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centro federal de educação tecnológica do ceará – cefet/ce

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entrevista<strong>do</strong> em relação à temática <strong>ce</strong>ntral pesquisada”. Além disso, Fraser e<br />

Gondim (2004, p.4) <strong>de</strong>stacam que “além <strong>de</strong> um instrumento orienta<strong>do</strong>r para a<br />

entrevista, o tópico guia po<strong>de</strong> ser útil para a elaboração e antecipação <strong>de</strong> categorias<br />

<strong>de</strong> análises <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s”.<br />

Lembramos ainda que o objetivo maior, ao utilizarmos um roteiro semiestrutura<strong>do</strong>,<br />

foi minimizar <strong>de</strong>svios nos <strong>de</strong>poimentos e alcançar melhores resulta<strong>do</strong>s,<br />

pois se trabalhou com diferentes grupos <strong>de</strong> pessoas. Além disso, a entrevista semiestruturada<br />

foi a<strong>do</strong>tada por valorizar a presença <strong>do</strong> investiga<strong>do</strong>r, ofere<strong>ce</strong>r todas as<br />

perspectivas possíveis para que o informante alcan<strong>ce</strong> a liberda<strong>de</strong> e a<br />

espontaneida<strong>de</strong> ne<strong>ce</strong>ssárias, enrique<strong>ce</strong>n<strong>do</strong> a investigação, conforme nos traz<br />

Minayo (1992) ao se referir a esse tipo <strong>de</strong> entrevista.<br />

Certamente, a a<strong>do</strong>ção <strong>de</strong> entrevistas semi-estruturadas como material<br />

empírico nesta pesquisa constituiu uma opção teórico-meto<strong>do</strong>lógica que está no<br />

<strong><strong>ce</strong>ntro</strong> <strong>de</strong> vários <strong>de</strong>bates entre pesquisa<strong>do</strong>res das ciências sociais. Entretanto,<br />

encontramos em Fraser e Gondim (2004, p.3) uma alternativa para tais <strong>de</strong>bates<br />

quan<strong>do</strong> afirmam que “toda técnica <strong>de</strong> pesquisa tem alcan<strong>ce</strong>s e limites <strong>de</strong>marca<strong>do</strong>s”,<br />

e tal assertiva foi importante, inclusive, para reconhe<strong>ce</strong>rmos que esta pesquisa<br />

representa apenas uma das várias leituras que po<strong>de</strong>m ser feitas <strong>do</strong> fenômeno<br />

estuda<strong>do</strong>. Nesse mesmo senti<strong>do</strong>, Morin (2001, p.19) nos traz que “não há<br />

conhecimento que não esteja, em algum grau, ameaça<strong>do</strong> pelo erro e pela ilusão”.<br />

A a<strong>do</strong>ção da entrevista como uma das técnicas nesta pesquisa nos pare<strong>ce</strong>u<br />

representar um caminho importante <strong>de</strong> interação social entre o entrevista<strong>do</strong>r e o<br />

entrevista<strong>do</strong>. Compartilhan<strong>do</strong> com a visão <strong>de</strong> Brandão (2000, p.8) “entrevista é<br />

trabalho e como tal reclama uma atenção permanente <strong>do</strong> pesquisa<strong>do</strong>r aos seus<br />

objetivos, obrigan<strong>do</strong>-o a colocar-se intensamente à escuta <strong>do</strong> que é dito, a refletir<br />

sobre a forma e conteú<strong>do</strong> da fala <strong>do</strong> entrevista<strong>do</strong>”. Além disso, tal técnica valoriza o<br />

uso da palavra, símbolo e signo privilegia<strong>do</strong>s das relações humanas, por meio da<br />

qual os atores sociais constroem e procuram dar senti<strong>do</strong> à realida<strong>de</strong> que os <strong>ce</strong>rca<br />

(FLICK, 2002; JOVECHLOVITCH e BAUER, 2002).<br />

A entrevista constitui:<br />

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