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Sónia Maria Duarte Melo Silva Victória CARACTERIZAÇÃO ...

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Capítulo 3<br />

ensaios in situ para caracterização das unidades litológicas; (3) a amostragem e recolha de<br />

materiais rochosos e de solos para ulterior caracterização laboratorial.<br />

Os trabalhos de campos foram ainda essenciais para a caracterização física da área,<br />

nomeadamente de parâmetros como a tectónica e os elementos estruturais maiores, a<br />

morfologia, a hidrografia, assim como os processos de geodinâmica externa. Os trabalhos<br />

permitiram reconhecer elementos da ocupação e uso do solo, como as áreas agrícolas, as<br />

áreas com vegetação arbustiva e com rocha nua, as áreas urbanas, as infra-estruturas<br />

hidráulicas e as vias, possibilitando estabelecer relações entre a ocupação antrópica e os<br />

parâmetros físicos.<br />

Para auxílio dos trabalhos de campo foram utilizadas a carta topográfica de base, na<br />

escala 1:25.000 (Santiago, folha 58), do ano de 1973, publicada pelo Serviço Cartográfico<br />

do Exército de Portugal e a carta geológica na escala 1:25.000 (Santiago, folha 58), do ano<br />

de 1973, de autoria de Serralheiro, Macedo & Sousa e publicada por Junta de Investigações<br />

do Ultramar, Laboratório e Estudos Petrológicos e Paleontológicos do Ultramar, bem como<br />

ainda ortofotomapas da empresa Municipia, disponibilizados pela Direcção Geral do<br />

Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano (DGOTDU) de Cabo Verde, do ano<br />

de 2003. Nos trabalhos de campo utilizaram-se ainda um aparelho de GPS - Garmin Etrex,<br />

um martelo e bússola de geólogo.<br />

Os estudos de campo compreenderam a verificação das características estruturais e<br />

estratigráficas dos afloramentos, a descrição das características texturais, petrográficas, de<br />

alteração e resistência dos afloramentos rochosos e de solos. Para esta descrição recorreuse<br />

à metodologia proposta pela IAEG (1981a,b), Vallejo et al. (2002) e Ferrer & Vallejo<br />

(2007), nomeadamente incidindo nos seguintes aspectos (tabela 3.6).<br />

Tabela 3.6 - Aspectos descritivos dos afloramentos (Ferrer & Vallejo, 2007).<br />

Natureza litológica e<br />

composição<br />

Estrutura litológica<br />

Condicionantes do estado<br />

in situ<br />

Cor, petrografia, textura<br />

Minerais: constituintes e dimensões médias e dos maiores<br />

Matriz: natureza e representação (%)<br />

Cimento: natureza e representação (%)<br />

Elementos (grãos, calhaus, clastos): natureza e representação (%)<br />

Filões: cor, natureza, textura<br />

Disjunção/estrutura: colunar, prismática, esferoidal, camadas ou lajes<br />

Blocometria e forma dos blocos ou camadas<br />

Descontinuidades: abertura, espaçamento e orientação das principais famílias<br />

Atitude e espessura<br />

Corpos intrusivos (e.g filões): orientação e espessura<br />

Estado de alteração dos corpos (e minerais secundários)<br />

Resistência à percussão<br />

A análise e caracterização das diferentes unidades líticas baseia-se nos<br />

pressupostos da classificação litológica para rochas para engenharia segundo IAEG<br />

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