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Política Nacional de Atenção às Urgências - BVS Ministério da Saúde

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Pacientes que não tenham autonomia <strong>de</strong> locomoção por limitações<br />

sócio-econômicas e que, portanto, extrapolam o âmbito <strong>de</strong> atuação<br />

específico <strong>da</strong> saú<strong>de</strong>, <strong>de</strong>verão receber apoio, nos mol<strong>de</strong>s estabelecidos<br />

por políticas intersetoriais loco regionais. Salienta-se que o<br />

planejamento do suporte a estes casos é <strong>de</strong> fun<strong>da</strong>mental importância<br />

ao a<strong>de</strong>quado funcionamento dos serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, uma vez que<br />

os pacientes po<strong>de</strong>m ocupar leitos hospitalares por períodos mais ou<br />

menos longos após terem recebido alta, por dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> transporte<br />

<strong>de</strong> retorno a suas residências.<br />

114<br />

2 Conceituação:<br />

O transporte inter-hospitalar refere-se à transferência <strong>de</strong> pacientes<br />

entre uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s não hospitalares ou hospitalares <strong>de</strong> atendimento<br />

<strong>às</strong> urgências e emergências, uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> diagnóstico,<br />

terapêutica ou outras uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> que funcionem como<br />

bases <strong>de</strong> estabilização para pacientes graves, <strong>de</strong> caráter público<br />

ou privado e tem como principais finali<strong>da</strong><strong>de</strong>s:<br />

a A transferência <strong>de</strong> pacientes <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> menor<br />

complexi<strong>da</strong><strong>de</strong> para serviços <strong>de</strong> referência <strong>de</strong> maior complexi<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />

seja para eluci<strong>da</strong>ção diagnóstica, internação clínica,<br />

cirúrgica ou em uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> terapia intensiva, sempre que as<br />

condições locais <strong>de</strong> atendimento combina<strong>da</strong>s à avaliação<br />

clínica <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> paciente assim exigirem;<br />

b A transferência <strong>de</strong> pacientes <strong>de</strong> centros <strong>de</strong> referência <strong>de</strong> maior<br />

complexi<strong>da</strong><strong>de</strong> para uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> menor complexi<strong>da</strong><strong>de</strong>, seja<br />

para eluci<strong>da</strong>ção diagnóstica, internação clínica, cirúrgica ou<br />

em uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> terapia intensiva, seja em seus municípios <strong>de</strong><br />

residência ou não, para conclusão do tratamento, sempre que<br />

a condição clínica do paciente e a estrutura <strong>da</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

menor complexi<strong>da</strong><strong>de</strong> assim o permitirem, com o objetivo <strong>de</strong><br />

agilizar a utilização dos recursos especializados na assistência<br />

aos pacientes mais graves e/ou complexos.<br />

Este transporte po<strong>de</strong>rá ser aéreo, aquaviário ou terrestre, <strong>de</strong><br />

acordo com as condições geográficas <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> região, observandose<br />

as distâncias e vias <strong>de</strong> acesso, como a existência <strong>de</strong> estra<strong>da</strong>s,

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