estudo da resistência e da deformabilidade da alvenaria de blocos ...

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21.08.2013 Views

Capítulo 4 – Análise dos resultados 93 prismas bem inferiores à esperada quando combinada com o bloco do tipo 2, resultando numa ruptura por esmagamento da argamassa. Dessa forma, o módulo de elasticidade menor para esta série indica a deformabilidade da parede levando à ruptura por esmagamento da argamassa, enquanto a série PRB1A2Ey indica a deformabilidade da parede levando à ruptura por tração do bloco. Tabela 4.26 - Relação entre módulo de elasticidade e resistência à compressão dos prismas (EF). Série de prisma Epm/fpm Sd CV (%) B1A2Ey 789 18,88 2,27 B2A2Ey 489 57,89 11,84 A relação entre módulo de elasticidade e resistência à compressão média dos prismas, mostrada através da tabela 4.26, mostra que, provavelmente, a baixa resistência à compressão da argamassa em relação ao bloco tenha afetado o comportamento do conjunto. Influência da resistência à compressão do bloco na resistência à compressão do prisma Os valores de eficiência obtidos nos ensaios de prismas são apresentados na tabela 4.27. As eficiências obtidas através dos ensaios de prismas aproximaram do valor 0,70 quando usados prismas com blocos do tipo B1 e 0,40 quando usados blocos do tipo B2. Com isso, pode-se comprovar que para o primeiro caso os valores estão 14% abaixo da média obtida por ALY & SABBATINI (1994). No segundo caso o valor cai muito, indicando inadequação da argamassa para o bloco usado. O uso da argamassa de menor resistência à compressão teve pouquíssima interferência nos valores de resistências à compressão dos prismas, no caso do bloco B1, concordando com a consideração feita por ROMAGNA (2000), que diz não haver influência da resistência à compressão da argamassa na resistência à compressão do prisma para blocos de menor resistência.

Capítulo 4 – Análise dos resultados 94 Tabela 4.27- Relação entre resistência à compressão do prisma e dos blocos (EF). Série fpm (Ab) fbm (Ab) Eficiência correspondente (Mpa) (MPa) fpm/fbm PRB1A1Ey 7,96 10,80 0,74 PRB1A1Ex 6,89 10,80 0,64 PRB2A1EY 7,75 22,92 0,34 PRB2A1EX 10,48 22,92 0,46 PRB1A2EY 7,93 10,80 0,73 PRB1A2EX 7,07 10,80 0,66 PRB2A2Ey 9,22 22,92 0,40 PRB2A2Ex 9,44 22,92 0,41 Tipos de ruptura dos prismas As figuras 4.10 a 4.13 mostram as formas de rupturas observadas em alguns dos prismas ensaiados. Foi apresentado um exemplar correspondente a cada um dos tipos de séries ensaiadas. A maioria dos prismas moldados com blocos do tipo 1 apresentou propagação de fissuras verticais ao longo dos septos laterais, com ruptura característica por tração na região próxima da junta de argamassa. Alguns dos prismas, entretanto, romperam de maneira frágil e brusca, sem a presença prévia de nenhuma fissura visível. Figura 4.10 – Exemplo de ruptura de prisma da série B1A1Ey (EF).

Capítulo 4 – Análise dos resultados 93<br />

prismas bem inferiores à espera<strong>da</strong> quando combina<strong>da</strong> com o bloco do tipo 2,<br />

resultando numa ruptura por esmagamento <strong>da</strong> argamassa. Dessa forma, o módulo<br />

<strong>de</strong> elastici<strong>da</strong><strong>de</strong> menor para esta série indica a <strong>de</strong>formabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> pare<strong>de</strong> levando à<br />

ruptura por esmagamento <strong>da</strong> argamassa, enquanto a série PRB1A2Ey indica a<br />

<strong>de</strong>formabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> pare<strong>de</strong> levando à ruptura por tração do bloco.<br />

Tabela 4.26 - Relação entre módulo <strong>de</strong> elastici<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>resistência</strong> à<br />

compressão dos prismas (EF).<br />

Série <strong>de</strong> prisma Epm/fpm Sd CV (%)<br />

B1A2Ey 789 18,88 2,27<br />

B2A2Ey 489 57,89 11,84<br />

A relação entre módulo <strong>de</strong> elastici<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>resistência</strong> à compressão média<br />

dos prismas, mostra<strong>da</strong> através <strong>da</strong> tabela 4.26, mostra que, provavelmente, a baixa<br />

<strong>resistência</strong> à compressão <strong>da</strong> argamassa em relação ao bloco tenha afetado o<br />

comportamento do conjunto.<br />

Influência <strong>da</strong> <strong>resistência</strong> à compressão do bloco na <strong>resistência</strong> à<br />

compressão do prisma<br />

Os valores <strong>de</strong> eficiência obtidos nos ensaios <strong>de</strong> prismas são apresentados<br />

na tabela 4.27.<br />

As eficiências obti<strong>da</strong>s através dos ensaios <strong>de</strong> prismas aproximaram do valor<br />

0,70 quando usados prismas com <strong>blocos</strong> do tipo B1 e 0,40 quando usados <strong>blocos</strong><br />

do tipo B2. Com isso, po<strong>de</strong>-se comprovar que para o primeiro caso os valores estão<br />

14% abaixo <strong>da</strong> média obti<strong>da</strong> por ALY & SABBATINI (1994). No segundo caso o<br />

valor cai muito, indicando ina<strong>de</strong>quação <strong>da</strong> argamassa para o bloco usado.<br />

O uso <strong>da</strong> argamassa <strong>de</strong> menor <strong>resistência</strong> à compressão teve pouquíssima<br />

interferência nos valores <strong>de</strong> <strong>resistência</strong>s à compressão dos prismas, no caso do<br />

bloco B1, concor<strong>da</strong>ndo com a consi<strong>de</strong>ração feita por ROMAGNA (2000), que diz<br />

não haver influência <strong>da</strong> <strong>resistência</strong> à compressão <strong>da</strong> argamassa na <strong>resistência</strong> à<br />

compressão do prisma para <strong>blocos</strong> <strong>de</strong> menor <strong>resistência</strong>.

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