Sónia Maria Duarte Melo Silva Victória CARACTERIZAÇÃO ...

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68 Metodologia Para a caracterização foram realizados ensaios para determinação do índice de Schmidt em todas as 32 estações de estudo, num total de 83 áreas amostras. Na execução dos ensaios in situ com o martelo de Schmidt adoptaram-se as recomendações da Soiltest (1978), ISRM (1981) e ASTM (2001). O modelo do equipamento usado neste trabalho foi o Sclerometro concrete hammer mod. 58 – CO181, do tipo N e pode fornecer dados de uma grande variedade de tipos de rochas, desde tipos, com a resistência à compressão que varia entre 20-250 MPa (Viles et al. 2010). Tabela 3.11 - Correlação entre o índice de Schmidt, a compressão simples e a análise expedita (Ferrer & Vallejo, 2007). Grau Designação R6 Extremamente elevada σc (Mpa) Is (50) (Mpa) >250 >10 R5 Muito elevada 100-250 4-10 R4 Elevada 50-100 2-4 R3 Mediana 25-50 1-2 R2 Baixa 5-25 (*) R1 Muito baixa 1-5 (*) Análise expedita A rocha lasca depois de sucessivos golpes de martelo e ressoa quando batida. Requer muitos golpes de martelo para partir espécimes intactos de rocha. Pedaços pequenos de rocha seguros com a mão são partidos com um único golpe de martelo. Um golpe firme com o pico do martelo de geólogo faz identações até 5 mm; com a faca consegue-se raspar a superfície. Com a faca é possível cortar o material, mas esta é demasiado duro para lhe dar a forma de proveto para ensaio triaxial. O material desagrega-se com golpe firme do pico de martelo de geólogo. R0 Extremamente baixa 0,25-1 (*) Consegue-se marcar com a unha. (*) - Não são consideradas minimamente fiáveis as correlações com a resistência a compressão simples A resistência à compressão (σc) e o módulo de elasticidade (E) podem obter-se a partir dos ábacos que se apresentam na figura 3.3, entrando com o valor de R dado pelo martelo de Schmidt (tipo L) e com o valor da densidade da rocha ensaiada (Yilmaz & Sendir, 2002).

Figura 3.3 – Ábacos que correlacionam o valor da dureza de Schmidt (R) com a resistência à compressão e módulo de elasticidade da rocha (módulo de Young). 3.7 Ensaios laboratoriais em materiais desagregados 3.7.1 Análise granulométrica Capítulo 3 Define-se análise granulométrica como a distribuição em percentagem ponderal das dimensões das partículas de um material geológico. Nas amostras ensaiadas utilizou-se a análise granulométrica por via húmida. Foram tratadas 67 amostras de solos representativos da maioria das unidades litológicas identificadas. As amostras foram processadas em peneiros com malhas de diferentes dimensões, de acordo com o LNEC (1970), Especificação E-239. A fracção fina foi peneirada entre 63 μm e 2000 μm e a fracção grosseira acima de 2000μm. Em paralelo efectuou-se a sedimentação da fracção fina. Recorreu-se ao peneiro ASTM nº10 para fazer a prévia separação entre a fracção fina e a grosseira. Em cada caso, tomou-se cerca de 1 kg de amostra, previamente desagregada. Para a sedimentação, tomou-se cerca de 50 ou 100 g de material (consoante a percentagem de finos), passado no peneiro ASTM nº10 (2,00 mm), após determinação da sua percentagem. A preparação da amostra foi realizada conforme a especificação do LNEC E-196 (in Correia, 1980). 69

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Metodologia<br />

Para a caracterização foram realizados ensaios para determinação do índice de<br />

Schmidt em todas as 32 estações de estudo, num total de 83 áreas amostras. Na execução<br />

dos ensaios in situ com o martelo de Schmidt adoptaram-se as recomendações da Soiltest<br />

(1978), ISRM (1981) e ASTM (2001).<br />

O modelo do equipamento usado neste trabalho foi o Sclerometro concrete hammer<br />

mod. 58 – CO181, do tipo N e pode fornecer dados de uma grande variedade de tipos de<br />

rochas, desde tipos, com a resistência à compressão que varia entre 20-250 MPa (Viles et<br />

al. 2010).<br />

Tabela 3.11 - Correlação entre o índice de Schmidt, a compressão simples e a análise expedita (Ferrer & Vallejo,<br />

2007).<br />

Grau Designação<br />

R6<br />

Extremamente<br />

elevada<br />

σc<br />

(Mpa)<br />

Is (50)<br />

(Mpa)<br />

>250 >10<br />

R5 Muito elevada 100-250 4-10<br />

R4 Elevada 50-100 2-4<br />

R3 Mediana 25-50 1-2<br />

R2 Baixa 5-25 (*)<br />

R1 Muito baixa 1-5 (*)<br />

Análise expedita<br />

A rocha lasca depois de sucessivos golpes de martelo<br />

e ressoa quando batida.<br />

Requer muitos golpes de martelo para partir espécimes<br />

intactos de rocha.<br />

Pedaços pequenos de rocha seguros com a mão são<br />

partidos com um único golpe de martelo.<br />

Um golpe firme com o pico do martelo de geólogo faz<br />

identações até 5 mm; com a faca consegue-se raspar a<br />

superfície.<br />

Com a faca é possível cortar o material, mas esta é<br />

demasiado duro para lhe dar a forma de proveto para<br />

ensaio triaxial.<br />

O material desagrega-se com golpe firme do pico de<br />

martelo de geólogo.<br />

R0 Extremamente baixa 0,25-1 (*) Consegue-se marcar com a unha.<br />

(*) - Não são consideradas minimamente fiáveis as correlações com a resistência a compressão simples<br />

A resistência à compressão (σc) e o módulo de elasticidade (E) podem obter-se a<br />

partir dos ábacos que se apresentam na figura 3.3, entrando com o valor de R dado pelo<br />

martelo de Schmidt (tipo L) e com o valor da densidade da rocha ensaiada (Yilmaz & Sendir,<br />

2002).

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