Dissertação_Hamilton Correa Barbosa versão final - Sistema de ...
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3. indicadores da eficiência e da eficácia, que destacam quais impactos influenciam os indicadores financeiros; 4. indicadores que destacam que funções contribuem para a eficiência e a eficácia do departamento e; 5. indicadores da própria função em si. Conforme o autor, se um dos indicadores corporativos evidencia, por exemplo, uma fraqueza, então, o próximo nível mais baixo de indicadores deverá dar maior definição e esclarecer a causa dessa fraqueza. Quando o indicador de desempenho funcional esperado for atingido, o problema particular da função será realçado e caberá ao gestor responsável tomar ações corrigindo o problema. Se, entretanto, as alterações feitas no nível funcional não resultarem em uma mudança tática no indicador de desempenho proposto, isso evidenciará que as modificações introduzidas estavam erradas. Wireman (2005) sugere que indicadores de desempenho devem ser integrados e interdependentes, definindo objetivos estratégicos de forma clara e concisa para manter a organização focada. À gerência sênior caberá um papel importante de comunicar claramente a visão da empresa e definir os objetivos propostos, e usar adequadamente indicadores para monitorar o desempenho, e as tendências para destacar os progressos e problemas potenciais. No caso específico do negócio de manutenção ou gestão de ativos físicos, como analisa o autor, a competitividade das organizações requer que as empresas aumentem suas habilidades na gestão desses ativos, e no aprimoramento de seus processos se pretenderem sobreviver na próxima década. O uso de indicadores de performance, portanto, revela-se como crítico à sua sobrevivência, reduzindo despesas de manutenção, adiando ou eliminando investimentos em novos equipamentos, ou aumentando a capacidade de produção, e consequentemente aumentando o resultado operacional das empresas. O desafio para Wireman (2005) pode ser resumido em: 75
encontrar indicadores que permitam de forma integrada e concisa a ligação entre as operações e os negócios globais da empresa, para que sejam claramente comunicados; obter o comprometimento da alta gerência, de forma ativa, envolvida com os objetivos do departamento, suas estratégias, e seus fatores críticos de sucesso, com o desenvolvimento de novos indicadores de desempenho para medir estratégias e atividades; estabelecer a tecnologia necessária para o bom uso dos indicadores de desempenho, o nível de detalhamento, a freqüência de comunicação, a quantidade de dados necessários, sua fonte; garantir a melhoria contínua através da atualização do sistema, atendendo às necessidades de negócios da empresa e ao que é crítico para a sua competitividade; assegurar dados precisos, oportunos e úteis; vincular novos indicadores ao valor econômico de longo prazo; avaliar os efeitos do novo sistema. 3.3.2 Indicadores chaves de performance (key performance indicators) Boas medidas de performance capturam os atributos relevantes à realização, estão relacionadas diretamente com a estratégia da empresa e são críticas para a execução bem sucedida da sua estratégia. Por conterem esses atributos são chamados de indicadores chave de desempenho (KELLEN, 2003). Swan e Kyng (2004), definem de maneira simples e clara um indicador chave de desempenho (Key Performance Indicator, KPI) como sendo a medida de um processo que é fundamental para o sucesso de uma organização. Todavia, é possível complementar a definição observando que KPIs são necessários para expor, quantificar e visualizar falhas, erros de rota e desperdícios, atividades desnecessárias (desperdício de tempo e energia). 76
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3. indicadores da eficiência e da eficácia, que <strong>de</strong>stacam quais<br />
impactos influenciam os indicadores financeiros;<br />
4. indicadores que <strong>de</strong>stacam que funções contribuem para a<br />
eficiência e a eficácia do <strong>de</strong>partamento e;<br />
5. indicadores da própria função em si.<br />
Conforme o autor, se um dos indicadores corporativos evi<strong>de</strong>ncia, por<br />
exemplo, uma fraqueza, então, o próximo nível mais baixo <strong>de</strong> indicadores <strong>de</strong>verá dar<br />
maior <strong>de</strong>finição e esclarecer a causa <strong>de</strong>ssa fraqueza.<br />
Quando o indicador <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho funcional esperado for atingido, o<br />
problema particular da função será realçado e caberá ao gestor responsável tomar<br />
ações corrigindo o problema. Se, entretanto, as alterações feitas no nível funcional<br />
não resultarem em uma mudança tática no indicador <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho proposto, isso<br />
evi<strong>de</strong>nciará que as modificações introduzidas estavam erradas.<br />
Wireman (2005) sugere que indicadores <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong>vem ser<br />
integrados e inter<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, <strong>de</strong>finindo objetivos estratégicos <strong>de</strong> forma clara e<br />
concisa para manter a organização focada. À gerência sênior caberá um papel<br />
importante <strong>de</strong> comunicar claramente a visão da empresa e <strong>de</strong>finir os objetivos<br />
propostos, e usar a<strong>de</strong>quadamente indicadores para monitorar o <strong>de</strong>sempenho, e as<br />
tendências para <strong>de</strong>stacar os progressos e problemas potenciais.<br />
No caso específico do negócio <strong>de</strong> manutenção ou gestão <strong>de</strong> ativos<br />
físicos, como analisa o autor, a competitivida<strong>de</strong> das organizações requer que as<br />
empresas aumentem suas habilida<strong>de</strong>s na gestão <strong>de</strong>sses ativos, e no aprimoramento<br />
<strong>de</strong> seus processos se preten<strong>de</strong>rem sobreviver na próxima década. O uso <strong>de</strong><br />
indicadores <strong>de</strong> performance, portanto, revela-se como crítico à sua sobrevivência,<br />
reduzindo <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> manutenção, adiando ou eliminando investimentos em novos<br />
equipamentos, ou aumentando a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produção, e consequentemente<br />
aumentando o resultado operacional das empresas.<br />
O <strong>de</strong>safio para Wireman (2005) po<strong>de</strong> ser resumido em:<br />
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