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avaliação da rigidez à flexão de toras de madeira por meio de ...

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2.1.1.1. Inspeção visual<br />

A inspeção visual, ain<strong>da</strong> muito emprega<strong>da</strong> atualmente, é o método mais antigo <strong>de</strong><br />

AND. Essa técnica fun<strong>da</strong>menta-se na <strong>avaliação</strong> <strong>de</strong> certas características <strong>de</strong> crescimento,<br />

visíveis a olho nu, as quais são responsáveis pela diferença observa<strong>da</strong> entre as proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

mecânicas <strong>da</strong>s peças estruturais e dos corpos-<strong>de</strong>-prova isentos <strong>de</strong> <strong>de</strong>feitos.<br />

As características <strong>de</strong> crescimento <strong>da</strong>s <strong>toras</strong> são usa<strong>da</strong>s para selecionar a ma<strong>de</strong>ira em<br />

classes <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> visual com o auxílio <strong>de</strong> regras <strong>de</strong> classificação.<br />

As primeiras normas norte-americanas para a classificação visual <strong>de</strong> <strong>toras</strong> <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira,<br />

segundo Wolfe (2000), foram a “Specification for Round Timber Piles” publica<strong>da</strong> pela ASTM<br />

em 1915 e “Wood Pole Specification and Dimensions” publica<strong>da</strong> pela American Stan<strong>da</strong>rds<br />

Association (ASA) em 1924. Essas normas especificavam um nível mínimo <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e<br />

formaram a base para as atuais normas ASTM D25 (ASTM, 1991) “Stan<strong>da</strong>rd Specification<br />

for Round Timber Piles” e ANSI O5.1 (ANSI, 2002) “American National Stan<strong>da</strong>rd for Wood<br />

Poles: Specification and Dimensions”<br />

Wolfe & Hernan<strong>de</strong>z (1999) relatam que, ao contrário do que ocorre na ma<strong>de</strong>ira<br />

serra<strong>da</strong>, as <strong>toras</strong> têm baixa sensibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>à</strong>s variações nas características avalia<strong>da</strong>s na<br />

classificação visual como nós e inclinação <strong>da</strong>s fibras. Por esse motivo, Wolfe (2000) afirma<br />

que, para as <strong>toras</strong>, é preferível o uso <strong>de</strong> uma classificação simples <strong>por</strong> tensões ao invés <strong>de</strong><br />

somente a classificação visual.<br />

Um estudo apresentado <strong>por</strong> Ranta Maunus (1999) <strong>de</strong>monstra que a <strong>avaliação</strong> do<br />

módulo <strong>de</strong> elastici<strong>da</strong><strong>de</strong> alia<strong>da</strong> <strong>à</strong> classificação visual fornece uma estimativa mais confiável<br />

<strong>da</strong>s proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s mecânicas do que somente o emprego <strong>da</strong> classificação visual.<br />

De acordo com Wolfe (2000), as normas norte-americanas para projeto <strong>de</strong> estruturas<br />

<strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira consi<strong>de</strong>ram apenas uma classe <strong>de</strong> resistência para <strong>toras</strong>.<br />

Para explicar o motivo <strong>da</strong>s normas consi<strong>de</strong>rarem apenas uma classe <strong>de</strong> resistência,<br />

Wolfe & Hernan<strong>de</strong>z (1999) mostram uma comparação entre o módulo <strong>de</strong> ruptura na <strong>flexão</strong><br />

(fM) <strong>de</strong> tábuas <strong>de</strong> Douglas-fir classifica<strong>da</strong>s visualmente como Select Structural (diâmetro dos<br />

nós na face < 1/6 <strong>da</strong> largura e inclinação <strong>de</strong> fibras < 1:12) com teores <strong>de</strong> umi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 12% e<br />

23% e o fM <strong>de</strong> <strong>toras</strong> <strong>de</strong> pequeno diâmetro, também <strong>da</strong> espécie Douglas-fir, com teor <strong>de</strong><br />

umi<strong>da</strong><strong>de</strong> acima <strong>de</strong> 30% (Tabela 2.2).<br />

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