Dissertação_Hamilton Correa Barbosa versão final - Sistema de ...

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05.08.2013 Views

Bons KPIs devem fazer a diferença, recebendo a atenção constante da alta gestão, com chamadas diárias para o pessoal relevante quando necessário. Parmenter (2007) ressalta que um KPI é suficientemente tão profundo na organização que pode ser vinculado a um indivíduo e certamente irá afetar a maioria dos Fatores Críticos de Sucesso da organização. 3.3.3 Indicadores chaves de resultado (key result indicators) Segundo Parmenter (2007), KRIs fornecem informações que são importantes e críticas para o board da empresa (ou seja, as que não estão envolvidas no dia-a-dia da gestão), e normalmente abrangem um período de tempo mais longo do que KPIs. Essas medidas são revistas em ciclos mensais/ trimestrais, ao contrário dos KPIs em que ocorrem em um ciclo diário / semanal. A separação dos KRIs de outras medidas tem um profundo impacto sobre a informação, pois permite uma adequada segregação entre as medidas de desempenho que impactam na governança e as que impactam na gestão. Uma organização deveria ter uma relatório de governança (idealmente num formato de painel), em que fosse possível visualizar até dez medidas de alto nível (KRIs) para o board e 10 outras medidas de gestão (KPIs), como proposto por Parmenter (2007). Parmenter (2007) lista alguns indicadores típicos de desempenho que se situam dentro de uma nomenclatura KRI: rentabilidade dos maiores clientes (top 10%); lucro líquido em relação às principais linhas de produto; aumento percentual de vendas para os clientes principais (top10%); número de funcionários participam no programa de sugestões; satisfação dos clientes; satisfação dos empregados; lucro líquido antes de impostos; retorno sobre o capital empregado (ROCE). 79

3.3.4 Balanced Scorecard Kaplan e Norton, por meio do seu artigo publicado em 1992 30 deram notoriedade ao chamado Balanced Scorecard (BSc), a partir dos trabalhos iniciados pelo Instituto Nolan Norton para encontrar um novo modelo de medição de desempenho (Kaplan e Norton, 1997). Desde então, houve um grande aumento da popularidade e do interesse pelo método, reforçado pela publicação do seu primeiro livro sobre o tema 31 . O trabalho inovador de Kaplan e Norton chamou a atenção por buscar medir o desempenho das organizações de uma forma holística, balanceando (daí a origem do termo Balanced) objetivos de curto e longo prazos, medidas financeiras e não-financeiras, propondo o uso de dois diferentes tipos de indicadores: 1. indicadores de ocorrência (os chamados lagging indicators) - por exemplo, lucratividade, participação de mercado, satisfação dos clientes, retenção de clientes e habilidades dos funcionários, que indicam os objetivos maiores da estratégia e como as iniciativas de curto prazo geram os resultados desejáveis; 2. indicadores de tendência (conhecidos por leading indicators) - ao final alertam a empresa para o que precisa ser feito hoje para criar valor no futuro. Esses dois tipos de indicadores são divididos em quatro diferentes perspectivas que tratam de aspectos internos e externos da organização, mostrando a todos os envolvidos na organização como contribuir para o sucesso da empresa na realização dos seus objetivos estratégicos, otimizando o desempenho individual e dos departamentos. 30 O primeiro trabalho publicado sobre o assunto por Kaplan e Norton foi The Balanced Scorecard – Measures That Drive Performance – Harvard Business Review (jan-fev/1992). 31 The Balanced Scorecard (1996) – Harvard Business School Press, traduzido para a versão brasileira como A estratégia em ação: balanced scorecard. (10a. Edição). (Serra, A., Trad). Rio de Janeiro: Campus. 80

Bons KPIs <strong>de</strong>vem fazer a diferença, recebendo a atenção constante da<br />

alta gestão, com chamadas diárias para o pessoal relevante quando necessário.<br />

Parmenter (2007) ressalta que um KPI é suficientemente tão profundo na<br />

organização que po<strong>de</strong> ser vinculado a um indivíduo e certamente irá afetar a maioria<br />

dos Fatores Críticos <strong>de</strong> Sucesso da organização.<br />

3.3.3 Indicadores chaves <strong>de</strong> resultado (key result indicators)<br />

Segundo Parmenter (2007), KRIs fornecem informações que são<br />

importantes e críticas para o board da empresa (ou seja, as que não estão<br />

envolvidas no dia-a-dia da gestão), e normalmente abrangem um período <strong>de</strong> tempo<br />

mais longo do que KPIs. Essas medidas são revistas em ciclos mensais/ trimestrais,<br />

ao contrário dos KPIs em que ocorrem em um ciclo diário / semanal.<br />

A separação dos KRIs <strong>de</strong> outras medidas tem um profundo impacto<br />

sobre a informação, pois permite uma a<strong>de</strong>quada segregação entre as medidas <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>sempenho que impactam na governança e as que impactam na gestão. Uma<br />

organização <strong>de</strong>veria ter uma relatório <strong>de</strong> governança (i<strong>de</strong>almente num formato <strong>de</strong><br />

painel), em que fosse possível visualizar até <strong>de</strong>z medidas <strong>de</strong> alto nível (KRIs) para o<br />

board e 10 outras medidas <strong>de</strong> gestão (KPIs), como proposto por Parmenter (2007).<br />

Parmenter (2007) lista alguns indicadores típicos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho que se<br />

situam <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma nomenclatura KRI:<br />

rentabilida<strong>de</strong> dos maiores clientes (top 10%);<br />

lucro líquido em relação às principais linhas <strong>de</strong> produto;<br />

aumento percentual <strong>de</strong> vendas para os clientes principais (top10%);<br />

número <strong>de</strong> funcionários participam no programa <strong>de</strong> sugestões;<br />

satisfação dos clientes;<br />

satisfação dos empregados;<br />

lucro líquido antes <strong>de</strong> impostos;<br />

retorno sobre o capital empregado (ROCE).<br />

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