centro federal de educação tecnológica do ceará – cefet/ce

Certamente, todas as ações listadas possuem seus limites, mas são de
extrema importância para o aumento da “vida útil” do ASMOC e muito mais pode ser
feito como, por exemplo, implantação de um sistema de coleta seletiva na cidade.
É importante esclarecer que a coleta seletiva ou mesmo a reciclagem -
sozinhas - não irá solucionar os problemas decorrentes da questão dos RSD das
cidades em questão, mas ela pode contribuir na mitigação dos problemas aqui
discutidos enquanto que a educação ambiental pode semear um novo olhar sobre a
temática, trabalhar com a perspectiva da “não geração”, “do reduzir” e de uma nova
cultura.
- ASCAJAN (Associação dos Catadores do Jangurussu)
O eixo central do SGRSD de Fortaleza/CE, como acabamos de descrever, é
formado por coleta domiciliar, Usina de Triagem e aterramento sanitário. Entretanto,
existe, além desse eixo, e, paralelamente à Usina de Triagem, uma Associação de
catadores denominada ASCAJAN (Associação dos Catadores do Jangurussu), que é
formada por ex-trabalhadores da Usina de Triagem.
A ASCAJAN iniciou suas atividades em novembro de 2006 fazendo uso de
um galpão de 1.320m 2 (Figura 18) e teve como proponente a Cáritas Arquidiocesana
de Fortaleza. Porém, a idealização inicial já vinha sendo discutida com os
trabalhadores que hoje a compõem desde 2004, com dois técnicos do Banco do
Brasil (setor GEREL) e com o Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará
(CEFET/CE).
As visitas à Associação permitiram levantar que ela possui os seguintes
equipamentos: 02 balanças (uma digital e outra manual), 01 elevador de materiais,
02 prensas (uma vertical e outra horizontal), 01 triturador de papel (com motor de
10hp), 06 carrinhos para transporte de materiais e 01 caminhão de 35m 3 (Figura 19).
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