26.07.2013 Views

centro federal de educação tecnológica do ceará – cefet/ce

centro federal de educação tecnológica do ceará – cefet/ce

centro federal de educação tecnológica do ceará – cefet/ce

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

4.4.1.3 - A<strong>do</strong>e<strong>ce</strong>n<strong>do</strong> e Buscan<strong>do</strong> a Cura<br />

Essa categoria traz os relatos que apresentam os pro<strong>ce</strong>dimentos a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s<br />

pelos entrevista<strong>do</strong>s quan<strong>do</strong> adquirem <strong>do</strong>enças ao trabalharem com os RSD e<br />

possibilitou per<strong>ce</strong>ber que há um <strong>de</strong>scaso <strong>do</strong>s superiores (no caso <strong>do</strong>s garis) e <strong>do</strong>s<br />

órgãos competentes (no caso <strong>do</strong>s integrantes da Usina <strong>de</strong> Triagem e da<br />

Associação), quanto à saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>sses sujeitos.<br />

Evi<strong>de</strong>nciamos que os garis são, praticamente, obriga<strong>do</strong>s a conviver com as<br />

<strong>do</strong>enças com me<strong>do</strong> <strong>de</strong> per<strong>de</strong>r o emprego, pois muitos <strong>do</strong>s problemas solicitam <strong>do</strong><br />

trabalha<strong>do</strong>r perda <strong>de</strong> dias <strong>de</strong> trabalho, além <strong>de</strong> horas para buscar atendimento em<br />

hospitais e ambulatórios.<br />

As falas evi<strong>de</strong>nciam também que a gravida<strong>de</strong> <strong>do</strong> problema ocupacional exige<br />

<strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>r uma reflexão que <strong>de</strong>terminará a melhor opção para a busca da “cura”<br />

ou “tratamento”, ou seja, se o gari aci<strong>de</strong>nta<strong>do</strong> enten<strong>de</strong>r que sofreu um pequeno<br />

agravo ao lidar com os RSD, ele procurará o médico da empresa ou o hospital<br />

público:<br />

“A gente socorre às vezes a um médico que tem aí.<br />

Quan<strong>do</strong> é pouca coisa, pouco assim, a gente vai ao<br />

médico, mas quan<strong>do</strong> é um ferimento maior a gente vai<br />

pro hospital. Pega o carro aqui e vai <strong>de</strong>ixar a gente no<br />

hospital, tá enten<strong>de</strong>n<strong>do</strong>?!...” (Entrevista<strong>do</strong> 3, Gari).<br />

“Eu já tentei até procurar o médico, mas o tempo da<br />

gente aqui é pouco e pra gente conseguir uma vaga<br />

<strong>de</strong>ssa aí pra bater um raio X da coluna tem é relato, pra<br />

gente conseguir um raio X...” (Entrevista<strong>do</strong> 5, Gari).<br />

O primeiro <strong>de</strong>poimento - que representa uma <strong>de</strong>manda proveniente <strong>de</strong> quadro<br />

agu<strong>do</strong> - <strong>de</strong>ixa bem claro que a alternativa inicial para se “curar” é procurar o médico<br />

da empresa. Aparentemente, esse pro<strong>ce</strong>dimento representa uma “boa solução”, mas<br />

não é, pois ouvimos <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s que:<br />

“Se um funcionário passar a procurar o médico com<br />

freqüência, ele (o funcionário) passará a ser<br />

monitora<strong>do</strong>, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> até per<strong>de</strong>r o emprego por falta <strong>de</strong><br />

93

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!