são paulo - Metro

1FOCO
Cuba
Yoani
Sánchez
A chegada da blogueira
cubana Yoani Sánchez
ao Brasil foi repleta
de protestos. Ela chega
em São Paulo na noite de
hoje. Amanhã, terá um
encontro com blogueiros
na Livraria Cultura. Desde
que chegou ao país, a
blogueira tem sido alvo de
protestos de grupos que
apoiam o regime cubano.
Cotações
Selic
(7,25%)
Dólar
- 0,40%
(R$ 1,95)
Bovespa
- 0,52%
(57.314 pts)
Euro
- 0,36%
(R$ 2,61)
Salário
mínimo
(R$ 678)
|02| {FOCO}
DEPOIS DO TEMPORAL
ALAGAMENTOS
SEMÁFOROS
ÁRVORES CAÍDAS
FALTA DE LUZ
DICAS DE SEGURANÇA
*MÉDIA DOS ÚLTIMOS TRÊS TEMPORAIS **CHUVA DE QUINTA-FEIRA
NÚMERO* PORQUE ISSO ACONTECE
40
150
41
50 MIL
RESIDÊNCIAS**
MOTORISTAS PEDESTRES
Evitar rotas que
alagam sempre
Não tentar atravessar quando a água
estiver acima da metade da roda
Em trechos
alagados, manter
a marcha reduzida,
baixa velocidade e
rotação constante
SÃO PAULO, QUARTA-FEIRA, 20 DE FEVEREIRO DE 2013
www.readmetro.com
Por que a cidade sem
SP despreparada. Soluções existem e são
conhecidas: reduzir impermeabilização do
solo com mais áreas verdes, construir mais
piscinões e ampliar capacidade de galerias
O paulistano já está cansado.
É só chover forte e a cidade
vira um caos. Avenidas
ficam alagadas ou bloqueadas
por árvores caídas, carros
são arrastados, semáforos
param de funcionar e o
trânsito trava.
Ontem, a cena se repetiu
mais uma vez. Em menos
de uma hora, a chuva alagou
27 ruas - nove ficaram
intransitáveis, entre eles, a
avenida 9 de Julho.
Com 169 semáforos sem
funcionar, o trânsito travou.
Às 17h30, a cidade registrou
140 km de filas. Também foram
registradas, 138 quedas
de árvores, segundo a CET.
As soluções existem, e
são conhecidas há muito
tempo. As enchentes ocorrem
porque o sistema de
drenagem --córregos, rios,
bueiros e galerias-- não conseguem
dar vazão ao volume
de água. Para resolver
isso, é preciso reduzir a impermeabilização,ampliando
as áreas verdes, restringindo
empreendimentos
imobiliários e impedindo a
ocupação irregular.
Além disso, é urgente
ampliar a capacidade de
drenagem da cidade construindo
piscinões e instalando
bombas de sucção nos
locais onde os alagamentos
são crônicos. As ações pre-
O prefeito Fernando Haddad
(PT) anunciou ontem
um investimento de R$ 100
milhões na instalação de
nobreaks nos semáforos do
centro expandido. A intenção
da prefeitura é fazer a
licitação ainda no primeiro
semestre.
Durante o anúncio, Haddad
disse ter encontrado
uma rede semafórica muito
cisam ser integradas com o
governo estadual, responsável
pelo dessassoreamento
dos rios Tietê e Pinheiros.
Também ajudaria muito
se os semáforos não quebrassem,
em consequência
da falta de energia, e se a
CET tivesse agentes preparados,
e em número suficiente
para evitar o caos no
trânsito.
O problema é que, prefeito
após prefeito, a situação
não é enfrentada adequadamente.
Como o Metro mostrou
em novembro, das 10
obras previstas no plano de
metas de Gilberto Kassab
(PSD) para reduzir os estragos
causados pelos temporais,
apenas três foram concluídas.
Deixaram de ser
feitas obras como a ampliação
da vazão do córrego Verde,
em Pinheiros.
Além disso, dos R$ 112
milhões previstos para
obras em áreas de risco em
2012, apenas R$ 25 milhões
foram liberados.
Agora, o prefeito Fernando
Haddad promete tirar da
gaveta R$ 150 milhões em
obras para diminuir os pontos
de alagamento e a instalação
de no-breaks em todos
os semáforos da cidade. Os
paulistanos torcem para que
as promessas se transformem
em realidade. METRO
Haddad promete
semáforos nobreak
precária, com equipamentos
sucateados e sem estoque
para repor materiais
danificados.
Haddad afirmou que, enquanto
a substituição dos
equipamentos não é feita, a
prefeitura tomará medidas
paliativas, como a compra de
semáforos para fazer a reposição
dos aparelhos quebrados.
METRO
Duas empresas são responsáveis
pela varrição de ruas
e limpezas de bueiros na capital.
Elas são donas de um
contrato de R$ 2,2 bilhões
pelo período de três anos,
mas não têm os serviços
aprovados, nem pela populacão
e nem pelo poder publico.
Dados da última pesquisa
de satisfação mostram
que, entre agosto e setembro
do ano passado, as empresas
não atenderam às
solicitacões no prazo determinado.
Além da pesquisa,
o serviço é avaliado de acordo
com as queixas ao 156,
e fiscalizado pelos agentes
das subprefeituras.
A Soma perdeu R$ 1,259
milhão no trimestre por
Solo impermeabilizado,
ocupações irregulares, bueiros
sujos, piscinões cheios e sistema
de drenagem ineficaz
Equipamentos antigos,
fiação exposta, falta de peças
de reposição e ausência
de nobreaks
Raízes enfraquecidas
por fungos, cupins
e poda irregular
Raios que atingem
transformadores e galhos
de árvores que caem
sobre a fiação
Se abrigar em
locais cobertos
para evitar raios
Não se arriscar
quando a água atingir
a altura da cintura
Varrição e limpeza de
bueiros são mal avaliadas
conta das baixas avaliacões.
A Inova só não perdeu
recursos porque conseguiu
atingir a pontuacão mínima
nos demais quesitos. Ela
informou que está em processo
contínuo de melhoria
dos serviços. A Soma disse
que os dados repassados na
pesquisa apresentam incorreções.
HENRIQUE BEIRANGÊ