Dissertação_Hamilton Correa Barbosa versão final - Sistema de ...
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sugerem quais deveriam ser os princípios fundamentais de uma gestão de desempenho: Eficiência: desenvolver uma habilidade em otimizar as operações e ações da organização e seus processos de negócios, para encontrar objetivos definidos que gerem os resultados pretendidos Qualidade: desenvolver a capacidade de melhorar continuamente a qualidade de processos, relacionamentos, e produtos ou serviços maximizando o valor de recursos e bens; Valor: como conseqüência, obter a capacidade de criar e gerir ativos das empresas para aumentar a produção e entregar ROI (return on investment) de longo prazo maximizando o retorno dos interessados. Smith e Martin (2003) também ponderam que as informações da cadeia de abastecimento ultrapassaram as fronteiras de uma empresa, uma vez que é possível as empresas compartilharem conhecimento, informações-chave, e processos com os seus parceiros, fornecedores e clientes. A observação dos autores remete-nos a fazer uma consideração à parte, analisando a importância de ser fazer um benchmarking, analisando experiências de outras empresas, até mesmo localizadas em mercados diversos, na busca das melhores práticas que orientem processos mais eficientes e eficazes. 3.2.2 Benchmarking Swan e Kyng (2004) definem benchmarking como um método utilizado para melhorar o desempenho de uma forma lógica e sistemática, medindo e comparando o desempenho da empresa contra as outras, usando as lições aprendidas para orientar a organização a fazer melhorias, o que envolve encontrar resposta para 3 questões: 1. Quem executa melhor? 2. Por que estão melhores? 59
3. O que é preciso ser feito, que ações são necessárias para melhorar o desempenho da empresa? Knuckey e Johnston (2002) ponderam a necessidade de fazer-se benchmarking para identificar padrões mais elevados de excelência em produtos, serviços e processos, definindo a melhor forma de resolver problemas, obtendo melhoria contínua, expondo deficiências nas práticas da empresa, e indicando à empresa e seus funcionários quais são os níveis mais elevados de desempenho, buscando obter vantagens competitivas. Para obter resultados palpáveis no uso do benchmarking, segundo os autores, uma empresa deve ser capaz de perceber suas falhas e reconhecer que outras empresas estão trabalhando melhor em alguns aspectos. Esse reconhecimento é fundamental para poder implementar e adaptar as melhores práticas na organização, fazendo disso uma atividade contínua resultando na melhoria constante dos principais processos internos. Para Ford e Evans (2000), o objetivo do benchmarking deve ser fornecer informações para os gestores julgarem como a organização está desempenhando, em comparação com metas estratégicas estabelecidas, além de assinalar a necessidade de medidas corretivas. Para os autores, a inclusão de comparações competitivas e projeções de outros parâmetros de desempenho tornam-se um requisito competitivo, como parte da estratégia de desenvolvimento da empresa. Takashina e Flores (1999, p. 37) buscam na Fundação do Prêmio Nacional de Qualidade (FNPQ), argumentos para conceituar o benchmarking como sendo a “atividade de comparar um processo com os líderes reconhecidos, inclusive de outros ramos, para identificar as oportunidades de melhoria”. Para os autores, o benchmarking ajuda a empresa a fixar metas de melhoria, e a revisitar processos visando entregar valor aos clientes, em um processo de melhoria contínua. 60
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3. O que é preciso ser feito, que ações são necessárias para<br />
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Knuckey e Johnston (2002) pon<strong>de</strong>ram a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fazer-se<br />
benchmarking para i<strong>de</strong>ntificar padrões mais elevados <strong>de</strong> excelência em produtos,<br />
serviços e processos, <strong>de</strong>finindo a melhor forma <strong>de</strong> resolver problemas, obtendo<br />
melhoria contínua, expondo <strong>de</strong>ficiências nas práticas da empresa, e indicando à<br />
empresa e seus funcionários quais são os níveis mais elevados <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho,<br />
buscando obter vantagens competitivas.<br />
Para obter resultados palpáveis no uso do benchmarking, segundo os<br />
autores, uma empresa <strong>de</strong>ve ser capaz <strong>de</strong> perceber suas falhas e reconhecer que<br />
outras empresas estão trabalhando melhor em alguns aspectos. Esse<br />
reconhecimento é fundamental para po<strong>de</strong>r implementar e adaptar as melhores<br />
práticas na organização, fazendo disso uma ativida<strong>de</strong> contínua resultando na<br />
melhoria constante dos principais processos internos.<br />
Para Ford e Evans (2000), o objetivo do benchmarking <strong>de</strong>ve ser fornecer<br />
informações para os gestores julgarem como a organização está <strong>de</strong>sempenhando,<br />
em comparação com metas estratégicas estabelecidas, além <strong>de</strong> assinalar a<br />
necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> medidas corretivas.<br />
Para os autores, a inclusão <strong>de</strong> comparações competitivas e projeções <strong>de</strong><br />
outros parâmetros <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho tornam-se um requisito competitivo, como parte<br />
da estratégia <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento da empresa.<br />
Takashina e Flores (1999, p. 37) buscam na Fundação do Prêmio<br />
Nacional <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong> (FNPQ), argumentos para conceituar o benchmarking como<br />
sendo a “ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comparar um processo com os lí<strong>de</strong>res reconhecidos, inclusive<br />
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benchmarking ajuda a empresa a fixar metas <strong>de</strong> melhoria, e a revisitar processos<br />
visando entregar valor aos clientes, em um processo <strong>de</strong> melhoria contínua.<br />
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