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Sónia Maria Duarte Melo Silva Victória CARACTERIZAÇÃO ...

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62<br />

Metodologia<br />

(1981b), ou complementadas com as classificações de rochas vulcânicas de diferentes<br />

autores, nomeadamente Tavares (1999), Vallejo et al. (2006) e Ferrer & Vallejo (2007).<br />

parâmetros:<br />

A descrição das unidades litológicas é constituída pelos seguintes<br />

a) Avaliação da expressão cartográfica, com identificação dos aspectos topográficos<br />

característicos;<br />

b) Avaliação da espessura;<br />

c) Identificação das unidades geológicas equivalentes;<br />

d) Caracterização da natureza litológica;<br />

e) Observação da estrutura litológica;<br />

f) Avaliação das características in situ, realçando as variações espaciais e locais,<br />

com saliência para a resposta a percussão, resistência à compressão simples,<br />

alteração superficial e distribuição de planos de diaclasamento.<br />

A definição de volumes com características homogéneas (IAEG, 1981b) baseou-se<br />

nas descrições de campo, referidas no item anterior, tendo em conta os seguintes aspectos:<br />

petrografia, cor dos materiais, granulometria, natureza e % dos clastos, textura, resistência à<br />

percussão, blocometria e espessura dos blocos e filões, características das<br />

descontinuidades, bem como a atitude da formação geológica. Posteriormente a esta<br />

classificação, realizaram-se ensaios geotécnicos, geomecânicos e geoquímicos.<br />

A caracterização estrutural dos maciços rochosos baseou-se nos pressupostos e<br />

classificações propostos pela IAEG (1981b) e ISRM (1981).<br />

Para a caracterização e quantificação dos factores de natureza lítica, utilizou-se<br />

como escala de observação e amostragem um conjunto de perfis representativos, sendo a<br />

localização dos mesmos referenciados em coordenadas UTM tendo sido posteriormente<br />

projectados em SIG no sistema Lambert (figura 3.2). Em todas as estações foram realizados<br />

ensaios com o esclerómetro para determinação do índice de Schmidt.<br />

Os critérios mínimos adoptados para a área de representação cartográfica superficial<br />

levaram a considerar apenas os corpos com pelo menos 2,5 m de espessura média em<br />

afloramento. Para a descrição das unidades líticas considerou-se uma espessura mínima de<br />

1 m para unidades de substrato e 40 cm para unidades superficiais, no sentido diferenciar<br />

as duas categorias de unidades.<br />

Com o objectivo de descrever os perfis estratigráficos, foram seleccionadas 32<br />

estações de observação (tabela 3.7). Todos os locais e amostras foram georreferenciados<br />

para representação cartográfica.

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