estudo da resistência e da deformabilidade da alvenaria de blocos ...
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Capítulo 1 - Introdução 4<br />
1.4. Observação<br />
Uma observação <strong>de</strong>ve ser feita em relação ao uso dos termos: parâmetros<br />
elásticos e módulo <strong>de</strong> elastici<strong>da</strong><strong>de</strong>, utilizados neste trabalho. Durante a realização<br />
<strong>da</strong> pesquisa bibliográfica, verificou-se que a maioria dos artigos publicados e<br />
normas estrangeiras utiliza o termo módulo <strong>de</strong> elastici<strong>da</strong><strong>de</strong> ao se referir à<br />
“inclinação <strong>da</strong> reta entre dois pontos específicos quaisquer <strong>da</strong> curva tensão-<br />
<strong>de</strong>formação abaixo do limite elástico” (ASTM E111-82, 1988). Porém, na reali<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />
ocorre uma ultrapassagem em relação a este limite elástico para os valores<br />
normalmente utilizados. Dessa forma, o termo módulo <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação, utilizado pela<br />
NBR 8522 (1984) e por alguns pesquisadores, tais como GOMES (1983) e<br />
FRANCO (1987), talvez seja uma <strong>de</strong>finição mais representativa <strong>da</strong> reali<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
Como po<strong>de</strong>rá ser visto nos capítulos 2 e 3 <strong>de</strong>ste trabalho, a existência <strong>de</strong><br />
poucos trabalhos e a falta <strong>de</strong> uma norma brasileira volta<strong>da</strong> à <strong>alvenaria</strong> estrutural<br />
que trate do tema fez com que a <strong>de</strong>terminação do módulo fosse realiza<strong>da</strong> basea<strong>da</strong><br />
nos limites <strong>de</strong> tensões proposto pelo ACI 530-92 (1995). Dessa forma, optou–se por<br />
utilizar o termo módulo <strong>de</strong> elastici<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
1.5. Justificativas<br />
Uma <strong>da</strong>s áreas <strong>da</strong> engenharia civil que tem apresentado maior potencial <strong>de</strong><br />
crescimento é, sem sombra <strong>de</strong> dúvi<strong>da</strong>, a execução <strong>de</strong> edifícios em <strong>alvenaria</strong><br />
estrutural <strong>de</strong> <strong>blocos</strong>. Isso se <strong>de</strong>ve principalmente à economia obti<strong>da</strong> por esse<br />
processo construtivo em relação ao concreto convencional. Por propiciar uma maior<br />
racionali<strong>da</strong><strong>de</strong> na execução <strong>da</strong> obra, reduz-se o consumo e o <strong>de</strong>sperdício dos<br />
materiais, aumentando-se, por outro lado, a eficiência <strong>da</strong> utilização <strong>da</strong> mão <strong>de</strong> obra.<br />
Além disso, o sistema construtivo também apresenta níti<strong>da</strong>s vantagens quanto aos<br />
revestimentos a serem utilizados, normalmente muito reduzidos em relação aos<br />
obtidos em estruturas convencionais <strong>de</strong> concreto, aumentando-se ain<strong>da</strong> mais a<br />
economia consegui<strong>da</strong>.<br />
Dessa forma, as edificações tornam-se mais baratas para o comprador final,<br />
tornando-se também mais viáveis para o consumidor, especialmente em relação às<br />
classes média e baixa. Assim, fica evi<strong>de</strong>nte o gran<strong>de</strong> benefício social que po<strong>de</strong>