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estudo da resistência e da deformabilidade da alvenaria de blocos ...

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Capítulo 5 – Conclusões e Recomen<strong>da</strong>ções 112<br />

julgar sua importância no comportamento <strong>da</strong> <strong>alvenaria</strong> comprimi<strong>da</strong>. Dessa forma,<br />

acreditou-se que o programa experimental teria uma contribuição mais significativa<br />

no âmbito científico ao estu<strong>da</strong>r a <strong>de</strong>formabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> <strong>alvenaria</strong> quando submeti<strong>da</strong> a<br />

esforços na direção paralela e perpendicular à face <strong>de</strong> assentamento dos <strong>blocos</strong>, já<br />

que existe uma gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência em trabalhos que abor<strong>de</strong>m este assunto.<br />

A segun<strong>da</strong> parte do trabalho experimental consistiu em ensaiar oito séries<br />

<strong>de</strong> paredinhas, variando-se duas <strong>resistência</strong>s à compressão <strong>de</strong> <strong>blocos</strong> <strong>de</strong> concreto,<br />

duas <strong>resistência</strong>s à compressão <strong>de</strong> argamassa e duas direções ortogonais <strong>de</strong><br />

aplicação <strong>de</strong> carregamentos.<br />

Desta forma, com base na análise experimental e na revisão bibliográfica,<br />

po<strong>de</strong>-se chegar às seguintes conclusões:<br />

A utilização <strong>da</strong>s placas <strong>de</strong> fibra <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira no capeamento dos corpos <strong>de</strong><br />

prova mostrou-se bastante eficiente, pois permitiu o esmagamento <strong>da</strong> placa do<br />

capeamento, provocando o aparecimento <strong>de</strong> tensões laterais e o preenchimento<br />

dos vazios, acomo<strong>da</strong>ndo as <strong>de</strong>formações iniciais. Entretanto, a comparação entre<br />

ensaios realizados com diferentes tipos <strong>de</strong> capeamento <strong>de</strong>ve ser feita <strong>de</strong> maneira<br />

criteriosa, já que esta mu<strong>da</strong>nça po<strong>de</strong> alterar os valores <strong>de</strong> <strong>resistência</strong> e<br />

<strong>de</strong>formabili<strong>da</strong><strong>de</strong>. SELF 1 apud MEDEIROS (1993) <strong>estudo</strong>u o uso <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> placa<br />

<strong>de</strong> fibra <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira e verificou que, além <strong>da</strong> menor restrição, o mesmo apresenta<br />

menor custo quando comparado aos convencionais normalmente especificados<br />

(enxofre, gesso e polzolana).<br />

O fato <strong>de</strong> não haver nenhum método <strong>de</strong> ensaio padronizado que possa ser<br />

utilizado para <strong>de</strong>terminar o módulo <strong>de</strong> elastici<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> <strong>alvenaria</strong>, faz com que os<br />

valores obtidos sejam afetados por diversos fatores, tais como: veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> e<br />

intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> carregamento, dimensões dos corpos <strong>de</strong> prova. Dessa forma, a<br />

comparação direta dos resultados <strong>de</strong> <strong>de</strong>formabili<strong>da</strong><strong>de</strong> em corpos <strong>de</strong> prova<br />

ensaiados por outros pesquisadores torna-se inviável, ressaltando a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> uma norma brasileira específica sobre o assunto.<br />

Não se po<strong>de</strong> dizer que foram obti<strong>da</strong>s correlações, no que diz respeito à<br />

<strong>de</strong>formabili<strong>da</strong><strong>de</strong> e às <strong>resistência</strong>s à compressão dos corpos <strong>de</strong> prova, pela<br />

insuficiência <strong>de</strong> números <strong>de</strong> corpos <strong>de</strong> prova ensaiados e o gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong><br />

variáveis envolvi<strong>da</strong>s. Porém, po<strong>de</strong>-se afirmar que foram verifica<strong>da</strong>s algumas<br />

1 SELF, M W. (1975). Structural properties of load-bearing concrete masonry. In: Masonry: past and<br />

present. Phila<strong>de</strong>lphia, American Society for Testing and Materils.

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