estudo da resistência e da deformabilidade da alvenaria de blocos ...
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Capítulo 4 – Análise dos resultados 86<br />
Tensão (MPa)<br />
6.0<br />
5.0<br />
4.0<br />
3.0<br />
2.0<br />
1.0<br />
0.0<br />
0.000<br />
0.001<br />
0.002<br />
0.003<br />
0.004<br />
Gráfico Tensão x Deformação P111 - Prisma<br />
0.005<br />
0.006<br />
0.007<br />
0.008<br />
Deformação<br />
0.009<br />
0.010<br />
Transdutor 1<br />
Transdutor 2<br />
Transdutor 3<br />
Transdutor 4<br />
Média Transdutores<br />
Figura 4.8 – Exemplo <strong>de</strong> um gráfico tensão-<strong>de</strong>formação para o prisma com<br />
argamassa do tipo P (EP1).<br />
A apresentação gráfica dos pontos obtidos no ensaio possibilitou a<br />
confirmação <strong>da</strong> alteração do comportamento do gráfico tensão-<strong>de</strong>formação ao<br />
utilizar a argamassa do tipo P, como po<strong>de</strong> ser vista na figura 4.8. Isto comprometeu<br />
a <strong>de</strong>terminação do módulo <strong>de</strong> elastici<strong>da</strong><strong>de</strong> do prisma, já que a ruptura precoce<br />
levou os prismas a alcançarem módulos <strong>de</strong> elastici<strong>da</strong><strong>de</strong> extremamente elevados.<br />
Assim, optou-se por não consi<strong>de</strong>rar os módulos <strong>de</strong> elastici<strong>da</strong><strong>de</strong> dos ensaios com<br />
argamassa do tipo P, já que os mesmos resultaram em resultados insatisfatórios.<br />
Verificou-se, também, um comprometimento na a<strong>de</strong>rência <strong>da</strong> interface<br />
bloco-argamassa nos ensaios pilotos realizados com a argamassa industrializa<strong>da</strong><br />
do tipo Q, já que em vários dos prismas houve o <strong>de</strong>scolamento dos <strong>blocos</strong> durante<br />
o transporte dos corpos <strong>de</strong> prova e algumas ocorrências <strong>de</strong> esboroamento em<br />
cargas muito baixas durante o ensaio. Porém, para este tipo <strong>de</strong> argamassa, o<br />
gráfico tensão–<strong>de</strong>formação apresentou um comportamento típico, sem a mu<strong>da</strong>nça<br />
brusca <strong>de</strong> inclinação <strong>da</strong> curva.<br />
Segundo SOLÓRZANO (1994), a per<strong>da</strong> <strong>de</strong> a<strong>de</strong>rência <strong>da</strong> interface bloco-<br />
argamassa po<strong>de</strong> estar relaciona<strong>da</strong> à capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> retenção <strong>de</strong> água <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong><br />
argamassa. Durante o assentamento <strong>da</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>alvenaria</strong>, ocorre absorção <strong>de</strong><br />
parte <strong>da</strong> água <strong>da</strong> argamassa e, <strong>de</strong> acordo com HOGBERG (1980), se esta<br />
absorção acontecer muito rapi<strong>da</strong>mente, resulta em um vazio na interface uni<strong>da</strong><strong>de</strong>-<br />
argamassa, prejudicando a a<strong>de</strong>rência do prisma.<br />
0.011<br />
0.012<br />
0.013<br />
0.014<br />
0.015