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SÃO PAULO, QUARTA-FEIRA, 20 DE FEVEREIRO DE 2013<br />
www.readmetro.com {EDUCAÇÃO} |19|◊◊<br />
Tempo que agrega<br />
Escola integral. Permanecer na escola tem seus benefícios<br />
Deixar os filhos o dia todo<br />
na escola pode ser benéfico<br />
e o desempenho é um sinalizador<br />
disso.<br />
O argumento é simples:<br />
quanto maior o tempo na escola,<br />
mais se aprende. “Os<br />
alunos do integral obtêm melhores<br />
notas que os demais”,<br />
garante Rosa F. I. Elias, coordenadora<br />
do Colégio Sion –<br />
escola particular paulistana.<br />
E no ensino público a<br />
conclu<strong>são</strong> não é diferente.<br />
Segundo a Secretaria da<br />
Educação do Estado de São<br />
Paulo, as instituições que<br />
aderiram ao modelo Escola<br />
de Tempo Integral – programa<br />
que prorroga o horário<br />
de aula do ensino médio<br />
– viram melhoras no desempenho<br />
dos alunos. “No exame<br />
de leitura e interpretação<br />
de texto, os estudantes<br />
do terceiro ano tiveram uma<br />
melhora de 81% em sete meses”,<br />
diz Valéria Souza, coordenadora<br />
do programa.<br />
Amanda Brito, 15 anos,<br />
foi uma que melhorou suas<br />
notas no período. “Em matemática,<br />
minhas notas<br />
passaram de 5 para 7”, relata<br />
a estudante da escola<br />
Karla preferiu deixar seu filho em um curso fora da escola | ANDRÉ PORTO/METRO<br />
estadual Prof. Antônio Alves<br />
Cruz, de São Paulo.<br />
Segundo ela, ainda que<br />
tivesse a opção, não abandonaria<br />
os cursos da escola.<br />
“Seria mais prático fazer<br />
o cursinho daqui, pois já conheço<br />
os professores”, diz.<br />
Deci<strong>são</strong> dos pais<br />
Mas se para alguns alunos<br />
fazer cursinho ou estudar<br />
em tempo integral pode ser<br />
equivalente, para os menores<br />
a deci<strong>são</strong> de um curso<br />
exige ponderação. “São opções<br />
que os pais precisam<br />
conversar com seus filhos<br />
de acordo com o próprio<br />
perfil e necessidades”, diz<br />
Tatiana Martinez, diretora<br />
do Colégio Rio Branco/GV.<br />
Segundo ela, no curso integral<br />
os pais contam com a<br />
segurança da escola, mas fora,<br />
seus filhos podem experimentar<br />
novas possibilidades.<br />
Karla L. Ugayama, de 35<br />
anos, por exemplo, preferiu<br />
matricular seu filho Rafael,<br />
de 3 anos, em um curso<br />
de natação particular. “Queria<br />
que ele tivesse o contato<br />
com outras crianças”, conta a<br />
mãe, que priorizou o desenvolvimento<br />
social. METRO