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Sónia Maria Duarte Melo Silva Victória CARACTERIZAÇÃO ...

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<strong>CARACTERIZAÇÃO</strong> E RELAÇÕES GEOMÉTRICAS DAS<br />

UNIDADES LITOLÓGICAS<br />

O presente capítulo está estruturado em duas partes; uma primeira parte em que é<br />

apresentada a carta de unidades litológicas da área de estudo e uma segunda parte com a<br />

descrição das unidades litológicas. Na carta de unidades litológicas transparece a<br />

representação das unidades litológicas cartografadas através de trabalhos de campo e<br />

interpretação por detecção remota, assim como a representação dos principais<br />

alinhamentos tectónicos. A descrição das unidades litológicas realizou-se segundo aspectos<br />

que incidiram principalmente nas características de natureza litológica (textura e<br />

composição), estrutura litológica e características de estado in situ.<br />

4.1 Carta de unidades litológicas<br />

A cartografia das unidades litológicas baseou-se nos critérios descritos na<br />

metodologia para os trabalhos de campo e que envolvem a caracterização de elementos<br />

petrográficos como a cor, granulometria, natureza e % dos clastos, natureza e % da matriz<br />

rochosa, textura, minerais constituintes, dimensões médias dos minerais maiores, descrição<br />

da disjunção/estrutura do afloramento, forma dos blocos, volume dos blocos (blocometria),<br />

abertura e espaçamento das descontinuidades, direcção das descontinuidades, assim como<br />

a representação da orientação e espessura da unidade litológica, direcção, pendor e<br />

possança dos filões, ou a avaliação da resistência à percussão dos materiais e do estado de<br />

alteração do afloramento.<br />

Utilizou-se como referência os trabalhos de cartografia prévia de Serralheiro (1976) e<br />

estudos elaborados por Bernard-Griffiths et al. (1975), Alves et al. (1979), Holm et al. (2008),<br />

Martins et al. (2008, 2010), Barker et al. (2009a,b) e Ramalho (2009), o que originou a<br />

cartografia de unidades litológicas para a área de estudo e patente na figura 4.1. Os critérios<br />

de individualização respeitaram os definidos pela IAGE (1981b) e a nomenclatura para<br />

textura das rochas vulcânicas proposta por McPhie et al. (1993).<br />

A escala de representação nos trabalhos de campo foi de 1/10.000 tendo sido<br />

utilizada com base de trabalho a carta topográfica na escala 1:25.000 (Santiago, folha 58),<br />

do ano de 1973, publicada pelo Serviço Cartográfico do Exército de Portugal.<br />

Na tabela 4.1 são representadas as equivalências entre os Complexos e Formações<br />

Geológicas descritas por A. Serralheiro (1976) e as representações segundo outros autores,<br />

como Gerlach et al. (1988), Martins et al. (2008), Holm et al. (2008) e Ramalho (2009).<br />

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