SUS: avanços e desafios, 2006. - BVS Ministério da Saúde
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<strong>SUS</strong>: AVANÇOS E DESAFIOS<br />
GRÁFICO 30: PERDAS DE RENDA EM PERCENTUAL DO PIB POR DOENÇAS<br />
CARDIOVASCULARES E DIABETES EM PAÍSES SELECIONADOS, 2005/2015<br />
% redução<br />
6<br />
5<br />
4<br />
3<br />
2<br />
1<br />
0<br />
2005<br />
BRASIL<br />
ÍNDIA<br />
RÚSSIA<br />
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015<br />
Fonte: World Health Organization (2005).<br />
CANADÁ<br />
NIGÉRIA<br />
REINO UNIDO<br />
CHINA<br />
PAQUISTÃO<br />
TANZÂNIA<br />
podem ser preveni<strong>da</strong>s; a prevenção e o controle <strong>da</strong>s doenças crônicas<br />
são caros demais; meu avô fumou e viveu acima do peso até os 96 anos<br />
de i<strong>da</strong>de; e todo mundo tem que morrer de alguma coisa (World Health<br />
Organization, 2005). Todos esse mitos – como tais, falsos – estão na<br />
base de sistemas de saúde organizados inadequa<strong>da</strong>mente para responder<br />
aos <strong>desafios</strong> de situações de dupla carga <strong>da</strong>s doenças.<br />
4.5. O modelo de atenção à saúde voltado para as condições<br />
crônicas no <strong>SUS</strong>: a organização <strong>da</strong>s redes de atenção à saúde<br />
O modelo de atenção à saúde do <strong>SUS</strong> deve, para <strong>da</strong>r conta <strong>da</strong> situação<br />
de saúde brasileira, mu<strong>da</strong>r radicalmente.<br />
É preciso organizar esse modelo sob a forma de redes de atenção<br />
à saúde.<br />
Uma primeira mu<strong>da</strong>nça será cultural. O modelo hierárquico do<br />
<strong>SUS</strong>, expresso em sua organização por níveis de atenção, <strong>da</strong> atenção<br />
básica à média e à alta complexi<strong>da</strong>de, precisa ser revertido. Esse modelo<br />
pirami<strong>da</strong>l tem conseqüências perversas na prática cotidiana do<br />
<strong>SUS</strong> e se assenta numa concepção teórica equivoca<strong>da</strong>.