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estudo da resistência e da deformabilidade da alvenaria de blocos ...

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Capítulo 4 – Análise dos resultados 85<br />

teoricamente, além <strong>da</strong> sua <strong>resistência</strong> à compressão, obti<strong>da</strong> em função <strong>da</strong> área<br />

líqui<strong>da</strong> dos <strong>blocos</strong>.<br />

Tabela 4.20 – Resistência à compressão dos prismas (EP1).<br />

Série Frup,prevista<br />

(kN)<br />

Frup,ensaio<br />

(kN)<br />

Diferença<br />

Resistência média à compressão<br />

(%) fpm* (MPa) Sd (MPa) CV (%)<br />

Q11 260 255 -1,9 8,48 1,02 12,04<br />

Q12 260 227 -12,7 7,56 1,23 16,22<br />

Q21 579 503 -13,1 16,75 1,53 9,13<br />

Q22 579 344 -40,6 10,82 0,07 0,63<br />

* Resistência do prisma na área líqui<strong>da</strong>.<br />

A tabela acima mostra uma proximi<strong>da</strong><strong>de</strong> nos valores previstos teoricamente<br />

e os obtidos nos ensaios para os prismas <strong>de</strong> <strong>blocos</strong> <strong>de</strong> <strong>resistência</strong> à compressão <strong>de</strong><br />

4,5 MPa. Porém, cabe ressaltar que estes valores teóricos referem-se aos <strong>blocos</strong><br />

com suas <strong>resistência</strong>s à compressão correspon<strong>de</strong>ntes aos valores característicos<br />

especificados pelo fabricante. Porém, notou-se que os mesmos representavam a<br />

<strong>resistência</strong> à compressão característica dos <strong>blocos</strong> aos 7 dias e não aos 28, como<br />

previsto. Com a realização do ensaio <strong>de</strong> <strong>resistência</strong> à compressão dos <strong>blocos</strong>,<br />

notou-se um ganho <strong>de</strong> <strong>resistência</strong> <strong>de</strong> 86 e 103% para os <strong>blocos</strong> <strong>de</strong> 4,5 MPa e 10<br />

MPa, respectivamente. Dessa forma, <strong>de</strong>veriam ser obtidos valores bem superiores<br />

aos alcançados, o que resultou valores <strong>de</strong> eficiência extremamente baixos (ver<br />

tabela 4.23).<br />

Como citado no capítulo 3 do presente trabalho, os ensaios <strong>de</strong> prismas à<br />

compressão foram feitos utilizando-se as argamassas dos tipos P e Q. Os prismas<br />

com o tipo P apresentaram um esmagamento precoce <strong>da</strong> argamassa utiliza<strong>da</strong>,<br />

ocorrendo o esboroamento <strong>da</strong> mesma com níveis <strong>de</strong> carregamento na faixa <strong>de</strong> 15 a<br />

40% <strong>da</strong> carga <strong>de</strong> ruptura alcança<strong>da</strong>. Com isso, alguns corpos <strong>de</strong> prova chegaram<br />

ao final do ensaio com per<strong>da</strong> total <strong>da</strong> interface bloco-argamassa. Além disso, houve<br />

o <strong>de</strong>scolamento <strong>de</strong> alguns <strong>blocos</strong> durante o transporte dos corpos <strong>de</strong> prova. Ambas<br />

as ocorrências indicaram que estes prismas tiveram problemas em relação à<br />

a<strong>de</strong>rência bloco-argamassa quando usa<strong>da</strong> a referi<strong>da</strong> argamassa.

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