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Ana Tânia Santos Gonçalves Estilos Parentais e o seu Impacto no ...

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o avanço da tec<strong>no</strong>logia e de outros intervenientes sociais, face à modernização cultural e<br />

social, criando um aglomerado de entraves à boa e funcional comunicação da família,<br />

gerando situações como a falta de encontros durante as refeições. Existem pais que trabalham<br />

até tarde e não têm tempo disponível para estar com os filhos, filhos que preferem ver<br />

televisão, jogar videogames ou navegar na Internet a conversar ou sair com os <strong>seu</strong>s pais e<br />

ainda, nalguns casos, elementos familiares que se reúnem mas os filhos não partilham os <strong>seu</strong>s<br />

problemas ou ideias devido a sentimentos de vergonha ou falta de confiança nas figuras<br />

parentais. O mesmo acontece por parte dos pais, por vezes há pais que sentem a necessidade<br />

de preencher a falta de companheirismo com os filhos, atribuindo e oferecendo bens materiais<br />

como recompensa da sua presença enquanto elementos responsáveis pela educação e cuidado<br />

familiar (Teixeira, Froes & Zago, 2006).<br />

A comunicação funcional e eficaz na família permite aos <strong>seu</strong>s membros a expressão das<br />

suas necessidades, desejos e preocupações para com o outro, suscitando-se um clima de<br />

conforto, amor, bem-estar e de admiração entre os vários elementos, munindo-os de<br />

capacidade face à resolução de problemas inevitáveis que surgem comummente em todas as<br />

famílias (Perteson, 2009). É através da comunicação e socialização na família que se<br />

constroem os padrões comportamentais socialmente aceites, em que os pais procuram apoiar<br />

e orientar os comportamentos dos filhos, de forma a seguirem determinados princípios e<br />

valores morais, possibilitando uma condução <strong>no</strong> sentido da auto<strong>no</strong>mia e responsividade<br />

(Pacheco, Silveira & Schneider, 2008).<br />

No que concerne a educação dos filhos, esta deve ser combinada previamente pelas<br />

figuras parentais com algum cuidado, evitando a contradição entre ambos os elementos e a<br />

quebra de autoridade (Pires, 2007). Segundo a autora, as crianças rapidamente aprendem a<br />

lidar com a falta de coerência entre as figuras paternas, quando isto acontece, de acordo com<br />

os <strong>seu</strong>s interesses e desejos.<br />

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