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avaliação da rigidez à flexão de toras de madeira por meio de ...

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2.1.1.5. Ensaios dinâmicos<br />

A resposta <strong>da</strong> ma<strong>de</strong>ira a um estímulo dinâmico também po<strong>de</strong> ser utiliza<strong>da</strong> como<br />

indicador <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s <strong>toras</strong>. A veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> propagação <strong>de</strong> uma on<strong>da</strong> <strong>de</strong> choque ou a<br />

frequência fun<strong>da</strong>mental <strong>de</strong> vibração <strong>de</strong> um elemento estrutural são diretamente relaciona<strong>da</strong>s<br />

com a <strong>rigi<strong>de</strong>z</strong> do elemento e, conhecendo-se uma <strong>de</strong>ssas características, po<strong>de</strong>-se estimar o<br />

módulo <strong>de</strong> elastici<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s <strong>toras</strong> <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira.<br />

Os ensaios dinâmicos mais utilizados na AND <strong>de</strong> <strong>toras</strong> <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira são a emissão<br />

ultrassônica, a técnica <strong>de</strong> on<strong>da</strong>s <strong>de</strong> tensão e a vibração transversal.<br />

a. Ensaio <strong>de</strong> emissão ultrassônica<br />

De acordo com Gonçalves & Puccini (2000), o uso <strong>da</strong> técnica <strong>de</strong> emissão ultra-sônica<br />

na engenharia civil teve início na Europa na déca<strong>da</strong> <strong>de</strong> 50, sendo inicialmente utiliza<strong>da</strong> na<br />

<strong>avaliação</strong> do concreto. Posteriormente, investigadores iniciaram estudos teóricos para a<br />

aplicação do ultrassom na ma<strong>de</strong>ira encontrando sérias dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s em função <strong>da</strong>s<br />

peculiari<strong>da</strong><strong>de</strong>s anatômicas <strong>de</strong>sse material.<br />

A técnica <strong>de</strong> inspeção ultrassônica tem sido explora<strong>da</strong> na <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> características<br />

capazes <strong>de</strong> reduzir a resistência <strong>da</strong> ma<strong>de</strong>ira tais como nós, inclinação <strong>de</strong> fibras e<br />

apodrecimento (EMERSON et al, 1998).<br />

Wolfe (2000) salienta que o tempo <strong>de</strong> propagação, a frequência natural e a atenuação<br />

<strong>da</strong> on<strong>da</strong> são os melhores parâmetros para serem correlacionados com a resistência e a <strong>rigi<strong>de</strong>z</strong><br />

<strong>da</strong> ma<strong>de</strong>ira.<br />

A presença <strong>de</strong> imperfeições ou inclusões po<strong>de</strong> provocar a dispersão <strong>da</strong>s on<strong>da</strong>s sonoras<br />

resultando em ecos e reverberações. A <strong>de</strong>tecção <strong>da</strong>s on<strong>da</strong>s refleti<strong>da</strong>s e dos ecos permite<br />

i<strong>de</strong>ntificar possíveis <strong>de</strong>feitos no material. A Figura 2.15 mostra os vários métodos <strong>de</strong> ensaio<br />

que po<strong>de</strong>m ser usados na <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> <strong>de</strong>feitos <strong>por</strong> <strong>meio</strong> do ultrassom.<br />

O acoplamento entre o transdutor e o espécime em teste <strong>de</strong>ve ser muito bom para<br />

evitar atenuações no sinal. Antes <strong>de</strong> posicionar o transdutor do equipamento ultra-sônico para<br />

a realização do ensaio <strong>de</strong>ve-se aplicar um líquido <strong>de</strong> acoplamento na superfície do espécime.<br />

De acordo com Cartz (1996), o líquido <strong>de</strong> acoplamento tem a função <strong>de</strong> fornecer um caminho<br />

a<strong>de</strong>quado entre o transdutor e o material ensaiado, evitando a presença <strong>de</strong> ar entre eles.

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