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DISSERTACAO ABANDONO ESCOLAR MARIA - 2 (1).pdf

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<strong>ABANDONO</strong> E ABSENTISMO <strong>ESCOLAR</strong> NO CONCELHO DE PONTA DELGADA<br />

Esta técnica integra-se nos grandes tipos de procedimentos lógicos de investigação e<br />

serve, essencialmente, o nível de investigação e de descrição de fenómenos, na qual se<br />

realiza um trabalho exaustivo de descrição de um fenómeno ou acontecimento. Para<br />

Vala (2003) em muitos destes estudos, o investigador não dispõe de hipóteses de<br />

partida, reúne dados de forma controlada e sistemática que depois organiza e<br />

classifica. A análise de conteúdo permite apreender o significado das respostas<br />

obtidas, a entender o implícito distanciando-se das suas conceções pessoais, mas exige<br />

uma rigorosa explicitação de todos os procedimentos utilizados. A análise de conteúdo<br />

numa investigação qualitativa, bem estruturada, atravessa várias fases que compõem<br />

um procedimento específico, do qual Bardin (1988) nos apresenta três diferentes fases:<br />

a (1) pré-análise, a (2) exploração do material e o (3) tratamento dos resultados, a<br />

inferência e a interpretação (p.95). A pré-análise é a fase da organização do trabalho<br />

em que se operacionaliza e se sintetiza ideias iniciais, sendo necessário escolher os<br />

documentos, formular hipóteses e objetivos e elaborar os indicadores que<br />

fundamentem a interpretação final; estas tarefas podem ocorrer ao mesmo tempo,<br />

organizá-los por categorias, unidades, por um padrão, criando categorias de<br />

codificação, através das quais classifica os dados descritivos que recolhe.<br />

A Codificação dá origem a Categorias constituídas por códigos que descrevem e<br />

definem a situação que queremos investigar com o objetivo de organizar conjuntos de<br />

dados, facilitando-se a categorização das sequências de acontecimentos. Assim, na<br />

análise de conteúdo que faremos aos dados recolhidos, propomo-nos anunciar o que o<br />

texto nos revela, sendo necessário enumerar as características mais pertinentes do<br />

texto e realizar procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das<br />

mensagens, segundo Bardin (1988).<br />

Para Vala (2003) uma categoria é habitualmente composta por um termo-chave que<br />

indica a significação central do conceito que se quer apreender, e de outros indicadores<br />

que descrevem o campo semântico do conceito), tendo sido este o processo que<br />

seguimos na definição de categorias, procurando os termos que representassem o<br />

campo de estudo, transformando-os em Subcategorias e indicadores de significado.<br />

Como se pode verificar no quadro 3, enunciamos as Categorias, Subcategorias e os<br />

Indicadores que são relevantes para o nosso estudo (Vala 2003).<br />

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