Tese de Doutorado Gilmar - Programa de de Pós-Graduação em ...
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on<strong>de</strong> é o índice <strong>de</strong> sensibilida<strong>de</strong> à velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação. (ALTAN; OH;<br />
GEGEL, 1983) fornec<strong>em</strong> valores <strong>de</strong> e<br />
t<strong>em</strong>peraturas.<br />
31<br />
para diferentes materiais nas diferentes<br />
A equação completa que <strong>de</strong>screve a curva <strong>de</strong> fluxo é dada pela Equação 17:<br />
2.4 Encruamento<br />
̅ ̅ ̇<br />
(17)<br />
A <strong>de</strong>formação plástica provoca o fenômeno chamado encruamento. O<br />
encruamento <strong>de</strong>screve o fenômeno pelo qual a resistência se altera durante a<br />
<strong>de</strong>formação plástica (DOHERTY; MARTIN, 1976). Sob o ponto <strong>de</strong> vista<br />
subestrutural, o encruamento é caracterizado pelo aumento na <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
discordâncias e pelo tipo <strong>de</strong> arranjo no qual essas imperfeiçoes cristalinas se<br />
apresentam. Durante a <strong>de</strong>formação plástica s<strong>em</strong>pre estão presentes na re<strong>de</strong><br />
cristalina as discordâncias. As discordâncias são necessárias para que ocorram<br />
mudanças <strong>de</strong> forma e/ou acomodações <strong>em</strong> regiões do cristal, nas quais ocorre<br />
<strong>de</strong>formação localizada como <strong>em</strong> contorno <strong>de</strong> grão. Outras discordâncias po<strong>de</strong>m vir a<br />
acumular-se formando os <strong>em</strong>aranhados. O encruamento é tanto maior quanto maior<br />
for a dificulda<strong>de</strong> das discordâncias <strong>de</strong>slizar<strong>em</strong> e vencer<strong>em</strong> os campos <strong>de</strong> tensão<br />
gerados na re<strong>de</strong> cristalina por outras discordâncias existentes anteriormente. Esses<br />
bloqueios <strong>de</strong> discordâncias móveis originam os <strong>em</strong>pilhamentos. A curva tensão-<br />
<strong>de</strong>formação é uma fonte <strong>de</strong> informação quantitativa relacionada às proprieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
encruamento do material. A mo<strong>de</strong>lag<strong>em</strong> do encruamento po<strong>de</strong> ser feita através <strong>de</strong><br />
mo<strong>de</strong>los mecanicistas e fenomenológicos. (CARNEIRO, 2000).<br />
O encruamento po<strong>de</strong> ser isotrópico, cin<strong>em</strong>ático e geral. Wagoner e Chenot<br />
(1996) <strong>de</strong>fin<strong>em</strong> a superfície <strong>de</strong> escoamento e como esta se apresenta para cada um<br />
<strong>de</strong>sses encruamentos. A superfície <strong>de</strong> escoamento <strong>de</strong> Von Mises não explicita o<br />
mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> encruamento e como se <strong>de</strong>senvolve a superfície <strong>de</strong> escoamento com a<br />
<strong>de</strong>formação.<br />
A tensão <strong>de</strong> fluxo, formulada como variável <strong>de</strong> estado é <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte dos<br />
parâmetros <strong>de</strong> conformação (<strong>de</strong>formação, velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação e t<strong>em</strong>peratura),<br />
mas, nesse caso, não fornece resultados suficient<strong>em</strong>ente precisos na simulação <strong>de</strong>