Manual de Atenção à Saúde da Criança Indígena Brasileira
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Fases do<br />
tratamento Drogas<br />
Primeira fase<br />
Segun<strong>da</strong> fase<br />
196<br />
Esquema 3 – indicado nos casos <strong>de</strong> falência do tratamento com<br />
esquema 1 e esquema 1 R<br />
S<br />
Z<br />
E<br />
Et<br />
E<br />
Et<br />
S = estreptomicina Et = etionami<strong>da</strong>.<br />
Fun<strong>da</strong>ção Nacional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />
Peso do paciente<br />
Até 20kg > 20 e < = 35kg > 35 e 45kg<br />
(mg/kg/dia) (mg/dia) (mg/dia) (mg/dia)<br />
20<br />
35<br />
25<br />
12<br />
25<br />
12<br />
500<br />
1.000<br />
600<br />
250<br />
600<br />
250<br />
1.000<br />
1.500<br />
800<br />
500<br />
800<br />
500<br />
1.000<br />
2.000<br />
1.200<br />
750<br />
1.200<br />
750<br />
Fonte: esquemas terapêuticos extraídos <strong>de</strong> Ministério <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong> - Fun<strong>da</strong>ção Nacional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>. Tuberculose - Guia <strong>de</strong> Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica.<br />
Brasília, outubro <strong>de</strong> 2000.<br />
Como se <strong>de</strong>ve realizar o controle evolutivo e critério <strong>de</strong> cura?<br />
O controle evolutivo <strong>de</strong>ve ser mais freqüente nos primeiros meses, e espaçado após a<br />
melhora clínica e radiológica. A radiografia <strong>de</strong> tórax <strong>de</strong>ve ser realiza<strong>da</strong> após 2-3 meses<br />
<strong>da</strong> evolução, aos seis meses e aos 12 meses. O <strong>de</strong>saparecimento completo <strong>da</strong>s alterações<br />
radiológicas po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>morado e até permanecer por vários anos. As manifestações<br />
clínicas apresentam melhora rápi<strong>da</strong>, com a instituição do tratamento; quando isto não<br />
ocorre, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que os medicamentos tenham sido corretamente administrados <strong>à</strong> criança,<br />
<strong>de</strong>ve-se pensar em falha terapêutica.<br />
O controle bacteriológico só é necessário nos raros casos inicialmente bacilíferos.<br />
Nesta situação, ao final do tratamento, não <strong>de</strong>ve haver sinais <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> doença, e o<br />
exame bacteriológico <strong>de</strong>ve ser negativo.<br />
Qual é a finali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> quimioprofilaxia para tuberculose?<br />
É proteger o indivíduo que tenha sido infectado contra o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> tuberculose<br />
doença. O efeito protetor situa-se entre 40% a 80%. Como o número <strong>de</strong> bacilos em indivíduos<br />
simplesmente infectados e não doentes é pequeno, o risco <strong>de</strong> <strong>de</strong>sevolvimento<br />
<strong>de</strong> germes resistentes, pelo uso <strong>de</strong> medicamentos específicos para tuberculose, nesta<br />
situação, é muito baixo.<br />
Qual medicamento <strong>de</strong>ve ser utilizado na quimioprofilaxia e qual a sua dosagem?<br />
Deve ser emprega<strong>da</strong> a isoniazi<strong>da</strong>, porque:<br />
• rapi<strong>da</strong>mente (em três horas), a medicação atinge valores sangüíneos capazes <strong>de</strong> matar<br />
as bactérias;