SUS: avanços e desafios, 2006. - BVS Ministério da Saúde
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CONASS<br />
crescimento significativo em número de beneficiários, passando de 8<br />
milhões para 11,2 milhões de clientes; as demais mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>des tenderam<br />
à estabili<strong>da</strong>de.<br />
GRÁFICO 15: DISTRIBUIÇÃO PERCENTUAL DOS BENEFICIÁRIOS DOS PLANOS<br />
DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE POR MODALIDADES DE OPERADORAS, 2006<br />
AUTOGESTÃO<br />
14,6%<br />
SEGURADORA<br />
ESPECIALIZADA<br />
11,8%<br />
FILANTROPIA<br />
3,8%<br />
COOPERATIVA MÉDICA<br />
31,5%<br />
MEDICINA DE GRUPO<br />
38,4%<br />
Fonte: Agência Nacional de <strong>Saúde</strong> Suplementar: Sistema de Informação de Benefícios (2006). IBGE: População<br />
Estima<strong>da</strong> <strong>2006.</strong> (o termo “beneficiários” refere-se a vínculo as planos de saúde podendo incluir<br />
vários vínculos para um mesmo indivíduo).<br />
Sistema de <strong>Saúde</strong> Suplementar está integrado por 1.264 operadoras,<br />
com uma concentração forte <strong>da</strong> clientela num número pequeno<br />
delas; 82 operadoras, 6,5% do total, são responsáveis por 60% <strong>da</strong> clientela.<br />
O maior número de operadoras está na medicina de grupo (705),<br />
segui<strong>da</strong> pelas cooperativas médicas (364) e pela autogestão (307). As<br />
operadoras têm baixa escala em termos de beneficiários; apenas 161<br />
operadoras, 7,7% do total, têm uma clientela de mais de cem mil pessoas<br />
(Agência Nacional de <strong>Saúde</strong> Suplementar, 2006).<br />
O faturamento total do Sistema de <strong>Saúde</strong> Suplementar foi de 21,1<br />
bilhões de reais em 2001 e de 36,2 bilhões de reais em 2005. A receita<br />
por beneficiário/ano foi, em média, no ano de 2005, de 860 reais. Em<br />
relação ao sistema de assistência médica, no mesmo período, o crescimento<br />
foi de 20,7 bilhões para 35,4 bilhões de reais, um acréscimo<br />
de 71%, valor bem superior à inflação. No mesmo período, o acréscimo<br />
dos beneficiários desse sistema foi de, apenas, 13%. As despesas<br />
administrativas <strong>da</strong>s operadoras de planos de assistência médica<br />
atingiram 17% <strong>da</strong> receita total em 2005. As maiores receitas estão nas<br />
cooperativas médicas, 10,7 bilhões de reais; na medicina de grupo,<br />
9,2 bilhões de reais; e nas seguradoras, 7,1 bilhões de reais (Agência<br />
Nacional de <strong>Saúde</strong> Suplementar, 2006). Esses <strong>da</strong>dos permitem con-<br />
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