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avaliação da rigidez à flexão de toras de madeira por meio de ...

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A resistência <strong>à</strong> micro-perfuração é eficiente na <strong>de</strong>tecção e na <strong>de</strong>terminação <strong>da</strong><br />

extensão, mesmo em estágios iniciais, <strong>de</strong> podridão no interior <strong>da</strong>s <strong>toras</strong>. Entretanto, é<br />

necessário prever a posição <strong>da</strong>s zonas comprometi<strong>da</strong>s para realizar a perfuração na direção <strong>da</strong><br />

região possivelmente <strong>da</strong>nifica<strong>da</strong> pela podridão (WANG et al, 2005).<br />

No caso <strong>de</strong> postes, a região mais susceptível <strong>à</strong> podridão é a zona <strong>de</strong> afloramento. Por<br />

isso, o ensaio <strong>de</strong> micro-perfuração geralmente é realizado nesse local (Figura 2.3).<br />

Figura 2.3 – Ensaio <strong>de</strong> micro-perfuração na zona <strong>de</strong> afloramento <strong>de</strong> um poste.<br />

Fonte: IML (2008).<br />

A resistência <strong>à</strong> micro-perfuração po<strong>de</strong> ser correlaciona<strong>da</strong> com a <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Muitos<br />

trabalhos relatam resultados obtidos com a correlação <strong>da</strong> resistência medi<strong>da</strong> no Resistograph<br />

com a <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

Costello & Quarles (1999) avaliaram o uso <strong>da</strong> técnica <strong>de</strong> micro-perfuração na<br />

estimativa <strong>da</strong> <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong> aparente ver<strong>de</strong> <strong>da</strong>s espécies Eucalyptus globulus e Ulmus glabra.<br />

Para verificar a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> empregar uma fura<strong>de</strong>ira comum no ensaio, os autores usaram<br />

dois aparelhos Resistograph e mais quatro fura<strong>de</strong>iras <strong>por</strong>táteis Dewalt mo<strong>de</strong>lo XR2 com<br />

baterias <strong>de</strong> 18 V. A Tabela 2.7 mostra os coeficientes <strong>de</strong> correlação obtidos entre a resistência<br />

<strong>à</strong> perfuração e a <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong> aparente ver<strong>de</strong>.<br />

Costello & Quarles (1999) concluem que, embora ambos os equipamentos possam ser<br />

utilizados na <strong>de</strong>tecção <strong>da</strong> podridão, o Resistograph mostrou-se mais confiável do que a<br />

fura<strong>de</strong>ira <strong>por</strong>tátil.<br />

Ceraldi et al (2001) empregaram a técnica <strong>da</strong> micro-perfuração para avaliar as<br />

características mecânicas <strong>de</strong> vigas roliças <strong>de</strong> beech (Fagus sylvatica L) com diâmetro <strong>de</strong> 210<br />

mm. Os autores observaram um coeficiente <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> 0,67 na correlação entre<br />

resistência <strong>à</strong> micro-perfuração e a <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong>.

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