabela 2.1 transcreve as prescrições <strong>da</strong> norma britânica BS 5628: Part 1<br />

(1992), no que diz respeito às classes <strong>de</strong> argamassas <strong>de</strong> assentamento a serem<br />

usa<strong>da</strong>s na <strong>alvenaria</strong> estrutural, com seus respectivos traços e <strong>resistência</strong>s à<br />

compressão espera<strong>da</strong>s aos 28 dias.<br />

Tabela 2.1 – Traços <strong>de</strong> argamassa especificados pela BS 5628: Part 1 (1992).<br />

Tipo <strong>de</strong><br />

Traço <strong>da</strong> argamassa<br />

(em volume)<br />

Resistência média à compressão aos 28 dias<br />

(MPa)<br />

Argamassa Cimento:cal: areia Ensaios em laboratório Ensaios em obra<br />

(i) 1:0 a ¼:3 16,0 11,0<br />

(ii) 1: ½:4 a 4 ½ 6,5 4,5<br />

(iii) 1:1:5 a 6 3,6 2,5<br />

(iv) 1:2:8 a 9 1,5 1,0<br />

2.2. Fatores que influenciam as características mecânicas <strong>da</strong><br />

<strong>alvenaria</strong><br />

A <strong>resistência</strong> e o módulo <strong>de</strong> elastici<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> <strong>alvenaria</strong> são afetados pelas<br />

características mecânicas dos seus materiais constituintes: bloco, argamassa e<br />

graute. O presente trabalho se restringirá ao <strong>estudo</strong> <strong>da</strong> <strong>alvenaria</strong> <strong>de</strong> <strong>blocos</strong> <strong>de</strong><br />

concreto não-grauteados.<br />

2.2.1. Resistência dos <strong>blocos</strong><br />

A <strong>resistência</strong> <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s é o principal fator condicionante <strong>da</strong> <strong>resistência</strong><br />

<strong>da</strong> <strong>alvenaria</strong>. Porém, cabe ressaltar que o aumento <strong>de</strong> <strong>resistência</strong> dos <strong>blocos</strong> não<br />

resulta em incrementos proporcionais <strong>de</strong> <strong>resistência</strong> <strong>da</strong> <strong>alvenaria</strong>. Dessa forma, o<br />

fator <strong>de</strong> eficiência <strong>da</strong> <strong>alvenaria</strong>, ou seja, a razão entre a <strong>resistência</strong> <strong>da</strong> <strong>alvenaria</strong> e a<br />

<strong>resistência</strong> dos <strong>blocos</strong>, diminui com o acréscimo <strong>da</strong> <strong>resistência</strong> <strong>da</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

MEDEIROS (1993) indica que, no Brasil, este fator varia entre 25 e 70% para a<br />

<strong>alvenaria</strong> <strong>de</strong> <strong>blocos</strong> <strong>de</strong> concreto.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!