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avaliação da rigidez à flexão de toras de madeira por meio de ...

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5. ESTUDO DA INFLUÊNCIA DO TEOR DE UMIDADE<br />

Como se sabe, no processo <strong>de</strong> secagem <strong>da</strong> ma<strong>de</strong>ira até o ponto <strong>de</strong> saturação <strong>da</strong>s fibras<br />

o módulo <strong>de</strong> elastici<strong>da</strong><strong>de</strong> estático não sofre alteração significativa, po<strong>de</strong>ndo ser admitido<br />

como constante.<br />

Este capítulo apresenta uma investigação sobre a influência do teor <strong>de</strong> umi<strong>da</strong><strong>de</strong> na<br />

<strong>de</strong>terminação do módulo <strong>de</strong> elastici<strong>da</strong><strong>de</strong> pelo ensaio <strong>de</strong> vibração transversal. Neste estudo<br />

observou-se como o módulo <strong>de</strong> elastici<strong>da</strong><strong>de</strong> dinâmico é afetado pelo teor <strong>de</strong> umi<strong>da</strong><strong>de</strong> e<br />

verificou-se a viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> do emprego dos métodos proposto <strong>por</strong> Unterwieser & Schickhofer<br />

(2010) e recomen<strong>da</strong>do pela norma NBR 7190 (ABNT, 1997) para a correção do módulo <strong>de</strong><br />

elastici<strong>da</strong><strong>de</strong> dinâmico em função do teor <strong>de</strong> umi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

Neste estudo optou-se <strong>por</strong> utilizar vigas <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira serra<strong>da</strong> a fim <strong>de</strong> ter maior exatidão<br />

na medição <strong>de</strong> algumas variáveis como o teor <strong>de</strong> umi<strong>da</strong><strong>de</strong> médio <strong>da</strong>s peças e as dimensões <strong>da</strong><br />

seção transversal.<br />

Inicialmente, o teor <strong>de</strong> umi<strong>da</strong><strong>de</strong> foi estimado a partir <strong>de</strong> corpos-<strong>de</strong>-prova extraídos <strong>da</strong>s<br />

peças e, posteriormente, a massa <strong>da</strong>s vigas foi medi<strong>da</strong> diariamente, estimando-se um teor <strong>de</strong><br />

umi<strong>da</strong><strong>de</strong> preliminar.<br />

Quando, na secagem natural, a variação do teor <strong>de</strong> umi<strong>da</strong><strong>de</strong> foi igual ou superior a 5%,<br />

foram realiza<strong>da</strong>s medições <strong>da</strong>s dimensões, módulo <strong>de</strong> elastici<strong>da</strong><strong>de</strong> estático e frequências<br />

naturais. As medições foram feitas até as vigas atingirem a umi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> equilíbrio com o<br />

ambiente. Então, foi obti<strong>da</strong> a massa seca <strong>da</strong>s vigas, com a qual foram calculados os teores <strong>de</strong><br />

umi<strong>da</strong><strong>de</strong> efetivos em ca<strong>da</strong> medição.<br />

5.1. Materiais<br />

Foram utiliza<strong>da</strong>s 20 vigas <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira serra<strong>da</strong> <strong>de</strong> Pinus sp com dimensões nominais <strong>de</strong><br />

5 cm x 10 cm x 200 cm. As vigas foram extraí<strong>da</strong>s <strong>de</strong> <strong>toras</strong> recém abati<strong>da</strong>s e foram

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