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SUS: avanços e desafios, 2006. - BVS Ministério da Saúde

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CONASS<br />

Tabela 18, especialmente no que diz respeito ao <strong>Ministério</strong> <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong>,<br />

que diminui suas participação relativa no financiamento do <strong>SUS</strong> enquanto<br />

suas receitas tributárias crescem; e às Secretarias Estaduais<br />

de <strong>Saúde</strong> que aumentam sua participação relativa enquanto sua receita<br />

tributária cai. A participação dos municípios parece coerente porque<br />

se estabilizam num quadro de manutenção relativa, no período de<br />

1998 a 2005, <strong>da</strong>s suas receitas tributárias.<br />

Esses <strong>da</strong>dos, trabalhados com valores constantes de 2005, deflacionados<br />

pelo IPCA médio do IBGE, mostram resultados um pouco<br />

diferentes. É o que se vê na Tabela 22, em que os gastos totais do <strong>SUS</strong><br />

subiram 26,4% no período de 2000 a 2004; esse aumento variou entre<br />

11,8% na União, 46,7% nos Estados e 34,8% nos municípios.<br />

Os gastos relativos dos três entes federais têm variado de forma<br />

profun<strong>da</strong> e rápi<strong>da</strong> nos últimos cinco anos, tal como se vê na Tabela<br />

21 e no Gráfico 23. No período de 2000 a 2004, a participação relativa<br />

<strong>da</strong> União nos gastos totais do <strong>SUS</strong> caiu 16,5%, enquanto as<br />

participações relativas dos Estados e municípios cresceram, respectivamente,<br />

38,3% e 12,9%.<br />

Um cenário prospectivo <strong>da</strong> evolução relativa dos entes federados no<br />

financiamento do <strong>SUS</strong>, em anos próximos, construído a partir de uma<br />

situação teórica de não-regulamentação <strong>da</strong> EC n. 29, provavelmente<br />

mostraria uma tendência de estabilização dos gastos municipais e dos<br />

gastos federais, com continui<strong>da</strong>de do aumento relativo dos gastos estaduais.<br />

Essa probabili<strong>da</strong>de de comportamento dos gastos por entes<br />

federados se explicaria porque há uma pressão forte sobre os gastos<br />

estaduais em <strong>Saúde</strong> que se deve a vários fatores: os ajustes fiscais que<br />

estão sendo feitos recentemente em vários Estados, que permitem<br />

TABELA 22: GASTOS DO <strong>SUS</strong> POR ENTES FEDERADOS EM VALORES DE 2005,<br />

EM BILHÕES DE REAIS, CORRIGIDOS PELO IPCA. PERÍODO 2000/2004<br />

ANO UNIÃO ESTADOS MUNICÍPIOS TOTAL<br />

2000 30,8 9,5 11,1 51,5<br />

2001 31,8 11,7 13,1 56,7<br />

2002 32,3 13,1 15,6 61,1<br />

2003 30,9 15,0 15,4 61,4<br />

2004 34,9 17,9 17,1 70,0<br />

VARIAÇÃO % 11,8 46,7 34,8 26,4<br />

Fonte: <strong>Ministério</strong> <strong>da</strong> <strong>Saúde</strong>: DECIT/SIOPS, In: CONASS (2006).<br />

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