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Política Nacional de Atenção às Urgências - BVS Ministério da Saúde

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1.1 Acolhimento dos Quadros Agudos:<br />

Portaria n. o 2.048/GM<br />

Dentro <strong>da</strong> concepção <strong>de</strong> reestruturação do mo<strong>de</strong>lo assistencial<br />

atualmente preconizado, inclusive com a implementação<br />

do Programa <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>da</strong> Família, é fun<strong>da</strong>mental<br />

que a atenção primária e o Programa <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>da</strong> Família se<br />

responsabilizem pelo acolhimento dos pacientes com quadros<br />

agudos ou crônicos agudizados <strong>de</strong> sua área <strong>de</strong> cobertura ou<br />

adstrição <strong>de</strong> clientela, cuja complexi<strong>da</strong><strong>de</strong> seja compatível com<br />

este nível <strong>de</strong> assistência.<br />

Não se po<strong>de</strong> admitir que um paciente em acompanhamento<br />

em uma uni<strong>da</strong><strong>de</strong> básica <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, por exemplo, por hipertensão<br />

arterial, quando acometido por uma crise hipertensiva, não seja<br />

acolhido na uni<strong>da</strong><strong>de</strong> em que habitualmente faz tratamento.<br />

Nesta situação se aplicaria o ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iro conceito <strong>de</strong> pronto<br />

atendimento, pois, numa uni<strong>da</strong><strong>de</strong> on<strong>de</strong> o paciente tem prontuário<br />

e sua história pregressa e atual são conheci<strong>da</strong>s, é possível<br />

fazer um atendimento rápido e <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, com avaliação e<br />

re-a<strong>de</strong>quação <strong>da</strong> terapêutica <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong> disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> medicamentosa<br />

<strong>da</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong>. Quando este paciente não é acolhido<br />

em sua uni<strong>da</strong><strong>de</strong>, por ausência do profissional médico, por falta<br />

<strong>de</strong> vagas na agen<strong>da</strong> ou por qualquer outra razão e recorre a<br />

uma uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> urgência como única possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> acesso,<br />

é atendido por profissionais que, muitas vezes, possuem<br />

vínculo temporário com sistema, não conhecem a re<strong>de</strong> loco<br />

regional e suas características funcionais e, freqüentemente,<br />

prescrevem medicamentos não disponíveis na re<strong>de</strong> SUS e <strong>de</strong><br />

alto custo . Assim, o paciente não usa a nova medicação que<br />

lhe foi prescrita porque não po<strong>de</strong> adquiri-la e, tão pouco, usa a<br />

medicação anteriormente prescrita e disponível na uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong>, pois não acredita que esta seja suficiente para controlar<br />

sua pressão. Esta situação problema é apenas ilustrativa <strong>de</strong><br />

uma gran<strong>de</strong> gama <strong>de</strong> situações semelhantes, que acontecem<br />

diariamente, não apenas com hipertensos, mas com diabéticos,<br />

pacientes portadores <strong>de</strong> dor agu<strong>da</strong> e/ou crônica, cardiopatas,<br />

portadores <strong>de</strong> doença pulmonar obstrutiva crônica, mulheres<br />

em acompanhamento ginecológico e/ou obstétrico, crianças<br />

em programa <strong>de</strong> puericultura e etc.<br />

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