centro federal de educação tecnológica do ceará – cefet/ce
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Outro problema observa<strong>do</strong> na região <strong>do</strong> ASMOC é o aumento da urbanização<br />
das áreas circunvizinhas. Isso <strong>de</strong>corre <strong>do</strong> aumento <strong>do</strong> fluxo <strong>de</strong> caminhões e pessoal<br />
que trabalha na coleta e transporte <strong>do</strong>s RSD na região on<strong>de</strong> se encontra o aterro,<br />
pois aumentaram também as ativida<strong>de</strong>s econômicas como <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> reciclagem,<br />
pequenos comércios, borracharias, outros equipamentos <strong>de</strong> apoio e até mesmo<br />
prostíbulos.<br />
Toda a circunvizinhança <strong>do</strong> ASMOC encontra-se em pleno estágio <strong>de</strong><br />
urbanização, caracteriza<strong>do</strong> principalmente pela construção <strong>de</strong> equipamentos<br />
urbanos, <strong>de</strong>stacan<strong>do</strong>-se uma casa <strong>de</strong> custódia com capacida<strong>de</strong> para 200 presos,<br />
eletrificação <strong>de</strong> alta e baixa tensão, abertura <strong>de</strong> ruas, construção <strong>de</strong> residências,<br />
açu<strong>de</strong>s e até mesmo <strong>de</strong> um conjunto habitacional.<br />
O aumento da urbanização das áreas circunvizinhas <strong>do</strong> ASMOC está<br />
aconte<strong>ce</strong>n<strong>do</strong> sem o acompanhamento nem orientação técnica por parte da<br />
Prefeitura <strong>de</strong> Caucaia, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> comprometer a operação <strong>do</strong> aterro e saú<strong>de</strong> da<br />
população. Esta situação agrava-se quan<strong>do</strong> levamos em consi<strong>de</strong>ração que a faixa<br />
<strong>de</strong> vegetação a ser preservada ao longo <strong>do</strong> limite <strong>do</strong> aterro e <strong>de</strong>terminada em<br />
projeto é <strong>de</strong> apenas 20m, portanto, insuficiente para promover a amortização ou<br />
mitigação <strong>do</strong>s impactos causa<strong>do</strong>s pela operação normal <strong>de</strong> um aterro sanitário<br />
O Quadro 7 mostra a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> RSD por mês (em toneladas) que foram<br />
geradas e coletadas em Fortaleza pela empresa responsável e que teve como<br />
<strong>de</strong>stino final o ASMOC e, por meio <strong>de</strong>le, observamos que a produção total <strong>de</strong> RSD<br />
aumentou <strong>de</strong> 2006 para 2007.<br />
Pelo ritmo <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> RSD observa<strong>do</strong> em Fortaleza (Quadro 7), a “vida<br />
útil” <strong>do</strong> aterro se esgotará em 2011 (capacida<strong>de</strong>-limite em 2013), mas a extensão<br />
<strong>de</strong>sse prazo po<strong>de</strong> ser alcançada <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que sejam usadas as áreas <strong>de</strong> arruamento<br />
(que me<strong>de</strong>m 500m <strong>de</strong> comprimento por 27,6 <strong>de</strong> largura) para fusão <strong>de</strong> setores e<br />
formação <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong> platô <strong>de</strong> 34,14 hectares; o que permitiria trabalhar no<br />
méto<strong>do</strong> da área com altura máxima <strong>de</strong> 50m. Esta seria uma alternativa operacional e<br />
advinda <strong>do</strong>s conhecimentos da engenharia sanitária e ambiental.<br />
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