DISSERTACAO ABANDONO ESCOLAR MARIA - 2 (1).pdf
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<strong>ABANDONO</strong> E ABSENTISMO <strong>ESCOLAR</strong> NO CONCELHO DE PONTA DELGADA<br />
2.12 Procedimentos<br />
Para verificação prática do nosso estudo, foram contatadas as escolas de Ponta<br />
Delgada e solicitada aos conselhos executivos a autorização para a realização do nosso<br />
estudo. Posteriormente, foi pedida informação sobre os alunos que abandonaram a<br />
escola no ano letivo de 2010/11. Em ofício (Anexo 6) foi requerida uma lista de alunos<br />
que não tivessem efetuado a renovação de matrícula no ano letivo 2010/11 e que<br />
estivessem dentro da escolaridade obrigatória. Solicitámos os nomes dos alunos,<br />
contatos telefónicos e endereços. A Escola Secundária Domingos Rebelo foi a<br />
primeira a disponibilizar a informação, por correio eletrónico, informando que o único<br />
aluno que no ano letivo 2010/11 não tinha renovado a sua matrícula foi um aluno<br />
cujos pais emigraram e este, naturalmente, acompanhou-os. Por conseguinte, não<br />
registavam nenhum caso de abandono escolar.<br />
O mesmo aconteceu com as escolas secundárias Antero de Quental e Laranjeiras, que<br />
nos comunicaram não registar casos de abandono escolar precoce. Informaram-nos<br />
que sempre que eram identificados casos de alunos em risco de absentismo ou de<br />
abandono escolar, a escola envidava todos os esforços para dar respostas educativas<br />
mais adequadas aos alunos, às suas dificuldades e expetativas. Estes alunos são<br />
acompanhados por uma equipa multidisciplinar e são, normalmente, consoante as suas<br />
aptidões e ambições, direcionados para programas de ensino/formação como os<br />
PROFIJ, onde têm um programa com objetivos curriculares mais funcionais e são já<br />
orientados e preparados para desenvolver uma profissão.<br />
No entanto, foi-nos reforçada a ideia de que o insucesso e o absentismo são uma<br />
realidade muito preocupante na escola e, por isso mesmo, alvo de grande atenção por<br />
parte de todos os intervenientes no processo educativo.<br />
Solicitamos, então, às escolas que nos disponibilizassem as listagens dos alunos<br />
absentistas. Cada uma das escolas entregou-nos uma listagem de 6 alunos absentistas<br />
sinalizados na CPCJ de Ponta Delgada. Já na posse desta informação, fomos para o<br />
terreno pedir autorização aos encarregados de educação para entrevistarmos os seus<br />
filhos e os próprios, dando a garantia da nossa parte de toda a descrição e anonimato.<br />
Concedida, por escrito, a Declaração de Consentimento Informado (Anexo7)<br />
agendamos um dia e uma hora, e procedemos à realização das entrevistas aos alunos<br />
absentistas e seus encarregados de educação.<br />
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