estudo da resistência e da deformabilidade da alvenaria de blocos ...
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Capítulo 4 – Análise dos resultados 103<br />
Tabela 4.31 – Comparação do módulo <strong>de</strong> elastici<strong>da</strong><strong>de</strong> entre a expressão<br />
proposta por SHALIN (1971) e os obti<strong>da</strong>s no ensaio (EF).<br />
*<br />
Séries <strong>de</strong> pare<strong>de</strong>s Eam Ebm<br />
*<br />
Epam (Eq. 2.24) Epam (Ensaio)<br />
correspon<strong>de</strong>ntes (MPa) (MPa) (MPa) (MPa)<br />
PAB1A1Ey 9796 6228 6380 6383<br />
PAB2A1EY 9796 7554 7778 9128<br />
PAB1A2EY 7598 6228 6425 6440<br />
PAB2A2Ey 7598 7554 6425 8693**<br />
* Resistência do bloco na área bruta<br />
** Nesta série não foi possível obter valores médios <strong>de</strong>vido a ruptura <strong>de</strong> duas<br />
paredinhas durante o transporte.<br />
A partir dos valores <strong>de</strong> módulo <strong>de</strong> elastici<strong>da</strong><strong>de</strong> médios <strong>da</strong> argamassa e do<br />
bloco calcula<strong>da</strong>s a partir dos ensaios, montou-se a tabela 4.31 para que fosse<br />
possível comparar os resultados ao utilizar a equação proposta por SHALIN (1971)<br />
para estimar o módulo <strong>de</strong> elastici<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> <strong>alvenaria</strong> (equação 2.24) e os obtidos nos<br />
ensaios <strong>de</strong> paredinhas. Com isso, verificou-se gran<strong>de</strong> proximi<strong>da</strong><strong>de</strong> dos resultados<br />
estimados com os experimentais para os <strong>blocos</strong> do tipo 1, havendo uma variação<br />
<strong>de</strong> 17% para a série <strong>de</strong> <strong>blocos</strong> do tipo 2.<br />
Porém, cabe ressaltar que este pesquisador sugere adotar os módulos <strong>de</strong><br />
elastici<strong>da</strong><strong>de</strong> do bloco e <strong>da</strong> argamassa obtidos a partir <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>formações<br />
feitas na própria <strong>alvenaria</strong>, o que não ocorreu no caso <strong>da</strong> argamassa, já que a<br />
mesma foi calcula<strong>da</strong> a partir <strong>de</strong> ensaio <strong>de</strong> compressão axial. Além disso, o módulo<br />
<strong>de</strong> elastici<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> argamassa não foi recalculado para os ensaios finais, sendo<br />
usados os valores obtidos nos ensaios-piloto 2. Porém, nestes ensaios, verificou-se<br />
uma consi<strong>de</strong>rável diferença entre as <strong>resistência</strong>s à compressão <strong>da</strong> argamassa, o<br />
que provavelmente causou significativas modificações no módulo <strong>de</strong> elastici<strong>da</strong><strong>de</strong>. A<br />
proximi<strong>da</strong><strong>de</strong> dos valores experimentais em relação aos propostos por SHALIN<br />
(1971), ao utilizar o bloco 1, po<strong>de</strong> ser um indício <strong>da</strong> pouca influência <strong>da</strong> argamassa<br />
na <strong>alvenaria</strong> quando a ruptura <strong>da</strong> mesma ocorre por ruptura do bloco. No caso <strong>da</strong>s<br />
séries em que utilizaram-se os <strong>blocos</strong> do tipo 2, essa diferença passou a ser<br />
significativa, já que a ruptura pelo esmagamento <strong>da</strong> argamassa po<strong>de</strong> ter afetado os<br />
resultados.