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SUS: avanços e desafios, 2006. - BVS Ministério da Saúde

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<strong>SUS</strong>: AVANÇOS E DESAFIOS<br />

Uma maneira de analisar uma situação epidemiológica é pela carga<br />

<strong>da</strong>s doenças expressa em anos de vi<strong>da</strong> perdidos ajustados por incapaci<strong>da</strong>de<br />

(AVAIs). Esse indicador mede os anos de vi<strong>da</strong> perdidos, seja<br />

por morte prematura ou incapaci<strong>da</strong>de, em relação a uma esperança<br />

de vi<strong>da</strong> ideal cujo padrão utilizado costuma ser o do Japão, país com<br />

maior esperança de vi<strong>da</strong> ao nascer no mundo. Em conseqüência <strong>da</strong>s<br />

mu<strong>da</strong>nças epidemiológicas, as doenças não transmissíveis e os distúrbios<br />

mentais representam 59% do total de óbitos no mundo e, em<br />

2000, constituíram 46% <strong>da</strong> carga global <strong>da</strong>s doenças. Presume-se que<br />

esse porcentual atingirá 60% até o ano 2020 e as maiores incidências<br />

serão de doenças cardíacas, acidente vascular cerebral, depressão e<br />

câncer. Até o ano 2020, as condições crônicas serão responsáveis por<br />

78% <strong>da</strong> carga global de doença nos países em desenvolvimento (Organização<br />

Mundial <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong>, 2003).<br />

No Brasil a situação epidemiológica se transforma em função <strong>da</strong><br />

evolução <strong>da</strong>s diferentes doenças e agravos ao longo do tempo, conforme<br />

se nota no Gráfico 26. As doenças infecciosas apresentam uma<br />

tendência temporal declinante; ao contrário, condições crônicas, como<br />

doenças cardiovasculares e doenças oncológicas, apresentam tendências<br />

temporais de aumento.<br />

GRÁFICO 26: TENDÊNCIAS DA MORTALIDADE POR GRUPOS DE CAUSAS NO<br />

BRASIL – 1930/2000<br />

Mortali<strong>da</strong>de 100.000 habitantes<br />

50,0<br />

45,0<br />

40,0<br />

35,0<br />

30,0<br />

25,0<br />

20,0<br />

15,0<br />

10.0<br />

5.0<br />

0<br />

1930<br />

CARDIOVASCULARES<br />

(*) Até 1970 <strong>da</strong>dos só de capitais.<br />

Fonte: Barbosa et al (2003).<br />

1940 1950 1960 1970 1980 1985 1990 1995 2000<br />

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