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avaliação da rigidez à flexão de toras de madeira por meio de ...

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Os sinais aleatórios somente po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>scritos <strong>por</strong> <strong>meio</strong> <strong>de</strong> suas proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

estatísticas em certo intervalo <strong>de</strong> tempo. Qualquer parte do período total é única e nenhuma<br />

relação matemática explícita po<strong>de</strong> ser formula<strong>da</strong> para <strong>de</strong>screvê-la. Esses sinais po<strong>de</strong>m ser<br />

classificados em estacionários e não-estacionários. Os sinais aleatórios estacionários são<br />

aqueles cujas proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s estatísticas (média e variância) não se alteram ao longo do tempo.<br />

(ALLEMANG & BROWN, 2002).<br />

Já os sinais <strong>de</strong>terminísticos po<strong>de</strong>m ser representados <strong>por</strong> <strong>meio</strong> <strong>de</strong> uma função<br />

matemática. Ou seja, po<strong>de</strong>m ser “<strong>de</strong>terminados”. Esses sinais são divididos em periódicos e<br />

não-periódicos. O sinal periódico <strong>de</strong>terminístico mais comum é o senoi<strong>da</strong>l, enquanto o sinal<br />

não-periódico <strong>de</strong>terminístico mais comum é o transiente.<br />

De acordo com Avitabile (1998), os sinais <strong>de</strong>terminísticos, em geral, são empregados<br />

para verificar se um sistema é linear enquanto os sinais aleatórios são usados juntamente com<br />

o cálculo <strong>de</strong> médias do sinal amostrado para “linearizar” pequenas não-lineari<strong>da</strong><strong>de</strong>s no<br />

sistema.<br />

Uma <strong>da</strong>s <strong>de</strong>svantagens do sinal aleatório é que o mesmo não é periódico e, <strong>por</strong> esse<br />

motivo, requer o uso <strong>de</strong> janelas como a Hanning.<br />

Alguns dos sinais <strong>de</strong> excitação mais empregados com o shaker são <strong>de</strong>scritos a seguir.<br />

Varredura senoi<strong>da</strong>l (swept sine): Esse sinal correspon<strong>de</strong> a uma varredura senoi<strong>da</strong>l<br />

crescente ou <strong>de</strong>crescente na ban<strong>da</strong> <strong>de</strong> frequências.<br />

Step relaxation: É um sinal <strong>de</strong>terminístico transiente produzido pela liberação <strong>de</strong> uma<br />

carga estática. O período <strong>de</strong> amostragem começa no instante em que a carga é libera<strong>da</strong>. O<br />

sinal normalmente é gerado pela aplicação <strong>de</strong> uma força estática <strong>por</strong> <strong>meio</strong> <strong>de</strong> um cabo. O cabo<br />

é cortado ou então permite-se a liberação <strong>da</strong> carga <strong>por</strong> <strong>meio</strong> <strong>de</strong> um pino <strong>de</strong> cisalhamento.<br />

Segundo Varoto (2008) 22 , normalmente esse pino é um parafuso que é <strong>de</strong>tonado <strong>por</strong> rádio-<br />

controle.<br />

Aleatório puro (pure random): É um sinal aleatório e estacionário com distribuição <strong>de</strong><br />

probabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Gauss. Em geral, o sinal contém to<strong>da</strong>s as frequências (não somente múltiplos<br />

inteiros do incremento <strong>de</strong> frequência <strong>da</strong> FFT), mas ele po<strong>de</strong> ser filtrado para incluir somente a<br />

informação na frequência <strong>da</strong> ban<strong>da</strong> <strong>de</strong> interesse.<br />

22 Paulo Sérgio Varoto. Professor <strong>da</strong> disciplina SEM 766 - Análise Mo<strong>da</strong>l <strong>de</strong> Estruturas do Departamento <strong>de</strong> Engenharia<br />

Mecânica <strong>da</strong> Escola <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong> São Carlos. USP. Comunicação pessoal. 2008.<br />

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