Dissertação_Hamilton Correa Barbosa versão final - Sistema de ...
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processo de melhoria altamente estruturado, requerendo um esforço sistemático envolvendo toda a organização de forma ativa. Para Drucker (2005) o propósito não deve ser dizer o que deve ser feito, mas sim quando mudar o que se está fazendo, e por essa razão, o autor vê um plano estratégico como uma direção, onde são confrontados com a estratégia os pressupostos e os desafios. A estratégia então assume um papel preponderante para as empresas na medida em que orienta sua trajetória para o futuro, através de uma visão inspiradora e dos seus objetivos estratégicos. A visão, parte integrante e decisiva em uma estratégia, é realmente instigante. Para Kotter (1997), a visão exerce uma função importante no projeto de mudança. É ela que orienta, inspira, alinha e direciona as ações. Sem ela um esforço de transformação pode perder-se em uma gama de projetos confusos, incompatíveis e demorados, levando à direção errada. Segundo o autor, sem que se tenha uma visão precisa, o projeto de reengenharia, o desempenho do departamento de recursos humanos, orientado à mudança, o programa de melhoria da qualidade pela fábrica, entre outros, não conseguirão gerar a energia necessária para a implementação de qualquer uma das iniciativas de mudança propostas. A maioria das organizações utiliza-se de algum tipo de planejamento estratégico, através do qual são definidos objetivos e metas a serem atingidas. Para exercer-se o controle das estratégias definidas e evitarem-se problemas na sua implantação, são necessários sistemas para buscar a eficácia e a efetividade em tomarem-se medidas de ajuste quando necessárias (FISCHMANN; ZILBER, 1999). O sistema deve identificar quais são as variáveis críticas para o sucesso da organização, e, a partir daí, estruturar sistemas de compensação baseados no 39
desempenho de seus contribuintes (ATKSINSON 8 , 1998 apud FISCHMANN; ZILBER, 1999). Nesse contexto, insere-se o papel empenhado pelo sistema de indicadores como será visto na seção 3.3. Para isso é importante recorrer à visão de Frolick e Ariyachandra (2006), que consideram que para que uma estratégia seja eficaz em toda a organização, os objetivos e indicadores devem estar associados a métricas operacionais e incentivos relacionados ao desempenho. Com o crescimento da necessidade de uma atuação sistêmica e global da empresa, desponta o conceito de estratégia corporativa, como abordado por Andrews 9 (1971) e Christensen 10 (1980) apud Fischmann e Zilber (1999), que relacionam as atividades das áreas funcionais com o ambiente externo, as capacidades únicas de uma empresa com as exigências competitivas do seu setor de atuação. Conforme Prahalad e Hamel (2005), para ter lugar no futuro, a empresa precisa ter uma abordagem holística e pensar diferente sobre o significado de competitividade, o significado da estratégia e o significado das organizações. 3.1.4 Formulação e implantação de ações estratégicas Uma administração eficaz e competente deve analisar a fundo o que se espera de uma decisão/ação e comparar os resultados advindos dessa ação com as expectativas criadas inicialmente. Em 90% das vezes, conclui-se que os resultados não corresponderam às expectativas, porque a maioria das administrações gasta muito tempo realizando estudos para tomar uma decisão e depois esquece tudo (DRUCKER, 2005). 8 Atkinson, A. (1998). Strategic performance measurement and incentive compensation. European Management Journal, 16 (5), 552-561 9 Andrews, K. (1971). The concept of corporate strategy. Homewood, Ill.: Dow Jones – Irwin 10 Christensen, C. et al. (1980). Policy formulation and administration. 8 ed. Homewood, Ill.: Irwin 40
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processo <strong>de</strong> melhoria altamente estruturado, requerendo um esforço sistemático<br />
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mas sim quando mudar o que se está fazendo, e por essa razão, o autor vê um<br />
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A estratégia então assume um papel prepon<strong>de</strong>rante para as empresas na<br />
medida em que orienta sua trajetória para o futuro, através <strong>de</strong> uma visão inspiradora<br />
e dos seus objetivos estratégicos.<br />
A visão, parte integrante e <strong>de</strong>cisiva em uma estratégia, é realmente<br />
instigante. Para Kotter (1997), a visão exerce uma função importante no projeto <strong>de</strong><br />
mudança. É ela que orienta, inspira, alinha e direciona as ações. Sem ela um<br />
esforço <strong>de</strong> transformação po<strong>de</strong> per<strong>de</strong>r-se em uma gama <strong>de</strong> projetos confusos,<br />
incompatíveis e <strong>de</strong>morados, levando à direção errada.<br />
Segundo o autor, sem que se tenha uma visão precisa, o projeto <strong>de</strong><br />
reengenharia, o <strong>de</strong>sempenho do <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong> recursos humanos, orientado à<br />
mudança, o programa <strong>de</strong> melhoria da qualida<strong>de</strong> pela fábrica, entre outros, não<br />
conseguirão gerar a energia necessária para a implementação <strong>de</strong> qualquer uma das<br />
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A maioria das organizações utiliza-se <strong>de</strong> algum tipo <strong>de</strong> planejamento<br />
estratégico, através do qual são <strong>de</strong>finidos objetivos e metas a serem atingidas. Para<br />
exercer-se o controle das estratégias <strong>de</strong>finidas e evitarem-se problemas na sua<br />
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tomarem-se medidas <strong>de</strong> ajuste quando necessárias (FISCHMANN; ZILBER, 1999).<br />
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da organização, e, a partir daí, estruturar sistemas <strong>de</strong> compensação baseados no<br />
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