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|08| {BRASIL}<br />

Denatran quer proibir<br />

aplicativos antiblitze<br />

Em estudo. Fim da prática dependeria de mudança na lei. Pesquisa do Ministério da<br />

Saúde mostra que 21% dos acidentes de trânsito têm relação com consumo de álcool<br />

O Denatran (Departamento<br />

Nacional de Trânsito) estuda<br />

uma forma de proibir<br />

o uso de aplicativos de celular<br />

ou das redes sociais<br />

para avisos sobre a localização<br />

de blitzes policiais.<br />

“Temos uma guerra no<br />

trânsito e isso tem de acabar”,<br />

alertou o ministro interino<br />

das Cidades, Alexandre<br />

Cordeiro Macedo.<br />

Ao mesmo tempo em<br />

que comemora a queda no<br />

número de mortes e acidentes<br />

em rodovias federais<br />

depois do aumento do<br />

rigor na Lei Seca, o governo<br />

aponta a prática como<br />

a principal adversária da<br />

política de conscientização<br />

dos motoristas. Não dispõe,<br />

contudo, de nenhuma<br />

medida legal que permita<br />

coibí-la. A proposta ainda<br />

está em fase embrionária,<br />

mas deverá recomendar<br />

mudanças na lei.<br />

Não é a primeira vez<br />

que o uso de aplicativos é<br />

alvo de polêmica. Em janeiro<br />

do ano passado, a<br />

Advocacia Geral da União<br />

entrou com uma ação civil<br />

pública na Justiça Federal<br />

para proibir a divulgação<br />

de blitz pelo twitter. A justificativa<br />

era que a prática<br />

retira o caráter surpresa e<br />

torna a ação policial ineficiente.<br />

O Ministério Público,<br />

porém, apontou que a<br />

proibição fere o direito a<br />

livre trânsito de informações<br />

na internet e atenta<br />

contra a liberdade de expres<strong>são</strong>.<br />

O caso ainda não<br />

foi concluído.<br />

O Ministério da Saúde<br />

aponta o consumo de álcool<br />

como um dos principais responsáveis<br />

pelos atendimentos<br />

de emergências em hospitais<br />

públicos. Uma em<br />

cada cinco vítimas de trânsi-<br />

Preso acusado de ordenar<br />

ataques em Santa Catarina<br />

Operação realizada pela<br />

Força Nacional de Segurança<br />

e pela Polícia Civil já resultou<br />

na pri<strong>são</strong> de 147 suspeitos<br />

de participação nos<br />

atentados em Santa Catarina<br />

desde sexta-feira.<br />

Suspeito de ser um dos<br />

principais mandantes dos<br />

ataques, Maycon Aurélio Saturnino,<br />

de 29 anos, foi preso<br />

em flagrante por posse de<br />

munição de calibre 9 mm<br />

de uso restrito em uma cobertura<br />

de luxo em Florianópolis,<br />

por volta das 4h de<br />

ontem.<br />

Desde 30 de janeiro, Santa<br />

Catarina já registrou 111<br />

ataques em 36 cidades.<br />

Segundo o diretor da Diretoria<br />

Estadual de Investigações<br />

Criminais, Akira<br />

Sato, Maykon é cunhado<br />

de Rodrigo Oliveira, o “Rodrigo<br />

da Pedra”, conhe-<br />

Aplicativo “Waze” identifica exatamente a localização da polícia | REPRODUÇÃO<br />

cido traficante catarinense,<br />

um dos líderes da<br />

facção criminosa PGC (Primeiro<br />

Grupo Catarinense).<br />

Ele foi incluído no grupo de<br />

40 presos que foram transferidos<br />

para presídios federais<br />

no último sábado.<br />

A mãe e a irmã de Maykon<br />

também foram presos.<br />

As tropas federais vão<br />

permanecer no Estado por<br />

pelo menos 90 dias. METRO<br />

to informou ter ingerido bebida<br />

alcoólica ou apresentava<br />

sinais de embriaguez.<br />

A presidente Dilma Rousseff<br />

anunciou ontem, em cerimônia<br />

no Planalto, a complementação<br />

do programa<br />

Bolsa Família para incluir<br />

2,5 milhões de beneficiários<br />

que ainda permanecem<br />

em situação de extrema<br />

pobreza.<br />

A partir de 18 de março,<br />

nenhum beneficiado do<br />

programa de distribuição de<br />

renda receberá menos de R$<br />

70 por mês, patamar fixado<br />

para definir o piso de saída<br />

da extrema pobreza. “Infelizmente<br />

ainda há brasileiros<br />

em extrema pobreza. E<br />

é necessário encontrá-los para<br />

que ganhem o benefício a<br />

que tem direito”, afirmou a<br />

presidente.<br />

A ação, segundo o governo,<br />

permitirá a retirada de<br />

22 milhões de pessoas da pobreza.<br />

O orçamento do Bolsa<br />

Família neste ano será de R$<br />

24 bilhões. Somente o pagamento<br />

dos novos benefícios<br />

custará R$ 770 milhões.<br />

A erradicação da pobreza<br />

extrema no Brasil deve ser<br />

um dos motes para a campanha<br />

à reeleição de Dilma<br />

Rousseff no ano que vem.<br />

METRO<br />

MARCELO<br />

FREITAS<br />

METRO BRASÍLIA<br />

Bolsa Família.<br />

Governo irá<br />

incluir mais<br />

2,5 milhões<br />

Política<br />

CLÁUDIO<br />

HUMBERTO<br />

SÃO PAULO, QUARTA-FEIRA, 20 DE FEVEREIRO DE 2013<br />

www.readmetro.com<br />

CLAUDIO@METROJORNAL.COM.BR<br />

DILMA AVISOU AO PR QUE<br />

NÃO QUER MINISTRO PAU-<br />

LISTA. A presidenta Dilma<br />

Rousseff avisou ao líder<br />

Anthony Garotinho (RJ) e<br />

ao presidente do PR, Alfredo<br />

Nascimento (AM), que<br />

não aceitará a indicação de<br />

mais um paulista para assumir<br />

ministério. A presidenta<br />

acredita que a cota<br />

de São Paulo na Esplanada<br />

já é suficiente e que outros<br />

Estados precisam ser contemplados.<br />

São cotados ao<br />

cargo o vice-líder do governo<br />

Luciano Castro (RR) e o<br />

próprio Garotinho.<br />

FORA DA LISTA. A restrição<br />

de Dilma inviabiliza o senador<br />

Antonio Carlos (SP),<br />

suplente da ministra Marta<br />

Suplicy, e cobra criada<br />

de Valdemar Costa Neto.<br />

FAZENDO AS PAZES. O PR levantou<br />

a possibilidade, em<br />

reunião de lideranças, ontem,<br />

de “recompor” com o<br />

atual ministro Paulo Sérgio<br />

Passos (Transportes).<br />

Paulo Sérgio Passos | LULA MARQUES/<br />

FOLHAPRESS<br />

COMEMORAR? O ex-senador<br />

Tasso Jereissati acha<br />

que, abraçado a mensaleiros,<br />

o PT nada tem a<br />

comemorar nos dez anos<br />

no poder: “Não vale de<br />

nada”.<br />

DE PAI PARA FILHO. O Panamericano<br />

anunciou prejuízo<br />

gigante de R$ 602<br />

milhões, mas os sócios<br />

Bem vestido, falante e<br />

simpático, Zé do Pé era figura<br />

requisitada na boemia<br />

paulistana. Certa vez,<br />

estava no restaurante Paddock<br />

com amigos, quando<br />

seguiu o banqueiro Walther<br />

Moreira Salles ao<br />

toalete:<br />

- O senhor não me conhece,<br />

mas preciso de um<br />

favor, coisa pequena.<br />

- Às ordens – aquiesceu<br />

COM ANA PAULA LEITÃO E TERESA BARROS<br />

WWW.CLAUDIOHUMBERTO.COM.BR<br />

“O GOVERNO DO<br />

PT ACARINHOU O<br />

ASSASSINO CESARE<br />

BATTISTI...”<br />

ONYX LORENZONI (DEM-RS),<br />

CRITICANDO O GOVERNO<br />

POR NÃO PROTEGER YOANI<br />

SÁNCHEZ<br />

se fizeram de mortos –<br />

o BTG Pactual, em geral<br />

cruel com perdedores de<br />

dinheiro, e a Caixa, que<br />

exibiu lucro de R$ 6,1 bilhões.<br />

Suspeita-se de esquema<br />

para abafar histórias<br />

sobre o salvamento<br />

do banco de Silvio Santos<br />

na calada da noite, com<br />

dinheiro da Viúva.<br />

PENSANDO BEM... No vexame<br />

contra Yoani Sánchez,<br />

os EUA entraram com a<br />

“CIA” e o PT com a “Bahia<br />

dos Porcos”.<br />

ESTELIONATO. A polícia investiga<br />

se sites de abaixo-<br />

-assinados online “superfaturam”<br />

adesões. “Robô”<br />

virtual inscreveria emails<br />

sem autorização dos donos.<br />

CENSURA, NÃO. O ex-jornalista<br />

Franklin Martins,<br />

que foi ministro da Propaganda<br />

de Lula, esteve outra<br />

vez com a presidenta<br />

Dilma. Tenta convencê-<br />

-la a apoiar iniciativas de<br />

“controle da mídia”, que<br />

ela já rejeitou.<br />

PODER SEM PUDOR<br />

Banqueiro metido<br />

o ex-embaixador, educado.<br />

- Preciso que o senhor<br />

me cumprimente, ao passar<br />

pela mesa. É muito importante<br />

– suplicou.<br />

Moreira Salles achou aquilo<br />

divertido e cumpriu o<br />

trato, logo depois:<br />

- Boa tarde, Zé.<br />

Zé do Pé olhou o banqueiro<br />

com desdém e deu-lhe<br />

as costas:<br />

- Não enche, Walther!

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