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avaliação da rigidez à flexão de toras de madeira por meio de ...

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Algumas recomen<strong>da</strong>ções práticas também po<strong>de</strong>m ser adota<strong>da</strong>s para a verificação <strong>da</strong><br />

condição <strong>de</strong> contorno. Para o caso <strong>de</strong> suspensão livre-livre, <strong>por</strong> exemplo, Allemang & Brown<br />

(2002) averiguam se a frequência do modo <strong>de</strong> corpo rígido é inferior a 1/10 <strong>da</strong> frequência do<br />

primeiro modo <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação. Satisfeita essa condição, segundo os autores citados, o sistema<br />

<strong>de</strong> suspensão do experimento se aproximará <strong>da</strong> condição <strong>de</strong> contorno teórica.<br />

2.2.3. Outros aspectos que influenciam o ensaio <strong>de</strong> vibração transversal em <strong>toras</strong><br />

2.2.3.1. Variações <strong>da</strong>s proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s geométricas <strong>da</strong> seção transversal<br />

Como a seção transversal <strong>da</strong>s <strong>toras</strong> varia ao longo do comprimento, a rigor, o módulo<br />

<strong>de</strong> elastici<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>à</strong> <strong>flexão</strong> <strong>de</strong>ssas peças não po<strong>de</strong> ser calculado pelas mesmas equações<br />

<strong>de</strong>duzi<strong>da</strong>s para vigas prismáticas.<br />

As normas NBR 6231 (ABNT, 1980) e ASTM D1036 (ASTM, 2005) consi<strong>de</strong>ram o<br />

diâmetro calculado <strong>de</strong> acordo com a Equação 2.65 para a <strong>de</strong>terminação do módulo <strong>de</strong><br />

elastici<strong>da</strong><strong>de</strong> na <strong>flexão</strong> com o esquema estático <strong>de</strong> viga engasta<strong>da</strong>-livre.<br />

Sendo:<br />

Dbase = diâmetro <strong>da</strong> base <strong>da</strong> tora;<br />

Dtopo = diâmetro do topo <strong>da</strong> tora.<br />

4 3<br />

D = D base D topo<br />

( 2.65 )<br />

Para efeitos <strong>de</strong> dimensionamento a norma NBR 7190 (ABNT, 1997) permite<br />

consi<strong>de</strong>rar as peças <strong>de</strong> seção transversal circular variável como se fossem <strong>de</strong> diâmetro<br />

uniforme tomado a 1/3 <strong>da</strong> extremi<strong>da</strong><strong>de</strong> mais <strong>de</strong>lga<strong>da</strong>, não se consi<strong>de</strong>rando diâmetro superior a<br />

1,5 o diâmetro <strong>de</strong>ssa extremi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

Miná (2005) <strong>de</strong>senvolveu uma equação (Equação 2.66) que permite calcular um<br />

“diâmetro equivalente” com o qual se po<strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar o módulo <strong>de</strong> elastici<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>à</strong> <strong>flexão</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>toras</strong> para o esquema <strong>de</strong> viga bi-apoia<strong>da</strong> com força concentra<strong>da</strong> no <strong>meio</strong> do vão.<br />

D =<br />

eq<br />

4<br />

2D D D<br />

3<br />

topo <strong>meio</strong> base<br />

D + D<br />

topo base<br />

75<br />

( 2.66 )

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