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avaliação da topografia da superfície e do fenômeno open grain no ...

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PUC Minas<br />

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS<br />

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA<br />

MESTRADO EM ENGENHARIA AUTOMOTIVA<br />

Dissertação<br />

AVALIAÇÃO DA TOPOGRAFIA DA<br />

SUPERFÍCIE E DO FENÔMENO OPEN GRAIN<br />

NO TORNEAMENTO DE DISCOS DE FREIO<br />

DE FERRO FUNDIDO CINZENTO<br />

Ulisses Borges Souto<br />

ORIENTADOR: Prof. Dr. Wisley Falco Sales.<br />

Dezembro de 2002


PUC Minas<br />

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS<br />

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA<br />

MESTRADO EM ENGENHARIA AUTOMOTIVA<br />

AVALIAÇÃO DA TOPOGRAFIA DA<br />

SUPERFÍCIE E DO FENÔMENO OPEN GRAIN<br />

NO TORNEAMENTO DE DISCOS DE FREIO<br />

Banca Examina<strong>do</strong>ra:<br />

DE FERRO FUNDIDO CINZENTO<br />

Dissertação apresenta<strong>da</strong> ao Departamento de<br />

Engenharia Mecânica <strong>da</strong> PUC Minas pelo alu<strong>no</strong><br />

Ulisses Borges Souto como parte <strong>do</strong>s requisitos<br />

para obtenção <strong>do</strong> título de MESTRE EM CIÊNCIAS<br />

EM ENGENHARIA MECÂNICA.<br />

Prof. Wisley Falco Sales, Dr. - PUC Minas - Orienta<strong>do</strong>r<br />

Prof. Ernani Sales Palma, Dr-Ing. – PUC Minas – Co-Orienta<strong>do</strong>r<br />

Prof. Wilson Guesser, Dr., UDESC/Fundições Tupy<br />

Prof. Sandro Car<strong>do</strong>so Santos, Dr. – PUC Minas (Examina<strong>do</strong>r Inter<strong>no</strong>)<br />

Belo Horizonte, 04 de fevereiro de 2003.


SOUTO, U. B., 2003, “Avaliação <strong>da</strong> Topografia <strong>da</strong> Superfície e <strong>do</strong> Fenôme<strong>no</strong><br />

‘Open Grain’ <strong>no</strong> Torneamento de Discos de Freio de Ferro Fundi<strong>do</strong><br />

Cinzento”, Dissertação de Mestra<strong>do</strong>, Pontifícia Universi<strong>da</strong>de Católica de<br />

Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil.<br />

Resumo<br />

Neste trabalho investigou-se a influência <strong>da</strong> veloci<strong>da</strong>de (vc), <strong>da</strong> profundi<strong>da</strong>de de<br />

corte (ap) e <strong>do</strong> avanço (f) <strong>no</strong> aparecimento de cavi<strong>da</strong>des, conheci<strong>da</strong>s como <strong>open</strong><br />

<strong>grain</strong>, nas <strong>superfície</strong>s tornea<strong>da</strong>s <strong>do</strong>s discos de freio de ferro fundi<strong>do</strong> cinzento.<br />

Foram realiza<strong>do</strong>s experimentos varian<strong>do</strong>-se a veloci<strong>da</strong>de de corte entre 50 e 500<br />

m/min, o avanço entre 0,03 e 0,4 mm/rev e a profundi<strong>da</strong>de de corte entre 0,5 e 3<br />

mm. A meto<strong>do</strong>logia consistiu na variação de um parâmetro e na manutenção <strong>do</strong>s<br />

demais constantes. Para to<strong>da</strong>s as condições, foram usina<strong>da</strong>s três <strong>superfície</strong>s <strong>no</strong>s<br />

discos de freio e em segui<strong>da</strong>, foram retira<strong>da</strong>s amostras para medições <strong>da</strong>s<br />

dimensões <strong>da</strong>s cavi<strong>da</strong>des e para medição <strong>da</strong> <strong>topografia</strong> de <strong>superfície</strong>. As<br />

<strong>superfície</strong>s foram analisa<strong>da</strong>s <strong>no</strong>s microscópios óticos e eletrônico de varredura. O<br />

estu<strong>do</strong> se concentrou <strong>no</strong>s parâmetros de usinagem em que o <strong>fenôme<strong>no</strong></strong> <strong>do</strong> <strong>open</strong><br />

<strong>grain</strong> apareceu, para que este se tornasse mais previsível e compreendi<strong>do</strong>,<br />

prevenin<strong>do</strong> seu aparecimento em condições reais de fabricação. Como resulta<strong>do</strong>s,<br />

verificou-se que entre os parâmetros avalia<strong>do</strong>s, o avanço foi o mais influente nas<br />

dimensões <strong>da</strong>s cavi<strong>da</strong>des superficiais.<br />

Palavras-chave: Discos de freio, Ferro fundi<strong>do</strong> cinzento, Torneamento, Open<br />

<strong>grain</strong>.


SOUTO, U. B., 2003, “Evaluation of the Surface Roughness and Open Grain<br />

Phe<strong>no</strong>mena on the Cast Iron Brake Discs Turning”, Master Dissertation,<br />

Pontifical Catholic University of Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brazil.<br />

Abstract<br />

In this work was investigated influence of the cutting speed (vc), the depth of cut<br />

(<strong>do</strong>c) and the feed rate (f) in the appearance of cavities, k<strong>no</strong>wn as <strong>open</strong> <strong>grain</strong>, in<br />

the cast iron brake disks turning. Experiments had been carried through varying<br />

cutting speed between 50 and 500 m/min, feed rate between 0,03 and 0,4 mm/rev<br />

and depth of cut between 0,5 and 3 mm. The metho<strong>do</strong>logy consisted of the<br />

variation of a parameter and the maintenance of the excessively constant ones. In<br />

all the conditions, had been machining three surfaces in brake disks and after that,<br />

samples for measurements of the dimensions of the cavities and for measurement<br />

of the surface topography had been removed. The surfaces had been analyzed in<br />

the optical microscopes and electronic scanning. The study if it concentrated in the<br />

machining parameters where the phe<strong>no</strong>me<strong>no</strong>n of <strong>open</strong> <strong>grain</strong> appeared, so that this<br />

if became more previsible and understood, preventing its appearance in real<br />

conditions of manufacture. As results, it was verified that it enters the evaluated<br />

parameters, the feed rate was most influential in the dimensions of the superficial<br />

cavities.<br />

Key words: Brake discs, Cast iron, Turning, Open <strong>grain</strong>.


Índice<br />

Nomenclatura vi<br />

Capítulo 1- Introdução 1<br />

1.1. Justificativas 1<br />

1.2. Objetivos 2<br />

1.2.1. Objetivos Gerais 2<br />

1.2.2. Objetivos Específicos 2<br />

1.3. Organização <strong>do</strong> Trabalho 3<br />

Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica 5<br />

2.1. Ferro Fundi<strong>do</strong> Cinzento 5<br />

2.1.1. Definições 5<br />

2.1.2. Proprie<strong>da</strong>des 5<br />

2.1.3. Composição Química <strong>do</strong> Ferro Fundi<strong>do</strong> Cinzento 6<br />

2.1.4. Microconstituintes <strong>do</strong> Ferro Fundi<strong>do</strong> Cinzento 7<br />

2.1.5. Carbo<strong>no</strong> Equivalente e Grau de Saturação 10<br />

2.1.6. Elementos de Liga <strong>no</strong> Ferro Fundi<strong>do</strong> Cinzento 12<br />

2.1.7. Principais Proprie<strong>da</strong>des <strong>do</strong> Ferro Fundi<strong>do</strong> Cinzento 14<br />

2.2. Usinabili<strong>da</strong>de <strong>do</strong> Ferro Fundi<strong>do</strong> 18<br />

2.2.1. Influência <strong>do</strong>s Microconstituintes na Usinabili<strong>da</strong>de 18<br />

2.2.2. Influência <strong>do</strong>s Elementos e Compostos na Usinabili<strong>da</strong>de 19<br />

2.2.3. Influência de Outros Fatores na Usinabili<strong>da</strong>de 20<br />

2.2.4. O Fenôme<strong>no</strong> <strong>do</strong> Open Grain 21<br />

i


2.2.5. O Fenôme<strong>no</strong> <strong>do</strong> Side Flow 21<br />

2.2.5.1. Efeito <strong>do</strong> Avanço 22<br />

2.2.5.2. Efeito <strong>do</strong> Desgaste <strong>da</strong> Ferramenta 23<br />

2.2.5.3. Efeito <strong>da</strong> Geometria <strong>da</strong> Ferramenta 23<br />

2.3. Topografia <strong>da</strong> Superfície 25<br />

2.3.1. Introdução 25<br />

2.3.2. O Comprimento <strong>do</strong> Filtro Cut Off (λc) 26<br />

2.3.3. Seleção <strong>do</strong> Comprimento <strong>do</strong> Filtro Cut Off 26<br />

2.3.4. Parâmetros 27<br />

2.3.4.1. Ra (CLA, AA) 28<br />

2.3.4.2. Rz (DIN) (Rtm) 29<br />

2.3.4.3. Rmáx (Ry) 29<br />

2.4. Análise de Incertezas <strong>da</strong> Medição 31<br />

2.4.1. Introdução 31<br />

2.4.2. Avaliação <strong>da</strong>s Incertezas 32<br />

2.4.3. Medição Direta 33<br />

2.4.4. Medições Indiretas 37<br />

2.4.4.1. Grandezas de Entra<strong>da</strong> Estatisticamente<br />

Dependentes 37<br />

2.4.4.2. Grandezas de Entra<strong>da</strong> Estatisticamente<br />

Independentes 38<br />

ii


2.4.5. Propagação de Incertezas Através de Módulos 39<br />

Capítulo 3 – Meto<strong>do</strong>logia 41<br />

3.1. Material <strong>da</strong> Peça: Características e Preparação 43<br />

3.1.1. Ferramentas Utiliza<strong>da</strong>s 45<br />

3.2. Experimentos 45<br />

3.2.1. Experimentos para Avaliação <strong>da</strong> Profundi<strong>da</strong>de e<br />

Veloci<strong>da</strong>de 45<br />

3.2.2. Experimentos para Avaliação <strong>do</strong> Avanço 47<br />

3.3. Preparação <strong>do</strong>s Corpos de Prova para as Medições 48<br />

3.4. Medições 48<br />

Capítulo 4 – Resulta<strong>do</strong>s e Discussões 53<br />

4.1. Investigação <strong>da</strong> Influência <strong>do</strong> Avanço 54<br />

4.1.1. Imagens (MEV e Microscópio Ótico) 54<br />

4.1.2. Influência <strong>do</strong> Avanço na Topografia <strong>da</strong> Superfície 61<br />

a) Avaliação <strong>da</strong>s Incertezas para o Avanço 63<br />

4.1.3. Influência <strong>do</strong> Avanço nas Dimensões <strong>da</strong>s Cavi<strong>da</strong>des 68<br />

4.1.4. Comparação <strong>do</strong> Ra Medi<strong>do</strong> com o Ra Calcula<strong>do</strong> 70<br />

4.2. Investigação <strong>da</strong> Influência <strong>da</strong> Profundi<strong>da</strong>de de Corte 71<br />

4.2.1. Veloci<strong>da</strong>de de Corte vc = 50 m/min 71<br />

4.2.1.1. Imagens (MEV e Microscópio Ótico) 71<br />

4.2.1.2. Influência <strong>da</strong> Profundi<strong>da</strong>de de Corte <strong>no</strong>s Parâmetros<br />

de Topografia de Superfície 76<br />

iii


a) Avaliação <strong>da</strong>s Incertezas para vc = 50 m/min 78<br />

4.2.1.3. Influência <strong>da</strong> Profundi<strong>da</strong>de de Corte nas Dimensões<br />

<strong>da</strong>s Cavi<strong>da</strong>des 79<br />

4.2.2. Veloci<strong>da</strong>de de Corte vc = 240 m/min 79<br />

4.2.2.1. Imagens (MEV e Microscópio Ótico) 79<br />

4.2.2.2. Influência <strong>da</strong> Profundi<strong>da</strong>de de Corte na Topografia de<br />

Superfície 84<br />

a) Análise <strong>da</strong>s Incertezas para vc = 240 m/min 85<br />

4.2.2.3. Influência <strong>da</strong> Profundi<strong>da</strong>de de Corte nas Dimensões<br />

<strong>da</strong>s Cavi<strong>da</strong>des 86<br />

4.2.3. Veloci<strong>da</strong>de de Corte vc = 500 m/min 88<br />

4.2.3.1. Imagens (MEV e Microscópio Ótico) 88<br />

4.2.3.2. Influência <strong>da</strong> Profundi<strong>da</strong>de na Topografia <strong>da</strong><br />

Superfície 92<br />

a) Análise <strong>da</strong>s Incertezas para vc = 500 m/min 94<br />

4.2.3.3. Influência <strong>da</strong> Profundi<strong>da</strong>de de Corte nas Dimensões<br />

<strong>da</strong>s Cavi<strong>da</strong>des 94<br />

4.3. Comparação <strong>do</strong>s Resulta<strong>do</strong>s 97<br />

Capítulo 5 – Conclusões 102<br />

Capítulo 6 – Sugestões para Trabalhos Futuros 103<br />

Referências Bibliográficas 104<br />

Apêndice A - Tabelas 106<br />

iv


A.1. Valores de Ra, Rz e Ry para o Avanço A<strong>no</strong>ta<strong>do</strong>s Durante os<br />

Experimentos 106<br />

A.2. Valores de Ra, Rz e Ry para a Profundi<strong>da</strong>de e Veloci<strong>da</strong>de de<br />

Corte A<strong>no</strong>ta<strong>do</strong>s Durante os Experimentos 111<br />

A.2.1. Veloci<strong>da</strong>de de Corte =50 m/min e Avanço =0,10 mm/rev 111<br />

A.2.2. Veloci<strong>da</strong>de de Corte =240 m/min e Avanço =0,10 mm/rev 116<br />

A.2.3. Veloci<strong>da</strong>de de Corte =500 m/min e Avanço =0,10 mm/rev 121<br />

A.3. Tabela para Cálculo <strong>do</strong> Fator de Abrangência 126<br />

A.4. Tabelas com o Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas na Avaliação <strong>do</strong> Avanço 126<br />

A.5. Tabelas com o Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas na Avaliação <strong>da</strong><br />

Profundi<strong>da</strong>de e Veloci<strong>da</strong>de de Corte 131<br />

A.5.1. Tabelas com vc = 50 m/min 131<br />

A.5.2. Tabelas com vc = 240 m/min 135<br />

A.5.3. Tabelas com vc = 500 m/min 139<br />

Apêndice B – Algumas Imagens Relativas aos Experimentos 144<br />

v


Nomenclatura<br />

Símbolo Definição Uni<strong>da</strong>de<br />

ap = Profundi<strong>da</strong>de de corte mm<br />

vc = Veloci<strong>da</strong>de de corte. m/min<br />

f = avanço. mm/rev<br />

Ra = Média aritmética <strong>da</strong>s leituras individuais de picos<br />

e vales. µm<br />

Rz = Média <strong>da</strong> soma <strong>da</strong> altura máxima de ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s<br />

5 divisões <strong>do</strong> comprimento de <strong>avaliação</strong>. µm<br />

Ry = Indica<strong>do</strong>r de máxima altura (entre pico e vale)<br />

dentro de to<strong>do</strong> o comprimento de <strong>avaliação</strong>. µm<br />

Sc = Grau de saturação. %C<br />

CE = Carbo<strong>no</strong> equivalente. %C<br />

HB = Dureza Brinell. *<br />

σr = Limite de resistência à tração. kgf/mm 2<br />

σr peça = Limite de resistência à tração de uma peça. kgf/mm 2<br />

σr c.p. = Limite de resistência à tração de um corpo de prova. kgf/mm 2<br />

E0 = Módulo de elastici<strong>da</strong>de. kgf/mm 2<br />

tmin = Espessura mínima <strong>do</strong> cavaco. mm<br />

λc = Comprimento <strong>do</strong> cut-off. µm<br />

lm = Comprimento de <strong>avaliação</strong>. mm<br />

vi


y(x) = Valor de um pico ou vale dentro <strong>do</strong> comprimento<br />

de <strong>avaliação</strong>. µm<br />

u 2 = Variância estima<strong>da</strong>. **<br />

u = s = Desvio padrão estima<strong>do</strong> ou incerteza padrão<br />

<strong>do</strong> tipo A. **<br />

x = Média aritmética de n observações independentes. **<br />

xi = Leitura de uma observação independente. **<br />

s(x) = Desvio padrão experimental. **<br />

uc = Incerteza combina<strong>da</strong>. **<br />

U = Incerteza expandi<strong>da</strong>. **<br />

k = Fator de abrangência. *<br />

υeff = Número de graus de liber<strong>da</strong>de efetivo. *<br />

υi = Número de graus de liber<strong>da</strong>de de uma incerteza. *<br />

r(xi, yj) = Coeficiente de correlação. *<br />

E(Mi) = Sinal de entra<strong>da</strong> de um módulo. mV<br />

K(Mi) = Sensibili<strong>da</strong>de de um módulo. ***<br />

C(Mi) = Correção de um módulo. **<br />

u(Mi) = Incerteza padrão de um módulo. **<br />

S(Mi) = Sinal de saí<strong>da</strong> de um módulo. mV<br />

Cr(SM) = Correção relativa de SM. **<br />

SM = Sistema de medição. **<br />

Cr(Mi) = Correção relativa <strong>do</strong> módulo i. **<br />

vii


ur(SM) = Incerteza padrão relativa <strong>do</strong> SM. **<br />

ur(Mi) = Incerteza padrão relativa <strong>do</strong> módulo i. **<br />

σ = tensão <strong>no</strong>rmal. kgf/mm 2<br />

ε = Deformação. %<br />

A = Área. mm 2<br />

F = Força aplica<strong>da</strong>. kgf<br />

CV = Coeficiente de variação. %<br />

APC = Aresta postiça de corte.<br />

MEV = Microscópio eletrônico de varredura.<br />

Observação:<br />

* - admensional.<br />

** - será a uni<strong>da</strong>de <strong>da</strong> grandeza que está sen<strong>do</strong> avalia<strong>da</strong>.<br />

*** - a sensibili<strong>da</strong>de <strong>do</strong> rugosímetro é <strong>da</strong><strong>da</strong> em µm/mV.<br />

viii


1.1- Justificativas<br />

Capítulo 1<br />

INTRODUÇÃO<br />

A utilização de discos de freio em automóveis é uma tec<strong>no</strong>logia emprega<strong>da</strong> e<br />

consagra<strong>da</strong> já há algumas déca<strong>da</strong>s. Porém, com a necessi<strong>da</strong>de sempre<br />

crescente de quali<strong>da</strong>de e produtivi<strong>da</strong>de, conhecer e entender a maioria <strong>do</strong>s<br />

<strong>fenôme<strong>no</strong></strong>s que ocorrem durante sua fabricação é de grande relevância, para<br />

que estas exigências sejam atendi<strong>da</strong>s de maneira competitiva.<br />

A busca <strong>da</strong> compreensão <strong>do</strong>s <strong>fenôme<strong>no</strong></strong>s que ocorrem na usinagem <strong>do</strong> ferro<br />

fundi<strong>do</strong> cinzento, principalmente quanto à propagação de trincas <strong>no</strong>s veios de<br />

grafita, pode permitir que se chegue nas condições ideais de usinagem. Isto<br />

quanto à <strong>topografia</strong> <strong>da</strong> <strong>superfície</strong> usina<strong>da</strong> que entra em contato com as<br />

pastilhas já que o desempenho <strong>do</strong> sistema de frenagem esta intimamente<br />

relaciona<strong>do</strong> com as suas características.<br />

A <strong>superfície</strong> usina<strong>da</strong> <strong>do</strong> disco não pode ser muito rugosa, pois provocaria um<br />

desgaste prematuro <strong>da</strong>s pastilhas, além de uma per<strong>da</strong> de modulação e<br />

progressivi<strong>da</strong>de <strong>do</strong> esforço <strong>no</strong> pe<strong>da</strong>l <strong>do</strong> freio mas, por outro la<strong>do</strong>, não podem<br />

ser lisas ou “espelha<strong>da</strong>s” por comprometer a capaci<strong>da</strong>de de frenagem pela<br />

diminuição <strong>do</strong> atrito entre os componentes, ou seja, deve haver um<br />

comprometimento e a <strong>topografia</strong> gera<strong>da</strong> deve atender <strong>da</strong> melhor maneira às<br />

duas exigências simultaneamente.<br />

Outro aspecto negativo <strong>do</strong> surgimento de cavi<strong>da</strong>des superficiais está <strong>no</strong> fato<br />

que eles podem atuar como pontos de concentração de tensão e favorecer o<br />

aparecimento de trincas de origem mecânicas e/ou térmicas, devi<strong>do</strong> aos ciclos<br />

1


1 - Introdução 2<br />

repeti<strong>do</strong>s de aquecimento e resfriamento, diminuin<strong>do</strong> significativamente a<br />

resistência à fadiga e consequentemente a vi<strong>da</strong> útil <strong>do</strong>s discos de freio.<br />

Embora este <strong>fenôme<strong>no</strong></strong> seja conheci<strong>do</strong> desde a déca<strong>da</strong> de 60 (Carden e Lamb,<br />

1965), as investigações realiza<strong>da</strong>s não são divulga<strong>da</strong>s em forma de<br />

publicações científicas e por isso, a literatura disponível abor<strong>da</strong>n<strong>do</strong> a formação<br />

<strong>do</strong> <strong>open</strong> <strong>grain</strong> é escassa.<br />

No chão-de-fábrica, o <strong>open</strong> <strong>grain</strong> é uma reali<strong>da</strong>de, ou seja, é um problema que<br />

deve ser resolvi<strong>do</strong> pelos responsáveis pela fabricação. Entretanto, a dinâmica<br />

em que eles estão envolvi<strong>do</strong>s não os permitem que façam estu<strong>do</strong>s detalha<strong>do</strong>s<br />

sobre os fatores relevantes que determinam o surgimento <strong>do</strong> <strong>fenôme<strong>no</strong></strong>. Para<br />

isso, tor<strong>no</strong>u-se necessário utilizar meto<strong>do</strong>logias embasa<strong>da</strong>s cientificamente e<br />

acompanha<strong>da</strong>s por ensaios experimentais, o que se propõe realizar neste<br />

trabalho.<br />

Este tema é de grande importância para a indústria, não apenas para as que<br />

fabricam discos de freio, mas também para aquelas que trabalham com ferro<br />

fundi<strong>do</strong> cinzento em outras aplicações.<br />

1.2- Objetivos<br />

1.2.1- Objetivos Gerais<br />

Neste trabalho teve-se como objetivo geral verificar o comportamento <strong>do</strong>s<br />

parâmetros de usinagem (veloci<strong>da</strong>de, profundi<strong>da</strong>de de corte e avanço) <strong>no</strong><br />

torneamento de discos de freio de ferro fundi<strong>do</strong> cinzento brutos de fundição<br />

para melhor entendimento <strong>do</strong> <strong>fenôme<strong>no</strong></strong> de <strong>open</strong> <strong>grain</strong> que <strong>no</strong>rmalmente se<br />

forma na <strong>superfície</strong> usina<strong>da</strong>.<br />

No trabalho contou-se com a participação <strong>da</strong> empresa Fundições Tupy, que é<br />

um importante fabricante de discos de freio e de blocos motores, em ferro<br />

fundi<strong>do</strong> cinzento. A empresa forneceu os discos, <strong>no</strong> seu esta<strong>do</strong> bruto de<br />

solidificação e alto percentual de carbo<strong>no</strong> na formulação, para a realização <strong>do</strong>s<br />

experimentos.<br />

1.2.2- Objetivos Específicos<br />

Os objetivos gerais foram dividi<strong>do</strong>s <strong>no</strong>s seguintes objetivos específicos:


1 - Introdução 3<br />

- Avaliar experimentalmente a influência <strong>da</strong>s condições de usinagem (f,<br />

ap e vc) na <strong>topografia</strong> <strong>da</strong>s <strong>superfície</strong>s <strong>no</strong> torneamento de discos de freio<br />

de ferro fundi<strong>do</strong> cinzento;<br />

- Avaliar a <strong>topografia</strong> <strong>da</strong> <strong>superfície</strong> usina<strong>da</strong>, por meio <strong>do</strong>s parâmetros Ra,<br />

Ry e Rz;<br />

- Avaliar a presença de cavi<strong>da</strong>des na <strong>superfície</strong> usina<strong>da</strong>, origina<strong>da</strong>s pela<br />

propagação <strong>da</strong>s trincas <strong>no</strong>s veios de grafita, <strong>fenôme<strong>no</strong></strong> conheci<strong>do</strong> por<br />

<strong>open</strong> <strong>grain</strong>;<br />

- Medir as dimensões <strong>da</strong>s cavi<strong>da</strong>des e relacionar com os parâmetros de<br />

corte investiga<strong>do</strong>s.<br />

- Realizar uma análise de incertezas <strong>do</strong>s valores obti<strong>do</strong>s <strong>da</strong>s medições<br />

realiza<strong>da</strong>s <strong>no</strong>s procedimentos experimentais.<br />

1.3- Organização <strong>do</strong> Trabalho<br />

Este <strong>do</strong>cumento foi dividi<strong>do</strong> em capítulos, conforme descrição a seguir:<br />

No presente Capítulo, o de número 1, são apresenta<strong>da</strong>s as justificativas para a<br />

realização <strong>do</strong> trabalho e também descrita a forma de apresentação <strong>da</strong><br />

dissertação.<br />

No Capítulo 2 é apresenta<strong>da</strong> a revisão bibliográfica ou o Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> Arte em<br />

que se encontram temas relevantes para a realização <strong>do</strong> trabalho. São<br />

abor<strong>da</strong><strong>do</strong>s temas como: o ferro fundi<strong>do</strong> cinzento; usinabili<strong>da</strong>de <strong>do</strong> ferro fundi<strong>do</strong><br />

cinzento; <strong>topografia</strong> <strong>da</strong> <strong>superfície</strong> e por último, análises <strong>da</strong>s incertezas.<br />

No Capítulo 3 é apresenta<strong>da</strong> a meto<strong>do</strong>logia utiliza<strong>da</strong> para o desenvolvimento<br />

<strong>do</strong> trabalho.<br />

No Capítulo 4, Resulta<strong>do</strong>s e Discussões, são apresenta<strong>do</strong>s os resulta<strong>do</strong>s<br />

obti<strong>do</strong>s seguin<strong>do</strong> a meto<strong>do</strong>logia descrita <strong>no</strong> Capítulo 3. O capítulo foi divi<strong>do</strong> em<br />

tópicos e as discussões <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s são feitas à medi<strong>da</strong> que são<br />

apresenta<strong>do</strong>s.<br />

No Capítulo 5 são enumera<strong>da</strong>s as Conclusões obti<strong>da</strong>s <strong>no</strong> trabalho.<br />

No Capítulo 6 são sugeri<strong>do</strong>s alguns Temas para Futuros Trabalhos. Os pontos<br />

apresenta<strong>do</strong>s foram observa<strong>do</strong>s durante o desenvolvimento e para que o foco<br />

inicial não fosse desvia<strong>do</strong>, sugere-se que <strong>no</strong>vas investigações sejam<br />

realiza<strong>da</strong>s.


1 - Introdução<br />

Após o Capítulo 6, são apresenta<strong>da</strong>s as Referências Bibliográficas consulta<strong>da</strong>s<br />

durante a sua realização.<br />

4


Capítulo 2<br />

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA<br />

Neste capítulo será apresenta<strong>do</strong> o Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong> Arte em tópicos relevantes ao<br />

desenvolvimento <strong>do</strong> trabalho, como: ferro fundi<strong>do</strong> cinzento, usinabili<strong>da</strong>de <strong>do</strong><br />

ferro fundi<strong>do</strong>, <strong>topografia</strong> <strong>da</strong> <strong>superfície</strong> e análise de incertezas.<br />

2.1- Ferro Fundi<strong>do</strong> Cinzento<br />

2.1.1- Definições:<br />

O ferro fundi<strong>do</strong> cinzento é o ferro fundi<strong>do</strong> que apresenta em sua microestrutura<br />

uma porcentagem relativamente grande <strong>do</strong> seu carbo<strong>no</strong> em forma de grafita<br />

em veios, <strong>no</strong> esta<strong>do</strong> bruto de fusão, e substancialmente to<strong>do</strong> o resto <strong>do</strong><br />

carbo<strong>no</strong> em forma de carbo<strong>no</strong> eutetóide (Fe3C).<br />

2.1.2- Proprie<strong>da</strong>des<br />

O ferro fundi<strong>do</strong> cinzento apresenta proprie<strong>da</strong>des que o habilita na utilização em<br />

diversas aplicações em engenharia (Barella, 1980). Dentre outras, pode-se<br />

enumerar:<br />

Devi<strong>do</strong> à sua boa fluidez e ponto de fusão baixo em relação a outros materiais,<br />

o ferro fundi<strong>do</strong> cinzento pode reproduzir com boa fideli<strong>da</strong>de moldes e matrizes<br />

com seções mais complexas;<br />

Sua contração na solidificação é baixa e em alguns casos nula, o que diminui a<br />

formação de defeitos inter<strong>no</strong>s nas peças;<br />

Pode ser usa<strong>do</strong>, em algumas aplicações, <strong>no</strong> esta<strong>do</strong> bruto de solidificação;<br />

5


2 – Revisão Bibliográfica 6<br />

Um <strong>do</strong>s materiais de melhor usinabili<strong>da</strong>de sob vários critérios;<br />

Baixos custos;<br />

Boas proprie<strong>da</strong>des mecânicas;<br />

Resistência ao desgaste devi<strong>do</strong> ao atrito ou fricção <strong>no</strong>táveis;<br />

Boa condutibili<strong>da</strong>de térmica;<br />

Boa resistência à oxi<strong>da</strong>ção, se compara<strong>do</strong> com o aço.<br />

2.1.3- Composição Química <strong>do</strong> Ferro Fundi<strong>do</strong> Cinzento<br />

Os componentes de um ferro fundi<strong>do</strong> cinzento não liga<strong>do</strong> que <strong>no</strong>rmalmente<br />

estão presentes são:<br />

Carbo<strong>no</strong>: este elemento pode ser encontra<strong>do</strong> na liga na forma livre ou<br />

combina<strong>da</strong>. Na forma livre, o carbo<strong>no</strong> se encontra na grafita, que é constituí<strong>da</strong><br />

apenas por este elemento. A grafita pode se apresentar na forma de veios<br />

(lamelas) ou esférulas (nódulos). A resistência ao cisalhamento <strong>da</strong> grafita é<br />

muito baixa, melhoran<strong>do</strong> a usinabili<strong>da</strong>de ao atuar como lubrificante na interface<br />

cavaco-ferramenta. Na forma combina<strong>da</strong>, aparece como carboneto de ferro<br />

(Fe3C), chama<strong>do</strong> cementita, que contém 6,67% de carbo<strong>no</strong>. O carbo<strong>no</strong> pode<br />

aparecer na composição química <strong>do</strong> ferro fundi<strong>do</strong> cinzento com teores na faixa<br />

de 2,5 até 4,6% (Barella, 1980).<br />

Silício: é um elemento fortemente grafitizante, reduzin<strong>do</strong> o coquilhamento e<br />

aparece em teores de 0,5 a 3,5% (Barella, 1980). O silício aparece em solução<br />

sóli<strong>da</strong> como sílico-ferrita e combina<strong>do</strong> como siliceto (FeSi).<br />

Manganês: sua principal finali<strong>da</strong>de é neutralizar o enxofre, evitan<strong>do</strong> a<br />

formação de sulfeto de ferro, que fragiliza o material. Age como facilita<strong>do</strong>r <strong>da</strong><br />

formação de carbonetos na solidificação e de perlita na reação eutética. Seus<br />

teores podem variar de 0,25 a 1,0% (Barella, 1980).<br />

Fósforo: é um elemento que promove de maneira fraca a grafita na<br />

solidificação e a perlita na reação eutetóide. Promove a formação de steadita<br />

mesmo em baixos teores. De acor<strong>do</strong> com os teores emprega<strong>do</strong>s, pode


2 – Revisão Bibliográfica 7<br />

influenciar na resistência, fluidez e na usinabili<strong>da</strong>de. Seus teores podem variar<br />

de 0,05 a 1,0% (Barella, 1980).<br />

Enxôfre: em baixos teores e balancea<strong>do</strong> pelo manganês, sua presença é<br />

favorável quanto a morfologia <strong>da</strong> grafita. Se aparece em excesso, pode<br />

ocasionar defeitos. Se o enxofre não estiver neutraliza<strong>do</strong> pelo manganês,<br />

promove o aparecimento de cementita. Seus teores podem variar de 0,02 a<br />

0,25% (Barella, 1980).<br />

2.1.4- Microconstituintes <strong>do</strong> Ferro Fundi<strong>do</strong> Cinzento<br />

Os microconstituintes mais comuns na estrutura final de um ferro fundi<strong>do</strong><br />

cinzento são:<br />

Ferrita: é uma solução sóli<strong>da</strong> de ferro alfa e carbo<strong>no</strong>. É uma estrutura com<br />

uma alta ductili<strong>da</strong>de e boa usinabili<strong>da</strong>de. Estrutura típica <strong>do</strong>s ferros fundi<strong>do</strong>s<br />

em que a veloci<strong>da</strong>de de resfriamento <strong>no</strong> esta<strong>do</strong> sóli<strong>do</strong> é baixa e/ou com a<br />

presença de grafita fina (Pieske et al., 1976).<br />

Grafita: estrutura forma<strong>da</strong> de carbo<strong>no</strong> na forma livre, origina<strong>da</strong> praticamente na<br />

solidificação. Pode ocupar um volume de 10 a 17% <strong>no</strong> ferro fundi<strong>do</strong> cinzento<br />

dependen<strong>do</strong> <strong>da</strong> presença de elementos grafitizantes e/ou estabiliza<strong>do</strong>res de<br />

carbonetos além <strong>da</strong> veloci<strong>da</strong>de de resfriamento (Pieske et al., 1976). A grafita<br />

também pode variar quanto à sua morfologia (forma, tamanho e disposição). A<br />

<strong>no</strong>rma ASTM A 247 classifica a distribuição <strong>do</strong>s veios de grafita quanto à<br />

forma, conforme Fig. 2.1, quanto ao tipo, conforme Fig. 2.2 e quanto ao<br />

tamanho (aplica<strong>do</strong> principalmente à grafita forma I tipo A), conforme a Fig. 2.3.<br />

Perlita: microconstituinte mais comum <strong>do</strong>s ferros fundi<strong>do</strong>s cinzentos sen<strong>do</strong><br />

forma<strong>do</strong> por lamelas alterna<strong>da</strong>s de cementita e ferrita. Seu surgimento é<br />

facilita<strong>do</strong> por eleva<strong>da</strong>s veloci<strong>da</strong>des de resfriamento e atua <strong>no</strong> senti<strong>do</strong> de<br />

aumentar a resistência mecânica e dureza (Pieske et al., 1976).


2 – Revisão Bibliográfica 8<br />

Figura 2.1- Classificação <strong>da</strong> grafita quanto à forma (Pieske et al., 1976).<br />

As formas são simboliza<strong>da</strong>s por algarismos roma<strong>no</strong>s e são assim <strong>no</strong>mea<strong>da</strong>s:<br />

I - Lamelar<br />

II - Rosetas<br />

III - Vermicular<br />

IV - Semi-compacta<br />

V - Compacta<br />

VI - Esferoi<strong>da</strong>l


2 – Revisão Bibliográfica 9<br />

Figura 2.2 – Classificação <strong>da</strong> grafita quanto ao tipo (Pieske et al., 1976).<br />

Quanto ao tipo, a grafita pode ser:<br />

A – lamelas finas e uniformes, distribuí<strong>da</strong>s ao acaso.<br />

B – grafita radial, com o centro forma<strong>do</strong> por grafita fina e as bor<strong>da</strong>s forma<strong>da</strong>s<br />

por grafita grosseira.<br />

C – grafita primária, com veios grandes, típicos <strong>do</strong>s ferros fundi<strong>do</strong>s<br />

hipereutéticos.<br />

D – grafita fina, interdendrítica com distribuição ao acaso.<br />

E – veios fi<strong>no</strong>s, interdendríticos, com distribuição orienta<strong>da</strong>.


2 – Revisão Bibliográfica 10<br />

Figura 2.3 – Classificação <strong>da</strong> grafita quanto ao tamanho (Pieske et al., 1976).<br />

2.1.5- Carbo<strong>no</strong> Equivalente e Grau de Saturação<br />

Os elementos de liga causam efeitos sobre a composição eutética. Os critérios<br />

mais comuns de expressar seus efeitos são : o carbo<strong>no</strong> equivalente (CE),<br />

usa<strong>do</strong> pela literatura inglesa e o seu correspondente na literatura alemã, o grau<br />

de saturação (Sc). Estes conceitos indicam quão próximo está <strong>da</strong> composição<br />

eutética uma <strong>da</strong><strong>da</strong> composição. Para uma <strong>avaliação</strong> feita pelo critério <strong>do</strong><br />

carbo<strong>no</strong> equivalente, uma composição química de uma liga é eutética quan<strong>do</strong> o<br />

seu valor é de 4,3%. Em uma <strong>avaliação</strong> feita pelo grau de saturação, uma<br />

composição química é eutética quan<strong>do</strong> o seu valor é 1. A Eq. (2.1) e a Eq. (2.2)<br />

indicam uma aproximação <strong>do</strong> cálculo <strong>do</strong> carbo<strong>no</strong> equivalente e <strong>do</strong> grau de<br />

saturação.<br />

Onde:<br />

CE = carbo<strong>no</strong> equivalente;<br />

% Si % P<br />

CE = % C + +<br />

(2.1)<br />

3 3<br />

%C = percentual de carbo<strong>no</strong> na composição química <strong>do</strong> ferro fundi<strong>do</strong>;<br />

%Si = percentual de silício na composição química <strong>do</strong> ferro fundi<strong>do</strong>;<br />

%P = percentual de fósforo na composição química <strong>do</strong> ferro fundi<strong>do</strong>.


2 – Revisão Bibliográfica 11<br />

Sc<br />

Onde:<br />

Sc = Grau de saturação;<br />

% C<br />

% Si % P<br />

4,<br />

3 − −<br />

3 3<br />

%Ctotal = percentual de carbo<strong>no</strong> <strong>da</strong> liga;<br />

% C<br />

total<br />

= =<br />

(2.2)<br />

% C<br />

eutético<br />

%Ceutético = percentual de carbo<strong>no</strong> <strong>no</strong> ponto eutético.<br />

Para ferros fundi<strong>do</strong>s de baixa liga, a Eq. (2.3) e a Eq. (2.4) indicam fórmulas<br />

mais detalha<strong>da</strong>s para achar o CE e o Sc.<br />

CE = % C + 0,<br />

31%<br />

Si + 0,<br />

33%<br />

P + 0,<br />

40%<br />

S − 0,<br />

03%<br />

Mn − 0,<br />

06%<br />

Cr + 0,<br />

05%<br />

+ 0,<br />

1%<br />

Sn − 0,<br />

01%<br />

Mb + 0,<br />

08%<br />

Cu<br />

Ni<br />

(2.3)<br />

% C<br />

Sc =<br />

4,<br />

26 − 0,<br />

31%<br />

Si − 0,<br />

33%<br />

P − 0,<br />

40%<br />

S + 0,<br />

03%<br />

Mn + 0,<br />

06%<br />

Cr − 0,<br />

1%<br />

Sn − 0,<br />

05%<br />

Ni<br />

Onde:<br />

%S = percentual de enxofre na liga.<br />

%Mn = percentual de manganês na liga.<br />

%Cr = percentual de cromo na liga.<br />

%Sn = percentual de estanho na liga.<br />

%Ni = percentual de níquel na liga.<br />

%Mn = percentual de manganês na liga.<br />

%Cu = percentual de cobre na liga.<br />

2.1.6- Elementos de Liga <strong>no</strong> Ferro Fundi<strong>do</strong> Cinzento<br />

(2.4)<br />

De ferros fundi<strong>do</strong>s cinzentos de baixo carbo<strong>no</strong> equivalente é possível extrair<br />

boa resistência à tração desde que to<strong>do</strong> o processo <strong>da</strong> fundição e a<br />

composição química estejam sob rigoroso controle. Porém, este fato ocorre em<br />

prejuízo de outros como a fluidez, maior contração durante a solidificação,


2 – Revisão Bibliográfica 12<br />

formação de carbonetos (pontos duros) e formação de ferríta associa<strong>da</strong> a<br />

grafita (pontos moles).<br />

Para a adição <strong>do</strong>s elementos de liga também exige-se grande estu<strong>do</strong> de to<strong>do</strong> o<br />

processo de fundição e composição química a fim de se conseguir altas<br />

proprie<strong>da</strong>des mecânicas com o carbo<strong>no</strong> equivalente mais eleva<strong>do</strong> além de<br />

tornarem as estruturas e proprie<strong>da</strong>des me<strong>no</strong>s sensíveis às variações de<br />

espessura <strong>da</strong> peça.<br />

O maior efeito <strong>da</strong> adição de elementos de liga <strong>no</strong> ferro fundi<strong>do</strong> cinzento é sobre<br />

a matriz, mas também pode atuar sobre a grafita e sobre o número de células<br />

eutéticas. O efeito <strong>do</strong> endurecimento <strong>da</strong> matriz pela adição de elementos de<br />

liga pode ser motiva<strong>do</strong> por alguns fatores como aumento na quanti<strong>da</strong>de de<br />

perlita (diminuição <strong>da</strong> quanti<strong>da</strong>de de ferrita), refinamento <strong>da</strong> estrutura perlítica<br />

poden<strong>do</strong> ocorrer até estrutura bainítica e endurecimento por solução sóli<strong>da</strong> <strong>da</strong><br />

ferrita <strong>da</strong> perlita (Pieske et al., 1976).<br />

O estu<strong>do</strong> <strong>do</strong>s elementos de liga pode ser analisa<strong>do</strong> por sua atuação na<br />

microestrutura e conseqüentemente, nas proprie<strong>da</strong>des. As proprie<strong>da</strong>des que se<br />

procura melhorar, por meio de um correto balanceamento <strong>da</strong>s composições<br />

químicas são: resistência à tração e desgaste, tenaci<strong>da</strong>de, usinabili<strong>da</strong>de e<br />

tendência ao coquilhamento, apesar de algumas delas serem antagônicas.<br />

Em geral, qualquer elemento de liga adiciona<strong>do</strong> em baixo teor, tende a<br />

aumentar a resistência à tração e a dureza.<br />

Os elementos de liga, atuantes durante a solidificação, podem ser dividi<strong>do</strong>s em<br />

<strong>do</strong>is grupos, que são os grafitizantes e os estabiliza<strong>do</strong>res de carbonetos.<br />

Os elementos grafitizantes em matriz de estrutura perlítica são:<br />

Alumínio: elemento pouco usa<strong>do</strong> mas quase sempre presente como resíduo<br />

em ferro-liga ou em outras matérias primas. Em baixos teores tem forte ação<br />

grafitizante durante a solidificação. Apenas em grandes teores (acima de 4%)<br />

pode atuar também como estabiliza<strong>do</strong>r de carbonetos. Existem também ligas<br />

de ferro fundi<strong>do</strong> que são ligas ferro-carbo<strong>no</strong>-alumínio, que entra <strong>no</strong> lugar <strong>do</strong>


2 – Revisão Bibliográfica 13<br />

silício, obten<strong>do</strong>-se ligas de grande resistência mecânica, alta tenaci<strong>da</strong>de e<br />

baixa tendência ao coquilhamento (Pieske et al., 1976).<br />

Níquel: elemento raramente usa<strong>do</strong> isola<strong>da</strong>mente devi<strong>do</strong> ao seu alto valor e<br />

também porque sua simples adição não provoca grandes melhoras nas<br />

proprie<strong>da</strong>des. Como é um elemento grafitizante médio, geralmente é usa<strong>do</strong><br />

combina<strong>do</strong> com o cromo, molibdênio e o vanádio para contrabalançar o efeito<br />

estabiliza<strong>do</strong>r de carbonetos destes elementos. Aumenta a dureza e resistência<br />

a tração por facilitar a formação de estrutura perlítica além de melhorar a<br />

usinabili<strong>da</strong>de. O níquel pode aparecer em teores que variam de 0,25 a 3,0%<br />

(Pieske et al., 1976).<br />

Titânio: é um elemento grafitizante, reduz a tendência ao coquilhamento e<br />

refina a grafita, mas apenas em baixos teores. Sua presença na liga pode<br />

ocorrer como resíduo ou ser adiciona<strong>do</strong>. A presença <strong>do</strong> Ti, em teores de 0,15 a<br />

0,20%, em ferros fundi<strong>do</strong>s cinzentos com carbo<strong>no</strong> equivalente superior a 4%,<br />

melhora as proprie<strong>da</strong>des mecânicas (Pieske et al., 1976).<br />

Cobre: pode ser usa<strong>do</strong> isola<strong>do</strong> ou combina<strong>do</strong> com elementos como o cromo e<br />

o molibdênio. Possui uma ação grafitizante média e reduz levemente a<br />

tendência ao coquilhamento. Devi<strong>do</strong> a sua ação perlitizante modera<strong>da</strong>, melhora<br />

a resistência e dureza, além de favorecer a usinabili<strong>da</strong>de. O cobre pode<br />

aparecer em teores que podem variar de 0,5 até 3% para peças de seção<br />

maiores (Pieske et al., 1976).<br />

Zircônio: é um elemento que praticamente não atua sobre a grafita, porém<br />

diminui a tendência ao coquilhamento. Pelo fato de favorecer a formação <strong>da</strong><br />

ferríta, diminui a dureza <strong>do</strong> ferro fundi<strong>do</strong>. O zircônio pode aparecer em teores<br />

de 0,1 a 0,3% (Barella, 1980).<br />

Elementos estabiliza<strong>do</strong>res de carbonetos em matriz com estrutura perlítica:<br />

Estanho: elemento que não apresenta tendência de formação de carbonetos<br />

na solidificação e favorece a estabilização <strong>da</strong> perlita. Esta característica faz<br />

com que a dureza aumente. O aumento <strong>da</strong> resistência à tração esta liga<strong>da</strong> à<br />

quanti<strong>da</strong>de de estrutura perlítica existente na matriz. Com relação à grafita, não<br />

influencia em sua morfologia e elimina a ferrita que forma na sua periferia.


2 – Revisão Bibliográfica 14<br />

Molibdênio: elemento de liga caro que também é raramente usa<strong>do</strong><br />

isola<strong>da</strong>mente. O molibdênio aumenta proprie<strong>da</strong>des tais como resistência à<br />

tração, dureza e módulo de elastici<strong>da</strong>de, principalmente se combina<strong>do</strong> com<br />

elementos como o níquel, vanádio, cromo e outros. As proprie<strong>da</strong>des também<br />

são aumenta<strong>da</strong>s a altas temperaturas. Favorece a formação <strong>da</strong> estrutura<br />

bainítica pelo refinamento <strong>da</strong> perlita consegui<strong>da</strong> através <strong>da</strong> diminuição <strong>da</strong><br />

veloci<strong>da</strong>de de decomposição <strong>da</strong> austenita. A faixa de teores que aparece o<br />

molibdênio varia de 0,1 a 0,8% (Pieske et al., 1976).<br />

Vanádio: grande estabiliza<strong>do</strong>r de carbonetos. O vanádio refina a perlita e gera<br />

grafita de me<strong>no</strong>r tamanho desaparecen<strong>do</strong> a ferrita. Sua adição na liga melhora<br />

sensivelmente as proprie<strong>da</strong>des mecânicas <strong>do</strong> ferro fundi<strong>do</strong>, inclusive a quente.<br />

Os teores que o vanádio aparece variam de 0,15 a 0,5% (Pieske et al., 1976).<br />

Cromo: é um elemento fortemente estabiliza<strong>do</strong>r de carbonetos que acima de<br />

certos teores, <strong>no</strong>s ferros fundi<strong>do</strong>s de baixa liga, deve ser adiciona<strong>do</strong> com<br />

elementos grafitizantes para facilitar a formação de uma estrutura perlítica e<br />

inibir o surgimento de carbonetos livres <strong>no</strong>s contor<strong>no</strong>s <strong>da</strong>s células eutéticas ou<br />

ain<strong>da</strong> na forma de ledeburita. Em teores mais eleva<strong>do</strong>s, o cromo aumenta a<br />

dureza e resistências à tração e a oxi<strong>da</strong>ção. Teores de cromo na liga<br />

<strong>no</strong>rmalmente variam de 0,15 a 1,00% (Pieske et al., 1976).<br />

O efeito <strong>do</strong> molibdênio e <strong>do</strong> níquel em matrizes com estruturas não perlíticas é<br />

observa<strong>do</strong> com a formação <strong>da</strong> ferríta acicular, típica <strong>da</strong> bainita, porém esta não<br />

se desenvolve devi<strong>do</strong> às veloci<strong>da</strong>des de resfriamento. Esta estrutura confere<br />

ao ferro fundi<strong>do</strong> proprie<strong>da</strong>des como resistência à tração, ao desgaste e dureza<br />

superiores ao <strong>do</strong> ferro fundi<strong>do</strong> com estrutura perlítica.<br />

2.1.7- Principais Proprie<strong>da</strong>des <strong>do</strong> Ferro Fundi<strong>do</strong> Cinzento<br />

A proprie<strong>da</strong>de <strong>do</strong> ferro fundi<strong>do</strong> cinzento que mais interessa neste trabalho é a<br />

usinabili<strong>da</strong>de, porém, outras proprie<strong>da</strong>des deste material também são de<br />

grande importância para a engenharia. As de maiores aplicações são<br />

resistência ao desgaste e à tração, dureza e módulo de elastici<strong>da</strong>de.<br />

A maioria <strong>da</strong>s relações entre proprie<strong>da</strong>des <strong>do</strong> aço, que são as mais difundi<strong>da</strong>s,<br />

não se aplica ao ferro fundi<strong>do</strong> cinzento.


2 – Revisão Bibliográfica 15<br />

Para apresentar algumas <strong>da</strong>s proprie<strong>da</strong>des, alguns aspectos <strong>da</strong> correlação<br />

entre a estrutura <strong>do</strong> ferro fundi<strong>do</strong> cinzento e suas proprie<strong>da</strong>des serão antes<br />

cita<strong>da</strong>s.<br />

As proprie<strong>da</strong>des <strong>do</strong> ferro fundi<strong>do</strong> cinzento, como já comenta<strong>do</strong> anteriormente,<br />

dependem não só <strong>da</strong> estrutura, mas também <strong>da</strong> composição química e <strong>da</strong><br />

espessura <strong>da</strong> peça. Na composição química, o aspecto mais relevante é a<br />

porcentagem <strong>do</strong> carbo<strong>no</strong> equivalente. A espessura <strong>da</strong> peça influencia a<br />

veloci<strong>da</strong>de de resfriamento, poden<strong>do</strong> favorecer ou não o coquilhamento.<br />

Com relação à estrutura, as suas principais características vão ocorrer durante<br />

a solidificação e resfriamento, que determinará a morfologia <strong>da</strong> grafita, <strong>da</strong>s<br />

células eutéticas e <strong>da</strong> matriz.<br />

Como a grafita é um elemento mais mole que a matriz, ela atuará como<br />

fragilizante <strong>da</strong> estrutura. Para melhores acabamentos de usinagem, a grafita<br />

com distribuição <strong>do</strong> tipo D alia<strong>da</strong> a uma matriz ferrítica é <strong>no</strong>rmalmente a<br />

associação mais indica<strong>da</strong>.<br />

Teoricamente, quan<strong>do</strong> aumenta-se o número de células eutéticas e diminui-se<br />

o seu tamanho através de i<strong>no</strong>culantes, mais eleva<strong>da</strong>s serão suas proprie<strong>da</strong>des<br />

mecânicas. O mesmo não pode ser dito se este aumento <strong>no</strong> número de células<br />

eutéticas for consegui<strong>do</strong> através de super-resfriamento na solidificação.<br />

Para a usinabili<strong>da</strong>de, uma matriz ferrítica é a mais indica<strong>da</strong>. Sua resistência e<br />

dureza estão diretamente liga<strong>da</strong>s a presença de elementos em solução sóli<strong>da</strong> e<br />

são inferiores a <strong>da</strong> matriz perlítica.<br />

Resistência à tração: como cita<strong>do</strong> anteriormente, a resistência à tração, como<br />

as outras proprie<strong>da</strong>des mecânicas, depende de microestrutura, <strong>da</strong> composição<br />

química, <strong>da</strong>s veloci<strong>da</strong>des de solidificação e de resfriamento <strong>no</strong> esta<strong>do</strong> sóli<strong>do</strong> e<br />

também <strong>da</strong> espessura <strong>da</strong> peça fabrica<strong>da</strong> em ferro fundi<strong>do</strong> cinzento.<br />

Como o limite de escoamento é muito próximo <strong>do</strong> limite de resistência, to<strong>do</strong> o<br />

projeto e dimensionamento baseiam-se principalmente neste último. Apesar de<br />

não ser desprezível, cerca de 1%, o alongamento não é uma medi<strong>da</strong><br />

geralmente ensaia<strong>da</strong> em ferro fundi<strong>do</strong> cinzento.


2 – Revisão Bibliográfica 16<br />

Limites de resistência à tração podem variar de 10 a 40 kgf/mm 2 e servem de<br />

critério de classificação <strong>do</strong>s ferros fundi<strong>do</strong>s segun<strong>do</strong> a <strong>no</strong>rma ABNT EB-126 e<br />

DIN 1691.<br />

Muitas pesquisas têm si<strong>do</strong> feitas com o intuito de correlacionar a resistência<br />

com composição química e veloci<strong>da</strong>de de solidificação, porém, estas análises<br />

servem apenas como referência, não poden<strong>do</strong> ser leva<strong>da</strong>s como valores<br />

exatos pois outras variáveis sempre intervêm <strong>no</strong>s valores finais <strong>da</strong> resistência.<br />

Dureza: este ensaio é me<strong>no</strong>s utiliza<strong>do</strong> para fornecer especificações de um ferro<br />

fundi<strong>do</strong> cinzento que o ensaio de tração. Porém, como é um ensaio não<br />

destrutivo e de mais fácil execução que o de tração, ele pode ser usa<strong>do</strong> como<br />

um indica<strong>do</strong>r de razoável aproximação <strong>da</strong> resistência e de sua usinabili<strong>da</strong>de.<br />

Pesquisa<strong>do</strong>res também procuram relacionar quantitativamente a composição<br />

química com a dureza mas com resulta<strong>do</strong>s que apenas servem de referência.<br />

No caso <strong>da</strong> correlação entre a dureza e a resistência, algumas boas<br />

estimativas podem ser mostra<strong>da</strong>s pela Eq. (2.5) (Pieske et al, 1976) e pela Eq.<br />

(2.6), que são relações clássicas.<br />

Onde:<br />

HB = dureza Brinell.<br />

HB = 100 + 4,3σr (2.5)<br />

logσr peça = logσr c.p. + 1,57(log HBpeça – log HBc.p.) (2.6)<br />

σr = limite de resistência à tração.<br />

σr peça = limite de resistência à tração de uma peça.(em uma <strong>da</strong><strong>da</strong> região com<br />

dureza conheci<strong>da</strong>).<br />

σr c.p. = limite de resistência de um corpo de prova.<br />

Módulo de elastici<strong>da</strong>de: diferentemente <strong>do</strong>s aços, <strong>no</strong>s ferros fundi<strong>do</strong>s cinzentos<br />

o módulo de elastici<strong>da</strong>de depende muito <strong>da</strong> composição. Também não segue a<br />

proporcionali<strong>da</strong>de entre tensão e deformação (lei de Hooke) pelo fato desta<br />

não ter um valor constante.


2 – Revisão Bibliográfica 17<br />

Uma estimativa (Pieske et al, 1976), <strong>da</strong><strong>da</strong> pela Eq. (2.7), correlaciona o módulo<br />

de elastici<strong>da</strong>de com a composição química e com a dureza Brinell de uma<br />

peça.<br />

E0 = 19630 - 3072 C% - 1180Si% - 2120(C% - 3,38)(Si% - 1,86) + 2750(C% -<br />

3,38)(P% - 0,34) + 25,7HB (kgf/mm 2 ) (2.7)<br />

Onde:<br />

E0 = módulo de elastici<strong>da</strong>de (kgf/mm 2 ).


2 – Revisão Bibliográfica 18<br />

2.2- Usinabili<strong>da</strong>de <strong>do</strong> Ferro Fundi<strong>do</strong><br />

A usinabili<strong>da</strong>de é uma proprie<strong>da</strong>de altamente relevante em ferros fundi<strong>do</strong>s<br />

cinzentos. Estes materiais geralmente apresentam bons níveis de<br />

usinabili<strong>da</strong>de, que advém <strong>do</strong> efeito lubrificante <strong>da</strong> grafita atuan<strong>do</strong> na interface<br />

cavaco – ferramenta, diminuin<strong>do</strong> as forças de corte e aumentan<strong>do</strong> a vi<strong>da</strong> <strong>da</strong><br />

ferramenta. Porém, o principal mecanismo que ocorre para facilitar a usinagem<br />

<strong>do</strong>s ferros fundi<strong>do</strong>s cinzentos advém <strong>do</strong> fato de a grafita atuar como<br />

fragilizante, facilitan<strong>do</strong> a quebra <strong>do</strong> cavaco.<br />

Ferros fundi<strong>do</strong>s hipereutéticos, de baixa resistência, apresentam melhores<br />

índices de usinabili<strong>da</strong>de que os de baixo carbo<strong>no</strong> equivalente, mas tem níveis<br />

de acabamento superficial pior devi<strong>do</strong> ao maior tamanho <strong>do</strong>s veios de grafita<br />

(Pieske et al, 1976).<br />

Cui<strong>da</strong><strong>do</strong>s para a obtenção de ferro fundi<strong>do</strong> cinzento com boa usinabili<strong>da</strong>de são<br />

toma<strong>do</strong>s com a adição de i<strong>no</strong>culantes grafitizantes para evitar o coquilhamento<br />

e a formação de carbonetos livres de extrema dureza durante o processo de<br />

fundição.<br />

2.2.1- Influência <strong>do</strong>s Microconstituintes na Usinabili<strong>da</strong>de<br />

A microestrutura <strong>do</strong> ferro fundi<strong>do</strong> cinzento exerce grande influência na sua<br />

usinabili<strong>da</strong>de e a seguir é apresenta<strong>da</strong> a atuação de ca<strong>da</strong> constituinte (Trent e<br />

Wrigth, 2000; Santos, 1999).<br />

Grafita: atua como lubrificante, o que acaba ocasionan<strong>do</strong> uma redução de<br />

forças de usinagem e também geram descontinui<strong>da</strong>des na matriz, facilitan<strong>do</strong> a<br />

quebra <strong>do</strong> cavaco, tornan<strong>do</strong>-o descontínuo. Sua presença em excesso<br />

prejudica a quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> <strong>superfície</strong> usina<strong>da</strong>.<br />

Ferrita: Devi<strong>do</strong> à presença de silício neste microconstituinte <strong>do</strong> ferro fundi<strong>do</strong>,<br />

sua dureza será maior que a ferrita <strong>no</strong>s aços. A presença em excesso <strong>do</strong> silício<br />

pode prejudicar a vi<strong>da</strong> <strong>da</strong> ferramenta de corte, poden<strong>do</strong> a ferrita até apresentar<br />

um comportamento abrasivo.


2 – Revisão Bibliográfica 19<br />

Perlita: constituinte comum <strong>no</strong>s ferros fundi<strong>do</strong>s de média resistência que<br />

garante o melhor compromisso entre usinabili<strong>da</strong>de e resistência ao desgaste.<br />

Uma combinação de teor e de espessura <strong>da</strong>s cama<strong>da</strong>s de ferrita e cementita<br />

influencia na usinabili<strong>da</strong>de.<br />

Martensita: este constituinte obti<strong>do</strong> por meio de têmpera é de dureza eleva<strong>da</strong><br />

e de usinagem difícil. Para conseguir uma boa usinabili<strong>da</strong>de, um tratamento de<br />

revenimento posterior irá produzir uma matriz ferrítica conten<strong>do</strong> carbonetos<br />

esferoidiza<strong>do</strong>s, o que reduz a dureza.<br />

Bainita: possui dureza intermediária e apresenta características de difícil<br />

usinagem.<br />

Austenita: é um constituinte de baixa dureza e apresenta usinabili<strong>da</strong>de<br />

compara<strong>da</strong> à <strong>da</strong> ferrita.<br />

Carbonetos: na forma de partículas presentes na matriz, como são<br />

constituintes muito duros, prejudicam a usinabili<strong>da</strong>de devi<strong>do</strong> à redução <strong>da</strong> vi<strong>da</strong><br />

<strong>da</strong> ferramenta. Na forma de cama<strong>da</strong>s presentes na estrutura <strong>da</strong> perlita,<br />

melhoram a usinabili<strong>da</strong>de devi<strong>do</strong> à facili<strong>da</strong>de de cisalharem.<br />

Esteadita: a presença de valores eleva<strong>do</strong>s de fósforo neste constituinte<br />

prejudica a vi<strong>da</strong> <strong>da</strong> ferramenta. Sua presença em valores inferiores a 0,20% é<br />

irrelevante.<br />

2.2.2- Influência <strong>do</strong>s Elementos e Compostos na Usinabili<strong>da</strong>de<br />

Elementos e compostos presentes na matriz podem exercer grande influência<br />

na usinabili<strong>da</strong>de. A seguir são apresenta<strong>do</strong>s os efeitos de ca<strong>da</strong> um:<br />

Fósforo: sua presença promove o aparecimento <strong>da</strong> esteadita, que por sua vez<br />

promove a transformação de parte <strong>da</strong> perlita, que tem bons níveis de<br />

usinabili<strong>da</strong>de, em ferrita. Esta transformação ocorre <strong>no</strong>s ferros fundi<strong>do</strong>s de<br />

matriz perlitica.<br />

Estanho: em teores de 0,05 a 0,15%, promovem a maior uniformi<strong>da</strong>de <strong>da</strong><br />

dureza ao longo <strong>do</strong> material, melhoran<strong>do</strong> a usinabili<strong>da</strong>de e a vi<strong>da</strong> <strong>da</strong><br />

ferramenta.


2 – Revisão Bibliográfica 20<br />

Carbonetos: devi<strong>do</strong> à sua dureza, os carbonetos diminuem a vi<strong>da</strong> <strong>da</strong><br />

ferramenta, mesmo em pequenas quanti<strong>da</strong>des. Sua presença também<br />

aumenta os valores <strong>da</strong>s forças de usinagem.<br />

Óxi<strong>do</strong>s: as inclusões de óxi<strong>do</strong>s apresentam dureza eleva<strong>da</strong>, reduzin<strong>do</strong> a vi<strong>da</strong><br />

<strong>da</strong> ferramenta e aumentan<strong>do</strong> os valores <strong>da</strong>s forças de corte. Aparecem na<br />

forma de Al2O3, MgO e outros.<br />

Sulfetos: devi<strong>do</strong> à ação lubrificante e a diminuição <strong>da</strong> resistência ao<br />

cisalhamento, a presença <strong>do</strong> sulfeto de manganês promove o aumento <strong>da</strong> vi<strong>da</strong><br />

<strong>da</strong> ferramenta.<br />

Silicatos e Nitretos: promovem a redução <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> <strong>da</strong> ferramenta, pois são<br />

compostos de alta dureza e abrasivi<strong>da</strong>de.<br />

Cobre: devi<strong>do</strong> sua ação de suave grafitiza<strong>do</strong>r, que diminui a presença de<br />

carbonetos, e também sua ação anti-ferritiza<strong>do</strong>ra, que diminui a presença de<br />

pontos moles na matriz, resultará numa estrutura mais homogênea e de melhor<br />

usinabili<strong>da</strong>de.<br />

Magnésio: por não ter uma ação grafitizante, o magnésio não faz com que a<br />

usinabili<strong>da</strong>de <strong>do</strong> ferro fundi<strong>do</strong> cinzento seja melhora<strong>da</strong>.<br />

2.2.3- Influência de Outros Fatores na Usinabili<strong>da</strong>de<br />

Seções finas ou as bor<strong>da</strong>s <strong>do</strong>s moldes podem acelerar o processo de<br />

resfriamento <strong>do</strong> ferro, poden<strong>do</strong> ocasionar nestes pontos a presença <strong>do</strong> ferro<br />

fundi<strong>do</strong> branco. Este problema pode ser controla<strong>do</strong> através <strong>da</strong> adição de<br />

pequenas quanti<strong>da</strong>des de i<strong>no</strong>culantes que retar<strong>da</strong>m o resfriamento <strong>do</strong> metal,<br />

geran<strong>do</strong> uma estrutura mais homogênea.<br />

Outro fator que influencia a usinabili<strong>da</strong>de é a presença de areia <strong>do</strong>s moldes<br />

aderi<strong>da</strong>s na <strong>superfície</strong> <strong>da</strong> peça. Este problema pode ser ameniza<strong>do</strong> com a<br />

redução na veloci<strong>da</strong>de de corte e o aumento <strong>no</strong> avanço.


2 – Revisão Bibliográfica 21<br />

2.2.4- O Fenôme<strong>no</strong> <strong>do</strong> Open Grain<br />

Geralmente, pela sua característica de boa usinabili<strong>da</strong>de sob quase to<strong>do</strong>s os<br />

aspectos, os ferros fundi<strong>do</strong>s dificilmente apresentam alguma dificul<strong>da</strong>de de<br />

usinagem <strong>no</strong>s estágios de acabamento. As dificul<strong>da</strong>des <strong>no</strong>rmalmente vêm de<br />

problemas relaciona<strong>do</strong>s com a fundição ou a má escolha <strong>da</strong> classe <strong>do</strong> ferro.<br />

O termo <strong>open</strong> <strong>grain</strong> descreve uma <strong>superfície</strong> que foi submeti<strong>da</strong> a alguma<br />

operação de usinagem e nela aparecem pequenas cavi<strong>da</strong>des distribuí<strong>da</strong>s<br />

uniformemente, afetan<strong>do</strong> a quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> acabamento. Estas cavi<strong>da</strong>des são<br />

ocasiona<strong>da</strong>s pelo arrancamento <strong>da</strong> grafita e <strong>do</strong> próprio metal durante a<br />

usinagem.<br />

Este <strong>fenôme<strong>no</strong></strong> está fortemente liga<strong>do</strong> à percentagem de carbo<strong>no</strong> presente, ou<br />

seja, aumentan<strong>do</strong>-se a quanti<strong>da</strong>de de carbo<strong>no</strong> aumenta-se também a<br />

possibili<strong>da</strong>de de ocorrer o <strong>open</strong> <strong>grain</strong>. Para evitar que problemas relaciona<strong>do</strong>s<br />

com composição química influenciem a quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> operação de acabamento,<br />

deve-se especificar corretamente a classe <strong>do</strong> ferro fundi<strong>do</strong> levan<strong>do</strong>-se em<br />

consideração o tamanho, projeto e aplicação <strong>da</strong> peça. Contu<strong>do</strong>, não apenas a<br />

incorreta especificação <strong>da</strong> classe <strong>do</strong> ferro fundi<strong>do</strong> facilitará o aparecimento <strong>do</strong><br />

<strong>open</strong> <strong>grain</strong>, mas também uma usinagem incorreta, principalmente <strong>no</strong> desbaste.<br />

Se na operação de desbaste forem usa<strong>da</strong>s eleva<strong>da</strong>s profundi<strong>da</strong>des de corte, o<br />

aparecimento <strong>do</strong> <strong>open</strong> <strong>grain</strong> dificilmente poderá ser retira<strong>do</strong> pela operação de<br />

acabamento. Isto ocorre porque as pequenas profundi<strong>da</strong>des de corte<br />

emprega<strong>da</strong>s nas operações de acabamento podem ser insuficientes para<br />

retirar os poros distribuí<strong>do</strong>s ao longo <strong>da</strong> <strong>superfície</strong>, que caracterizam o <strong>open</strong><br />

<strong>grain</strong> (Carden e Lamb, 1965).<br />

2.2.5- O Fenôme<strong>no</strong> <strong>do</strong> Side Flow<br />

O <strong>fenôme<strong>no</strong></strong> <strong>do</strong> side flow é de grande relevância quan<strong>do</strong> se estu<strong>da</strong> a quali<strong>da</strong>de<br />

superficial gera<strong>da</strong> ao se usinar materiais endureci<strong>do</strong>s. Esse defeito é um <strong>do</strong>s<br />

observa<strong>do</strong>s quan<strong>do</strong> se levam amostras de <strong>superfície</strong>s desses materiais<br />

usina<strong>do</strong>s para análises <strong>no</strong> microscópio eletrônico de varredura (MEV).


2 – Revisão Bibliográfica 22<br />

O fluxo lateral de material é observa<strong>do</strong> na região <strong>da</strong> marcas de avanço onde o<br />

material plasticamente deforma<strong>do</strong> é sulca<strong>do</strong>, quan<strong>do</strong> a espessura <strong>do</strong> cavaco é<br />

me<strong>no</strong>r que um certo valor mínimo (tmin). Essa espessura mínima <strong>do</strong> cavaco<br />

depende de muitos fatores tais como material <strong>da</strong> ferramenta, material <strong>da</strong> peça,<br />

condições de corte, macrogeometria e microgeometria <strong>da</strong> ferramenta de corte.<br />

A microgeometria <strong>da</strong> ferramenta seria representa<strong>da</strong> pela rugosi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> aresta<br />

de corte, ranhuras forma<strong>da</strong>s nesta e também a <strong>topografia</strong> <strong>do</strong> desgaste de<br />

flanco. O fluxo lateral de material <strong>da</strong> amostra é facilita<strong>do</strong> pela alta temperatura<br />

e tensão <strong>no</strong>rmal na região de corte onde o material <strong>da</strong> peça, nas interfaces<br />

cavaco-ferramenta e peça-ferramenta, comporta-se como um flui<strong>do</strong> viscoso.<br />

Deformação plástica de material <strong>da</strong> peça também pode ser visto entre as<br />

marcas de avanço. Se a espessura <strong>do</strong> cavaco em qualquer ponto ao longo <strong>do</strong><br />

raio de ponta é me<strong>no</strong>r que uma espessura mínima de cavaco, o material <strong>da</strong><br />

peça será sulca<strong>do</strong> e comprimi<strong>do</strong> pela ferramenta. Esse mecanismo é facilita<strong>do</strong><br />

pelo desgaste <strong>da</strong> ponta <strong>da</strong> ferramenta. Além disso, o fluxo lateral de material<br />

nas marcas de avanço é principalmente atribuí<strong>do</strong> ao desgaste <strong>da</strong> aresta onde<br />

material deforma<strong>do</strong> plasticamente preenche as ranhuras e o excesso de<br />

material é pressiona<strong>do</strong> para a lateral <strong>da</strong> ferramenta (Kishawy e<br />

Elbestawi,1998).<br />

2.2.5.1- Efeito <strong>do</strong> Avanço<br />

Apesar <strong>do</strong> fato que um bom acabamento superficial ser obti<strong>do</strong> usan<strong>do</strong> baixos<br />

valores de avanço (onde a altura <strong>da</strong>s marcas de avanço tornam-se me<strong>no</strong>res),<br />

um exame mais detalha<strong>do</strong> <strong>da</strong> <strong>superfície</strong> usina<strong>da</strong> mostrará que houve fluxo<br />

plástico de material. Um avanço peque<strong>no</strong> aumentará a área na qual a<br />

espessura <strong>do</strong> cavaco foi me<strong>no</strong>r que o valor mínimo de espessura. Portanto,<br />

apesar de cortar, uma parte <strong>do</strong> material é sulca<strong>da</strong> e leva<strong>da</strong> para um fluxo<br />

lateral. Deve-se <strong>no</strong>tar que o fluxo lateral existe não apenas ao longo <strong>da</strong>s<br />

marcas de avanço, mas também ao longo <strong>da</strong>s ranhuras longitudinais, em<br />

acor<strong>do</strong> com a hipótese em que material é comprimi<strong>do</strong> entre a <strong>superfície</strong> de<br />

folga e <strong>superfície</strong> usina<strong>da</strong> (Kishawy e Elbestawi, 1998).


2 – Revisão Bibliográfica 23<br />

2.2.5.2- Efeito <strong>do</strong> Desgaste <strong>da</strong> Ferramenta<br />

Ao longo <strong>do</strong> processo de corte, a ferramenta desgasta-se e o fluxo lateral de<br />

material torna-se mais severo. Entretanto, até certo nível de desgaste, a<br />

<strong>superfície</strong> usina<strong>da</strong> aparece aceitável consistin<strong>do</strong> de ranhuras longas e lisas<br />

com marcas de avanço relativamente altas. A explicação deste <strong>fenôme<strong>no</strong></strong> está<br />

<strong>no</strong> fato que a ranhura forma<strong>da</strong> na aresta cresce com o tempo e atua como uma<br />

fôrma que deixa grandes sulcos atrás de si. Esses não só contribuem para a<br />

rugosi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> <strong>superfície</strong> usina<strong>da</strong>, mas também servem como uma ferramenta<br />

produzin<strong>do</strong> ranhuras adicionais. Adicionalmente, o desgaste <strong>da</strong> ferramenta tem<br />

um efeito direto na temperatura e nas forças de corte. Um aumento na força<br />

passiva gera um aumento na tensão <strong>no</strong>rmal na região de corte. Devi<strong>do</strong> ao<br />

efeito térmico relativo ao desgaste <strong>da</strong> ferramenta, o material na região de corte<br />

comportará como um flui<strong>do</strong> viscoso enchen<strong>do</strong> as ranhuras e fluin<strong>do</strong> de maneira<br />

uniforme e homogênea para o la<strong>do</strong> <strong>da</strong> ferramenta forman<strong>do</strong> grandes sulcos<br />

(Kishawy e Elbestawi, 1998).<br />

2.2.5.3- Efeito <strong>da</strong> Geometria <strong>da</strong> Ferramenta<br />

a) – Raio de ponta: O fluxo lateral de material é mais defini<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> usamos<br />

um grande raio de ponta. Durante o corte com esta condição, uma grande parte<br />

<strong>do</strong> cavaco terá uma espessura me<strong>no</strong>r que o valor mínimo. Além <strong>do</strong> mais, um<br />

aumento <strong>no</strong> raio de ponta tem um efeito direto nas forças de corte levan<strong>do</strong> a<br />

um significativo aumento <strong>no</strong> efeito de sulcamento na região de corte. O<br />

aumento <strong>do</strong> efeito de sulcamento leva a um aumento <strong>no</strong> fluxo lateral de<br />

material na <strong>superfície</strong> usina<strong>da</strong> (Kishawy e Elbestawi, 1998).<br />

b) – Forma <strong>da</strong> aresta de corte: O aumento <strong>do</strong> ângulo de saí<strong>da</strong> efetivo aumenta<br />

as forças de corte, sobretu<strong>do</strong> a componente <strong>da</strong> força passiva que, <strong>no</strong><br />

torneamento, sujeita a região de corte a altos níveis de tensões <strong>no</strong>rmais de<br />

compressão. Além <strong>do</strong> mais, as altas temperaturas na região de corte facilitam a<br />

plastificação <strong>do</strong> material <strong>da</strong> peça fazen<strong>do</strong> que este flua para que haja alívio <strong>da</strong>s<br />

tensões. Deformações plásticas em uma aresta de corte chanfra<strong>da</strong> levam a um<br />

aumento <strong>no</strong> ângulo de saí<strong>da</strong> negativo e, portanto, aumenta a pressão sobre a<br />

<strong>superfície</strong> na região de corte.


2 – Revisão Bibliográfica 24<br />

Uma deterioração <strong>da</strong> <strong>superfície</strong> é observa<strong>da</strong> quan<strong>do</strong> se usa uma aresta de<br />

corte bruni<strong>da</strong>. Isto é atribuí<strong>do</strong> às altas forças de sulcamento que levam a mais<br />

fricção e desgaste. Porém, observam-se deformações plásticas mais severas<br />

nas <strong>superfície</strong>s gera<strong>da</strong>s por ferramentas com arestas de corte chanfra<strong>da</strong>s.<br />

O aumento <strong>do</strong> fluxo lateral de material em arestas de corte chanfra<strong>da</strong>s ou<br />

bruni<strong>da</strong>s pode ser atribuí<strong>do</strong> ao aumento <strong>do</strong> ângulo de saí<strong>da</strong> efetivo. O efeito<br />

deste ângulo é uma função <strong>do</strong> raio de brunimento ou <strong>do</strong> ângulo <strong>do</strong> chanfro.<br />

Este grande ângulo de saí<strong>da</strong> efetivo resulta em uma ação de sulcamento mais<br />

intensa e, portanto, em maior degra<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> <strong>superfície</strong> usina<strong>da</strong> (Kishawy e<br />

Elbestawi, 1998).


2 – Revisão Bibliográfica 25<br />

2.3- Topografia de Superfície<br />

2.3.1- Introdução<br />

A <strong>superfície</strong> é defini<strong>da</strong> como o limite entre <strong>do</strong>is meios (material e o ambiente).<br />

Para a <strong>avaliação</strong> <strong>da</strong> textura produzi<strong>da</strong> em uma <strong>superfície</strong>, por um processo de<br />

usinagem, deveria ser toma<strong>da</strong> to<strong>da</strong> a área trabalha<strong>da</strong>, mas a maioria <strong>do</strong>s<br />

instrumentos usa uma agulha que varre apenas uma linha na <strong>superfície</strong>.<br />

Felizmente, a maioria <strong>da</strong>s <strong>superfície</strong>s são produzi<strong>da</strong>s de maneira que quase<br />

to<strong>da</strong> a sua totali<strong>da</strong>de comporta-se de maneira semelhante quan<strong>do</strong> mede-se<br />

apenas um percurso em linha reta (Mummery, 1992; Dagnall, 1997).<br />

As características de uma <strong>superfície</strong> podem ser complexas. Nestas podem<br />

haver rugosi<strong>da</strong>des, ondulações e erros de forma de maneira combina<strong>da</strong>. A<br />

complexi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> textura é o principal motivo por existirem tantos parâmetros<br />

para sua medição.<br />

Ca<strong>da</strong> <strong>superfície</strong> é composta de diferentes classes de irregulari<strong>da</strong>des. A atual<br />

separação <strong>da</strong>s duas características de perfis, rugosi<strong>da</strong>de e ondulação, é obti<strong>da</strong><br />

por meio de filtros. O ponto na qual a rugosi<strong>da</strong>de torna-se ondulação é o cutoff.<br />

Este ponto é arbitrário, relaciona<strong>do</strong> ao processo de fabricação e função <strong>da</strong><br />

<strong>superfície</strong>. Não há uma definição unânime sobre o que constitui rugosi<strong>da</strong>de e<br />

quan<strong>do</strong> esta se torna ondulação (Mummery, 1992).<br />

Quan<strong>do</strong> se analisa o perfil <strong>da</strong> <strong>superfície</strong>, <strong>do</strong>is tipos de referências são usa<strong>do</strong>s.<br />

O filtro de perfil determina o centro <strong>do</strong> perfil ou linha de centro, quan<strong>do</strong> medese<br />

rugosi<strong>da</strong>de. A magnitude de algum aspecto <strong>da</strong> rugosi<strong>da</strong>de é medi<strong>da</strong> a partir<br />

<strong>da</strong> linha de centro, poden<strong>do</strong> <strong>da</strong>r valores positivos ou negativos.<br />

Entretanto, quan<strong>do</strong> se mede a retilini<strong>da</strong>de ou a ondulação <strong>da</strong> peça, filtro de<br />

perfil não é usa<strong>do</strong> para determinar o perfil de referência. Neste caso, uma linha<br />

de nivelamento é usa<strong>da</strong>. A linha de nivelamento segue a inclinação geral <strong>do</strong><br />

perfil e é determina<strong>da</strong> pelo méto<strong>do</strong> <strong>do</strong>s mínimos quadra<strong>do</strong>s (Mummery, 1992).


2 – Revisão Bibliográfica 26<br />

2.3.2- O Comprimento <strong>do</strong> Filtro Cut-Off (λc)<br />

O filtro de perfil é análogo a uma peneira. Se uma pilha de terra é coloca<strong>da</strong><br />

nela, duas pilhas serão produzi<strong>da</strong>s. Uma pilha é composta de pedras<br />

incapazes de atravessar a peneira, enquanto que a outra é composta por<br />

partículas capazes de passar pelos orifícios <strong>da</strong> peneira. Se a peneira com<br />

orifícios mais largos for usa<strong>da</strong>, algumas partículas <strong>da</strong> pilha de pedra<br />

certamente passarão para a pilha de poeira. O tamanho <strong>do</strong>s orifícios <strong>da</strong><br />

peneira irá determinar o que é pedra e o que é poeira.<br />

Portanto, a definição <strong>do</strong> que é pedra e o que poeira é subjetiva. O que para<br />

uma aplicação pode ser considera<strong>do</strong> como pedra, para outra pode não ser. É<br />

uma definição que depende mais <strong>da</strong> aplicação <strong>da</strong> peça e <strong>do</strong> material<br />

emprega<strong>do</strong> na sua fabricação.<br />

Quan<strong>do</strong> um perfil de <strong>superfície</strong> é filtra<strong>do</strong>, <strong>do</strong>is perfis são obti<strong>do</strong>s. O primeiro é<br />

chama<strong>do</strong> de perfil <strong>da</strong> ondulação e o segun<strong>do</strong> é chama<strong>do</strong> perfil <strong>da</strong> rugosi<strong>da</strong>de.<br />

O parâmetro que irá determinar o que é ondulação e o que é rugosi<strong>da</strong>de é o<br />

comprimento de cut-off. A definição de comprimento <strong>do</strong> cut-off é análoga ao<br />

tamanho <strong>do</strong> orifício <strong>da</strong> peneira.<br />

2.3.3- Seleção <strong>do</strong> Comprimento <strong>do</strong> Filtro Cut-Off<br />

Um comprimento de cut-off deve ser pelo me<strong>no</strong>s 2,5 vezes o comprimento pico<br />

a pico <strong>do</strong> perfil de rugosi<strong>da</strong>de. No caso <strong>do</strong> torneamento, será pelo me<strong>no</strong>s 2,5<br />

vezes o avanço f. No caso de a <strong>superfície</strong> ser anisotrópica ou aleatória, em que<br />

não seja de fácil reconhecimento o modelo de rugosi<strong>da</strong>de existente, a <strong>no</strong>rma<br />

DIN 4768/1 pode ser usa<strong>da</strong>.<br />

Para as mais comuns aplicações de <strong>superfície</strong>s de engenharia (com Ra entre<br />

0,1 e 2 µm), o comprimento <strong>do</strong> filtro cut-off de 0,8 mm é recomen<strong>da</strong><strong>do</strong>.<br />

Entretanto, isto não significa que 0,8 mm é correto para to<strong>da</strong>s as aplicações de<br />

medição. Se o valor de cut-off for outro, este deve ser especifica<strong>do</strong> <strong>no</strong> desenho<br />

<strong>da</strong> peça.<br />

O efeito <strong>do</strong> uso de um valor me<strong>no</strong>r que 0,8 mm para o comprimento <strong>do</strong> filtro<br />

cut-off será a diminuição <strong>do</strong> valor <strong>da</strong> amplitude <strong>da</strong> rugosi<strong>da</strong>de <strong>do</strong> perfil ao


2 – Revisão Bibliográfica 27<br />

mesmo tempo em que a amplitude <strong>da</strong> ondulação irá aumentar. Qualquer valor<br />

de rugosi<strong>da</strong>de medi<strong>do</strong> (como o Ra) irá diminuir também.<br />

2.3.4- Parâmetros<br />

O problema <strong>da</strong> <strong>avaliação</strong> <strong>da</strong> <strong>topografia</strong> de uma <strong>superfície</strong> não é medição <strong>do</strong><br />

perfil, mas sim a atribuição de um valor numérico que irá fornecer uma<br />

expressiva e aceitável informação a respeito <strong>da</strong> <strong>superfície</strong>.<br />

Uma grande quanti<strong>da</strong>de de parâmetros de <strong>topografia</strong> de <strong>superfície</strong> está<br />

disponível para os analisa<strong>do</strong>res. Cabe ao engenheiro definir qual ou quais<br />

parâmetros são mais adequa<strong>do</strong>s às necessi<strong>da</strong>des <strong>do</strong> projeto, pois ca<strong>da</strong> um<br />

tem suas vantagens e desvantagens.<br />

Se duas <strong>superfície</strong>s com diferentes características de rugosi<strong>da</strong>de são medi<strong>da</strong>s,<br />

os resulta<strong>do</strong>s para ca<strong>da</strong> uma renderiam diferentes valores. Se os valores não<br />

mostram diferença, a medição está sem senti<strong>do</strong> e outro parâmetro deve ser<br />

escolhi<strong>do</strong>. Portanto, ao se escolher os parâmetros, deve-se levar em conta a<br />

sua sensibili<strong>da</strong>de para ler as características <strong>da</strong> <strong>superfície</strong>.<br />

Para que se tenha um percurso representativo <strong>da</strong> <strong>superfície</strong> analisa<strong>da</strong>, o<br />

comprimento transversal total é seis vezes o valor <strong>do</strong> cut-off emprega<strong>do</strong>.<br />

Entretanto, a<strong>do</strong>ta-se um comprimento de <strong>avaliação</strong> com cinco vezes o valor <strong>do</strong><br />

cut-off, como mostra a Fig. 2.4, A diferença, metade é emprega<strong>da</strong> na<br />

aceleração e a outra metade emprega<strong>da</strong> na desaceleração <strong>do</strong> braço <strong>da</strong> agulha.<br />

Comprimento de <strong>avaliação</strong> (lm)<br />

λ C λ C λ C λ C λ C<br />

Transiente de entra<strong>da</strong> Transiente de saí<strong>da</strong><br />

Comprimento <strong>do</strong> percurso<br />

Figura 2.4- Comprimento de <strong>avaliação</strong> de um perfil


2 – Revisão Bibliográfica 28<br />

2.3.4.1- Ra (CLA, AA)<br />

O Ra é o pioneiro de to<strong>do</strong>s os parâmetros de rugosi<strong>da</strong>de. No passa<strong>do</strong>, o Ra era<br />

conheci<strong>do</strong> como CLA (center line average) na Inglaterra e como AA (arithmetic<br />

average) <strong>no</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s. Sua larga aplicação se deve a sua facili<strong>da</strong>de de<br />

cálculo e ao uso de dispositivos de medição mais simples.<br />

Ra é a distância média <strong>do</strong> perfil com relação à linha média sobre o comprimento<br />

de <strong>avaliação</strong> e é mostra<strong>do</strong> pela Eq. (2.8).<br />

Onde:<br />

R<br />

1<br />

=<br />

l<br />

lm<br />

a ∫<br />

m 0<br />

lm = comprimento de <strong>avaliação</strong> e igual a 5λc.<br />

y(<br />

x)dx<br />

y(x) = distancia <strong>do</strong> ponto de comprimento de <strong>avaliação</strong> até a linha de centro.<br />

(2.8)<br />

O parâmetro Ra é usa<strong>do</strong> para monitorar um processo de produção onde<br />

mu<strong>da</strong>nças graduais <strong>no</strong> acabamento superficial podem ocorrer devi<strong>do</strong> ao<br />

desgaste <strong>da</strong> ferramenta de corte.<br />

Por medir uma média de picos e vales, o parâmetro Ra não é muito sensível a<br />

algum defeito individual maior. Outro problema <strong>do</strong> parâmetro Ra é que distintas<br />

<strong>superfície</strong>s com distintos perfis podem apresentar o mesmo valor Ra. A Fig. 2.5<br />

mostra como é obti<strong>do</strong> o Ra.<br />

λ c<br />

Figura 2.5- Desenho de um perfil evidencian<strong>do</strong> o Ra.<br />

Ra<br />

Linha<br />

de<br />

centro


2 – Revisão Bibliográfica 29<br />

2.3.4.2- Rz(DIN) (Rtm)<br />

Para determinar o parâmetro Rz, o perfil de rugosi<strong>da</strong>de é dividi<strong>do</strong> em cinco<br />

comprimentos iguais (<strong>no</strong>rmalmente iguais ao comprimento de cut-off). A<br />

máxima altura entre um pico e um vale dentro de ca<strong>da</strong> segmento é<br />

determina<strong>da</strong>. O Rz é então determina<strong>do</strong> como a média de destas alturas<br />

máximas em to<strong>do</strong>s os cinco segmentos e é representa<strong>do</strong> pela Eq. 2.9.<br />

Onde:<br />

1<br />

( DIN)<br />

=<br />

5<br />

5<br />

R Z ∑ Z i<br />

(2.9)<br />

i=<br />

5<br />

Zi = maior distância entre um pico e um vale dentro de uma divisão qualquer <strong>do</strong><br />

comprimento de <strong>avaliação</strong>.<br />

Por ler as máximas alturas <strong>do</strong> perfil e não médias, o Rz é mais sensível a<br />

mu<strong>da</strong>nças <strong>no</strong> acabamento <strong>da</strong> <strong>superfície</strong> que o Ra.<br />

2.3.4.3- Rmax (Ry)<br />

Rmax é um indica<strong>do</strong>r <strong>da</strong> máxima altura (entre pico e vale) dentro de to<strong>do</strong> o<br />

comprimento de <strong>avaliação</strong> e é muito útil onde um simples defeito não pode ser<br />

aceito. A representação de Rmáx é mostra<strong>do</strong> na Fig. 2.6.<br />

λ c<br />

Z1<br />

Z2<br />

Z3<br />

Z4<br />

Rmax<br />

Figura 2.6 - Perfil de uma <strong>superfície</strong> evidencian<strong>do</strong> o Rmáx.<br />

Z5


2 – Revisão Bibliográfica 30<br />

Os parâmetros Ry e Rz usa<strong>do</strong>s juntos são uma valiosa ferramenta <strong>no</strong><br />

monitoramento <strong>da</strong> variação <strong>do</strong> acabamento <strong>da</strong> <strong>superfície</strong> em um processo de<br />

produção. Valores de Ry e Rz próximos indicam um consistente acabamento<br />

superficial e valores muito distantes podem indicar defeitos que não poderiam<br />

ser vistos de outra maneira.


2 – Revisão Bibliográfica 31<br />

2.4- Análise <strong>da</strong>s Incertezas de Medição<br />

2.4.1- Introdução<br />

Em geral, o processo de medição tem imperfeições que dão origem a erros <strong>no</strong><br />

resulta<strong>do</strong> <strong>da</strong> medição. Tradicionalmente, um erro é visto como ten<strong>do</strong> <strong>do</strong>is<br />

componentes: um componente aleatório e outro sistemático. O erro é um<br />

conceito idealiza<strong>do</strong> e os seus valores não podem ser conheci<strong>do</strong>s exatamente.<br />

O erro sistemático é uma <strong>da</strong>s parcelas <strong>do</strong> erro de medição e está sempre<br />

presente quan<strong>do</strong> estas medições são realiza<strong>da</strong>s em condições idênticas de<br />

operação. O erro sistemático, segun<strong>do</strong> Albertazzi (1997), pode ser causa<strong>do</strong> por<br />

problemas de ajuste ou desgaste <strong>do</strong> sistema de medição, fatores construtivos,<br />

fatores associa<strong>do</strong>s ao próprio princípio de medição emprega<strong>do</strong> ou ser<br />

influencia<strong>do</strong> por fatores exter<strong>no</strong>s como as condições ambientais. Em um<br />

instrumento de medição, o erro sistemático <strong>da</strong> indicação é de<strong>no</strong>mina<strong>do</strong><br />

tendência. Os efeitos sistemáticos são as grandezas de influência conheci<strong>do</strong>s<br />

<strong>no</strong> erro sistemático de um resulta<strong>do</strong> de medição. Se a exatidão exigir, os<br />

efeitos sistemáticos podem ser quantifica<strong>do</strong>s e uma correção ou fator de<br />

correção pode ser aplica<strong>do</strong> para uma compensação <strong>do</strong>s efeitos em ca<strong>da</strong> valor<br />

determina<strong>do</strong> e distinto ao longo <strong>da</strong> faixa de medição <strong>do</strong> SM. O erro sistemático<br />

não pode ser completamente elimina<strong>do</strong>, mas pode ser reduzi<strong>do</strong>.<br />

Os erros aleatórios são as variações nas indicações que ocorrem de maneira<br />

imprevisível em tor<strong>no</strong> de média, quan<strong>do</strong> uma medição é realiza<strong>da</strong> diversas<br />

vezes em condições de repetitivi<strong>da</strong>de, poden<strong>do</strong> ocorrer tanto acima como<br />

abaixo <strong>do</strong> valor médio. Os efeitos causa<strong>do</strong>s por tais variações indica<strong>da</strong>s nas<br />

observações <strong>do</strong> mensuran<strong>do</strong> são de<strong>no</strong>mina<strong>do</strong>s efeitos aleatórios. Os erros<br />

aleatórios, segun<strong>do</strong> Albertazzi (1997), podem surgir de folgas, atritos,<br />

vibrações, flutuações <strong>da</strong> tensão elétrica na rede, instabili<strong>da</strong>des internas,<br />

condições ambientais ou outras grandezas de influência. Além disso, sua<br />

intensi<strong>da</strong>de pode variar ao longo <strong>da</strong> faixa de medição <strong>do</strong> SM. O erro aleatório<br />

não pode ser compensa<strong>do</strong> como o erro sistemático, mas, geralmente,<br />

aumentan<strong>do</strong>-se o número de observações, pode ser reduzi<strong>do</strong>.


2 – Revisão Bibliográfica 32<br />

A incerteza é o parâmetro, associa<strong>do</strong> ao resulta<strong>do</strong> de uma medição, que<br />

caracteriza a dispersão <strong>do</strong>s valores que podem ser razoavelmente atribuí<strong>do</strong>s a<br />

um mensuran<strong>do</strong>. A incerteza <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> de uma medição reflete a falta de<br />

conhecimento exato <strong>do</strong> valor <strong>do</strong> mensuran<strong>do</strong>. O resulta<strong>do</strong> de uma medição,<br />

após correção <strong>do</strong>s efeitos sistemáticos reconheci<strong>do</strong>s, é ain<strong>da</strong>, tão somente<br />

uma estimativa <strong>do</strong> valor <strong>do</strong> mensuran<strong>do</strong> por causa <strong>da</strong> incerteza proveniente<br />

<strong>do</strong>s efeitos aleatórios e <strong>da</strong> correção imperfeita <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> para efeitos<br />

sistemáticos.<br />

Incerteza padrão é a incerteza <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> de uma medição expressa como<br />

um desvio padrão. A <strong>avaliação</strong> tipo A <strong>da</strong> incerteza padrão é o méto<strong>do</strong> de<br />

<strong>avaliação</strong> <strong>da</strong> incerteza pela análise estatística de séries de observações. A<br />

<strong>avaliação</strong> tipo B <strong>da</strong> incerteza padrão é o méto<strong>do</strong> de <strong>avaliação</strong> <strong>da</strong> incerteza por<br />

outros meios que não a análise estatística de séries de observações.<br />

A incerteza padrão combina<strong>da</strong> é a incerteza padrão <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> de uma<br />

medição quan<strong>do</strong> este resulta<strong>do</strong> é obti<strong>do</strong> por meio <strong>do</strong>s valores de várias outras<br />

grandezas, sen<strong>do</strong> igual à raiz quadra<strong>da</strong> positiva de uma soma de termos, que<br />

constituem as variâncias ou covariâncias destas outras grandezas, pondera<strong>da</strong>s<br />

de acor<strong>do</strong> com quanto o resulta<strong>do</strong> <strong>da</strong> medição varia com mu<strong>da</strong>nças nestas<br />

grandezas.<br />

A incerteza expandi<strong>da</strong> é uma grandeza que define um intervalo em tor<strong>no</strong> <strong>do</strong><br />

resulta<strong>do</strong> de uma medição com o qual se espera abranger uma grande fração<br />

<strong>da</strong> distribuição <strong>do</strong>s valores que possam ser razoavelmente atribuí<strong>do</strong>s a um<br />

mensuran<strong>do</strong>.<br />

2.4.2- Avaliação <strong>da</strong>s Incertezas<br />

Segun<strong>do</strong> o Guia Para a Expressão <strong>da</strong> Incerteza <strong>da</strong> Medição (1998), uma<br />

relação <strong>da</strong>s principais fontes possíveis de incerteza em uma medição seria:<br />

a) definição incompleta <strong>do</strong> mensuran<strong>do</strong>;<br />

b) realização imperfeita <strong>da</strong> definição <strong>do</strong> mensuran<strong>do</strong>;<br />

c) amostragem não representativa <strong>do</strong> mensuran<strong>do</strong>;


2 – Revisão Bibliográfica 33<br />

d) conhecimento inadequa<strong>do</strong> <strong>do</strong>s efeitos <strong>da</strong>s condições ambientais sobre a<br />

medição ou medição imperfeita <strong>da</strong>s condições ambientais;<br />

e) erros de leitura cometi<strong>do</strong>s pelo opera<strong>do</strong>r;<br />

f) erros devi<strong>do</strong> à resolução <strong>do</strong> instrumento;<br />

g) incertezas <strong>do</strong> SM, Medi<strong>da</strong>s Materializa<strong>da</strong>s e Padrões;<br />

h) valores inexatos de constantes e parâmetros utiliza<strong>do</strong>s na obtenção <strong>do</strong><br />

resulta<strong>do</strong>;<br />

i) aproximações e simplificações a<strong>do</strong>ta<strong>da</strong>s <strong>no</strong>s procedimentos de medição /<br />

calibração e ou ensaio;<br />

j) variações registra<strong>da</strong>s em repeti<strong>da</strong>s medições <strong>do</strong> mensuran<strong>do</strong>, obti<strong>do</strong>s sob<br />

mesmas condições.<br />

2.4.3- Medição Direta<br />

A medição direta é aquela cuja indicação resulta naturalmente <strong>da</strong> aplicação <strong>do</strong><br />

sistema de medição sobre o mensuran<strong>do</strong>. Há apenas uma grandeza de<br />

entra<strong>da</strong> envolvi<strong>da</strong>.<br />

A variância estima<strong>da</strong> u 2 , caracterizan<strong>do</strong> um componente de incerteza obti<strong>do</strong> de<br />

uma <strong>avaliação</strong> <strong>do</strong> Tipo A, é calcula<strong>da</strong> a partir de uma série de observações<br />

repeti<strong>da</strong>s sob condições aparentemente idênticas, e é a conheci<strong>da</strong> variância s 2<br />

estatisticamente estima<strong>da</strong>. O desvio padrão estima<strong>do</strong> u, a raiz quadra<strong>da</strong><br />

positiva de u 2 , é, portanto u = s e, para maior conveniência, é por vezes<br />

de<strong>no</strong>mina<strong>da</strong> incerteza padrão <strong>do</strong> Tipo A.<br />

Consideran<strong>do</strong> uma variável aleatória x, a Eq. (2.10) indica sua média aritmética<br />

em n observações independentes xi e sob as mesmas condições de medição.<br />

x<br />

=<br />

1<br />

n<br />

n<br />

∑<br />

i=<br />

1<br />

xi<br />

(2.10)


2 – Revisão Bibliográfica 34<br />

Onde:<br />

x = média aritmética <strong>da</strong> variável aleatória x.<br />

x = observação independente.<br />

sua variância é indica<strong>da</strong> pela Eq. (2.11).<br />

Onde:<br />

s 2 (x) = variância.<br />

1<br />

n<br />

2<br />

2<br />

s ( x)<br />

= ∑ ( xi<br />

− x)<br />

(2.11)<br />

n −1<br />

i=<br />

1<br />

O desvio padrão experimental é a raiz quadra<strong>da</strong> <strong>da</strong> variância e é indica<strong>do</strong> pela<br />

Eq. (2.12).<br />

Onde;<br />

s(<br />

x)<br />

=<br />

s (x) = desvio padrão experimental.<br />

n<br />

∑<br />

i=<br />

1<br />

( x<br />

i<br />

− x)<br />

n −1<br />

2<br />

(2.12)<br />

Assim, consideran<strong>do</strong> n um número adequa<strong>do</strong> de observações, a incerteza<br />

padrão <strong>do</strong> tipo A <strong>da</strong><strong>da</strong> pela Eq. (2.13) será o desvio padrão experimental <strong>da</strong><br />

média.<br />

Onde:<br />

u (x) = incerteza padrão.<br />

u ( x)<br />

s(<br />

x ) =<br />

s(<br />

x)<br />

= (2.13)<br />

Quan<strong>do</strong> há poucas medi<strong>da</strong>s disponíveis, ou seja, casos em que foram<br />

efetua<strong>da</strong>s uma ou duas medi<strong>da</strong>s, pode-se ain<strong>da</strong> utilizar a incerteza padrão tipo<br />

A importan<strong>do</strong>-se o desvio padrão experimental obti<strong>do</strong> de um grande número m<br />

n


2 – Revisão Bibliográfica 35<br />

de medi<strong>da</strong>s feitas anteriormente numa situação idêntica ao processo de<br />

medição conforme Eq. (2.14).<br />

s xm<br />

u x<br />

n<br />

) (<br />

( ) = (2.14)<br />

Para um componente de incerteza obti<strong>do</strong> por uma <strong>avaliação</strong> <strong>do</strong> Tipo B, a<br />

variância estima<strong>da</strong> u 2 é avalia<strong>da</strong> usan<strong>do</strong>-se o conhecimento disponível, e o<br />

desvio padrão estima<strong>do</strong> u é, por vezes, de<strong>no</strong>mina<strong>do</strong> incerteza padrão <strong>do</strong> Tipo<br />

B.<br />

Uma fonte de incerteza padrão tipo B, conforme é mostra<strong>da</strong> na Eq. (2.15), pode<br />

ser a obti<strong>da</strong> de um certifica<strong>do</strong> de calibração que informará a incerteza<br />

expandi<strong>da</strong> e o fator de abrangência.<br />

Onde:<br />

U = incerteza expandi<strong>da</strong>.<br />

k = fator de abrangência.<br />

U<br />

( xi ) =<br />

k<br />

u (2.15)<br />

Não existin<strong>do</strong> informações suficientes disponíveis para supor a forma <strong>da</strong><br />

distribuição de probabili<strong>da</strong>de de determina<strong>da</strong> grandeza, assume-se, por<br />

segurança, uma distribuição retangular. Isto quer dizer que há a mesma<br />

probabili<strong>da</strong>de de o efeito se situar em qualquer ponto dentro <strong>do</strong>s limites<br />

estabeleci<strong>do</strong>s sen<strong>do</strong> a incerteza padrão <strong>da</strong><strong>da</strong> pela Eq. (2.16).<br />

Se<br />

Então<br />

Ls<br />

− Li<br />

x = e Ls − Li<br />

= 2a<br />

2<br />

a<br />

u ( xi ) =<br />

(2.16)<br />

3


2 – Revisão Bibliográfica 36<br />

Onde:<br />

Ls = limite superior.<br />

Li = limite inferior.<br />

A incerteza padrão combina<strong>da</strong> ( uc ), indica<strong>da</strong> pela Eq. (2.17), é a incerteza<br />

padrão <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> de uma medição quan<strong>do</strong> este resulta<strong>do</strong> é obti<strong>do</strong> de um<br />

número de outras grandezas. Ela é o desvio padrão estima<strong>do</strong>, associa<strong>do</strong> com<br />

um resulta<strong>do</strong>, e é igual à raiz quadra<strong>da</strong> positiva <strong>da</strong> variância combina<strong>da</strong>, obti<strong>da</strong><br />

a partir de to<strong>do</strong>s os componentes <strong>da</strong> variância e covariância.<br />

Onde:<br />

uc = incerteza combina<strong>da</strong>.<br />

c<br />

[ ] 2<br />

1<br />

2<br />

2 2<br />

2<br />

u ) + ( u ) + ( u ) + ... ( u )<br />

u = +<br />

(2.17)<br />

( 1 2 3<br />

n<br />

Para satisfazer às necessi<strong>da</strong>des de algumas aplicações industriais e<br />

comerciais, assim como requisitos nas áreas <strong>da</strong> saúde e segurança, uma<br />

incerteza expandi<strong>da</strong> U, <strong>da</strong><strong>da</strong> pela Eq. (2.18), é obti<strong>da</strong> multiplican<strong>do</strong>-se a<br />

incerteza padrão combina<strong>da</strong> uc por um fator de abrangência k. A finali<strong>da</strong>de<br />

pretendi<strong>da</strong> para U é fornecer um intervalo em tor<strong>no</strong> <strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> de uma<br />

medição, com o qual se espera abranger uma grande fração <strong>da</strong> distribuição de<br />

valores que poderiam ser razoavelmente atribuí<strong>do</strong>s ao mensuran<strong>do</strong>. A escolha<br />

<strong>do</strong> fator k, o qual geralmente está na faixa de 2 a 3, é basea<strong>da</strong> na<br />

probabili<strong>da</strong>de de abrangência ou nível de confiança requeri<strong>do</strong> <strong>do</strong> intervalo.<br />

U = k.uc (2.18)<br />

Para aplicações de maneira geral, usa-se k = 2, com um nível de confiança de<br />

aproxima<strong>da</strong>mente 95%, mas, para aplicações críticas, usa-se k = 3 e um nível<br />

de confiança de aproxima<strong>da</strong>mente 99%.<br />

No caso de a incerteza padrão tipo A ser <strong>da</strong> mesma ordem de grandeza <strong>da</strong>s <strong>do</strong><br />

tipo B e não tenham si<strong>do</strong> feitos um número grande de medições, o fator de<br />

abrangência emprega<strong>do</strong> <strong>no</strong> cálculo <strong>da</strong> incerteza expandi<strong>da</strong>, conforme Eq.<br />

(2.19), deve ser calcula<strong>do</strong> a partir <strong>do</strong> número efetivo de graus de liber<strong>da</strong>de.


2 – Revisão Bibliográfica 37<br />

Onde:<br />

νeff = número de graus de liber<strong>da</strong>de efetivo.<br />

νi = número de graus de liber<strong>da</strong>de de uma incerteza.<br />

u<br />

υ eff =<br />

n<br />

∑<br />

i = 1<br />

4<br />

c<br />

4<br />

u i<br />

υ i<br />

(2.19)<br />

A tabela A.3.1, página 125, apêndice 1, indica, conforme o número efetivo de<br />

graus de liber<strong>da</strong>de, o valor <strong>do</strong> fator de abrangência para uma confiabili<strong>da</strong>de de<br />

95%.<br />

2.4.4- Medições Indiretas<br />

A medição indireta envolve a determinação <strong>do</strong> valor associa<strong>do</strong> ao mensuran<strong>do</strong><br />

a partir de duas ou mais grandezas por meio de expressões matemáticas.<br />

Embora me<strong>no</strong>s prática que a medição direta, a medição indireta é utiliza<strong>da</strong> com<br />

muita freqüência, principalmente em casos como:<br />

- por impossibili<strong>da</strong>de física não é viável fazer medições diretas;<br />

- <strong>do</strong> ponto de vista econômico, ou, <strong>no</strong> que diz respeito ao nível de incerteza<br />

possível de ser obti<strong>do</strong>, mais vantajoso efetuar medições indiretas.<br />

2.4.4.1- Grandezas de Entra<strong>da</strong> Estatisticamente Dependentes<br />

Duas variáveis são ditas estatisticamente dependentes se suas variações se<br />

dão de forma vincula<strong>da</strong>s, isto é, há uma relação niti<strong>da</strong>mente defini<strong>da</strong> entre o<br />

crescimento de uma e o crescimento <strong>da</strong> outra de forma proporcional à primeira.<br />

Do ponto de vista estatístico estas variáveis são ditas correlaciona<strong>da</strong>s, e seu<br />

coeficiente de correlação é unitário (+1). Há ain<strong>da</strong> o caso em que o<br />

crescimento <strong>da</strong> primeira está niti<strong>da</strong>mente atrela<strong>do</strong> ao decrescimento<br />

proporcional <strong>da</strong> segun<strong>da</strong>. Neste caso estas variáveis são ditas correlaciona<strong>da</strong>s,<br />

e seu coeficiente de correlação é também unitário, porém negativo (-1).


2 – Revisão Bibliográfica 38<br />

No caso em que há dependência estatística entre as variáveis de entra<strong>da</strong>, a<br />

variação aleatória associa<strong>da</strong> a ca<strong>da</strong> grandeza de entra<strong>da</strong> poderá estar agin<strong>do</strong><br />

<strong>da</strong> mesma maneira sobre as respectivas indicações. Para estimar a incerteza<br />

<strong>da</strong> combinação de duas ou mais grandezas de entra<strong>da</strong> estatisticamente<br />

dependentes, deve ser leva<strong>do</strong> em conta que estas podem assumir, ao mesmo<br />

tempo, valores extremos dentro de suas respectivas faixas de incerteza. O<br />

valor estima<strong>do</strong> geralmente representa os limites <strong>da</strong> variação máxima possível.<br />

Seja G uma grandeza em função de diversas grandezas relaciona<strong>da</strong>s por:<br />

G = f(x1, x2, x3,..., xn)<br />

Consideran<strong>do</strong> que pode haver dependência estatística parcial entre ca<strong>da</strong> par<br />

<strong>da</strong>s grandezas de entra<strong>da</strong> x1, x2, x3,...,xn, sua incerteza padrão combina<strong>da</strong> é<br />

<strong>da</strong><strong>da</strong> pela Eq. (2.20).<br />

u<br />

2<br />

c<br />

sen<strong>do</strong><br />

n<br />

n−1<br />

n<br />

⎡ ∂f<br />

⎤ 2<br />

∂f<br />

∂f<br />

( G ) = ∑ ⎢ ⎥ ⋅ u ( xi<br />

) + 2∑∑<br />

⋅ u(<br />

xi<br />

) ⋅ u(<br />

x j ) ⋅ r(<br />

xi<br />

, x j )<br />

i=<br />

1<br />

⎣∂xi<br />

⎦<br />

2<br />

u(<br />

xi<br />

, x j )<br />

( xi<br />

, x j ) =<br />

⇒<br />

u(<br />

x ) ⋅u(<br />

x )<br />

i<br />

j<br />

∂x<br />

i=<br />

1 j= i+<br />

1 i<br />

∂x<br />

r coeficiente de correlação<br />

A Eq. (2.21) é um caso particular <strong>da</strong> Eq. (2.20): se r(xi, xj)= +1 então:<br />

u<br />

c<br />

n<br />

∑<br />

i=<br />

1<br />

∂f<br />

∂x<br />

( G)<br />

= ⋅u(<br />

i<br />

x<br />

i<br />

j<br />

(2.20)<br />

) (2.21)<br />

2.4.4.2- Grandezas de Entra<strong>da</strong> Estatisticamente Independentes<br />

No caso que duas grandezas de entra<strong>da</strong> não apresentam dependência<br />

estatística entre si, dificilmente as variações aleatórias associa<strong>da</strong>s a ca<strong>da</strong><br />

grandeza de entra<strong>da</strong> estão agin<strong>do</strong> sincroniza<strong>da</strong>mente e <strong>da</strong> mesma maneira<br />

sobre estas grandezas. A estimativa <strong>da</strong> incerteza padrão combina<strong>da</strong> de duas<br />

ou mais grandezas de entra<strong>da</strong> estatisticamente independentes deve levar em<br />

conta aspectos probabilísticos. O valor estima<strong>do</strong> para a incerteza padrão


2 – Revisão Bibliográfica 39<br />

combina<strong>da</strong> geralmente é consideravelmente me<strong>no</strong>r <strong>do</strong> que o valor obti<strong>do</strong> se as<br />

grandezas de entra<strong>da</strong> fossem trata<strong>da</strong>s como estatisticamente dependentes. A<br />

incerteza padrão combina<strong>da</strong> uc(G) é a raiz quadra<strong>da</strong> positiva <strong>da</strong> variância<br />

combina<strong>da</strong> uc(G) que é <strong>da</strong><strong>da</strong> pela Eq. (2.22).<br />

2<br />

u<br />

2<br />

c<br />

n ⎡ ∂f<br />

⎤<br />

( G)<br />

= ∑ ⎢ ⎥ ⋅u<br />

i= 1 ⎣∂x<br />

i ⎦<br />

2<br />

2<br />

2 ( xi<br />

) (2.22)<br />

( ) ( ( ) ) ( ( ) ) ( ( ) ) 2<br />

2<br />

2<br />

2<br />

x<br />

⎡ ∂f<br />

⎤ ⎡ ∂f<br />

⎤ ⎡ ∂f<br />

⎤<br />

+ ⋅ u x + ⋅ u x + u<br />

2 ⎡ ∂f<br />

⎤<br />

uc ( G)<br />

= ⎢ ⎥ ⋅ u(<br />

x ) ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⋅<br />

⎣∂x1<br />

⎦ ⎣∂x<br />

2 ⎦ ⎣∂x<br />

3 ⎦ ⎣∂x<br />

n ⎦<br />

1 2<br />

3<br />

n<br />

2.4.5- Propagação <strong>da</strong> Incerteza Através de Módulos<br />

Freqüentemente diferentes módulos são interliga<strong>do</strong>s para compor sistemas de<br />

medição específicos. Transdutores de diferentes tipos e características<br />

metrológicas são interliga<strong>do</strong>s à uni<strong>da</strong>de de tratamento de sinais que, por sua<br />

vez, são conecta<strong>do</strong>s a sistemas de indicação ou registro. As incertezas de<br />

ca<strong>da</strong> um <strong>do</strong>s módulos interliga<strong>do</strong>s se propagam de forma a compor a incerteza<br />

combina<strong>da</strong> <strong>do</strong> sistema de medição. Este problema é um caso particular <strong>da</strong><br />

análise de incertezas também de<strong>no</strong>mina<strong>do</strong> de propagação de erros.<br />

Seja um sistema de medição em que o comportamento metrológico individual<br />

de ca<strong>da</strong> um <strong>do</strong>s módulos é conheci<strong>do</strong> à priori, em termos de sua incerteza<br />

padrão u(Mi), sua correção C(Mi), seu sinal de entra<strong>da</strong> E(Mi) e sua<br />

sensibili<strong>da</strong>de K(Mi) para as condições de operação. O sinal de saí<strong>da</strong> de um<br />

módulo está correlaciona<strong>do</strong> com o de entra<strong>da</strong> pela Eq. (2.23) abaixo:<br />

Onde:<br />

E(Mi) = sinal de entra<strong>da</strong> de um módulo.<br />

K(Mi) = sensibili<strong>da</strong>de de um módulo.<br />

C(Mi) = correção de um módulo.<br />

u(Mi) = incerteza padrão de módulo.<br />

S(Mi) = E(Mi).K(Mi) - C(Mi) ± u(Mi) (2.23)<br />

2<br />

2


2 – Revisão Bibliográfica 40<br />

S(Mi) = sinal de saí<strong>da</strong> de um módulo.<br />

Se esta análise for estendi<strong>da</strong> para n módulos, é possível identificar três<br />

parcelas na saí<strong>da</strong> <strong>do</strong> módulo n, o que coincide com a saí<strong>da</strong> <strong>do</strong> sistema de<br />

medição. A Eq. (2.24), Eq. (2.25) e a Eq. (2.26) indicam, respectivamente, o<br />

valor <strong>no</strong>minal <strong>da</strong> saí<strong>da</strong>, a influência <strong>da</strong> correção e <strong>da</strong> incerteza padrão de ca<strong>da</strong><br />

módulo na saí<strong>da</strong> <strong>do</strong> SM.<br />

S(SM) = E(M1).K(M1).K(M2).K(M3) ... K(Mn) (2.24)<br />

C(SM) = (...(((C(M1).K(M2) + C(M2)).K(M3) + C(M3)).K(M4) + C(M4))...).K(Mn)<br />

u(SM) = ± (...(((u(M1).K(M2)<br />

+ U(M2)).K(M3) + u(M3)).K(M4) + u(M4))...).K(Mn)<br />

(2.25)<br />

(2.26)<br />

Podemos reescrever a Eq. (2.25) e a Eq. (2.26), após algumas manipulações<br />

algébricas, em termos de erros relativos conforme a Eq. (2.27) e a Eq. (2.28).<br />

Onde:<br />

Cr(SM) = Cr (M1) + Cr(M2) + Cr(M3) + ... + Cr(Mn) (2.27)<br />

2<br />

2<br />

2<br />

2<br />

ur(SM) = u ( M ) + u ( M ) + u ( M ) + ... + u ( M )<br />

± (2.28)<br />

r<br />

Cr(SM) = C(SM)/S(SM) é a correção relativa <strong>do</strong> SM.<br />

Cr(Mi) = C(Mi)/S(Mi) é a correção relativa <strong>do</strong> módulo i.<br />

1<br />

ur(SM) = u(SM)/S(SM) é a incerteza padrão relativa <strong>do</strong> SM.<br />

ur(Mi) = u(Mi) /S(Mi) é a incerteza padrão relativa <strong>do</strong> módulo i.<br />

r<br />

2<br />

r<br />

3<br />

r<br />

n


Capítulo 3<br />

METODOLOGIA<br />

A parte experimental deste trabalho consiste na usinagem <strong>da</strong>s faces <strong>do</strong>s discos<br />

de freio que entram em contato com as pastilhas em um tor<strong>no</strong> CNC Romi<br />

Centur 30D, mostra<strong>do</strong> na Fig. 3.1 e posterior análise de suas características.<br />

Figura 3.1 - Tor<strong>no</strong> CNC Centur 30D usa<strong>do</strong> <strong>no</strong>s experimentos.<br />

As operações de usinagem usa<strong>da</strong>s em discos de freio são torneamento e<br />

furação. O interesse específico deste trabalho esta volta<strong>do</strong> para a operação de<br />

torneamento, como é mostra<strong>do</strong> na Fig. 3.2, pois apenas esta determina as<br />

características finais <strong>da</strong>s <strong>superfície</strong>s que participam <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> frenagem.<br />

41


3 – Meto<strong>do</strong>logia 42<br />

Figura 3.2 - Operação de torneamento de um disco de freio.<br />

Os experimentos procuraram abranger uma vasta faixa de condições de corte<br />

para a usinagem em discos de freio, desde valores usuais na indústria até<br />

valores que dificilmente seriam usa<strong>do</strong>s na prática, como, por exemplo, usan<strong>do</strong>-<br />

se a veloci<strong>da</strong>de de corte de 50 m/min, em que a aparição <strong>da</strong> aresta postiça de<br />

corte na ferramenta é certa. Nesta veloci<strong>da</strong>de, o acabamento superficial é tão<br />

grosseiro que não tem aplicação. Na Fig. 3.3 mostra-se como foram realiza<strong>do</strong>s<br />

os experimentos e a faixa de valores <strong>do</strong>s parâmetros de corte que foram<br />

analisa<strong>do</strong>s.


3 – Meto<strong>do</strong>logia 43<br />

Veloci<strong>da</strong>de<br />

vc<br />

vc=50m/min<br />

f=0,1mm/rev<br />

ap=0,5<br />

mm<br />

ap=1,0<br />

mm<br />

ap=1,5<br />

mm<br />

ap=2,0<br />

mm<br />

ap=2,5<br />

mm<br />

ap=3,0<br />

mm<br />

Verificação <strong>da</strong> Influência<br />

<strong>do</strong> Parâmetro:<br />

vc=240m/min<br />

f=0,1mm/rev<br />

ap=0,5<br />

mm<br />

ap=1,0<br />

mm<br />

ap=1,5<br />

mm<br />

ap=2,0<br />

mm<br />

ap=2,5<br />

mm<br />

ap=3,0<br />

mm<br />

Profundi<strong>da</strong>de<br />

ap<br />

vc=500m/min<br />

f=0,1mm/rev<br />

ap=0,5<br />

mm<br />

ap=1,0<br />

mm<br />

ap=1,5<br />

mm<br />

ap=2,0<br />

mm<br />

ap=2,5<br />

mm<br />

ap=3,0<br />

mm<br />

avanço<br />

f<br />

vc=240mmin<br />

ap=1,5mm<br />

f=0,03<br />

mm/rev<br />

f=0,07<br />

mm/rev<br />

f=0,10<br />

mm/rev<br />

f=0,15<br />

mm/rev<br />

f=0,20<br />

mm/rev<br />

f=0,30<br />

mm/rev<br />

f=0,40<br />

mm/rev<br />

Figura 3.3- Fluxograma descreven<strong>do</strong> a seqüência <strong>do</strong>s experimentos.<br />

3.1- Material <strong>da</strong> Peça: Características e Preparação<br />

Para a preparação <strong>do</strong>s discos, foi usa<strong>do</strong> um tor<strong>no</strong> convencional IMOR Oficina<br />

420 e pastilhas de metal duro Sandvik classe K 10. Essa preparação se fez<br />

necessária em virtude <strong>do</strong> disco vir com eleva<strong>da</strong> concentração de óxi<strong>do</strong>s e erros<br />

de forma, originários <strong>do</strong> processo de fundição.<br />

No diâmetro exter<strong>no</strong> <strong>do</strong> disco foi retira<strong>do</strong> material para garantir o<br />

balanceamento <strong>da</strong> peça em altas rotações. No diâmetro inter<strong>no</strong> também foi


3 – Meto<strong>do</strong>logia 44<br />

promovi<strong>da</strong> a retira<strong>da</strong> de material para que a <strong>superfície</strong> ficasse plana o<br />

suficiente para assegurar boa fixação com a máquina-ferramenta.<br />

Nas pistas de frenagem a preocupação durante a usinagem de preparação foi<br />

garantir o paralelismo desta com a <strong>superfície</strong> oposta, aquela que está em<br />

contato com as castanhas <strong>da</strong> placa de fixação <strong>do</strong> tor<strong>no</strong>. Esta parte <strong>da</strong><br />

preparação foi realiza<strong>da</strong> <strong>no</strong> tor<strong>no</strong> CNC ROMI, que também foi usa<strong>do</strong> <strong>no</strong>s<br />

experimentos objetos deste trabalho.<br />

De um <strong>do</strong>s discos, foi retira<strong>do</strong> uma pequena amostra para que esta fosse<br />

leva<strong>da</strong> ao microscópio ótico Neophot 21, mostra<strong>do</strong> na Fig. 3.4, captura<strong>da</strong><br />

imagem e feita a metalografia <strong>no</strong> software de análise de imagens Quantikov.<br />

Figura 3.4 – Microscópio ótico Neophot.<br />

Os discos de freio foram produzi<strong>do</strong>s em ferro fundi<strong>do</strong> cinzento, com alto teor de<br />

carbo<strong>no</strong> (3,75%C – 2,0%Si), apresentan<strong>do</strong> em sua microestrutura grafitas <strong>do</strong>s<br />

tipos A e C, com tamanhos 3 e 4 (Norma DIN). Os corpos de prova retira<strong>do</strong>s <strong>da</strong><br />

peça apresentaram, em ensaio de penetração por cunha, Limite de Resistência<br />

de 210 MPa e valores de dureza de 195 HB na <strong>superfície</strong> e 180 HB <strong>no</strong> núcleo.


3 – Meto<strong>do</strong>logia 45<br />

3.1.1- Ferramentas Utiliza<strong>da</strong>s<br />

A ferramenta de corte usa<strong>da</strong> foi fabrica<strong>da</strong> pela Sandvik, de metal duro revesti<strong>do</strong><br />

com Ti (C,N), Al2O3 e TiN, <strong>da</strong> classe ISO K 10. A geometria emprega<strong>da</strong> foi:<br />

ângulo de inclinação de –6° e ângulo de saí<strong>da</strong> de –6°. A geometria é forneci<strong>da</strong><br />

pelo suporte, mas como a ferramenta emprega<strong>da</strong> tinha quebra cavaco, o<br />

ângulo de saí<strong>da</strong> torna-se então ligeiramente positivo. O raio de ponta desta<br />

ferramenta é de 0,8 mm. As referências <strong>do</strong> fabricante para a ferramenta e<br />

suporte são WNMG 06 04 08 – KM 3005 K10 e MWLNR/R 2525M06<br />

respectivamente.<br />

Ca<strong>da</strong> aresta de corte foi usa<strong>da</strong> <strong>no</strong> máximo 3 vezes, para garantir que qualquer<br />

possível desgaste na ferramenta não influenciasse <strong>no</strong>s resulta<strong>do</strong>s. Nos<br />

primeiros ensaios foram realiza<strong>da</strong>s medições <strong>do</strong> desgaste <strong>da</strong> aresta, sen<strong>do</strong><br />

estipula<strong>do</strong> que um desgaste de 0,01 mm era admiti<strong>do</strong> e a aresta não seria<br />

descarta<strong>da</strong>. Na Fig. 3.5 mostra-se o microscópio Carlzeiss emprega<strong>do</strong> nesta<br />

medição. Este microscópio tem um micrômetro <strong>no</strong> eixo x e outro <strong>no</strong> eixo y,<br />

ambos com resolução de 0,001 mm.<br />

3.2- Experimentos<br />

A parte experimental <strong>do</strong> trabalho foi dividi<strong>da</strong> em duas fases. Na primeira fase,<br />

os discos foram usina<strong>do</strong>s fixan<strong>do</strong>-se o avanço em 0,1 mm/rev e varian<strong>do</strong>-se a<br />

veloci<strong>da</strong>de e a profundi<strong>da</strong>de de corte.<br />

A segun<strong>da</strong> fase consistiu em verificar a influência <strong>do</strong> avanço, para isto foram<br />

fixa<strong>da</strong>s a veloci<strong>da</strong>de em 240 m/min e a profundi<strong>da</strong>de de corte em 1,5 mm,<br />

valores considera<strong>do</strong>s usuais na industria.<br />

Em segui<strong>da</strong>, os discos eram leva<strong>do</strong>s para o laboratório para análises.<br />

3.2.1- Experimentos para Avaliação <strong>da</strong> Profundi<strong>da</strong>de e <strong>da</strong> Veloci<strong>da</strong>de<br />

Com 30 discos de ferro fundi<strong>do</strong> cinzento disponíveis para o trabalho, os<br />

experimentos foram inicia<strong>do</strong>s logo após a fase de preparação destes.


3 – Meto<strong>do</strong>logia 46<br />

Inicialmente, avaliou-se como a veloci<strong>da</strong>de e a profundi<strong>da</strong>de de corte poderiam<br />

influenciar a <strong>topografia</strong> e <strong>no</strong> aparecimento de certos <strong>fenôme<strong>no</strong></strong>s na <strong>superfície</strong><br />

<strong>do</strong>s discos.<br />

Procurou-se abranger uma larga faixa de valores para estas condições de<br />

corte, desde valores comuns na industria até outros que dificilmente teriam<br />

alguma aplicação prática.<br />

Os valores de profundi<strong>da</strong>de de corte e veloci<strong>da</strong>de emprega<strong>do</strong>s foram os<br />

seguintes:<br />

vc = 50; 240 e 500 m/min.<br />

Para ca<strong>da</strong> uma destas veloci<strong>da</strong>des, a profundi<strong>da</strong>de foi varia<strong>da</strong> com os<br />

seguintes valores:<br />

ap = 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5 e 3,0 mm.<br />

Em to<strong>da</strong> esta fase <strong>do</strong> experimento, usou-se um avanço fixo de 0,1 mm/rev.<br />

Ca<strong>da</strong> ensaio gerou, portanto, dezoito combinações <strong>da</strong>s condições de corte<br />

acima descritas. Ao to<strong>do</strong> foram realiza<strong>do</strong>s 3 ensaios para ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s<br />

combinações. A intenção foi a de garantir resulta<strong>do</strong>s de medições mais<br />

confiáveis.


3 – Meto<strong>do</strong>logia 47<br />

Figura 3.5 – Microscópio emprega<strong>do</strong> na medição <strong>do</strong> desgaste <strong>da</strong> aresta.<br />

A máquina emprega<strong>da</strong> em to<strong>da</strong> parte experimental deste trabalho foi o tor<strong>no</strong><br />

CNC Romi Centur 30 D.<br />

3.2.2- Experimentos para Avaliação <strong>do</strong> Avanço<br />

A usinagem de testes desta fase <strong>do</strong>s experimentos consistiu em varrer<br />

algumas faixas de avanço para a <strong>avaliação</strong> <strong>da</strong>s condições em que as<br />

<strong>superfície</strong>s se encontrariam e principalmente se apareceria as cavi<strong>da</strong>des que<br />

caracterizam o <strong>open</strong> <strong>grain</strong>.<br />

As condições iniciais <strong>do</strong>s testes foram realiza<strong>da</strong>s fixan<strong>do</strong>-se a veloci<strong>da</strong>de e a<br />

profundi<strong>da</strong>de de corte e varian<strong>do</strong>-se os avanços. A veloci<strong>da</strong>de e a<br />

profundi<strong>da</strong>de usa<strong>da</strong>s foram basea<strong>da</strong>s principalmente <strong>no</strong> fato de serem estas<br />

comuns na industria quan<strong>do</strong> se emprega ferramenta de metal dura para tornear<br />

discos de ferro fundi<strong>do</strong> cinzento em operações de desbaste.<br />

Os valores <strong>do</strong>s parâmetros de corte emprega<strong>do</strong>s foram:<br />

vc = 240 m/min (fixo).


3 – Meto<strong>do</strong>logia 48<br />

ap = 1,5 mm (fixo).<br />

f = 0,03; 0,07; 0,1; 0,15; 0,2; 0,3; 0,4 e 0,5 mm/rev.<br />

O avanço de 0,5 mm/rev provocou a quebra <strong>da</strong> ferramenta <strong>no</strong> primeiro ensaio<br />

e, portanto, não foi mais utiliza<strong>do</strong> <strong>no</strong> restante <strong>do</strong> trabalho.<br />

Nesta fase <strong>do</strong>s experimentos também foram realiza<strong>do</strong>s 3 ensaios para ca<strong>da</strong><br />

condição de corte emprega<strong>da</strong>. A ferramenta de corte e o tor<strong>no</strong> foram os<br />

mesmos utiliza<strong>do</strong>s na fase anterior.<br />

3.3- Preparação <strong>do</strong>s Corpos para as Medições<br />

Após ca<strong>da</strong> passe <strong>no</strong> tor<strong>no</strong>, os discos eram retira<strong>do</strong>s e leva<strong>do</strong>s ao laboratório de<br />

materiais e ao de metrologia para serem efetua<strong>da</strong>s as medições necessárias.<br />

Porém, antes de iniciar as medições, era necessário fazer algumas marcações<br />

<strong>no</strong>s corpos, de acor<strong>do</strong> com a Fig. 3.6, para que as medições sempre<br />

seguissem o mesmo critério e coletassem medi<strong>da</strong>s representativas <strong>do</strong><br />

mensuran<strong>do</strong>. Estas marcações consistiram de seis raios, a aproxima<strong>da</strong>mente<br />

60° uns <strong>do</strong>s outros, com a finali<strong>da</strong>de de servir de referência para a utilização <strong>do</strong><br />

rugosímetro.<br />

3.4- Medições<br />

indicações<br />

para medir<br />

rugosi<strong>da</strong>de<br />

Figura 3.6 – Marcações <strong>no</strong> disco para o uso <strong>do</strong> rugosímetro.<br />

Após a preparação, o disco foi disposto em uma banca<strong>da</strong> para que pudessem<br />

ser realiza<strong>da</strong>s as medições de rugosi<strong>da</strong>de com o rugosímetro Mitutoyo, modelo<br />

Surftest 211. O rugosímetro foi posiciona<strong>do</strong> radialmente em ca<strong>da</strong> um <strong>da</strong>s seis


3 – Meto<strong>do</strong>logia 49<br />

marcas previamente demarca<strong>da</strong>s ao longo <strong>da</strong> <strong>superfície</strong> usina<strong>da</strong>, conforme<br />

mostra<strong>do</strong> na Fig. 3.7, obten<strong>do</strong> assim seis valores para Ra, Rz e Ry, segun<strong>do</strong> a<br />

Norma ISO 3685 [ISO 3685, 1977], para ca<strong>da</strong> disco ou condição de corte em<br />

ca<strong>da</strong> ensaio. Como foram realiza<strong>do</strong>s 3 ensaios, obteve-se então 18 leituras de<br />

ca<strong>da</strong> parâmetro de <strong>topografia</strong> de <strong>superfície</strong> em ca<strong>da</strong> condição de corte O<br />

procedimento de Chauvenet foi emprega<strong>do</strong> para excluir valores de Ra, Rz e Ry<br />

discrepantes. Utilizou-se cut-off de 0,8 mm e as medições, promovi<strong>da</strong>s pelo<br />

movimento <strong>do</strong> apalpa<strong>do</strong>r na <strong>superfície</strong>, foram realiza<strong>da</strong>s na direção<br />

perpendicular às marcas de avanço.<br />

Figura 3.7 – Leitura <strong>da</strong> rugosi<strong>da</strong>de <strong>no</strong> senti<strong>do</strong> radial <strong>do</strong> disco.<br />

Depois de toma<strong>do</strong>s os valores de rugosi<strong>da</strong>de, os discos eram posiciona<strong>do</strong>s <strong>no</strong><br />

microscópio ótico Neophot sem serem retira<strong>da</strong>s amostras, conforme mostra<strong>do</strong><br />

na Fig. 3.8, para que fossem captura<strong>da</strong>s imagens <strong>da</strong> <strong>superfície</strong> usina<strong>da</strong>. Os<br />

aumentos emprega<strong>do</strong>s foram de 40, 62,5 e 100 vezes. A imagem utiliza<strong>da</strong> foi a<br />

com aumento de 62,5 vezes, que foi julga<strong>da</strong> a mais níti<strong>da</strong> e mais abrangente<br />

para ser quantifica<strong>da</strong>.


3 – Meto<strong>do</strong>logia 50<br />

Figura 3.8 – Posicionamento <strong>do</strong> disco usina<strong>do</strong> <strong>no</strong> microscópio.<br />

Após serem colhi<strong>do</strong>s to<strong>do</strong>s os <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>no</strong>s laboratórios, os discos retornavam<br />

para a oficina com a finali<strong>da</strong>de de retirar amostras de sua <strong>superfície</strong> para<br />

serem leva<strong>da</strong>s ao microscópio eletrônico de varredura, fabrica<strong>do</strong> pela JEOL,<br />

modelo JSM - 5310. Este procedimento foi a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> apenas para as condições<br />

de corte julga<strong>da</strong>s mais relevantes. No MEV foram captura<strong>da</strong>s imagens <strong>do</strong><br />

esta<strong>do</strong> geral <strong>da</strong>s <strong>superfície</strong>s gera<strong>da</strong>s com aumentos de 150, 200, 350, 350<br />

vezes inclina<strong>do</strong> a 30° e algumas com magnitudes maiores para examinar<br />

certos detalhes. Para a quantificação, foi usa<strong>do</strong> o aumento de 150 vezes. O<br />

aumento de 350 vezes foi usa<strong>do</strong> para uma observação mais próxima de<br />

alguma cavi<strong>da</strong>de e o de 350 vezes inclina<strong>do</strong> para um exame em perspectiva de<br />

alguma cavi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> <strong>superfície</strong>.<br />

To<strong>da</strong>s as imagens seleciona<strong>da</strong>s foram leva<strong>da</strong>s para um software de análise de<br />

imagem Quantikov, <strong>no</strong> qual obteve-se valores, para as cavi<strong>da</strong>des, <strong>do</strong> diâmetro<br />

equivalente médio, área média, percentual <strong>da</strong> área total <strong>da</strong> imagem ocupa<strong>do</strong> e<br />

maior área. Nas Figs. 3.9 a 3.11 mostra-se a seqüência <strong>do</strong>s procedimentos<br />

emprega<strong>do</strong>s na utilização <strong>do</strong> software Quantikov para as medições.


3 – Meto<strong>do</strong>logia 51<br />

Figura 3.9 – Imagem captura<strong>da</strong> <strong>no</strong> Quantikov.<br />

Figura 3.10 – Imagem <strong>da</strong> figura anterior após tratamento.


3 – Meto<strong>do</strong>logia 52<br />

Figura 3.11 – Resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong> quantificação <strong>da</strong> imagem <strong>no</strong> Quantikov.


Capítulo 4<br />

RESULTADOS E DISCUSSÕES<br />

Neste capítulo são apresenta<strong>do</strong>s e discuti<strong>do</strong>s os resulta<strong>do</strong>s encontra<strong>do</strong>s <strong>no</strong><br />

trabalho. O capítulo foi organiza<strong>do</strong> conforme fluxograma mostra<strong>do</strong> na Fig. 4.1.<br />

DISPOSIÇÃO DAS IMAGENS NO CAPÍTULO<br />

IMAGENS DA<br />

VARIAÇÃO DO<br />

AVANÇO<br />

f=0,03<br />

mm/rev<br />

4.2 e 4.3<br />

f=0,07<br />

mm/rev<br />

4.4 e 4.5<br />

f=0,1<br />

mm/rev<br />

4.6 e 4.7<br />

f=0,15<br />

mm/rev<br />

4.8 e 4.9<br />

f=0,20<br />

mm/rev<br />

4.10 e 4.11<br />

f=0,30<br />

mm/rev<br />

4.12 e 4.13<br />

f=0,40<br />

mm/rev<br />

4.14 e 4.15<br />

vc = 50<br />

m/min<br />

ap=0,5 mm<br />

4.24 e 4.25<br />

ap=1,0 mm<br />

4.26<br />

ap=1,5 mm<br />

4.27 e 4.28<br />

ap=2,0 mm<br />

4.29<br />

ap=2,5 mm<br />

4.30<br />

ap=3,0 mm<br />

4.31 e 4.32<br />

IMAGENS DA VARIAÇÃO<br />

DA PROFUNDIDADE DE<br />

CORTE<br />

vc = 240<br />

m/min<br />

ap=0,5 mm<br />

4.36 e 4.37<br />

ap=1,0 mm<br />

4.38<br />

ap=1,5 mm<br />

4.39 e 4.40<br />

ap=2,0 mm<br />

4.41<br />

ap=2,5 mm<br />

4.42<br />

ap=3,0 mm<br />

4.43 e 4.44<br />

vc = 500<br />

m/min<br />

ap=0,5mm<br />

4.51 e 4.52<br />

ap=1,0 mm<br />

4.53<br />

ap=1,5 mm<br />

4.54<br />

ap=2,0 mm<br />

4.55<br />

ap=2,5 mm<br />

4.56<br />

ap=3,0 mm<br />

4.57 e 4.58<br />

Figura 4.1 - Fluxograma de organização <strong>do</strong> capítulo.<br />

53


4 – Resulta<strong>do</strong>s e Discussões 54<br />

As imagens obti<strong>da</strong>s para to<strong>do</strong>s os parâmetros de usinagem emprega<strong>do</strong>s neste<br />

trabalho são mostra<strong>da</strong>s a seguir. As imagens obti<strong>da</strong>s <strong>no</strong> microscópio ótico que<br />

tiverem sua correspondente obti<strong>da</strong> <strong>no</strong> microscópio eletrônico de varredura são<br />

exibi<strong>da</strong>s em conjunto ao longo de to<strong>do</strong> o capítulo.<br />

Os aumentos emprega<strong>do</strong>s neste trabalho foram de 150 vezes para o MEV e<br />

62,5 vezes para o microscópio ótico.<br />

4.1- Investigação <strong>da</strong> Influência <strong>do</strong> avanço<br />

4.1.1- Imagens (MEV e microscópio ótico)<br />

Nas Figs. 4.2 a 4.15 mostram-se as condições em que ficaram as <strong>superfície</strong>s<br />

usina<strong>da</strong>s, utilizan<strong>do</strong>-se como variável o avanço e manten<strong>do</strong>-se fixas a<br />

veloci<strong>da</strong>de e a profundi<strong>da</strong>de de corte. As imagens obti<strong>da</strong>s por meio <strong>do</strong><br />

microscópio eletrônico de varredura são mostra<strong>da</strong>s inicialmente e em segui<strong>da</strong><br />

as obti<strong>da</strong>s por meio <strong>do</strong> microscópio ótico.<br />

Figura 4.2 - vc= 240 m/min; ap= 1,5 mm; f= 0,03 mm/rev (MEV).


4 – Resulta<strong>do</strong>s e Discussões 55<br />

Figura 4.3 – vc= 240 m/min; ap= 1,5 mm; f= 0,03 mm/rev.<br />

Figura 4.4 - vc= 240 m/min; ap= 1,5 mm; f= 0,07 mm/rev (MEV).


4 – Resulta<strong>do</strong>s e Discussões 56<br />

Figura 4.5 - vc= 240 m/min; ap= 1,5 mm; f= 0,07 mm/rev.<br />

Figura 4.6 - vc= 240 m/min; ap= 1,5 mm; f= 0,10 mm/rev (MEV).


4 – Resulta<strong>do</strong>s e Discussões 57<br />

Figura 4.7 - vc= 240 m/min; ap= 1,5 mm; f= 0,10 mm/rev.<br />

Figura 4.8 - vc= 240 m/min; ap= 1,5 mm; f= 0,15 mm/rev (MEV).


4 – Resulta<strong>do</strong>s e Discussões 58<br />

Figura 4.9 - vc= 240 m/min; ap= 1,5 mm; f= 0,15 mm/rev.<br />

Figura 4.10 - vc= 240 m/min; ap= 1,5 mm; f= 0,20 mm/rev (MEV).


4 – Resulta<strong>do</strong>s e Discussões 59<br />

Figura 4.11 - vc= 240 m/min; ap= 1,5 mm; f= 0,20 mm/rev.<br />

Figura 4.12 - vc= 240 m/min; ap= 1,5 mm; f= 0,30 mm/rev (MEV).


4 – Resulta<strong>do</strong>s e Discussões 60<br />

Figura 4.13 - vc= 240 m/min; ap= 1,5 mm; f= 0,30 mm/rev.<br />

Figura 4.14 - vc= 240 m/min; ap= 1,5 mm; f= 0,40 mm/rev (MEV).<br />

f


4 – Resulta<strong>do</strong>s e Discussões 61<br />

Figura 4.15 - vc= 240 m/min; ap= 1,5 mm; f= 0,40 mm/rev.<br />

As análises <strong>da</strong>s Figs. 4.2 a 4.15 mostram diversas evidências de cavi<strong>da</strong>des<br />

superficiais e de fluxo lateral <strong>do</strong> cavaco, <strong>fenôme<strong>no</strong></strong>s de<strong>no</strong>mina<strong>do</strong>s na literatura<br />

inglesa, respectivamente por <strong>open</strong> <strong>grain</strong> e side flow. Observa-se em to<strong>da</strong>s elas<br />

que as cavi<strong>da</strong>des ocorreram, varian<strong>do</strong> apenas de forma e dimensões. O<br />

mesmo pode-se afirmar em relação ao fluxo lateral <strong>do</strong> cavaco, observa<strong>do</strong> com<br />

nitidez somente nas fotografias retira<strong>da</strong>s <strong>no</strong> microscópio eletrônico de<br />

varredura.<br />

4.1.2- Influência <strong>do</strong> Avanço na Topografia <strong>da</strong> Superfície<br />

Nas Figs. 4.16 a 4.18 mostram-se os resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong> influência <strong>do</strong> avanço sobre<br />

os parâmetros de <strong>topografia</strong> de <strong>superfície</strong> Ra, Rz e Ry.<br />

µ<br />

5,50<br />

4,50<br />

3,50<br />

2,50<br />

1,50<br />

0,50<br />

CV=28,43% CV=15,31%<br />

CV=8,67%<br />

CV=23,09%<br />

0,03 0,07 0,10 0,15 0,20 0,30 0,40<br />

f (mm/rev)<br />

CV=22,26%<br />

Figura 4.16 - Ra médio x f.<br />

CV=25,21%<br />

CV=28,16%


4 – Resulta<strong>do</strong>s e Discussões 62<br />

µ<br />

µ<br />

30,0<br />

25,0<br />

20,0<br />

15,0<br />

10,0<br />

5,0<br />

50,0<br />

45,0<br />

40,0<br />

35,0<br />

30,0<br />

25,0<br />

20,0<br />

15,0<br />

10,0<br />

5,0<br />

CV=23,89%<br />

CV=39,04% CV=19,47%<br />

CV=29,67%<br />

CV=23,90%<br />

CV=24,33%<br />

CV=31,00%<br />

0,03 0,07 0,10 0,15 0,20 0,30 0,40<br />

f (mm/rev)<br />

CV=29,96%<br />

Figura 4.17 - Rz médio x f.<br />

CV=42,47% CV=30,92%<br />

CV=31,89% CV=27,20% CV=32,65%<br />

CV=40,83%<br />

0,03 0,07 0,10 0,15 0,20 0,30 0,40<br />

f (mm/rev)<br />

Figura 4.18 - Ry médio x f.<br />

Nas análises <strong>da</strong>s Figs. 4.16 a 4.18 mostram-se que houve uma tendência de<br />

comportamento <strong>da</strong> curva como era previsível, ou seja, com uma curva<br />

ascendente à medi<strong>da</strong> que o valor <strong>do</strong> avanço aumenta. Isso ocorre também<br />

para Rz, que não possui uma equação matemática específica para tentar<br />

descrever o seu comportamento e ain<strong>da</strong> assim a sua curva assemelha-se com<br />

a de Ra.<br />

Outro aspecto que aparece com clareza <strong>no</strong>s gráficos é que à medi<strong>da</strong> que se<br />

aumenta o avanço, não só os valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> aumentam,


4 – Resulta<strong>do</strong>s e Discussões 63<br />

mas também o desvio padrão. Como o desvio padrão é calcula<strong>do</strong> sobre dezoito<br />

valores individuais que compõem a média, que forma o valor de ca<strong>da</strong> ponto <strong>no</strong><br />

gráfico, permite supor que quan<strong>do</strong> se aumenta o avanço, aumenta a presença<br />

de irregulari<strong>da</strong>des nas <strong>superfície</strong>s <strong>do</strong>s discos que interferirão diretamente na<br />

leitura <strong>do</strong> rugosímetro.<br />

As irregulari<strong>da</strong>des que provocam a dispersão <strong>do</strong>s valores individuais em tor<strong>no</strong><br />

<strong>da</strong> média, verifica<strong>da</strong> <strong>no</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong>, <strong>no</strong> desvio padrão e <strong>no</strong><br />

coeficiente de variação, indicam que a heterogenei<strong>da</strong>de <strong>da</strong> <strong>superfície</strong> aumenta<br />

quan<strong>do</strong> se aumenta o avanço. Isso pode ser atribuí<strong>do</strong> à presença de cavi<strong>da</strong>des<br />

(<strong>open</strong>-<strong>grain</strong>), ao side-flow e ao aumento <strong>da</strong>s marcas <strong>do</strong> avanço, conforme<br />

mostra<strong>do</strong> nas Figs. 4.2 a 4.15.<br />

O aumento <strong>da</strong> presença <strong>do</strong> <strong>open</strong> <strong>grain</strong> com o aumento <strong>do</strong> avanço pode ser<br />

atribuí<strong>do</strong> ao aumento <strong>da</strong> área de contato <strong>do</strong> cavaco com a ferramenta, o que<br />

resultará em um aumento <strong>da</strong> força de usinagem e suas componentes: corte,<br />

avanço e passiva (Trent e Wright, 2000 e Macha<strong>do</strong> e Da Silva, 1999). Essas<br />

forças, ao encontrar com um veio de grafita, que é frágil, provocarão a<br />

nucleação e propagação de uma trinca. Assim, durante a passagem <strong>da</strong><br />

ferramenta, haverá arrancamento de material <strong>da</strong> peça, <strong>da</strong>n<strong>do</strong> origem a uma<br />

cavi<strong>da</strong>de na <strong>superfície</strong>. Com o aumento <strong>da</strong> força de usinagem, este <strong>fenôme<strong>no</strong></strong><br />

será amplia<strong>do</strong>.<br />

O aumento <strong>do</strong> <strong>fenôme<strong>no</strong></strong> <strong>do</strong> side-flow justifica-se pelo fato que o aumento <strong>do</strong><br />

avanço gera um aumento na força de usinagem e <strong>da</strong>s suas componentes. Este<br />

aumento de forças gera um aumento <strong>do</strong> calor produzi<strong>do</strong> que por sua vez gera<br />

um aumento <strong>da</strong> temperatura na região de corte. O crescimento <strong>da</strong> temperatura<br />

acarretará uma que<strong>da</strong> na dureza <strong>do</strong> material nesta região. Então, parte <strong>do</strong><br />

material que está sen<strong>do</strong> removi<strong>do</strong> comportará como um flui<strong>do</strong> viscoso cobrin<strong>do</strong><br />

as ranhuras e fluin<strong>do</strong> de maneira uniforme e homogênea para a região <strong>da</strong><br />

aresta secundária de corte <strong>da</strong> ferramenta (Kishawy e Elbestawi, 1998).<br />

a) Avaliação <strong>da</strong>s Incertezas para o Avanço<br />

Para ca<strong>da</strong> condição de corte realiza<strong>da</strong> neste trabalho, foram realiza<strong>da</strong>s as<br />

análises de incertezas <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s. Os valores de Ra, Rz e Ry foram<br />

apresenta<strong>do</strong>s como uma média de 18 valores forneci<strong>do</strong>s pelos 3 ensaios.


4 – Resulta<strong>do</strong>s e Discussões 64<br />

Porém, algumas médias não foram realiza<strong>da</strong>s com 18 valores devi<strong>do</strong> à<br />

aplicação <strong>do</strong> procedimento de Chauvenet, que retira <strong>do</strong>s cálculos algum valor<br />

discrepante.<br />

To<strong>do</strong>s os valores adquiri<strong>do</strong>s durante a parte experimental deste trabalho, para<br />

to<strong>da</strong>s as condições de corte, constam <strong>do</strong>s anexos.<br />

Os valores que aparecem nas Tabs. 4.1 a 4.3 são <strong>da</strong>s fontes de incerteza<br />

envolvi<strong>da</strong>s <strong>no</strong> processo de medição para a leitura de Ra, Rz e Ry. Os valores<br />

<strong>do</strong>s efeitos aleatórios entram na forma <strong>do</strong> desvio padrão experimental, que é o<br />

valor <strong>do</strong> desvio padrão dividi<strong>do</strong> pela raiz quadra<strong>da</strong> <strong>do</strong> número de indicações<br />

me<strong>no</strong>s um.<br />

O efeito <strong>da</strong> temperatura foi despreza<strong>do</strong> <strong>do</strong>s cálculos por esta ser considera<strong>da</strong><br />

invariável, visto que as medições foram sempre realiza<strong>da</strong>s <strong>no</strong> laboratório de<br />

metrologia.<br />

A deformação plástica causa<strong>da</strong> pela passagem <strong>da</strong> ponta <strong>da</strong> agulha <strong>do</strong><br />

rugosímetro <strong>no</strong>s picos e vales, mostra<strong>da</strong> na Fig. 4.19, também foi considera<strong>da</strong><br />

como fonte de incerteza e seu valor poden<strong>do</strong> ser usa<strong>do</strong> na correção <strong>do</strong>s efeitos<br />

sistemáticos.<br />

AGULHA DO RUGOSÍMETRO<br />

DEFORMAÇÃO CAUSADA PELA PASSAGEM DA<br />

PONTA DA AGULHA<br />

Figura 4.19 – Deformação plástica causa<strong>da</strong> pela passagem <strong>do</strong> rugosímetro na<br />

<strong>superfície</strong> <strong>do</strong>s discos<br />

Para o seu cálculo foram usa<strong>do</strong>s o valor <strong>do</strong> raio <strong>da</strong> ponta <strong>da</strong> agulha, 5 µm, e o<br />

valor <strong>da</strong> força aplica<strong>da</strong> pela agulha, 4 gf. Estes valores foram forneci<strong>do</strong>s pelo<br />

manual. Pela classe <strong>do</strong> ferro fundi<strong>do</strong> cinzento emprega<strong>do</strong> nestes experimentos,


4 – Resulta<strong>do</strong>s e Discussões 65<br />

achou-se seu módulo de elastici<strong>da</strong>de médio, que é de 11,2 x 10 3 kgf/mm 2 .<br />

Consideran<strong>do</strong> as Eqs. 4.1 e 4.2 temos os seguintes resulta<strong>do</strong>s:<br />

σ = 5,0929 kgf/mm 2<br />

ε = 0,045 %<br />

Onde:<br />

σ = tensão <strong>no</strong>rmal.<br />

ε = deformação (<strong>da</strong><strong>do</strong> em porcentagem).<br />

F = força aplica<strong>da</strong>.<br />

A = área.<br />

E = módulo de elastici<strong>da</strong>de.<br />

F<br />

σ =<br />

(4.1)<br />

A<br />

σ<br />

ε % =<br />

(4.2)<br />

( ) E<br />

Como o valor acha<strong>do</strong> foi muito peque<strong>no</strong>, o efeito <strong>da</strong> deformação plástica não<br />

foi considera<strong>do</strong> para a correção.<br />

Tabela 4.1 – Análise de incertezas <strong>do</strong> Ra para vc= 240 m/min, ap=0,15 mm e f =<br />

0,03 mm/rev.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 0,0206 <strong>no</strong>rmal 1 0,0206 17<br />

u 2 Calibração p/ Ra=2,95 µm µm -0,0040 0,0040 0,0088 <strong>no</strong>rmal 1 0,0088 9<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,005 retangular 3 1/2<br />

0,0029 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm 0,004<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 0,0226 23,1<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 0,0477<br />

Portanto, o valor de Ra que pode ser considera<strong>do</strong> com 95% de confiança dentro<br />

<strong>da</strong>s condições que foram realiza<strong>do</strong>s este trabalho, esta dentro <strong>do</strong> intervalo:<br />

Ra = 0,98 + 0,004 ± 0,0477 = (0,98 ±0,05) µm.


4 – Resulta<strong>do</strong>s e Discussões 66<br />

Tabela 4.2 - Análise de incertezas <strong>do</strong> Rz para vc= 240 m/min, ap=0,15 mm e f =<br />

0,03 mm/rev.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 0,5156 <strong>no</strong>rmal 1 0,5156 17<br />

u 2 Calibração p/ Rz . Não há µm ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,05 retangular 3 1/2<br />

0,0289 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm *****<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 0,5164 17,1<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 1,1103<br />

Portanto, o valor de Rz que pode ser considera<strong>do</strong> com 95% de confiança dentro<br />

<strong>da</strong>s condições que foram realiza<strong>do</strong>s este trabalho, esta dentro <strong>do</strong> intervalo:<br />

Rz = (9,8 ± 1,1) µm.<br />

Tabela 4.3 - Análise de incertezas <strong>do</strong> Ry para vc= 240 m/min, ap=0,15 mm e f =<br />

0,03 mm/rev.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 0,9808 <strong>no</strong>rmal 1 0,9808 17<br />

u 2 Calibração p/ Ry=9,5 µm µm 1,8200 -1,8200 0,1464 <strong>no</strong>rmal 1 0,1464 9<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,05 retangular 3 1/2<br />

0,0289 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm -1,8200<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 0,9921 17,8<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 2,1330<br />

Portanto, o valor de Ry que pode ser considera<strong>do</strong> com 95% de confiança dentro<br />

<strong>da</strong>s condições que foram realiza<strong>do</strong>s este trabalho, esta dentro <strong>do</strong> intervalo:<br />

Ry = 13,5 – 1,8200 ± 2,1330 = (11,7 ± 2,1) µm.<br />

O cálculo <strong>da</strong> repetitivi<strong>da</strong>de foi feito usan<strong>do</strong>-se os 18 valores adquiri<strong>do</strong>s para<br />

ca<strong>da</strong> condição de corte a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> nestes experimentos. Com estes valores,<br />

calcula-se o desvio padrão experimental através <strong>da</strong> Eq. 2.12. Como a<br />

repetitivi<strong>da</strong>de é uma distribuição <strong>no</strong>rmal, usa-se como divisor 1.<br />

Para a calibração, foi usa<strong>do</strong> o mesmo procedimento, porém o número de<br />

valores disponíveis para o cálculo era 10. Ain<strong>da</strong> para a calibração, verificou-se<br />

que existia uma tendência <strong>da</strong> média <strong>do</strong>s dez valores indica<strong>do</strong>s, sen<strong>do</strong> por isto<br />

necessário uma correção deste efeito sistemático. O valor usa<strong>do</strong> como valor


4 – Resulta<strong>do</strong>s e Discussões 67<br />

ver<strong>da</strong>deiro convencional na calibração é <strong>da</strong><strong>do</strong> pelo padrão <strong>do</strong> rugosímetro, que<br />

é de 2,95 µm para o Ra e 9,5 µm para o Ry.<br />

No cálculo <strong>da</strong>s incertezas devi<strong>do</strong> à resolução <strong>do</strong> aparelho, o seu valor será<br />

então a metade <strong>do</strong> valor forneci<strong>do</strong> pelo manual <strong>do</strong> rugosímetro. Como para<br />

esta fonte de incerteza não se dispõe de maiores informações, a<strong>do</strong>ta-se uma<br />

distribuição retangular, conforme Eq. 2.16.<br />

Para os cálculos <strong>da</strong> incerteza combina<strong>da</strong>, número de graus de liber<strong>da</strong>de efetivo<br />

e incerteza expandi<strong>da</strong>, usou-se as Eqs. 2.17 à 2.19.<br />

Pelos valores <strong>da</strong>s incertezas mostra<strong>da</strong>s nas tabelas acima, verifica-se que a<br />

principal fonte de incerteza nas medições foi a repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s indicações <strong>do</strong><br />

rugosímetro.<br />

Mostra<strong>do</strong> o procedimento a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> para a análise <strong>da</strong>s incertezas <strong>da</strong>s medições<br />

realiza<strong>da</strong>s neste trabalho, para as demais condições de corte serão mostra<strong>da</strong>s<br />

apenas os resulta<strong>do</strong>s <strong>da</strong>s medições com suas respectivas incertezas. As<br />

demais tabelas completas constam <strong>do</strong>s anexos.<br />

Para as condições de corte vc = 240 m/min, ap = 1,5 mm e o restante <strong>do</strong>s<br />

avanços emprega<strong>do</strong>s, a Tab. 4.4 mostra os valores <strong>da</strong>s incertezas calcula<strong>da</strong>s.<br />

Tabela 4.4 – Incertezas para os demais avanços emprega<strong>do</strong>s.<br />

parâmetro<br />

Ra<br />

Rz<br />

Ry<br />

f = 0,07 mm/rev f = 0,10 mm/rev f = 0,15 mm/rev<br />

(10,0 ± 2,0) µm (10,7 ± 1,1) µm (14,6 ± 2,3) µm<br />

f = 0,20 mm/rev f = 0,30 mm/rev f = 0,40 mm/rev<br />

(1,15 ± 1,17) µm (1,28 ± 0,10) µm (2,04 ± 0,25) µm (2,43 ± 2,13) µm (2,76 ± 0,36) µm (3,81 ± 0,56) µm<br />

(16,0 ± 2,0) µm (16,5 ± 2,1) µm (21,5 ± 3,5) µm<br />

(15,7 ± 3,9) µm (16,0 ± 2,9) µm (22,0 ± 4,0) µm (22,3 ± 3,4) µm (21,4 ± 4,0) µm (15,7 ± 7,0) µm<br />

A leitura <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>topografia</strong> de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> rugosímetro é obti<strong>da</strong><br />

através de medição indireta. Um deslocamento vertical na ponta <strong>do</strong> seu<br />

apalpa<strong>do</strong>r é transforma<strong>do</strong> em uma tensão que é traduzi<strong>da</strong> pelo rugosímetro<br />

como uma observação individual. To<strong>da</strong>s observações individuais são<br />

posteriormente trata<strong>da</strong>s estatisticamente e seus resulta<strong>do</strong>s são mostra<strong>do</strong>s na<br />

tela <strong>do</strong> aparelho como Ra, Rz ou Ry. Para efetuar a transformação cita<strong>da</strong>, o<br />

aparelho trabalha com uma constante que é a sua sensibili<strong>da</strong>de.


4 – Resulta<strong>do</strong>s e Discussões 68<br />

Portanto, a sensibili<strong>da</strong>de <strong>do</strong> aparelho é um valor essencial <strong>no</strong> cálculo <strong>da</strong><br />

incerteza combina<strong>da</strong> resultante de uma medição indireta.<br />

O valor <strong>da</strong> sensibili<strong>da</strong>de é um <strong>da</strong><strong>do</strong> de construção <strong>do</strong> aparelho. Este valor não<br />

consta de seu manual. Consulta<strong>do</strong> a respeito deste valor, o fabricante <strong>do</strong><br />

rugosímetro afirmou que, pelo motivo cita<strong>do</strong> acima, não poderia fornecer este<br />

valor. Por este motivo, a incerteza combina<strong>da</strong> vin<strong>da</strong> de uma medição indireta<br />

não foi considera<strong>da</strong> neste trabalho.<br />

4.1.3- Influência <strong>do</strong> Avanço nas Dimensões <strong>da</strong>s Cavi<strong>da</strong>des<br />

Nas Figs. 4.20 a 4.22 mostram-se as influências <strong>do</strong> avanço sobre os<br />

parâmetros medi<strong>do</strong>s nas imagens obti<strong>da</strong>s <strong>no</strong> microscópio ótico.<br />

Figura 4.20 - Área média <strong>da</strong>s cavi<strong>da</strong>des x f.


4 – Resulta<strong>do</strong>s e Discussões 69<br />

6,00<br />

5,00<br />

4,00<br />

3,00<br />

2,00<br />

1,00<br />

0,00<br />

14,00<br />

13,00<br />

12,00<br />

11,00<br />

10,00<br />

9,00<br />

8,00<br />

7,00<br />

6,00<br />

0,03 0,07 0,10 0,15 0,20 0,30 0,40<br />

f (mm/rev)<br />

Figura 4.21 - Maior área de cavi<strong>da</strong>de x f.<br />

0,03 0,07 0,10 0,15 0,20 0,30 0,40<br />

f (mm/rev)<br />

Figura 4.22 - Percentual ocupa<strong>do</strong> pelas cavi<strong>da</strong>des nas imagens x f.<br />

As análises <strong>da</strong>s Figs. 4.20 a 4.22 mostram que com relação a área média <strong>da</strong>s<br />

cavi<strong>da</strong>des, uma tendência de crescimento destas à medi<strong>da</strong> que se aumenta o<br />

avanço. Este fato está em acor<strong>do</strong> com os valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong><br />

forneci<strong>do</strong>s anteriormente, que mostra um aumento <strong>da</strong>s irregulari<strong>da</strong>des <strong>da</strong><br />

<strong>superfície</strong> com o aumento <strong>do</strong> avanço. Destas irregulari<strong>da</strong>des fazem parte o<br />

<strong>open</strong>-<strong>grain</strong>, que pode ser visto com maior clareza nas imagens <strong>do</strong> microscópio<br />

eletrônico de varredura.


4 – Resulta<strong>do</strong>s e Discussões 70<br />

A Fig. 4.21, que mostra os valores <strong>da</strong> maior área para ca<strong>da</strong> avanço, não<br />

apresentou nenhuma tendência clara, mostran<strong>do</strong> ter esta característica um<br />

comportamento aleatório. A maior área de cavi<strong>da</strong>des pode estar fortemente<br />

relaciona<strong>da</strong> com o tamanho <strong>do</strong>s veios de grafita e por isso não ter sofri<strong>do</strong><br />

influência <strong>do</strong> avanço.<br />

A Fig. 4.22, que indica o percentual de ocupação na imagem <strong>da</strong> área <strong>da</strong>s<br />

cavi<strong>da</strong>des, mostra a tendência de aumento com o aumento <strong>do</strong> avanço.<br />

Como o erro <strong>da</strong> quantificação de uma imagem é relativamente grande, para os<br />

valores <strong>da</strong>s medições efetua<strong>da</strong>s <strong>no</strong> Quantikov não foram realiza<strong>da</strong>s análises<br />

de incertezas.<br />

4.1.4- Comparação Entre o Ra Medi<strong>do</strong> e o Ra Calcula<strong>do</strong><br />

Na Fig. 4.23 mostra-se o comportamento <strong>do</strong> Ra medi<strong>do</strong> <strong>no</strong>s experimentos com<br />

relação ao Ra teórico, calcula<strong>do</strong> a partir <strong>do</strong>s valores <strong>do</strong>s avanços emprega<strong>do</strong>s<br />

<strong>no</strong> trabalho e <strong>do</strong> raio de ponta <strong>da</strong> ferramenta.<br />

µ<br />

7,00<br />

6,00<br />

5,00<br />

4,00<br />

3,00<br />

2,00<br />

1,00<br />

0,00<br />

0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35 0,4 0,45<br />

f (mm/rot)<br />

Ra medi<strong>do</strong><br />

Ra calcula<strong>do</strong><br />

Figura 4.23 – Comparativo entre o Ra calcula<strong>do</strong> e o Ra medi<strong>do</strong>.<br />

A análise <strong>da</strong> Fig. 4.23 mostra como o Ra comportou-se <strong>no</strong>s experimentos e o<br />

que seria de esperar dele na teoria. A tendência <strong>do</strong> comportamento <strong>da</strong>s curvas<br />

foram semelhantes, porém alguns aspectos podem ser <strong>no</strong>ta<strong>do</strong>s. Na teoria, o


4 – Resulta<strong>do</strong>s e Discussões 71<br />

valor <strong>do</strong> Ra varia com o quadra<strong>do</strong> <strong>do</strong> valor <strong>do</strong> avanço sobre o valor <strong>do</strong> raio de<br />

ponta <strong>da</strong> ferramenta de corte multiplica<strong>do</strong> por uma constante de correção.<br />

Contu<strong>do</strong>, apenas estes <strong>da</strong><strong>do</strong>s não são suficientes para descrever to<strong>do</strong>s os<br />

<strong>fenôme<strong>no</strong></strong>s que acontecem na prática.<br />

Para baixos valores de avanço, fatores como vibração <strong>da</strong> máquina, desgaste<br />

<strong>da</strong> ferramenta, folgas e mesmo as irregulari<strong>da</strong>des forma<strong>da</strong>s contribuem para<br />

que o Ra medi<strong>do</strong> seja maior que o Ra calcula<strong>do</strong>. Porém, à medi<strong>da</strong> que o avanço<br />

vai aumentan<strong>do</strong>, o <strong>fenôme<strong>no</strong></strong> <strong>do</strong> side-flow começa a surgir e influenciar<br />

fortemente na leitura <strong>do</strong> Ra.<br />

O fluxo lateral de material começa então a cobrir algumas <strong>da</strong>s irregulari<strong>da</strong>des<br />

forma<strong>da</strong>s, como o <strong>open</strong>-<strong>grain</strong> e as marcas de avanço, fazen<strong>do</strong> com que o Ra<br />

medi<strong>do</strong> assuma valores me<strong>no</strong>res <strong>do</strong> eram espera<strong>do</strong>s, basea<strong>do</strong>s <strong>no</strong> Ra<br />

calcula<strong>do</strong>.<br />

4.2- Investigação <strong>da</strong> Influência <strong>da</strong> Profundi<strong>da</strong>de de Corte<br />

As imagens obti<strong>da</strong>s para a variação <strong>da</strong> profundi<strong>da</strong>de de corte são subdividi<strong>da</strong>s<br />

em função de ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s três veloci<strong>da</strong>des emprega<strong>da</strong>s e com o avanço<br />

constante. Depois de fixa<strong>da</strong>s estas condições, são mostra<strong>da</strong>s as imagens para<br />

ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s seis profundi<strong>da</strong>des estu<strong>da</strong><strong>da</strong>s.<br />

4.2.1- Veloci<strong>da</strong>de de Corte vc = 50 m/min<br />

4.2.1.1- Imagens (MEV e Microscópio Ótico)<br />

Nas Figs. 4.24 a 4.32 mostram-se as condições em que ficaram as <strong>superfície</strong>s<br />

usina<strong>da</strong>s utilizan<strong>do</strong> como variável a profundi<strong>da</strong>de de corte e manten<strong>do</strong>-se fixos<br />

os demais.


4 – Resulta<strong>do</strong>s e Discussões 72<br />

Figura 4.24 - f =0,1 mm/rev; ap = 0,5 mm (MEV).<br />

Figura 4.25 - f =0,1 mm/rev; ap = 0,5 mm.


4 – Resulta<strong>do</strong>s e Discussões 73<br />

Figura 4.26 - f =0,1 mm/rev; ap = 1,0 mm.<br />

Figura 4.27 - f =0,1 mm/rev; ap = 1,5 mm (MEV).


4 – Resulta<strong>do</strong>s e Discussões 74<br />

Figura 4.28 - f =0,1 mm/rev; ap = 1,5 mm.<br />

Figura 4.29 - f =0,1 mm/rev; ap = 2,0 mm.


4 – Resulta<strong>do</strong>s e Discussões 75<br />

Figura 4.30 - f =0,1 mm/rev; ap = 2,5 mm.<br />

Figura 4.31 - f =0,1 mm/rev; ap = 3,0 mm (MEV).


4 – Resulta<strong>do</strong>s e Discussões 76<br />

Figura 4.32 - f =0,1 mm/rev; ap = 3,0 mm.<br />

4.2.1.2- Influência <strong>da</strong> Profundi<strong>da</strong>de de Corte <strong>no</strong>s Parâmetros de<br />

Topografia de Superfície<br />

Nas Figs. 4.33 a 4.35 mostram-se as influências <strong>da</strong> profundi<strong>da</strong>de de corte para<br />

uma veloci<strong>da</strong>de de corte constante de 50 m/min sobre os parâmetros de<br />

<strong>topografia</strong> de <strong>superfície</strong> Ra, Rz e Ry.<br />

µ<br />

6<br />

5<br />

4<br />

3<br />

2<br />

1<br />

0<br />

CV=19,91%<br />

CV=19,26%<br />

CV=16,91%<br />

0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0<br />

ap (mm)<br />

CV=15,56%<br />

Figura 4.33 - Ra médio x ap.<br />

CV=21,62%<br />

CV=16,59%


4 – Resulta<strong>do</strong>s e Discussões 77<br />

R y (µm)<br />

R z (µm)<br />

50<br />

40<br />

30<br />

20<br />

10<br />

35<br />

30<br />

25<br />

20<br />

15<br />

10<br />

0<br />

5<br />

0<br />

CV=22,09%<br />

CV=28,71%<br />

CV=22,19%<br />

CV=17,15%<br />

CV=15,50%<br />

CV=18,59%<br />

CV=15,69%<br />

0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0<br />

a p (mm)<br />

Figura 4.34 - Rz médio x ap.<br />

CV=22,96%<br />

CV=26,86% CV=23,95%<br />

CV=25,18%<br />

0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0<br />

a p (mm)<br />

Figura 4.35 - Ry médio x ap.<br />

CV=25,66%<br />

O comportamento de Ra, mostra<strong>do</strong> na Fig. 4.33, indica que para a veloci<strong>da</strong>de<br />

de 50 m/min não houve grande variação <strong>no</strong>s valores deste parâmetro em to<strong>da</strong>s<br />

as profundi<strong>da</strong>des de corte emprega<strong>da</strong>s. O mesmo pode ser dito sobre o desvio<br />

padrão e o coeficiente de variação. Contu<strong>do</strong>, o gráfico revela altos valores de<br />

Ra, indican<strong>do</strong> que existe na <strong>superfície</strong> a presença de muitas irregulari<strong>da</strong>des.<br />

Este fato já era espera<strong>do</strong>, visto que para baixas veloci<strong>da</strong>des de corte em ferro<br />

fundi<strong>do</strong> cinzento, a presença <strong>da</strong> aresta postiça de corte (APC) na ferramenta é


4 – Resulta<strong>do</strong>s e Discussões 78<br />

garanti<strong>da</strong> (Trent e Wright, 2000). Esta aresta postiça é irregular e altera a<br />

geometria <strong>da</strong> ferramenta, tornan<strong>do</strong> a <strong>superfície</strong> heterogênea, com a presença<br />

de micro rebarbas gera<strong>da</strong>s pelo <strong>fenôme<strong>no</strong></strong> de nucleação, coalescimento e<br />

propagação de microtrincas. Segun<strong>do</strong> Walbank (1979), esse <strong>fenôme<strong>no</strong></strong> é<br />

característico em materiais que apresentam mais de uma fase, com diferentes<br />

comportamentos de deformações quan<strong>do</strong> submeti<strong>do</strong>s a tensões. Com isso,<br />

gera-se um esta<strong>do</strong> triaxial de tensões, responsável pela nucleação <strong>da</strong>s trincas.<br />

Esse <strong>fenôme<strong>no</strong></strong> está relaciona<strong>do</strong> com as temperaturas gera<strong>da</strong>s <strong>no</strong>s pla<strong>no</strong>s de<br />

cisalhamento primário e secundário e ocorre em baixas veloci<strong>da</strong>des de corte. O<br />

aumento de vc e consequente <strong>da</strong> geração de calor e <strong>da</strong> temperatura, reduzem<br />

a resistência ao cisalhamento <strong>do</strong> material <strong>da</strong> peça, tornan<strong>do</strong>-o mais plástico<br />

promoven<strong>do</strong> o desaparecimento <strong>do</strong> <strong>fenôme<strong>no</strong></strong> acima de um certo valor crítico<br />

de vc. Ain<strong>da</strong> segun<strong>do</strong> Walbank (1979), o <strong>fenôme<strong>no</strong></strong> se forma devi<strong>do</strong> à adesão e<br />

encruamento de cama<strong>da</strong>s sucessivas de material <strong>da</strong> peça sobre a <strong>superfície</strong> de<br />

saí<strong>da</strong> <strong>da</strong> ferramenta. Tem-se, atuan<strong>do</strong> <strong>do</strong>is <strong>fenôme<strong>no</strong></strong>s simultâneos: o primeiro<br />

devi<strong>do</strong> ao endurecimento <strong>do</strong> material devi<strong>do</strong> ao encruamento e o segun<strong>do</strong><br />

devi<strong>do</strong> ao amolecimento promovi<strong>do</strong> pela elevação <strong>da</strong> temperatura de corte. O<br />

primeiro pre<strong>do</strong>mina em baixas veloci<strong>da</strong>des e nesse caso, ocorre a APC,<br />

enquanto o segun<strong>do</strong> acima <strong>do</strong> valor crítico de vc e a APC deixa de existir. Com<br />

relação a APC, não foi feito nenhum teste para provar sua real existência<br />

durante os experimentos, supon<strong>do</strong> sua presença basea<strong>do</strong> na ampla e aceita<br />

literatura publica<strong>da</strong>, algumas cita<strong>da</strong>s neste parágrafo.<br />

Mesmo sen<strong>do</strong> parâmetros mais sensíveis às irregulari<strong>da</strong>des <strong>da</strong> <strong>superfície</strong>, o<br />

comportamento de Rz e Ry foram similares ao de Ra, manten<strong>do</strong> uma ligeira<br />

tendência de crescimento com uma variação pequena na amplitude <strong>do</strong> desvio<br />

padrão e <strong>no</strong>s valores <strong>do</strong> coeficiente de variação.<br />

a) Avaliação <strong>da</strong>s Incertezas para vc = 50 m/min<br />

Para as condições de corte vc = 50 m/min e f = 0,1 mm/rev, a Tab. 4.5 mostra<br />

os demais valores de incerteza para to<strong>da</strong>s as profundi<strong>da</strong>des de corte usa<strong>da</strong>s<br />

neste trabalho


4 – Resulta<strong>do</strong>s e Discussões 79<br />

Tabela 4.5 – Incertezas para a veloci<strong>da</strong>de de 50 m/min.<br />

parâmetro ap = 0,5 mm ap = 1,0 mm ap = 1,5 mm<br />

Rz (21,2 ± 2,4) µm (23,9 ± 2,8) µm (24,7 ± 2,2) µm<br />

ap = 2,0 mm ap = 2,5 mm ap = 3,0 mm<br />

Ra (3,62 ± 0,38) µm (4,03 ± 0,41) µm (4,04 ± 0,36) µm (4,12 ± 0,33) µm (3,90 ± 0,44) µm (4,14 ± 0,36) µm<br />

(25,3 ± 2,0) µm (24,1 ± 2,3) µm (26,1 ± 2,1) µm<br />

Ry (28,1 ± 4,5) µm (33,5 ± 5,0) µm (33,3 ± 4,4) µm (35,1 ± 4,4) µm (31,7 ± 4,4) µm (37,2 ± 5,2) µm<br />

4.2.1.3- Influência <strong>da</strong> Profundi<strong>da</strong>de de Corte nas Dimensões <strong>da</strong>s<br />

Cavi<strong>da</strong>des<br />

Devi<strong>do</strong> às condições em que as <strong>superfície</strong>s usina<strong>da</strong>s com vc = 50 m/min se<br />

encontravam, não foi possível, por meio <strong>da</strong>s imagens obti<strong>da</strong>s em microscópio<br />

ótico e eletrônico, fazer nenhuma quantificação. As <strong>superfície</strong>s encontravam-se<br />

demasia<strong>da</strong>mente <strong>da</strong>nifica<strong>da</strong>s, devi<strong>do</strong> à formação <strong>da</strong> APC, inviabilizan<strong>do</strong><br />

qualquer medição <strong>do</strong>s <strong>fenôme<strong>no</strong></strong>s investiga<strong>do</strong>s neste trabalho.<br />

4.2.2- Veloci<strong>da</strong>de de corte vc = 240 m/min<br />

4.2.2.1- Imagens (MEV e Microscópio Ótico)<br />

Nas Figs. 4.36 a 4.44 mostram-se as condições em que ficaram as <strong>superfície</strong>s<br />

usina<strong>da</strong>s utilizan<strong>do</strong> como variável a profundi<strong>da</strong>de de corte e manten<strong>do</strong>-se fixos<br />

as demais condições de corte.<br />

Figura 4.36 - f =0,1 mm/rev; ap = 0,5 mm (MEV).


4 – Resulta<strong>do</strong>s e Discussões 80<br />

Figura 4.37 - f =0,1 mm/rev; ap = 0,5 mm.<br />

Figura 4.38 - f =0,1 mm/rev; ap = 1,0 mm.


4 – Resulta<strong>do</strong>s e Discussões 81<br />

Figura 4.39 - f =0,1 mm/rev; ap = 1,5 mm (MEV).<br />

Figura 4.40 - f =0,1 mm/rev; ap = 1,5 mm.


4 – Resulta<strong>do</strong>s e Discussões 82<br />

Figura 4.41 - f =0,1 mm/rev; ap = 2,0 mm.<br />

Figura 4.42 - f =0,1 mm/rev; ap = 2,5 mm.


4 – Resulta<strong>do</strong>s e Discussões 83<br />

Figura 4.43 - f =0,1 mm/rev; ap = 3,0 mm (MEV).<br />

Figura 4.44 - f =0,1 mm/rev; ap = 3,0 mm.


4 – Resulta<strong>do</strong>s e Discussões 84<br />

4.2.2.2- Influência <strong>da</strong> Profundi<strong>da</strong>de de Corte na Topografia de Superfície<br />

Nas Figuras 4.45 a 4.47 mostram-se a influência <strong>da</strong> profundi<strong>da</strong>de de corte para<br />

veloci<strong>da</strong>de de corte constante de 240 m/min sobre os parâmetros de <strong>topografia</strong><br />

de <strong>superfície</strong> Ra, Rz e Ry.<br />

R a (µm)<br />

R z (µm)<br />

2<br />

1,6<br />

1,2<br />

0,8<br />

0,4<br />

0<br />

16<br />

14<br />

12<br />

10<br />

8<br />

6<br />

4<br />

2<br />

0<br />

CV=53,30%<br />

CV=17,85%<br />

0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0<br />

CV=50,67%<br />

CV=21,15%<br />

a p (mm)<br />

CV=16,44% CV=15,07%<br />

CV=15,31% CV=20,22%<br />

Figura 4.45 - Ra médio x ap.<br />

CV=18,95%<br />

CV=19,47% CV=21,05% CV=23,03%<br />

0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0<br />

a p (mm)<br />

Figura 4.46 - Rz médio x ap.


4 – Resulta<strong>do</strong>s e Discussões 85<br />

µ<br />

30<br />

25<br />

20<br />

15<br />

10<br />

5<br />

0<br />

CV=44,39%<br />

CV=32,57%<br />

CV=30,92% CV=27,95%<br />

0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0<br />

ap (mm)<br />

Figura 4.47 - Ry médio x ap.<br />

CV=32,30%<br />

CV=29,98%<br />

O comportamento de Ra,, mostra<strong>do</strong> na Fig. 4.45, para a veloci<strong>da</strong>de de 240<br />

m/min, mostra uma ligeira tendência de crescimento até os valores<br />

intermediários de profundi<strong>da</strong>de de corte usa<strong>do</strong>s neste trabalho. Logo em<br />

segui<strong>da</strong>, há uma ligeira diminuição deste parâmetro na direção <strong>do</strong> maior valor<br />

de profundi<strong>da</strong>de emprega<strong>da</strong>. Contu<strong>do</strong>, como as amplitudes <strong>do</strong> desvio padrão<br />

são relativamente eleva<strong>da</strong>s, este comportamento menciona<strong>do</strong> acima não pode<br />

ser considera<strong>do</strong> significativo.<br />

Portanto, analisan<strong>do</strong>-se as Figs. 4.45 e 4.47, veloci<strong>da</strong>de de 240 m/min, a<br />

profundi<strong>da</strong>de de corte não se mostrou claramente influente <strong>no</strong>s parâmetros de<br />

<strong>topografia</strong> de <strong>superfície</strong>, mesmo ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> sua influência mais níti<strong>da</strong> na<br />

formação de cavi<strong>da</strong>des. Esta afirmação se deve ao fato que, mesmo a<br />

profundi<strong>da</strong>de de corte ten<strong>do</strong> influência na formação <strong>da</strong>s cavi<strong>da</strong>des, as<br />

dimensões destas não eram suficientes para influenciar na mesma proporção o<br />

Ra, Rz e o Ry.<br />

a) Análise <strong>da</strong>s Incertezas para a vc = 240 m/min<br />

Para as condições de corte vc = 240 m/min e f = 0,1 mm/rev, a Tab 4.6 mostra<br />

as incertezas para to<strong>da</strong>s as profundi<strong>da</strong>des emprega<strong>da</strong>s neste trabalho.


4 – Resulta<strong>do</strong>s e Discussões 86<br />

Tabela 4.6 – Incertezas para a veloci<strong>da</strong>de de 240 m/min<br />

parâmetro ap = 0,5 mm ap = 1,0 mm ap = 1,5 mm<br />

Rz (8,8 ± 2,3) µm (9,8 ± 1,1) µm (10,7 ± 2,2) µm<br />

ap = 2,0 mm ap = 2,5 mm ap = 3,0 mm<br />

Ra (1,06 ± 0,30) µm (1,21 ± 0,11) µm (1,28 ± 0,10) µm (1,49 ± 0,13) µm (1,44 ± 0,11) µm (1,34 ± 0,14) µm<br />

(11,2 ± 1,2) µm (11,2 ± 1,1) µm (10,9 ± 1,3) µm<br />

Ry (12,0 ± 3,2) µm (14,4 ± 2,8) µm (16,0 ± 2,94) µm (14,6 ± 2,4) µm (19,7 ± 3,6) µm (16,4 ± 2,9) µm<br />

4.2.2.3- Influência <strong>da</strong> Profundi<strong>da</strong>de de Corte nas Dimensões <strong>da</strong>s<br />

Cavi<strong>da</strong>des<br />

Nas Figuras 4.48 a 4.50 mostram-se as influências <strong>da</strong> profundi<strong>da</strong>de de corte<br />

sobre os parâmetros medi<strong>do</strong>s por meio <strong>da</strong>s imagens obti<strong>da</strong>s <strong>no</strong> microscópio<br />

ótico.<br />

área média <strong>da</strong>s cavi<strong>da</strong>des (x10 -3 mm 2 )<br />

5,00<br />

4,50<br />

4,00<br />

3,50<br />

3,00<br />

2,50<br />

0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0<br />

a p (mm)<br />

Figura 4.48 - Área média <strong>da</strong>s cavi<strong>da</strong>des x ap.


4 – Resulta<strong>do</strong>s e Discussões 87<br />

maior área (x 10 -2 mm 2 )<br />

área ocupa<strong>da</strong> pelas cavi<strong>da</strong>des (%)<br />

2,40<br />

2,00<br />

1,60<br />

1,20<br />

16,00<br />

14,00<br />

12,00<br />

10,00<br />

8,00<br />

0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0<br />

a p (mm)<br />

Figura 4.49 - Maior área de cavi<strong>da</strong>de x ap.<br />

0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0<br />

a p (mm)<br />

Figura 4.50 - Porcentagem de área ocupa<strong>da</strong> pelas cavi<strong>da</strong>des x ap.<br />

As análises <strong>da</strong>s Figs. 4.48 a 4.50 mostram que área média <strong>da</strong>s cavi<strong>da</strong>des,<br />

maior área e área ocupa<strong>da</strong> percentualmente, respectivamente pelas cavi<strong>da</strong>des<br />

apresentam um comportamento que indica o crescimento com o aumento <strong>da</strong><br />

profundi<strong>da</strong>de de corte. A maior área de cavi<strong>da</strong>de (Fig. 4.49), apresenta a<br />

mesma tendência, mas os pontos <strong>do</strong> gráfico ficaram dispostos, ora crescen<strong>do</strong> e<br />

passan<strong>do</strong> por um valor máximo e segui<strong>do</strong> por redução <strong>no</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s seguintes. O<br />

comportamento aleatório <strong>do</strong> gráfico que indica a maior área se deve fortemente


4 – Resulta<strong>do</strong>s e Discussões 88<br />

a imagem captura<strong>da</strong> <strong>da</strong> <strong>superfície</strong>, que mesmo ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong>s três<br />

ensaios e portanto três imagens para ca<strong>da</strong> condição de corte, não deixa de<br />

estar subordina<strong>do</strong> ao aparecimento de uma cavi<strong>da</strong>de maior na imagem,<br />

mesmo esta não sen<strong>do</strong> representativo <strong>da</strong> <strong>superfície</strong> usina<strong>da</strong> na peça.<br />

Este comportamento está relaciona<strong>do</strong> com o fato que à medi<strong>da</strong> que aumenta a<br />

profundi<strong>da</strong>de ocorre um aumento nas componentes <strong>da</strong> força de usinagem<br />

(Trent e Wright, 2000 e Macha<strong>do</strong> e Da Silva, 1999). O aumento progressivo <strong>da</strong><br />

componente passiva facilitará a nucleação e a propagação <strong>da</strong>s trincas <strong>no</strong>s<br />

veios de grafita, arrancan<strong>do</strong> material destes e também <strong>da</strong> matriz <strong>da</strong> peça.<br />

4.2.3- Veloci<strong>da</strong>de de Corte vc = 500 m/min<br />

4.2.3.1- Imagens (MEV e Microscópio Ótico)<br />

Nas Figs. 4.51 a 4.58 mostram-se as condições em que ficaram as <strong>superfície</strong>s<br />

usina<strong>da</strong>s utilizan<strong>do</strong> como condição de corte variável a profundi<strong>da</strong>de e<br />

manten<strong>do</strong>-se fixos a veloci<strong>da</strong>de de corte e avanço.<br />

Figura 4.51 - f =0,1 mm/rev; ap = 0,5 mm (MEV).


4 – Resulta<strong>do</strong>s e Discussões 89<br />

Figura 4.52 - f =0,1 mm/rev; ap = 0,5 mm.<br />

Figura 4.53 - f =0,1 mm/rev; ap = 1,0 mm.


4 – Resulta<strong>do</strong>s e Discussões 90<br />

Figura 4.54 - f =0,1 mm/rev; ap = 1,5 mm.<br />

Figura 4.55 - f =0,1 mm/rev; ap = 2,0 mm.


4 – Resulta<strong>do</strong>s e Discussões 91<br />

Figura 4.56 - f =0,1 mm/rev; ap = 2,5 mm.<br />

Figura 4.57 - f =0,1 mm/rev; ap = 3,0 mm (MEV).


4 – Resulta<strong>do</strong>s e Discussões 92<br />

Figura 4.58 - f =0,1 mm/rev; ap = 3,0 mm.<br />

4.2.3.2- Influência <strong>da</strong> Profundi<strong>da</strong>de na Topografia <strong>da</strong> Superfície<br />

Nas Figs. 4.59 a 4.61 mostram-se as influências <strong>da</strong> profundi<strong>da</strong>de de corte para<br />

uma veloci<strong>da</strong>de de corte de 500 m/min sobre os parâmetros de <strong>topografia</strong> de<br />

<strong>superfície</strong> Ra, Rz e Ry.<br />

R a (µm)<br />

2,4<br />

2<br />

1,6<br />

1,2<br />

0,8<br />

0,4<br />

0<br />

CV=30,53%<br />

CV=33,33%<br />

CV=22,52%<br />

0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0<br />

a p (mm)<br />

CV=16,82%<br />

Figura 4.59 - Ra médio x ap.<br />

CV=18,15%<br />

CV=23,96%


4 – Resulta<strong>do</strong>s e Discussões 93<br />

R z (µm)<br />

R y (µm)<br />

18<br />

15<br />

12<br />

9<br />

6<br />

3<br />

0<br />

36<br />

30<br />

24<br />

18<br />

12<br />

6<br />

0<br />

CV=37,74%<br />

CV=28,11%<br />

CV=29,71%<br />

0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0<br />

CV=56,36%<br />

CV=30,55%<br />

a p (mm)<br />

CV=24,72% CV=26,09%<br />

Figura 4.60 - Rz médio x ap.<br />

CV=41,82%<br />

CV=33,88%<br />

0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0<br />

a p (mm)<br />

CV=59,11%<br />

Figura 4.61 - Ry médio x ap.<br />

CV=33,42%<br />

CV=45,63%<br />

As análises <strong>da</strong>s Figs. 4.59 a 4.61, à veloci<strong>da</strong>de de 500 m/min, mostram um<br />

comportamento muito próximo <strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s à veloci<strong>da</strong>de de 240 m/min. O Ra<br />

apresenta uma curva bastante semelhante, porém ligeiramente inferior em<br />

termos de grandeza para a veloci<strong>da</strong>de de 240 m/min., mostran<strong>do</strong> que, para as<br />

veloci<strong>da</strong>des emprega<strong>da</strong>s, a diminuição desta beneficiou a quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong><br />

<strong>superfície</strong> usina<strong>da</strong>, quanto aos valores de <strong>topografia</strong> de <strong>superfície</strong>.


4 – Resulta<strong>do</strong>s e Discussões 94<br />

Uma possível explicação para este aspecto pode estar relaciona<strong>da</strong> com as<br />

características dinâmicas <strong>do</strong> tor<strong>no</strong> emprega<strong>do</strong> neste trabalho. A veloci<strong>da</strong>de de<br />

500 m/min pode está mais próxima de uma <strong>da</strong>s freqüências naturais <strong>da</strong><br />

máquina, fazen<strong>do</strong> com que aumente as vibrações. Este aumento <strong>da</strong>s vibrações<br />

interfere diretamente na quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> <strong>superfície</strong>, aumentan<strong>do</strong> assim os valores<br />

de <strong>topografia</strong> de <strong>superfície</strong>.<br />

Contu<strong>do</strong>, se for leva<strong>do</strong> em conta que a rugosi<strong>da</strong>de radial Ra, requeri<strong>da</strong> em<br />

projeto, para as <strong>superfície</strong>s <strong>do</strong> disco de freio que entram em contato com as<br />

pastilhas é em tor<strong>no</strong> de 2,6 µm, a veloci<strong>da</strong>de de 500 m/min seria a que mais se<br />

aproxima.<br />

Como para a veloci<strong>da</strong>de anterior, na veloci<strong>da</strong>de de 500 m/min a profundi<strong>da</strong>de<br />

não se mostrou muito influente <strong>no</strong>s parâmetros de <strong>topografia</strong> de <strong>superfície</strong>.<br />

a) Análise <strong>da</strong>s Incertezas para vc = 500 m/min<br />

Para as condições de corte vc = 500 m/min e f = 0,1 mm/rev, a Tab. 4.7 mostra<br />

as incertezas para as profundi<strong>da</strong>des emprega<strong>da</strong>s neste trabalho.<br />

Tabela 4.7 – Incertezas para a veloci<strong>da</strong>de de 500 m/min.<br />

parâmetro ap = 0,5 mm ap = 1,0 mm ap = 1,5 mm<br />

Rz (9,2 ± 1,8) µm (10,3 ± 1,5) µm (11,5 ± 1,8) µm<br />

ap = 2,0 mm ap = 2,5 mm ap = 3,0 mm<br />

Ra (1,31 ± 0,21) µm (1,53 ± 0,27) µm (1,51 ± 0,18) µm (1,73 ± 0,15) µm (1,78 ± 0,17) µm (1,44 ± 0,18) µm<br />

(12,5 ± 1,6) µm (12,3 ± 1,7) µm (10,6 ± 1,9) µm<br />

Ry (15,0 ± 5,0) µm (15,3 ± 2,7) µm (16,4 ± 4,0) µm (19,7 ± 6,6) µm (18,8 ± 3,6) µm (15,9 ± 4,2) µm<br />

4.2.3.3- Influência <strong>da</strong> Profundi<strong>da</strong>de de Corte nas Dimensões <strong>da</strong>s<br />

Cavi<strong>da</strong>des<br />

Nas Figs. 4.62 a 4.64 mostram-se as influências <strong>da</strong> profundi<strong>da</strong>de de corte<br />

sobre os parâmetros medi<strong>do</strong>s por meio <strong>da</strong>s imagens obti<strong>da</strong>s <strong>no</strong> microscópio<br />

ótico.


4 – Resulta<strong>do</strong>s e Discussões 95<br />

área média <strong>da</strong>s cavi<strong>da</strong>des (x10 -3 mm 2 )<br />

maior área (x 10 -2 mm 2 )<br />

3,00<br />

2,50<br />

2,00<br />

1,50<br />

1,00<br />

4,00<br />

3,50<br />

3,00<br />

2,50<br />

2,00<br />

1,50<br />

1,00<br />

0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0<br />

a p (mm)<br />

Figura 4.62 - Área média <strong>da</strong>s cavi<strong>da</strong>des x ap.<br />

0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0<br />

a p (mm)<br />

Figura 4.63 - Maior área de cavi<strong>da</strong>de x ap.


4 – Resulta<strong>do</strong>s e Discussões 96<br />

área ocupa<strong>da</strong> pelas cavi<strong>da</strong>des (%)<br />

15,00<br />

13,00<br />

11,00<br />

9,00<br />

7,00<br />

0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0<br />

a p (mm)<br />

Figura 4.64 - Porcentagem de área ocupa<strong>da</strong> pelas cavi<strong>da</strong>des x ap.<br />

Com relação às dimensões <strong>da</strong>s cavi<strong>da</strong>des, a profundi<strong>da</strong>de de corte mostrou-se<br />

mais influente também para a veloci<strong>da</strong>de de 500 m/min. Com o crescimento <strong>da</strong><br />

profundi<strong>da</strong>de, verifica-se uma tendência de crescimento <strong>da</strong>s dimensões <strong>da</strong>s<br />

cavi<strong>da</strong>des, com exceção para os valores de maior área, que como a veloci<strong>da</strong>de<br />

anterior segue um comportamento aparentemente aleatório.<br />

Para a veloci<strong>da</strong>de de 500 m/min, as dimensões <strong>da</strong>s cavi<strong>da</strong>des seguiram um<br />

patamar um pouco abaixo nas grandezas <strong>do</strong>s valores medi<strong>do</strong>s em relação à<br />

veloci<strong>da</strong>de de 240 m/min, contrarian<strong>do</strong> a observação que os valores <strong>da</strong><br />

<strong>topografia</strong> <strong>da</strong> <strong>superfície</strong> também eram ligeiramente superiores.<br />

Duas possíveis explicações podem ser <strong>da</strong><strong>da</strong>s para este <strong>fenôme<strong>no</strong></strong>: a primeira<br />

está <strong>no</strong> fato que as irregulari<strong>da</strong>des oriun<strong>da</strong>s de uma maior vibração <strong>do</strong> tor<strong>no</strong><br />

com a veloci<strong>da</strong>de de 500 m/min não sejam necessariamente cavi<strong>da</strong>des. Uma<br />

segun<strong>da</strong> explicação está <strong>no</strong> fato que, para a leitura <strong>do</strong>s parâmetros de<br />

<strong>topografia</strong>, sua medição é feita em um pla<strong>no</strong> paralelo à <strong>superfície</strong> e, para a<br />

leitura <strong>da</strong>s dimensões <strong>da</strong>s cavi<strong>da</strong>des, suas medições são feitas em um pla<strong>no</strong><br />

perpendicular à <strong>superfície</strong>.<br />

4.3. Comparação <strong>do</strong>s Resulta<strong>do</strong>s<br />

Nas Figs. 4.65 a 4.70 mostram-se os gráficos comparativos, condensan<strong>do</strong>-se<br />

os anteriormente apresenta<strong>do</strong>s. Nestas figuras, observa-se numa mesma faixa<br />

de escala, o quanto ca<strong>da</strong> condição de corte influencia <strong>no</strong>s parâmetros de


4 – Resulta<strong>do</strong>s e Discussões 97<br />

<strong>topografia</strong> de <strong>superfície</strong> e também na formação de cavi<strong>da</strong>des, explicitan<strong>do</strong> o<br />

que realmente é relevante para se conseguir <strong>superfície</strong>s usina<strong>da</strong>s com valores<br />

determina<strong>do</strong>s em projeto.<br />

Na Fig. 4.65 mostra-se a influência <strong>do</strong>s parâmetros de corte <strong>no</strong> Ra.<br />

R a (µm)<br />

4,5<br />

4,0<br />

3,5<br />

3,0<br />

2,5<br />

2,0<br />

1,5<br />

1,0<br />

v c = 240 m/min<br />

a p = 1,5 mm<br />

0,5<br />

0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40 0,45<br />

f (mm/rot)<br />

v c = 50 m/min<br />

v c = 240 m/min<br />

v c = 500 m/min<br />

f = 0,1 mm/rev<br />

0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0<br />

a p (mm)<br />

a p = 0,5 mm<br />

a p = 1,5 mm<br />

a p = 3,0 mm<br />

f = 0,1 mm/rev<br />

0 100 200 300 400 500<br />

v c (m/min)<br />

Figura 4.65 - Influência <strong>do</strong>s parâmetros de corte <strong>no</strong> Ra.<br />

Com relação ao Ra, é clara a influência <strong>do</strong> avanço <strong>no</strong>s seus valores. O<br />

crescimento <strong>do</strong> Ra com o aumento <strong>do</strong> avanço é bem mais acentua<strong>do</strong> e<br />

previsível que com qualquer um <strong>do</strong>s outros parâmetros de corte. Este<br />

<strong>fenôme<strong>no</strong></strong> era espera<strong>do</strong>, já que é amplamente divulga<strong>do</strong> na literatura (Trent e<br />

Wright, 2000, Macha<strong>do</strong> e Da Silva, 1999 e Diniz et al, 1999), que Ra varia<br />

teoricamente com o quadra<strong>do</strong> <strong>do</strong> avanço e o seu comportamento não é<br />

equaciona<strong>do</strong> em função <strong>da</strong> veloci<strong>da</strong>de e <strong>da</strong> profundi<strong>da</strong>de de corte.<br />

Com exceção <strong>da</strong> veloci<strong>da</strong>de de corte de 50 m/min, que não é usual na<br />

indústria, devi<strong>do</strong> à baixa produtivi<strong>da</strong>de, a variação <strong>da</strong> veloci<strong>da</strong>de e <strong>da</strong><br />

profundi<strong>da</strong>de mostrou uma influência muito pequena <strong>no</strong> Ra em comparação ao<br />

avanço.<br />

Na Fig. 4.66 mostra-se a influência <strong>do</strong>s parâmetros de corte <strong>no</strong> Rz.<br />

4,5<br />

4,0<br />

3,5<br />

3,0<br />

2,5<br />

2,0<br />

1,5<br />

1,0<br />

0,5<br />

R a (µm)


4 – Resulta<strong>do</strong>s e Discussões 98<br />

R z (µm)<br />

26<br />

24<br />

22<br />

20<br />

18<br />

16<br />

14<br />

12<br />

10<br />

8<br />

V c = 240 m/min<br />

a p = 1,5 mm<br />

f (mm/rev)<br />

v c = 50 m/min<br />

v c = 240 m/min<br />

v c = 500 m/min<br />

f = 0,1 mm/ rev<br />

0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40 0,45 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 0 100 200 300 400 500<br />

a p (mm)<br />

a p = 0,5 mm<br />

a p = 1,5 mm<br />

a p = 3,0 mm<br />

f = 0,1 mm/rev<br />

v c (m/min)<br />

Figura 4.66 - Influência <strong>do</strong>s parâmetros de corte <strong>no</strong> Rz.<br />

Na Figura 4.67 mostra-se a influência <strong>do</strong>s parâmetros de corte <strong>no</strong> Ry.<br />

R y (µm)<br />

40<br />

38<br />

36<br />

34<br />

32<br />

30<br />

28<br />

26<br />

24<br />

22<br />

20<br />

18<br />

16<br />

14<br />

v c= 240 m/min<br />

a p =1,5 mm<br />

f (mm/rev)<br />

v c = 50 m/min<br />

v c = 240 m/min<br />

v c = 500 m/min<br />

f = 0,1 mm/rev<br />

0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40 0,45 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 0 100 200 300 400 500<br />

a p (mm)<br />

v c (m/min)<br />

Figura 4.67 - Influência <strong>do</strong>s parâmetros de corte <strong>no</strong> Ry.<br />

a p = 0,5 mm<br />

a p = 1,5 mm<br />

a p = 3,0 mm<br />

f = 0,1 mm/rev<br />

Assim como <strong>no</strong> gráfico <strong>do</strong> Ra (Fig. 4.65), o avanço é o parâmetro de corte mais<br />

influente <strong>no</strong> crescimento <strong>do</strong>s valores de Rz e Ry (Figs. 4.66 e 4.67), mesmo eles<br />

não ten<strong>do</strong> uma função que os relacione com o avanço. Há uma tendência<br />

níti<strong>da</strong> de crescimento <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>topografia</strong> com o aumento <strong>do</strong> avanço.<br />

Por outro la<strong>do</strong>, a veloci<strong>da</strong>de corte de 240 m/min, na média, apresentou valores<br />

de Rz e Ry ligeiramente inferiores ao <strong>da</strong> veloci<strong>da</strong>de de 500 m/min.<br />

Quanto à influência <strong>do</strong> aumento <strong>da</strong> profundi<strong>da</strong>de de corte, houve uma<br />

tendência de crescimento <strong>do</strong>s valores de Rz e Ry<br />

Na Fig. 4.68 mostra-se a influência <strong>do</strong>s parâmetros de corte na porcentagem<br />

ocupa<strong>da</strong> pelas cavi<strong>da</strong>des na imagem.<br />

26<br />

24<br />

22<br />

20<br />

18<br />

16<br />

14<br />

12<br />

10<br />

8<br />

R z (µm)<br />

40<br />

38<br />

36<br />

34<br />

32<br />

30<br />

28<br />

26<br />

24<br />

22<br />

20<br />

18<br />

16<br />

14<br />

Ry (mm)


4 – Resulta<strong>do</strong>s e Discussões 99<br />

Porcentagem ocupa<strong>do</strong> pelas cavi<strong>da</strong>des na imagem<br />

15<br />

14<br />

13<br />

12<br />

11<br />

10<br />

9<br />

8<br />

7<br />

6<br />

v c= 240 m/min<br />

a p =1,5 mm<br />

f (mm/rev)<br />

v c = 240 m/min<br />

v c = 500 m/min<br />

f = 0,1 mm/rev<br />

0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40 0,450,5<br />

1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 0 100 200 300 400 500<br />

a p (mm)<br />

a p = 0,5 mm<br />

a p = 1,5 mm<br />

a p = 3,0 mm<br />

f = 0,1 mm/rev<br />

v c (m/min)<br />

Figura 4.68 – Influência <strong>do</strong>s parâmetros de corte na porcentagem ocupa<strong>da</strong><br />

pelas cavi<strong>da</strong>des na imagem.<br />

Na Figura 4.68 mostra-se que a influência <strong>da</strong> veloci<strong>da</strong>de de corte, <strong>da</strong><br />

profundi<strong>da</strong>de e <strong>do</strong> avanço e observa-se que foram <strong>da</strong> mesma ordem de<br />

grandeza na formação <strong>do</strong>s valores <strong>da</strong> porcentagem de área ocupa<strong>da</strong> pelas<br />

cavi<strong>da</strong>des. Porém, <strong>no</strong> avanço, verifica-se que o seu comportamento é bem<br />

mais aleatório que o <strong>da</strong> veloci<strong>da</strong>de e <strong>da</strong> profundi<strong>da</strong>de.<br />

Para a profundi<strong>da</strong>de de corte, há uma forte tendência de aumento <strong>do</strong>s valores<br />

<strong>da</strong>s porcentagens com o crescimento deste parâmetro de corte.<br />

A veloci<strong>da</strong>de de 500 m/min mostrou valores, em média, inferiores ao <strong>da</strong><br />

veloci<strong>da</strong>de de 240 m/min. Os valores medi<strong>do</strong>s, relativos à veloci<strong>da</strong>de de 50<br />

m/min não apresentaram condições para serem analisa<strong>da</strong>s.<br />

Na Fig. 4.69 mostra-se a influência <strong>do</strong>s parâmetros de corte na área média <strong>da</strong>s<br />

cavi<strong>da</strong>des.<br />

Área média (x10 -3 mm 2 )<br />

9<br />

8<br />

7<br />

6<br />

5<br />

4<br />

3<br />

2<br />

v c = 240 m/min<br />

a p =1,5 mm<br />

f (mm/rev)<br />

v c = 240 m/min<br />

v c = 500 m/min<br />

f = 0,1 mm/rev<br />

a p (mm)<br />

a p = 0,5 mm<br />

a p = 1,5 mm<br />

a p = 3,0 mm<br />

f = 0,1 mm/rev<br />

0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40 0,45 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 0 100 200 300 400 500<br />

v c (m/min)<br />

Figura 4.69 - Influência <strong>do</strong>s parâmetros de corte na área média <strong>da</strong>s cavi<strong>da</strong>des.<br />

Na Fig. 4.70 mostra-se a influência <strong>do</strong>s parâmetros de corte na maior área de<br />

cavi<strong>da</strong>de encontra<strong>do</strong> na imagem.<br />

15<br />

14<br />

13<br />

12<br />

11<br />

10<br />

9<br />

8<br />

7<br />

6<br />

9<br />

8<br />

7<br />

6<br />

5<br />

4<br />

3<br />

2<br />

Porcentagem ocupa<strong>da</strong> pelas cavi<strong>da</strong>des na imagem<br />

Área média (x10 -3 mm 2 )


4 – Resulta<strong>do</strong>s e Discussões 100<br />

Maior Área (x 10 -2 mm 2 )<br />

5<br />

4<br />

3<br />

2<br />

1<br />

f (mm/rev)<br />

v c = 240 m/min<br />

a p=1,5 mm<br />

v c = 240 m/min<br />

v c = 500 m/min<br />

f = 0,1 mm/rev<br />

0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40 0,45 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 0 100 200 300 400 500<br />

a p (mm)<br />

a p = 0,5 mm<br />

a p = 1,5 mm<br />

a p = 3,0 mm<br />

f = 0,1 mm/rev<br />

v c (m/min)<br />

Figura 4.70 - Influência <strong>do</strong>s parâmetros de corte na maior área de cavi<strong>da</strong>de<br />

encontra<strong>do</strong> na imagem.<br />

Nas Figs. 4.69 e 4.70, observa-se que a influência <strong>do</strong> avanço é bem maior que<br />

a <strong>da</strong> veloci<strong>da</strong>de e <strong>da</strong> profundi<strong>da</strong>de de corte quan<strong>do</strong> se compara a grandeza <strong>da</strong><br />

escala <strong>do</strong>s valores apresenta<strong>do</strong>s.<br />

No gráfico <strong>da</strong> área média <strong>da</strong>s cavi<strong>da</strong>des (Fig. 4.69), o avanço apresentou um<br />

comportamento de crescimento mais uniforme e na maior área seu<br />

comportamento foi aleatório.<br />

A profundi<strong>da</strong>de e a veloci<strong>da</strong>de apresentaram níveis de influência na grandeza<br />

<strong>da</strong> escala semelhantes para a área média. Valores me<strong>no</strong>res de profundi<strong>da</strong>de<br />

apresentaram valores me<strong>no</strong>res de área média. Valores maiores de veloci<strong>da</strong>de<br />

apresentaram valores me<strong>no</strong>res de área média.<br />

Para o gráfico de maior área de cavi<strong>da</strong>de (Fig. 4.70), observa-se neste<br />

comparativo que to<strong>do</strong>s os parâmetros de corte não apresentaram um<br />

comportamento defini<strong>do</strong>.<br />

Levan<strong>do</strong>-se em consideração que o valor requeri<strong>do</strong> pela indústria<br />

automobilística para o Ra radial na <strong>superfície</strong> de atrito de um disco de freio é<br />

em tor<strong>no</strong> de 2,6 µm, verifica-se através <strong>da</strong>s figuras mostra<strong>da</strong>s neste capítulo<br />

que este valor será mais facilmente atingi<strong>do</strong> durante a usinagem trabalhan<strong>do</strong>-<br />

se com o avanço. Em segui<strong>da</strong>, a veloci<strong>da</strong>de aparece como o parâmetro de<br />

usinagem que mais influência <strong>no</strong>s valores de Ra. A profundi<strong>da</strong>de de corte não<br />

mostrou influência significativa em relação aos outros parâmetros.<br />

Portanto, utilizan<strong>do</strong>-se os valores intermediários de avanço emprega<strong>do</strong>s neste<br />

trabalho (de 0,15 a 0,30 mm/rev) e veloci<strong>da</strong>de de 240 m/min, é possível atingir<br />

o valor de Ra requeri<strong>do</strong>. Não foi objeto de estu<strong>do</strong> neste trabalho verificar a<br />

5<br />

4<br />

3<br />

2<br />

1<br />

Maior Área (x10 -2 mm 2 )


4 – Resulta<strong>do</strong>s e Discussões 101<br />

influência <strong>do</strong> avanço com uma veloci<strong>da</strong>de de corte de 500 m/min, porém<br />

seriam condições de corte interessantes de verificação se se partir de um<br />

resulta<strong>do</strong> intuitivo que para esta veloci<strong>da</strong>de de corte o valor de Ra requeri<strong>do</strong><br />

seria atingi<strong>do</strong> com valores de avanço me<strong>no</strong>res que para a veloci<strong>da</strong>de de 240<br />

m/min, já que a veloci<strong>da</strong>de maior naturalmente apresenta maior rugosi<strong>da</strong>de.<br />

Com isto, estariam satisfeitas as condições de rugosi<strong>da</strong>de exigi<strong>da</strong>s além <strong>da</strong><br />

presença de me<strong>no</strong>res valores <strong>da</strong>s dimensões <strong>da</strong>s cavi<strong>da</strong>des e de fluxo lateral<br />

de material que são consegui<strong>da</strong>s utilizan<strong>do</strong>-se valores me<strong>no</strong>res de avanço.


Capítulo 5<br />

CONCLUSÕES<br />

Neste trabalho investigou-se o <strong>fenôme<strong>no</strong></strong> de formação de cavi<strong>da</strong>des na<br />

<strong>superfície</strong> usina<strong>da</strong> em discos de freio de ferro fundi<strong>do</strong> cinzento. O trabalho<br />

conduziu-se por meio de meto<strong>do</strong>logia experimental segui<strong>da</strong> por análises<br />

utilizan<strong>do</strong>-se de programa de análise de imagens, microscopias ótica e<br />

eletrônica de varredura, tratamentos estatísticos <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s e análises de<br />

incertezas. Após a realização destes procedimentos, chegou-se às seguintes<br />

conclusões:<br />

1. O aumento <strong>do</strong> avanço piora o acabamento <strong>da</strong> <strong>superfície</strong> usina<strong>da</strong>,<br />

aumentan<strong>do</strong> os parâmetros de <strong>topografia</strong> de <strong>superfície</strong> avalia<strong>do</strong>s.<br />

2. O aumento <strong>da</strong> veloci<strong>da</strong>de de corte melhora o acabamento <strong>da</strong> <strong>superfície</strong><br />

usina<strong>da</strong>, com relação a rugosi<strong>da</strong>de radial Ra requeri<strong>da</strong> para discos de freio.<br />

3. O aumento <strong>da</strong> profundi<strong>da</strong>de de corte pouco influencia <strong>no</strong> acabamento<br />

<strong>da</strong> <strong>superfície</strong> usina<strong>da</strong>, com relação aos parâmetros de <strong>topografia</strong>.<br />

4. O aumento <strong>do</strong> avanço aumenta o tamanho médio e a área total ocupa<strong>da</strong><br />

na imagem pelas cavi<strong>da</strong>des.<br />

5. O avanço foi o parâmetro avalia<strong>do</strong> mais influente quanto às dimensões<br />

<strong>da</strong>s cavi<strong>da</strong>des e também quanto aos parâmetros de <strong>topografia</strong> <strong>da</strong> <strong>superfície</strong>.<br />

6. O <strong>fenôme<strong>no</strong></strong> <strong>do</strong> <strong>open</strong> <strong>grain</strong> foi observa<strong>do</strong> em to<strong>da</strong>s as condições de<br />

corte avalia<strong>da</strong>s, varian<strong>do</strong> apenas nas dimensões, forma e distribuição nas<br />

áreas avalia<strong>da</strong>s.<br />

7. O <strong>fenôme<strong>no</strong></strong> <strong>do</strong> side flow foi observa<strong>do</strong> apenas em condições mais<br />

extremas de avanço e, embora ele seja uma imperfeição na <strong>superfície</strong>, fez com<br />

que os parâmetros de <strong>topografia</strong> não crescessem conforme o espera<strong>do</strong>.<br />

102


Capítulo 5<br />

CONCLUSÕES<br />

Neste trabalho investigou-se o <strong>fenôme<strong>no</strong></strong> de formação de cavi<strong>da</strong>des na<br />

<strong>superfície</strong> usina<strong>da</strong> em discos de freio de ferro fundi<strong>do</strong> cinzento. O trabalho<br />

conduziu-se por meio de meto<strong>do</strong>logia experimental segui<strong>da</strong> por análises<br />

utilizan<strong>do</strong>-se de programa de análise de imagens, microscopias ótica e<br />

eletrônica de varredura, tratamentos estatísticos <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s e análises de<br />

incertezas. Após a realização destes procedimentos, chegou-se às seguintes<br />

conclusões:<br />

1. O aumento <strong>do</strong> avanço piora o acabamento <strong>da</strong> <strong>superfície</strong> usina<strong>da</strong>,<br />

aumentan<strong>do</strong> os parâmetros de <strong>topografia</strong> de <strong>superfície</strong> avalia<strong>do</strong>s.<br />

2. O aumento <strong>da</strong> veloci<strong>da</strong>de de corte melhora o acabamento <strong>da</strong> <strong>superfície</strong><br />

usina<strong>da</strong>, com relação a rugosi<strong>da</strong>de radial Ra requeri<strong>da</strong> para discos de freio.<br />

3. O aumento <strong>da</strong> profundi<strong>da</strong>de de corte pouco influencia <strong>no</strong> acabamento<br />

<strong>da</strong> <strong>superfície</strong> usina<strong>da</strong>, com relação aos parâmetros de <strong>topografia</strong>.<br />

4. O aumento <strong>do</strong> avanço aumenta o tamanho médio e a área total ocupa<strong>da</strong><br />

na imagem pelas cavi<strong>da</strong>des.<br />

5. O avanço foi o parâmetro avalia<strong>do</strong> mais influente quanto às dimensões<br />

<strong>da</strong>s cavi<strong>da</strong>des e também quanto aos parâmetros de <strong>topografia</strong> <strong>da</strong> <strong>superfície</strong>.<br />

6. O <strong>fenôme<strong>no</strong></strong> <strong>do</strong> <strong>open</strong> <strong>grain</strong> foi observa<strong>do</strong> em to<strong>da</strong>s as condições de<br />

corte avalia<strong>da</strong>s, varian<strong>do</strong> apenas nas dimensões, forma e distribuição nas<br />

áreas avalia<strong>da</strong>s.<br />

7. O <strong>fenôme<strong>no</strong></strong> <strong>do</strong> side flow foi observa<strong>do</strong> apenas em condições mais<br />

extremas de avanço e, embora ele seja uma imperfeição na <strong>superfície</strong>, fez com<br />

que os parâmetros de <strong>topografia</strong> não crescessem conforme o espera<strong>do</strong>.<br />

102


Capítulo 6<br />

SUGESTÕES PARA FUTUROS TRABALHOS<br />

Durante a realização deste trabalho, algumas <strong>no</strong>vas linhas poderiam ter si<strong>do</strong><br />

conduzi<strong>da</strong>s, mas para não desviar <strong>do</strong> foco inicial proposto, sugere-se que<br />

outras investigações sejam realiza<strong>da</strong>s, o que enriquecerá o conhecimento<br />

deste assunto relevante aos fabricantes de discos de freio e ain<strong>da</strong> com poucas<br />

informações científicas disponibiliza<strong>da</strong>s. Desta forma, sugere-se que outros<br />

trabalhos sejam desenvolvi<strong>do</strong>s abrangen<strong>do</strong> os seguintes tópicos:<br />

1. Investigar ferros fundi<strong>do</strong>s com me<strong>no</strong>res teores de carbo<strong>no</strong>, com<br />

me<strong>no</strong>res dimensões <strong>do</strong>s veios de grafita;<br />

2. Investigar a influência <strong>do</strong> tamanho <strong>da</strong> cavi<strong>da</strong>de gera<strong>da</strong> na <strong>superfície</strong> na<br />

resistência à fadiga <strong>do</strong> componente usina<strong>do</strong>, por meio de ensaios de flexão<br />

alterna<strong>da</strong>;<br />

3. Investigar ferramentas de corte com geometria positiva e ângulo de<br />

posição igual a zero, para redução <strong>da</strong>s forças de usinagem.<br />

4. Investigar a relação existente entre as dimensões <strong>da</strong> cavi<strong>da</strong>des e a<br />

resistência à fadiga térmica.<br />

5. Investigar a influência de outros tamanhos, formas e distribuições <strong>do</strong>s<br />

veios de grafita <strong>no</strong>s parâmetros avalia<strong>do</strong>s neste trabalho.<br />

6. Investigar se para veloci<strong>da</strong>des em tor<strong>no</strong> de 500 m/min serão necessários<br />

valores me<strong>no</strong>res de avanço, com relação a veloci<strong>da</strong>de de 240 m/min, para se<br />

atingir os valores de Ra <strong>no</strong>rmalmente exigi<strong>do</strong>s para discos de freio.<br />

103


Apêndice A<br />

TABELAS<br />

A.1 – Valores de Ra, Rz e Ry para o Avanço A<strong>no</strong>ta<strong>do</strong>s Durante os<br />

Experimentos<br />

Os valores <strong>no</strong> interior <strong>da</strong>s tabelas que aparecem em itálico foram excluí<strong>do</strong>s<br />

pelo procedimento de Chauvenet <strong>do</strong>s cálculos.<br />

Tabela A.1.1 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> com f = 0,03 mm/rev para<br />

o primeiro ensaio.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

0,93 0,49964 1,2412 7,8 0,72015 1,0207 11,4 0,48724 1,2536<br />

f= 0,03mm/rev<br />

0,87<br />

1,10<br />

0,83901<br />

0,46193<br />

0,9018<br />

1,2789<br />

7,1<br />

12,5<br />

0,99021<br />

1,09309<br />

0,7506<br />

0,6478<br />

9,3<br />

17,5<br />

1,05047<br />

1,14881<br />

0,6904<br />

0,5920<br />

ensaio1<br />

0,97<br />

0,90<br />

0,27339<br />

0,66932<br />

1,4675<br />

1,0715<br />

10,0<br />

7,6<br />

0,1286<br />

0,79731<br />

1,6123<br />

0,9435<br />

16,2<br />

9,1<br />

0,80014<br />

1,10411<br />

0,9407<br />

0,6367<br />

1,34 1,8194 -0,0786 13,0 1,28599 0,4549 15,8 0,69286 1,0480<br />

Média 1,01833 9,66667 13,2167<br />

Desvio Padrão 0,1768 2,59204 3,72849<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.1.2 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> com f = 0,03 mm/rev para<br />

o segun<strong>do</strong> ensaio.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

1,03 0,0875 1,6534 7,7 0,34092 1,3999 9,4 0,64856 1,0923<br />

f= 0,03mm/rev<br />

1,02<br />

0,92<br />

0,14583<br />

0,72914<br />

1,5950<br />

1,0117<br />

6,2<br />

8,3<br />

1,07145<br />

0,0487<br />

0,6694<br />

1,6921<br />

7,7<br />

14,2<br />

0,8676<br />

0,03007<br />

0,8732<br />

1,7108<br />

ensaio 2<br />

1,36<br />

1,07<br />

1,8374<br />

0,14583<br />

-0,0966<br />

1,5950<br />

11,7<br />

9,8<br />

1,60718<br />

0,68183<br />

0,1337<br />

1,0590<br />

28,5<br />

17,3<br />

1,8125<br />

0,36938<br />

-0,0717<br />

1,3715<br />

0,87 1,02079 0,7201 6,7 0,82794 0,9129 9,5 0,63567 1,1052<br />

Média 1,045 8,4 14,4333<br />

Desvio Padrão 0,17144 2,05329 7,76084<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

106


Apêndice A<br />

Tabela A.1.3 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> com f = 0,03 mm/rev para<br />

o terceiro ensaio.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

1,16 0,19705 1,5438 11,3 0,06955 1,6713 20,9 0,01109 1,7298<br />

f= 0,03mm/rev<br />

0,98<br />

0,97<br />

0,42344<br />

0,43602<br />

1,3174<br />

1,3048<br />

7,8<br />

6,8<br />

0,51471<br />

0,68164<br />

1,2261<br />

1,0592<br />

12,9<br />

10,4<br />

0,60254<br />

0,78737<br />

1,1383<br />

0,9535<br />

ensaio 3<br />

0,91<br />

0,95<br />

0,51148<br />

0,46117<br />

1,2294<br />

1,2797<br />

7,8<br />

8,9<br />

0,51471<br />

0,33108<br />

1,2261<br />

1,4098<br />

16,5<br />

18,0<br />

0,33639<br />

0,22549<br />

1,4045<br />

1,5154<br />

2,93 2,0292 -0,2883 22,7 1,9726 -0,2317 47,6 1,9629 -0,2220<br />

Média 1,31667 10,8833 21,05<br />

Desvio Padrão 0,79508 5,99046 13,5261<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.1.4 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> com f = 0,07 mm/rev para<br />

o primeiro ensaio.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

1,58 0,34313 1,3977 16,0 0,61955 1,1213 21,0 0,11105 1,6298<br />

f= 0,07 mm/rev<br />

0,94<br />

7,76<br />

0,58758<br />

2,0174<br />

1,1533<br />

-0,2765<br />

8,8<br />

16,9<br />

1,08521<br />

0,83265<br />

0,6556<br />

0,9082<br />

12,9<br />

24,7<br />

1,05793<br />

0,32147<br />

0,6829<br />

1,4194<br />

ensaio 1<br />

1,68<br />

1,94<br />

0,30493<br />

0,20562<br />

1,4359<br />

1,5352<br />

15,7<br />

15,7<br />

0,54852<br />

0,54852<br />

1,1923<br />

1,1923<br />

33,0<br />

28,6<br />

1,29172<br />

0,77737<br />

0,4491<br />

0,9635<br />

0,97 0,57612 1,1647 7,2 1,46404 0,2768 11,5 1,22158 0,5193<br />

Média 2,47833 13,3833 21,95<br />

Desvio Padrão 2,61808 4,22347 8,55447<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.1.5 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> com f = 0,07 mm/rev para<br />

o segun<strong>do</strong> ensaio.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

0,8 1,24485 0,4960 6,4 0,83447 0,9064 15,2 0,15735 1,5835<br />

f= 0,07 mm/rev<br />

1,09<br />

1,14<br />

0,3716<br />

0,65029<br />

1,3693<br />

1,0906<br />

11,1<br />

6,5<br />

0,84639<br />

0,79871<br />

0,8945<br />

0,9421<br />

19,4<br />

9,6<br />

0,47206<br />

0,99657<br />

1,2688<br />

0,7443<br />

ensaio 2<br />

1,04<br />

0,82<br />

0,0929<br />

1,13337<br />

1,6480<br />

0,6075<br />

12,1<br />

5,8<br />

1,20402<br />

1,04905<br />

0,5368<br />

0,6918<br />

21,2<br />

7,6<br />

0,74181<br />

1,2963<br />

0,9990<br />

0,4446<br />

1,25 1,26343 0,4774 10,5 0,63181 1,1090 24,5 1,23635 0,5045<br />

Média 1,02333 8,73333 16,25<br />

Desvio Padrão 0,17941 2,79619 6,67286<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.1.6 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> com f = 0,07 mm/rev para<br />

o terceiro ensaio.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

0,93 0,43058 1,3103 7,0 0,42296 1,3179 14,2 0,01471 1,7261<br />

f= 0,07 mm/rev<br />

0,80<br />

1,31<br />

1,13027<br />

1,61468<br />

0,6106<br />

0,1262<br />

4,9<br />

11,2<br />

1,29662<br />

1,32436<br />

0,4442<br />

0,4165<br />

6,0<br />

23,8<br />

1,46207<br />

1,67976<br />

0,2788<br />

0,0611<br />

ensaio 3<br />

0,91<br />

1,15<br />

0,53823<br />

0,75352<br />

1,2026<br />

0,9873<br />

7,2<br />

10,6<br />

0,33976<br />

1,07474<br />

1,4011<br />

0,6661<br />

13,2<br />

14,5<br />

0,19122<br />

0,03824<br />

1,5496<br />

1,7026<br />

0,96 0,26911 1,4717 7,2 0,33976 1,4011 14,0 0,05001 1,6908<br />

Média 1,01 8,01667 14,2833<br />

Desvio Padrão 0,1858 2,40368 5,66548<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

107


Apêndice A<br />

Tabela A.1.7 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> com f = 0,10 mm/rev para<br />

o primeiro ensaio.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

1,26 1,20727 0,5336 9,4 0,13981 1,6010 12,9 0,54598 1,1949<br />

f=0,10 mm/rev<br />

1,07<br />

1,12<br />

0,70424<br />

0,20121<br />

1,0366<br />

1,5396<br />

10,1<br />

9,8<br />

0,51265<br />

0,23302<br />

1,2282<br />

1,5078<br />

16,8<br />

14,6<br />

0,71897<br />

0,00541<br />

1,0219<br />

1,7354<br />

ensaio 1<br />

1,15<br />

1,00<br />

0,10061<br />

1,40848<br />

1,6402<br />

0,3324<br />

7,6<br />

9,6<br />

1,8176<br />

0,0466<br />

-0,0767<br />

1,6942<br />

9,6<br />

15,2<br />

1,61632<br />

0,20001<br />

0,1245<br />

1,5408<br />

1,24 1,00605 0,7348 10,8 1,16512 0,5757 18,4 1,23792 0,5029<br />

Média 1,14 9,55 14,5833<br />

Desvio Padrão 0,0994 1,07285 3,08313<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.1.8 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> com f = 0,10 mm/rev para<br />

o segun<strong>do</strong> ensaio.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

1,41 0,06805 1,6728 8,3 1,02009 0,7208 11,8 1,07916 0,6617<br />

f=0,10 mm/rev<br />

1,8<br />

1,48<br />

1,66039<br />

0,35385<br />

0,0805<br />

1,3870<br />

18,4<br />

10,2<br />

1,7645<br />

0,49626<br />

-0,0236<br />

1,2446<br />

33,1<br />

18,1<br />

1,747<br />

0,24325<br />

-0,0061<br />

1,4976<br />

ensaio 2<br />

1,31<br />

1,30<br />

0,34024<br />

0,38107<br />

1,4006<br />

1,3598<br />

11,6<br />

13,7<br />

0,11028<br />

0,46869<br />

1,6306<br />

1,2722<br />

19,9<br />

22,6<br />

0,00442<br />

0,35382<br />

1,7364<br />

1,3870<br />

1,06 1,36098 0,3799 9,8 0,60654 1,1343 14,1 0,77398 0,9669<br />

Média 1,39333 12 19,9333<br />

Desvio Padrão 0,24492 3,62712 7,53675<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.1.9 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> com f = 0,10 mm/rev para<br />

o terceiro ensaio.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

1,48 0,17616 1,5647 12,0 0,18094 1,5599 20,3 0,17982 1,5610<br />

f=0,10 mm/rev<br />

1,40<br />

1,26<br />

0,09661<br />

0,57396<br />

1,6442<br />

1,1669<br />

12,6<br />

11,6<br />

0,39106<br />

0,04086<br />

1,3498<br />

1,7000<br />

21,3<br />

26,1<br />

0,02786<br />

0,70155<br />

1,7130<br />

1,0393<br />

ensaio 3<br />

1,98<br />

1,15<br />

1,881<br />

0,94902<br />

-0,1401<br />

0,7918<br />

15,9<br />

7,8<br />

1,54674<br />

1,28993<br />

0,1941<br />

0,4509<br />

30,0<br />

10,5<br />

1,29419<br />

1,66902<br />

0,4467<br />

0,0718<br />

1,30 0,43757 1,3033 9,0 0,86968 0,8712 20,7 0,11903 1,6218<br />

Média 1,42833 11,4833 21,4833<br />

Desvio Padrão 0,29329 2,85546 6,5807<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.1.10 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> com f = 0,15 mm/rev<br />

para o primeiro ensaio.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

1,78 0,2993 1,4415 11,1 0,70857 1,0323 26,9 0,2364 1,5044<br />

f= 0,15 mm/rev<br />

2,40<br />

1,34<br />

0,82535<br />

1,09745<br />

0,9155<br />

0,6434<br />

17,6<br />

9,9<br />

1,10947<br />

1,04421<br />

0,6314<br />

0,6966<br />

36,9<br />

16,9<br />

1,10173<br />

1,57454<br />

0,6391<br />

0,1663<br />

ensaio 1<br />

1,86<br />

2,79<br />

0,15419<br />

1,5328<br />

1,5867<br />

0,2081<br />

11,7<br />

18,5<br />

0,54075<br />

1,3612<br />

1,2001<br />

0,3797<br />

30,5<br />

24,9<br />

0,24533<br />

0,50403<br />

1,4955<br />

1,2368<br />

1,50 0,80721 0,9336 13,0 0,17714 1,5637 35,9 0,96792 0,7729<br />

Média 1,945 13,6333 28,6667<br />

Desvio Padrão 0,55128 3,57529 7,47306<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

108


Apêndice A<br />

Tabela A.1.11 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> com f = 0,15 mm/rev<br />

para o segun<strong>do</strong> ensaio.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

2,57 0,58379 1,1571 16,9 0,02626 1,7146 26,3 0,12142 1,6194<br />

f= 0,15 mm/rev<br />

2,44<br />

1,67<br />

0,31274<br />

1,29268<br />

1,4281<br />

0,4482<br />

20,5<br />

11,8<br />

0,65643<br />

0,86649<br />

1,0844<br />

0,8744<br />

35,1<br />

16,4<br />

0,48916<br />

0,80832<br />

1,2517<br />

0,9325<br />

ensaio 2<br />

3,01<br />

1,97<br />

1,50117<br />

0,66719<br />

0,2397<br />

1,0737<br />

26,2<br />

12,5<br />

1,65421<br />

0,74396<br />

0,0866<br />

0,9969<br />

53,6<br />

21,0<br />

1,7728<br />

0,48916<br />

-0,0319<br />

1,2517<br />

2,08 0,43784 1,3030 12,6 0,72645 1,0144 15,9 0,84301 0,8978<br />

Média 2,29 16,75 28,05<br />

Desvio Padrão 0,47962 5,71271 14,4126<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.1.12 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> com f = 0,15 mm/rev<br />

para o terceiro ensaio.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

2,30 1,2101 0,5308 14,8 0,46892 1,2719 24,7 0,90878 0,8321<br />

f= 0,15 mm/rev<br />

1,72<br />

1,48<br />

0,53726<br />

1,26031<br />

1,2036<br />

0,4805<br />

12,4<br />

9,8<br />

0,29841<br />

1,12968<br />

1,4424<br />

0,6112<br />

23,2<br />

11,4<br />

0,63058<br />

1,55791<br />

1,1103<br />

0,1829<br />

ensaio 3<br />

2,30<br />

1,80<br />

1,2101<br />

0,29625<br />

0,5308<br />

1,4446<br />

18,7<br />

11,2<br />

1,71584<br />

0,68207<br />

0,0250<br />

1,0588<br />

24,9<br />

16,7<br />

0,94587<br />

0,57494<br />

0,7950<br />

1,1659<br />

1,79 0,32638 1,4145 13,1 0,0746 1,6663 17,9 0,35238 1,3885<br />

Média 1,89833 13,3333 19,8<br />

Desvio Padrão 0,33193 3,12773 5,39185<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.1.13 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> com f = 0,20 mm/rev<br />

para o primeiro ensaio.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

2,87 0,11323 1,6276 19,8 0,1822 1,5586 28,0 0,32521 1,4156<br />

f= 0,20 mm/rev<br />

3,58<br />

3,28<br />

1,35002<br />

0,82743<br />

0,3908<br />

0,9134<br />

24,4<br />

22,0<br />

1,37953<br />

0,75484<br />

0,3613<br />

0,9860<br />

33,1<br />

57,8<br />

0,03666<br />

1,7892<br />

1,7042<br />

-0,0484<br />

ensaio 1<br />

2,41<br />

2,69<br />

0,68808<br />

0,20033<br />

1,0528<br />

1,5405<br />

15,7<br />

18,6<br />

0,88498<br />

0,13014<br />

0,8559<br />

1,6107<br />

22,7<br />

36,3<br />

0,70126<br />

0,26371<br />

1,0396<br />

1,4771<br />

2,00 1,40228 0,3386 14,1 1,30145 0,4394 17,6 1,06313 0,6777<br />

Média 2,805 19,1 32,5833<br />

Desvio Padrão 0,57406 3,84187 14,0936<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.1.14 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> com f = 0,20 mm/rev<br />

para o segun<strong>do</strong> ensaio.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

1,90 0,30868 1,4322 13,0 0,01173 1,7291 21,4 0,24812 1,4927<br />

f= 0,20 mm/rev<br />

2,24<br />

2,30<br />

0,51988<br />

0,6661<br />

1,2210<br />

1,0748<br />

14,3<br />

14,3<br />

0,44587<br />

0,44587<br />

1,2950<br />

1,2950<br />

21,6<br />

20,7<br />

0,29693<br />

0,07728<br />

1,4439<br />

1,6636<br />

ensaio 2<br />

1,54<br />

2,57<br />

1,18598<br />

1,32407<br />

0,5549<br />

0,4168<br />

9,3<br />

17,0<br />

1,31414<br />

1,39628<br />

0,4267<br />

0,3446<br />

13,7<br />

26,2<br />

1,63107<br />

1,41956<br />

0,1098<br />

0,3213<br />

1,61 1,01539 0,7255 10,3 0,96214 0,7787 18,7 0,41082 1,3300<br />

Média 2,02667 13,0333 20,3833<br />

Desvio Padrão 0,41035 2,84089 4,09752<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

109


Apêndice A<br />

Tabela A.1.15 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> com f = 0,20 mm/rev<br />

para o terceiro ensaio.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

2,45 0,02281 1,7180 15,7 0,01535 1,7255 21,2 0,44743 1,2934<br />

f= 0,20 mm/rev<br />

2,13<br />

2,18<br />

0,89863<br />

0,76178<br />

0,8422<br />

0,9791<br />

13,1<br />

17,4<br />

1,21226<br />

0,76725<br />

0,5286<br />

0,9736<br />

15,6<br />

29,0<br />

1,26895<br />

0,69682<br />

0,4719<br />

1,0440<br />

ensaio 3<br />

3,00<br />

2,80<br />

1,48251<br />

0,93512<br />

0,2583<br />

0,8057<br />

18,6<br />

16,2<br />

1,31968<br />

0,21483<br />

0,4212<br />

1,5260<br />

35,1<br />

22,7<br />

1,59169<br />

0,22738<br />

0,1492<br />

1,5135<br />

2,19 0,73441 1,0064 13,4 1,07416 0,6667 21,9 0,34474 1,3961<br />

Média 2,45833 15,7333 24,25<br />

Desvio Padrão 0,36537 2,17225 6,81667<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.1.16 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> com f = 0,30 mm/rev<br />

para o primeiro ensaio.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

3,36 0,47044 1,2704 18,8 0,48959 1,2513 25,3 0,51422 1,2266<br />

f= 0,30mm/rev<br />

2,96<br />

3,82<br />

0,51995<br />

1,60938<br />

1,2209<br />

0,1315<br />

15,2<br />

22,6<br />

0,64752<br />

1,68988<br />

1,0933<br />

0,0510<br />

17,0<br />

31,7<br />

1,04725<br />

1,71824<br />

0,6936<br />

0,0226<br />

ensaio 1<br />

2,85<br />

3,30<br />

0,79231<br />

0,32188<br />

0,9485<br />

1,4190<br />

14,6<br />

17,8<br />

0,83704<br />

0,17373<br />

0,9038<br />

1,5671<br />

18,8<br />

22,3<br />

0,70862<br />

0,05017<br />

1,0322<br />

1,6907<br />

2,73 1,08943 0,6514 14,5 0,86863 0,8722 20,3 0,42642 1,3144<br />

Média 3,17 17,25 22,5667<br />

Desvio Padrão 0,40388 3,16591 5,31551<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.1.17 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> com f = 0,30 mm/rev<br />

para o segun<strong>do</strong> ensaio.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

1,85 0,30036 1,4405 12,5 0,31501 1,4258 21,6 0,01089 1,7300<br />

f= 0,30mm/rev<br />

2,08<br />

1,90<br />

0,62075<br />

0,10012<br />

1,1201<br />

1,6407<br />

15,0<br />

14,6<br />

0,52876<br />

0,39376<br />

1,2121<br />

1,3471<br />

27,5<br />

18,6<br />

0,65363<br />

0,31592<br />

1,0872<br />

1,4249<br />

ensaio 2<br />

1,81<br />

1,59<br />

0,46055<br />

1,34161<br />

1,2803<br />

0,3992<br />

11,1<br />

9,6<br />

0,78752<br />

1,29379<br />

0,9533<br />

0,4471<br />

13,1<br />

12,0<br />

0,91508<br />

1,03491<br />

0,8258<br />

0,7059<br />

2,32 1,5819 0,1590 17,8 1,47379 0,2671 36,2 1,60139 0,1395<br />

Média 1,925 13,4333 21,5<br />

Desvio Padrão 0,2497 2,96288 9,17954<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.1.18 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> com f = 0,30 mm/rev<br />

para o terceiro ensaio.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

3,75 0,31014 1,4307 21,8 0,71093 1,0299 37,3 0,37659 1,3643<br />

f= 0,30 mm/rev<br />

5,03<br />

2,82<br />

1,8772<br />

0,8284<br />

-0,1363<br />

0,9125<br />

23,9<br />

15,6<br />

1,21136<br />

0,76653<br />

0,5295<br />

0,9743<br />

59,7<br />

21,3<br />

1,7786<br />

0,62487<br />

-0,0378<br />

1,1160<br />

ensaio 3<br />

3,22<br />

2,94<br />

0,3387<br />

0,68149<br />

1,4021<br />

1,0594<br />

20,8<br />

12,6<br />

0,47263<br />

1,48143<br />

1,2682<br />

0,2594<br />

30,6<br />

14,4<br />

0,04277<br />

1,05675<br />

1,6981<br />

0,6841<br />

3,22 0,3387 1,4021 18,2 0,14695 1,5939 24,4 0,43084 1,3100<br />

Média 3,49667 18,8167 31,2833<br />

Desvio Padrão 0,81684 4,19639 15,9767<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

110


Apêndice A<br />

Tabela A.1.19 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> com f = 0,40 mm/rev<br />

para o primeiro ensaio.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

5,08 0,6332 1,1076 34,0 1,03308 0,7078 47,9 0,31146 1,4294<br />

f= 0,40 mm/rev<br />

4,40<br />

4,67<br />

0,63944<br />

0,13413<br />

1,1014<br />

1,6067<br />

26,1<br />

24,1<br />

0,41568<br />

0,78245<br />

1,3252<br />

0,9584<br />

37,5<br />

30,8<br />

0,46285<br />

0,96169<br />

1,2780<br />

0,7792<br />

ensaio 1<br />

5,07<br />

3,89<br />

0,61449<br />

1,59393<br />

1,1264<br />

0,1469<br />

32,1<br />

20,8<br />

0,68464<br />

1,38763<br />

1,0562<br />

0,3532<br />

57,2<br />

28,7<br />

1,00388<br />

1,11804<br />

0,7370<br />

0,6228<br />

5,34 1,11981 0,6210 33,1 0,86803 0,8728 60,2 1,22724 0,5136<br />

Média 4,74167 28,3667 43,7167<br />

Desvio Padrão 0,53432 5,45295 13,4312<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.1.20 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> com f = 0,40 mm/rev<br />

para o segun<strong>do</strong> ensaio.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

1,83 0,30954 1,4313 10,4 1,4996 0,2412 12,4 1,16267 0,5782<br />

f= 0,40 mm/rev<br />

2,95<br />

3,55<br />

1,07335<br />

1,8142<br />

0,6675<br />

-0,0733<br />

18,9<br />

17,7<br />

1,31215<br />

0,9152<br />

0,4287<br />

0,8257<br />

40,9<br />

26,0<br />

1,7784<br />

0,24079<br />

-0,0376<br />

1,5001<br />

ensaio 2<br />

2,61<br />

2,60<br />

0,65354<br />

0,64119<br />

1,0873<br />

1,0997<br />

14,5<br />

14,1<br />

0,14334<br />

0,27566<br />

1,5975<br />

1,4652<br />

24,2<br />

18,6<br />

0,05504<br />

0,52286<br />

1,6858<br />

1,2180<br />

2,31 0,28312 1,4577 14,0 0,30874 1,4321 19,9 0,3887 1,3521<br />

Média 2,64167 14,9333 23,6667<br />

Desvio Padrão 0,58167 3,02302 9,69034<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.1.21 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> com f = 0,40 mm/rev<br />

para o terceiro ensaio.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

4,17 0,15807 1,5828 21,6 0,181 1,5598 36,0 0,31858 1,4223<br />

f= 0,40 mm/rev<br />

4,92<br />

3,72<br />

1,53549<br />

1,1742<br />

0,2054<br />

0,5667<br />

23,9<br />

20,4<br />

1,37047<br />

0,43958<br />

0,3704<br />

1,3013<br />

39,3<br />

27,3<br />

0,74768<br />

0,8127<br />

0,9932<br />

0,9282<br />

ensaio 3<br />

4,42<br />

4,40<br />

0,40645<br />

0,36129<br />

1,3344<br />

1,3796<br />

22,6<br />

20,7<br />

0,69816<br />

0,28444<br />

1,0427<br />

1,4564<br />

43,3<br />

32,9<br />

1,26781<br />

0,08452<br />

0,4730<br />

1,6563<br />

3,81 0,97097 0,7699 18,3 1,52561 0,2152 22,5 1,43685 0,3040<br />

Média 4,24 21,25 33,55<br />

Desvio Padrão 0,44285 1,93365 7,69045<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

A.2 – Valores de Ra, Rz e Ry para a Profundi<strong>da</strong>de e Veloci<strong>da</strong>de de Corte<br />

A<strong>no</strong>ta<strong>do</strong>s Durante os Experimentos<br />

A.2.1 – Veloci<strong>da</strong>de de Corte = 50 m/min e Avanço = 0,10 mm/rev<br />

111


Apêndice A<br />

Tabela A.2.1 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> primeiro ensaio com<br />

ap = 0,5 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

3,20 0,2008 1,5401 18,5 0,73354 1,0073 21,7 0,10371 1,6371<br />

ap=0,5 mm<br />

3,46<br />

3,38<br />

1,17969<br />

0,87849<br />

0,5612<br />

0,8624<br />

19,0<br />

18,8<br />

1,00523<br />

0,89655<br />

0,7356<br />

0,8443<br />

29,5<br />

25,1<br />

1,62976<br />

0,65191<br />

0,1111<br />

1,0889<br />

ensaio 1<br />

2,80<br />

3,17<br />

1,30519<br />

0,08785<br />

0,4357<br />

1,6530<br />

15,5<br />

16,3<br />

0,89655<br />

0,46186<br />

0,8443<br />

1,2790<br />

17,9<br />

21,0<br />

0,94823<br />

0,25928<br />

0,7926<br />

1,4816<br />

2,87 1,04164 0,6992 14,8 1,27691 0,4639 17,8 0,97045 0,7704<br />

Média 3,14667 17,15 22,1667<br />

Desvio Padrão 0,26561 1,84038 4,49963<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.2.2 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> segun<strong>do</strong> ensaio com<br />

ap = 0,5 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

4,56 0,79135 0,9495 26,8 1,24937 0,4915 41,6 1,17991 0,5609<br />

ap=0,5 mm<br />

3,26<br />

4,08<br />

0,57425<br />

0,28713<br />

1,1666<br />

1,4537<br />

22,5<br />

22,6<br />

0,08148<br />

0,10864<br />

1,6594<br />

1,6322<br />

31,3<br />

39,6<br />

0,33292<br />

0,88616<br />

1,4079<br />

0,8547<br />

ensaio 2<br />

5,14<br />

3,19<br />

1,40062<br />

0,64779<br />

0,3402<br />

1,0931<br />

24,3<br />

21,2<br />

0,57037<br />

0,2716<br />

1,1705<br />

1,4692<br />

36,9<br />

26,2<br />

0,48959<br />

1,08199<br />

1,2513<br />

0,6589<br />

2,61 1,25706 0,4838 15,8 1,73826 0,0026 25,8 1,14074 0,6001<br />

Média 3,80667 22,2 33,5667<br />

Desvio Padrão 0,95196 3,68185 6,80843<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.2.3 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> terceiro ensaio com ap<br />

= 0,5 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

3,30 0,99723 0,7436 17,6 1,34104 0,3998 21,1 1,45625 0,2846<br />

ap=0,5 mm<br />

3,67<br />

3,64<br />

0,394<br />

0,44291<br />

1,3469<br />

1,2979<br />

22,8<br />

23,5<br />

0,30281<br />

0,16305<br />

1,4380<br />

1,5778<br />

26,3<br />

42,1<br />

0,86388<br />

0,93603<br />

0,8770<br />

0,8048<br />

ensaio 3<br />

4,52<br />

3,51<br />

0,9918<br />

0,65486<br />

0,7491<br />

1,0860<br />

26,5<br />

22,8<br />

0,43592<br />

0,30281<br />

1,3049<br />

1,4380<br />

33,4<br />

37,3<br />

0,05506<br />

0,38922<br />

1,6858<br />

1,3516<br />

4,83 1,49721 0,2436 32,7 1,6738 0,0671 43,1 1,04994 0,6909<br />

Média 3,91167 24,3167 33,8833<br />

Desvio Padrão 0,61337 5,00856 8,77825<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.2.4 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> primeiro ensaio com<br />

ap = 1,0 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

3,95 0,17059 1,5703 21,7 0,02552 1,7153 30,9 0,01074 1,7301<br />

ap=1,0 mm<br />

4,51<br />

4,00<br />

1,5686<br />

0,29541<br />

0,1723<br />

1,4454<br />

25,8<br />

21,6<br />

1,54369<br />

0,06379<br />

0,1972<br />

1,6771<br />

39,1<br />

27,0<br />

1,04565<br />

0,51316<br />

0,6952<br />

1,2277<br />

ensaio 1<br />

3,73<br />

3,82<br />

0,37863<br />

0,15395<br />

1,3622<br />

1,5869<br />

20,4<br />

23,1<br />

0,52307<br />

0,51031<br />

1,2178<br />

1,2305<br />

26,8<br />

41,1<br />

0,53893<br />

1,3033<br />

1,2019<br />

0,4375<br />

3,28 1,50202 0,2388 18,0 1,44163 0,2992 21,0 1,28613 0,4547<br />

Média 3,88167 21,7667 30,9833<br />

Desvio Padrão 0,40057 2,61279 7,76232<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

112


Apêndice A<br />

Tabela A.2.5 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> segun<strong>do</strong> ensaio com<br />

ap = 1,0 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

3,24 0,83644 0,9044 18,0 1,13953 0,6013 21,4 1,31722 0,4236<br />

ap=1,0 mm<br />

4,38<br />

3,55<br />

0,87139<br />

0,37203<br />

0,8695<br />

1,3688<br />

27,0<br />

24,0<br />

1,33174<br />

0,50798<br />

0,4091<br />

1,2329<br />

43,8<br />

36,1<br />

0,81572<br />

0,08252<br />

0,9251<br />

1,6583<br />

ensaio 2<br />

4,85<br />

3,57<br />

1,57549<br />

0,34206<br />

0,1654<br />

1,3988<br />

24,3<br />

21,6<br />

0,59036<br />

0,15102<br />

1,1505<br />

1,5898<br />

49,2<br />

35,2<br />

1,32991<br />

0,00317<br />

0,4109<br />

1,7377<br />

3,20 0,89636 0,8445 18,0 1,13953 0,6013 25,7 0,90777 0,8331<br />

Média 3,79833 22,15 35,2333<br />

Desvio Padrão 0,66752 3,64184 10,5019<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.2.6 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> terceiro ensaio com ap<br />

= 1,0 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

4,35 0,04275 1,6981 31,5 0,52542 1,2154 41,3 0,28042 1,4604<br />

ap=1,0 mm<br />

3,53<br />

5,18<br />

0,79388<br />

0,71754<br />

0,9470<br />

1,0233<br />

19,5<br />

29,4<br />

1,2179<br />

0,22034<br />

0,5230<br />

1,5205<br />

24,9<br />

51,9<br />

1,17054<br />

0,2949<br />

0,5703<br />

1,4460<br />

ensaio 3<br />

6,12<br />

3,18<br />

1,57859<br />

1,11448<br />

0,1623<br />

0,6264<br />

38,2<br />

21,2<br />

1,49877<br />

0,97093<br />

0,2421<br />

0,7699<br />

79,7<br />

40,9<br />

1,8038<br />

0,30213<br />

-0,0629<br />

1,4387<br />

4,02 0,34503 1,3958 27,5 0,05569 1,6852 40,1 0,34555 1,3953<br />

Média 4,39667 27,8833 46,4667<br />

Desvio Padrão 1,09169 6,88343 18,4245<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.2.7 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> primeiro ensaio com<br />

ap = 1,5 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

4,08 0,41684 1,3240 24,7 0,59172 1,1491 33 0,59479 1,1461<br />

ap=1,5 mm<br />

3,58<br />

4,69<br />

0,68011<br />

1,7551<br />

1,0607<br />

-0,0143<br />

20,9<br />

27,6<br />

0,89084<br />

1,72315<br />

0,8500<br />

0,0177<br />

25,8<br />

38,8<br />

0,8569<br />

1,7642<br />

0,8840<br />

-0,0234<br />

ensaio 1<br />

3,40<br />

3,73<br />

1,07502<br />

0,35103<br />

0,6658<br />

1,3898<br />

22,9<br />

21,3<br />

0,11054<br />

0,73478<br />

1,6303<br />

1,0061<br />

27,4<br />

26,9<br />

0,5343<br />

0,63511<br />

1,2065<br />

1,1057<br />

3,86 0,06582 1,6750 21,7 0,57872 1,1621 28,4 0,33268 1,4082<br />

Média 3,89 23,1833 30,05<br />

Desvio Padrão 0,45581 2,56314 4,95974<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.2.8– Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> segun<strong>do</strong> ensaio com<br />

ap = 1,5 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

5,7 1,5919 0,1489 34,7 1,57981 0,1610 49,4 0,96344 0,7774<br />

ap=1,5 mm<br />

4,38<br />

3,48<br />

0,0605<br />

1,18715<br />

1,6803<br />

0,5537<br />

26,9<br />

20,3<br />

0,02747<br />

1,38749<br />

1,7134<br />

0,3534<br />

37,5<br />

32,0<br />

0,27156<br />

0,84236<br />

1,4693<br />

0,8985<br />

ensaio 2<br />

4,17<br />

4,97<br />

0,32339<br />

0,67807<br />

1,4175<br />

1,0628<br />

25,8<br />

29,7<br />

0,25414<br />

0,5495<br />

1,4867<br />

1,1914<br />

38,1<br />

54,0<br />

0,20929<br />

1,44083<br />

1,5316<br />

0,3000<br />

3,87 0,69893 1,0419 24,8 0,46021 1,2806 29,7 1,08106 0,6598<br />

Média 4,42833 27,0333 40,1167<br />

Desvio Padrão 0,79883 4,8529 9,63565<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

113


Apêndice A<br />

Tabela A.2.9 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> terceiro ensaio com ap<br />

= 1,5 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

4,80 1,14977 0,5911 29,4 1,18298 0,5579 37,2 0,02919 1,7117<br />

ap=1,5 mm<br />

3,56<br />

3,13<br />

0,56796<br />

1,16362<br />

1,1729<br />

0,5772<br />

24,2<br />

19,7<br />

0,04732<br />

0,93546<br />

1,6935<br />

0,8054<br />

39,5<br />

33,5<br />

0,36485<br />

0,51079<br />

1,3760<br />

1,2301<br />

ensaio 3<br />

4,92<br />

3,70<br />

1,316<br />

0,37402<br />

0,4249<br />

1,3668<br />

29,6<br />

21,3<br />

1,22666<br />

0,58603<br />

0,5142<br />

1,1548<br />

48,9<br />

34,0<br />

1,73668<br />

0,43782<br />

0,0042<br />

1,3030<br />

3,71 0,36017 1,3807 19,7 0,93546 0,8054 28,9 1,18211 0,5587<br />

Média 3,97 23,9833 37<br />

Desvio Padrão 0,72189 4,57883 6,85215<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.2.10 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> primeiro ensaio com<br />

ap = 2,0 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

4,47 1,01215 0,7287 31,3 1,50739 0,2335 50,1 1,47522 0,2656<br />

ap=2,0 mm<br />

4,27<br />

4,40<br />

0,6441<br />

0,88333<br />

1,0968<br />

0,8575<br />

28,1<br />

25,7<br />

0,7576<br />

0,19526<br />

0,9833<br />

1,5456<br />

46,6<br />

30,6<br />

1,08456<br />

0,70133<br />

0,6563<br />

1,0395<br />

ensaio 1<br />

3,16<br />

3,77<br />

1,39861<br />

0,27604<br />

0,3422<br />

1,4648<br />

20,3<br />

21,7<br />

1,07001<br />

0,74198<br />

0,6708<br />

0,9989<br />

31,0<br />

31,8<br />

0,65669<br />

0,56739<br />

1,0842<br />

1,1735<br />

3,45 0,86493 0,8759 22,1 0,64826 1,0926 31,2 0,63436 1,1065<br />

Média 3,92 24,8667 36,8833<br />

Desvio Padrão 0,5434 4,26786 8,95911<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.2.11 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> segun<strong>do</strong> ensaio com<br />

ap = 2,0 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

3,32 0,93308 0,8078 20,4 0,72742 1,0134 27,9 0,73174 1,0091<br />

ap=2,0 mm<br />

3,79<br />

3,53<br />

0,25218<br />

0,4035<br />

1,4887<br />

1,3374<br />

24,0<br />

19,2<br />

0,33422<br />

1,0813<br />

1,4066<br />

0,6595<br />

35,3<br />

25,4<br />

0,06186<br />

0,95805<br />

1,6790<br />

0,7828<br />

ensaio 2<br />

3,23<br />

4,08<br />

1,16005<br />

0,98352<br />

0,5808<br />

0,7573<br />

20,2<br />

26,4<br />

0,7864<br />

1,04198<br />

0,9544<br />

0,6989<br />

28,2<br />

50,9<br />

0,70458<br />

1,35033<br />

1,0363<br />

0,3905<br />

4,19 1,26092 0,4799 27,0 1,21892 0,5219 48,2 1,10591 0,6349<br />

Média 3,69 22,8667 35,9833<br />

Desvio Padrão 0,39653 3,39097 11,0467<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.2.12 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> terceiro ensaio com<br />

ap = 2,0 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

5,58 1,81175 -0,0709 30,7 1,09465 0,6462 37,6 0,05042 1,6904<br />

ap=2,0 mm<br />

4,76<br />

4,65<br />

0,04664<br />

0,19014<br />

1,6942<br />

1,5507<br />

28,2<br />

30,0<br />

0,00725<br />

0,79018<br />

1,7336<br />

0,9507<br />

43,5<br />

46,5<br />

0,88898<br />

1,36665<br />

0,8519<br />

0,3742<br />

ensaio 3<br />

4,79<br />

4,42<br />

0,11122<br />

0,68524<br />

1,6296<br />

1,0556<br />

29,3<br />

24,9<br />

0,48571<br />

1,42812<br />

1,2551<br />

0,3127<br />

36,6<br />

29,2<br />

0,20964<br />

1,38788<br />

1,5312<br />

0,3530<br />

4,23 1,09422 0,6466 26,0 0,94966 0,7912 34,1 0,60769 1,1332<br />

Média 4,73833 28,1833 37,9167<br />

Desvio Padrão 0,46456 2,29906 6,28058<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

114


Apêndice A<br />

Tabela A.2.13 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> primeiro ensaio com<br />

ap = 2,5 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

3,38 0,26174 1,4791 20,8 0,22017 1,5207 33,0 0,61711 1,1237<br />

ap=2,5 mm<br />

3,66<br />

3,18<br />

0,34898<br />

0,69796<br />

1,3919<br />

1,0429<br />

22,5<br />

20,0<br />

0,31453<br />

0,4718<br />

1,4263<br />

1,2691<br />

31,7<br />

24,1<br />

0,40506<br />

0,8346<br />

1,3358<br />

0,9063<br />

ensaio 1<br />

3,04<br />

3,41<br />

1,00332<br />

0,1963<br />

0,7375<br />

1,5445<br />

16,9<br />

22,3<br />

1,44686<br />

0,25163<br />

0,2940<br />

1,4892<br />

19,3<br />

35,1<br />

1,61754<br />

0,95965<br />

0,1233<br />

0,7812<br />

4,33 1,8103 -0,0695 26,5 1,57267 0,1682 32,1 0,47031 1,2705<br />

Média 3,5 21,5 29,2167<br />

Desvio Padrão 0,45848 3,17931 6,13072<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.2.14 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> segun<strong>do</strong> ensaio com<br />

ap = 2,5 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

4,21 0,48825 1,2526 23,7 0,11484 1,6260 49,6 1,29293 0,4479<br />

ap=2,5 mm<br />

4,27<br />

3,30<br />

0,59478<br />

1,12742<br />

1,1461<br />

0,6134<br />

26,2<br />

21,1<br />

0,60291<br />

0,8613<br />

1,1379<br />

0,8796<br />

45,5<br />

27,5<br />

0,90647<br />

0,79021<br />

0,8344<br />

0,9506<br />

ensaio 2<br />

3,25<br />

4,66<br />

1,2162<br />

1,28721<br />

0,5247<br />

0,4536<br />

19,3<br />

25,5<br />

1,37808<br />

0,40194<br />

0,3628<br />

1,3389<br />

24,3<br />

28,2<br />

1,09185<br />

0,72423<br />

0,6490<br />

1,0166<br />

3,92 0,02663 1,7142 28,8 1,34937 0,3915 40,2 0,40689 1,3340<br />

Média 3,935 24,1 35,8833<br />

Desvio Padrão 0,56323 3,4831 10,6089<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.2.15 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> terceiro ensaio com<br />

ap = 2,5 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

5,83 1,25392 0,4869 34,4 1,40833 0,3325 70,1 1,844 -0,1032<br />

ap=2,5 mm<br />

3,20<br />

4,51<br />

1,07944<br />

0,08281<br />

0,6614<br />

1,6580<br />

22,2<br />

31,1<br />

0,84746<br />

0,79816<br />

0,8934<br />

0,9427<br />

36,0<br />

41,3<br />

0,33055<br />

0,00744<br />

1,4103<br />

1,7334<br />

ensaio 3<br />

3,10<br />

4,38<br />

1,16816<br />

0,03253<br />

0,5727<br />

1,7083<br />

20,0<br />

25,4<br />

1,25425<br />

0,25578<br />

0,4866<br />

1,4851<br />

23,7<br />

42,5<br />

1,11493<br />

0,08397<br />

0,6259<br />

1,6569<br />

5,48 0,9434 0,7975 27,6 0,151 1,5898 33,5 0,48997 1,2509<br />

Média 4,41667 26,7833 41,1833<br />

Desvio Padrão 1,12713 5,4083 15,6811<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.2.16 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> primeiro ensaio com<br />

ap = 3,0 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

3,48 1,03179 0,7091 21,2 1,65136 0,0895 23,9 1,31178 0,4291<br />

ap=3,0 mm<br />

3,59<br />

5,84<br />

0,90306<br />

1,73005<br />

0,8378<br />

0,0108<br />

24,4<br />

29,1<br />

0,55804<br />

1,04776<br />

1,1828<br />

0,6931<br />

34,8<br />

55,0<br />

0,29168<br />

1,59878<br />

1,4492<br />

0,1421<br />

ensaio 1<br />

4,24<br />

4,38<br />

0,14238<br />

0,02145<br />

1,5985<br />

1,7194<br />

26,5<br />

26,3<br />

0,15944<br />

0,09111<br />

1,5814<br />

1,6497<br />

31,4<br />

43,3<br />

0,60988<br />

0,50381<br />

1,1310<br />

1,2370<br />

4,64 0,32573 1,4151 28,7 0,91109 0,8298 39,1 0,11074 1,6301<br />

Média 4,36167 26,0333 37,9167<br />

Desvio Padrão 0,8545 2,92689 10,6852<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

115


Apêndice A<br />

Tabela A.2.17 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> segun<strong>do</strong> ensaio com<br />

ap = 3,0 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

4,43 0,35928 1,3816 26,8 0,39319 1,3477 35,0 0,06483 1,6760<br />

ap=3,0 mm<br />

3,40<br />

3,50<br />

1,00291<br />

0,87066<br />

0,7379<br />

0,8702<br />

19,8<br />

25,1<br />

1,21012<br />

0,00382<br />

0,5307<br />

1,7370<br />

30,7<br />

30,5<br />

0,76176<br />

0,79417<br />

0,9791<br />

0,9467<br />

ensaio 2<br />

4,71<br />

5,26<br />

0,72959<br />

1,45698<br />

1,0113<br />

0,2839<br />

22,9<br />

32,6<br />

0,50008<br />

1,72165<br />

1,2408<br />

0,0192<br />

40,4<br />

45,2<br />

0,81038<br />

1,58835<br />

0,9305<br />

0,1525<br />

3,65 0,67228 1,0686 23,3 0,40846 1,3324 30,6 0,77797 0,9629<br />

Média 4,15833 25,0833 35,4<br />

Desvio Padrão 0,75613 4,36597 6,16993<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.2.18 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> terceiro ensaio com<br />

ap = 1,0 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

4,35 0,00454 1,7363 25,4 0,36265 1,3782 37,9 0,47857 1,2623<br />

ap=3,0 mm<br />

3,88<br />

6,50<br />

0,42201<br />

1,9558<br />

1,3188<br />

-0,2149<br />

31,2<br />

34,2<br />

0,76416<br />

1,34699<br />

0,9767<br />

0,3939<br />

48,5<br />

60,9<br />

0,40112<br />

1,43019<br />

1,3397<br />

0,3107<br />

ensaio 3<br />

3,97<br />

3,37<br />

0,34033<br />

0,88486<br />

1,4005<br />

0,8560<br />

27,6<br />

19,3<br />

0,06476<br />

1,54774<br />

1,6761<br />

0,1931<br />

48,1<br />

25,0<br />

0,36792<br />

1,54914<br />

1,3729<br />

0,1917<br />

4,00 0,31311 1,4277 25,9 0,26551 1,4753 41,6 0,17151 1,5693<br />

Média 4,345 27,2667 43,6667<br />

Desvio Padrão 1,10187 5,1473 12,0497<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

A.2.2 – Veloci<strong>da</strong>de de Corte = 240 m/min e Avanço = 0,10 mm/rev<br />

Tabela A.2.19 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> primeiro ensaio com<br />

ap = 0,5 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

0,86 1,19432 0,5465 7,0 1,27074 0,4701 12,1 1,49855 0,2423<br />

ap=0,5 mm<br />

0,75<br />

0,76<br />

0,44361<br />

0,51185<br />

1,2972<br />

1,2290<br />

5,4<br />

6,3<br />

0,49725<br />

0,49725<br />

1,2436<br />

1,2436<br />

6,6<br />

7,4<br />

0,57927<br />

0,27704<br />

1,1616<br />

1,4638<br />

ensaio 1<br />

0,50<br />

0,51<br />

1,26257<br />

1,19432<br />

0,4783<br />

0,5465<br />

4,9<br />

4,9<br />

1,04974<br />

1,04974<br />

0,6911<br />

0,6911<br />

6,6<br />

5,4<br />

0,57927<br />

1,03261<br />

1,1616<br />

0,7082<br />

0,73 0,30711 1,4337 6,6 0,82874 0,9121 10,7 0,96965 0,7712<br />

Média 0,685 5,85 8,13333<br />

Desvio Padrão 0,14653 0,90499 2,64701<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.2.20 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> segun<strong>do</strong> ensaio com<br />

ap = 0,5 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

0,85 0,62164 1,1192 7,3 0,64887 1,0920 14,6 0,46816 1,2727<br />

ap=0,5 mm<br />

1,07<br />

0,74<br />

0,35948<br />

0,75272<br />

1,3814<br />

0,9881<br />

8,0<br />

7,9<br />

0,54116<br />

0,55654<br />

1,1997<br />

1,1843<br />

12,5<br />

11,6<br />

0,58052<br />

0,62867<br />

1,1603<br />

1,1122<br />

ensaio 2<br />

2,82<br />

1,95<br />

1,7259<br />

0,68917<br />

0,0150<br />

1,0517<br />

21,8<br />

17,6<br />

1,58243<br />

0,93612<br />

0,1584<br />

0,8047<br />

58,7<br />

30,2<br />

1,8914<br />

0,3665<br />

-0,1505<br />

1,3743<br />

0,80 0,68122 1,0596 6,5 0,77198 0,9689 12,5 0,58052 1,1603<br />

Média 1,37167 11,5167 23,35<br />

Desvio Padrão 0,83918 6,49844 18,6902<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

116


Apêndice A<br />

Tabela A.2.21 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> terceiro ensaio com<br />

ap = 0,5 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

1,11 0,23505 1,5058 11,4 1,02653 0,7143 17,8 0,59813 1,1427<br />

ap=0,5 mm<br />

0,77<br />

1,04<br />

1,7629<br />

0,17629<br />

-0,0220<br />

1,5646<br />

5,4<br />

10,0<br />

1,61312<br />

0,41061<br />

0,1277<br />

1,3302<br />

9,0<br />

16,3<br />

1,9487<br />

0,164<br />

-0,2079<br />

1,5768<br />

ensaio 3<br />

1,04<br />

1,22<br />

0,17629<br />

0,88144<br />

1,5646<br />

0,8594<br />

8,1<br />

11,2<br />

0,42528<br />

0,93854<br />

1,3156<br />

0,8023<br />

18,3<br />

15,5<br />

0,74283<br />

0,06753<br />

0,9980<br />

1,6733<br />

1,24 0,99896 0,7419 8,3 0,33729 1,4036 17,5 0,5113 1,2296<br />

Média 1,07 9,06667 15,7333<br />

Desvio Padrão 0,17018 2,27303 3,45524<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.2.22 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> primeiro ensaio com<br />

ap = 1,0 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

1,35 0,71175 1,0291 11,4 1,16463 0,5762 20,1 0,76252 0,9783<br />

ap=1,0 mm<br />

0,99<br />

1,17<br />

1,09694<br />

0,19259<br />

0,6439<br />

1,5483<br />

8,2<br />

9,8<br />

1,43548<br />

0,13542<br />

0,3054<br />

1,6054<br />

9,5<br />

15,4<br />

1,53588<br />

0,25658<br />

0,2050<br />

1,4843<br />

ensaio 1<br />

1,06<br />

1,15<br />

0,74525<br />

0,29307<br />

0,9956<br />

1,4478<br />

8,9<br />

10,7<br />

0,8667<br />

0,59586<br />

0,8741<br />

1,1450<br />

16,6<br />

15,0<br />

0,00361<br />

0,34331<br />

1,7372<br />

1,3975<br />

1,53 1,6161 0,1248 10,8 0,67711 1,0637 22,9 1,36964 0,3712<br />

Média 1,20833 9,96667 16,5833<br />

Desvio Padrão 0,19904 1,23072 4,6119<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.2.23 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> segun<strong>do</strong> ensaio com<br />

ap = 1,0 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

1,23 0,35753 1,3833 12,6 0,74073 1,0001 21,8 0,73573 1,0051<br />

ap=1,0 mm<br />

0,94<br />

1,44<br />

1,46843<br />

0,44691<br />

0,2724<br />

1,2939<br />

8,6<br />

10,6<br />

1,56803<br />

0,41365<br />

0,1728<br />

1,3272<br />

18,2<br />

18,6<br />

0,22741<br />

0,12039<br />

1,5134<br />

1,6205<br />

ensaio 2<br />

1,49<br />

1,67<br />

0,63845<br />

1,32797<br />

1,1024<br />

0,4129<br />

12,1<br />

13,4<br />

0,45213<br />

1,20248<br />

1,2887<br />

0,5384<br />

14,9<br />

24,9<br />

1,11028<br />

1,5651<br />

0,6306<br />

0,1758<br />

1,17 0,58737 1,1535 10,6 0,41365 1,3272 15,9 0,84275 0,8981<br />

Média 1,32333 11,3167 19,05<br />

Desvio Padrão 0,26105 1,73253 3,73778<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.2.24 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> terceiro ensaio com<br />

ap = 1,0 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

0,91 1,30862 0,4322 6,0 1,07726 0,6636 7,9 0,82939 0,9115<br />

ap=1,0 mm<br />

1,09<br />

1,25<br />

0,09025<br />

0,99275<br />

1,6506<br />

0,7481<br />

7,0<br />

10,3<br />

0,54746<br />

1,20088<br />

1,1934<br />

0,5400<br />

11,3<br />

17,2<br />

0,26728<br />

0,70815<br />

1,4736<br />

1,0327<br />

ensaio 3<br />

0,98<br />

1,10<br />

0,83481<br />

0,02256<br />

0,9060<br />

1,7183<br />

7,2<br />

7,2<br />

0,4415<br />

0,4415<br />

1,2994<br />

1,2994<br />

10,1<br />

7,9<br />

0,46567<br />

0,82939<br />

1,2752<br />

0,9115<br />

1,29 1,26349 0,4774 10,5 1,30684 0,4340 23,1 1,68358 0,0573<br />

Média 1,10333 8,03333 12,9167<br />

Desvio Padrão 0,14774 1,8875 6,04861<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

117


Apêndice A<br />

Tabela A.2.25 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> primeiro ensaio com<br />

ap = 1,5 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

1,26 1,20727 0,5336 9,4 0,13981 1,6010 12,9 0,54598 1,1949<br />

ap=1,5 mm<br />

1,07<br />

1,12<br />

0,70424<br />

0,20121<br />

1,0366<br />

1,5396<br />

10,1<br />

9,8<br />

0,51265<br />

0,23302<br />

1,2282<br />

1,5078<br />

16,8<br />

14,6<br />

0,71897<br />

0,00541<br />

1,0219<br />

1,7354<br />

ensaio 1<br />

1,15<br />

1,00<br />

0,10061<br />

1,40848<br />

1,6402<br />

0,3324<br />

7,6<br />

9,6<br />

1,8176<br />

0,0466<br />

-0,0767<br />

1,6942<br />

9,6<br />

15,2<br />

1,61632<br />

0,20001<br />

0,1245<br />

1,5408<br />

1,24 1,00605 0,7348 10,8 1,16512 0,5757 18,4 1,23792 0,5029<br />

Média 1,14 9,55 14,5833<br />

Desvio Padrão 0,0994 1,07285 3,08313<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.2.26– Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> segun<strong>do</strong> ensaio com<br />

ap = 1,5 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

1,41 0,06805 1,6728 8,3 1,02009 0,7208 11,8 1,07916 0,6617<br />

ap=1,5 mm<br />

1,80<br />

1,48<br />

1,66039<br />

0,35385<br />

0,0805<br />

1,3870<br />

18,4<br />

10,2<br />

1,7645<br />

0,49626<br />

-0,0236<br />

1,2446<br />

33,1<br />

18,1<br />

1,747<br />

0,24325<br />

-0,0061<br />

1,4976<br />

ensaio 2<br />

1,31<br />

1,30<br />

0,34024<br />

0,38107<br />

1,4006<br />

1,3598<br />

11,6<br />

13,7<br />

0,11028<br />

0,46869<br />

1,6306<br />

1,2722<br />

19,9<br />

22,6<br />

0,00442<br />

0,35382<br />

1,7364<br />

1,3870<br />

1,06 1,36098 0,3799 9,8 0,60654 1,1343 14,1 0,77398 0,9669<br />

Média 1,39333 12 19,9333<br />

Desvio Padrão 0,24492 3,62712 7,53675<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.2.27 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> terceiro ensaio com<br />

ap = 1,5 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

1,48 0,17616 1,5647 12,0 0,18094 1,5599 20,3 0,17982 1,5610<br />

ap=1,5 mm<br />

1,40<br />

1,26<br />

0,09661<br />

0,57396<br />

1,6442<br />

1,1669<br />

12,6<br />

11,6<br />

0,39106<br />

0,04086<br />

1,3498<br />

1,7000<br />

21,3<br />

26,1<br />

0,02786<br />

0,70155<br />

1,7130<br />

1,0393<br />

ensaio 3<br />

1,98<br />

1,15<br />

1,88099<br />

0,94902<br />

-0,1401<br />

0,7918<br />

15,9<br />

7,8<br />

1,54674<br />

1,28993<br />

0,1941<br />

0,4509<br />

30,0<br />

10,5<br />

1,29419<br />

1,66902<br />

0,4467<br />

0,0718<br />

1,30 0,43757 1,3033 9,0 0,86968 0,8712 20,7 0,11903 1,6218<br />

Média 1,42833 11,4833 21,4833<br />

Desvio Padrão 0,29329 2,85546 6,5807<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.2.28 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> primeiro ensaio com<br />

ap = 2,0 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

1,57 1,20315 0,5377 13,6 1,51567 0,2252 22,3 1,48701 0,2538<br />

ap=2,0 mm<br />

1,47<br />

1,22<br />

0,69117<br />

0,58878<br />

1,0497<br />

1,1521<br />

10,6<br />

8,1<br />

0,35473<br />

0,61272<br />

1,3861<br />

1,1281<br />

17,2<br />

9,9<br />

0,52298<br />

0,85692<br />

1,2179<br />

0,8839<br />

ensaio 1<br />

1,47<br />

1,07<br />

0,69117<br />

1,35675<br />

1,0497<br />

0,3841<br />

11,1<br />

6,4<br />

0,54822<br />

1,27058<br />

1,1926<br />

0,4703<br />

17,2<br />

8,8<br />

0,52298<br />

1,06485<br />

1,2179<br />

0,6760<br />

1,21 0,63997 1,1009 8,3 0,53532 1,2055 11,2 0,61119 1,1297<br />

Média 1,335 9,68333 14,4333<br />

Desvio Padrão 0,19532 2,58412 5,29024<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

118


Apêndice A<br />

Tabela A.2.29 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> segun<strong>do</strong> ensaio com<br />

ap = 2,0 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

1,83 0,58838 1,1525 12,6 0,03487 1,7060 19,4 0,2761 1,4647<br />

ap=2,0 mm<br />

1,54<br />

1,94<br />

1,41903<br />

1,34981<br />

0,3218<br />

0,3910<br />

10,2<br />

15,8<br />

1,22054<br />

1,70876<br />

0,5203<br />

0,0321<br />

12,2<br />

28,7<br />

0,94101<br />

1,8482<br />

0,7998<br />

-0,1074<br />

ensaio 2<br />

1,68<br />

1,82<br />

0,44994<br />

0,51916<br />

1,2909<br />

1,2217<br />

11,3<br />

13,2<br />

0,64514<br />

0,34873<br />

1,0957<br />

1,3921<br />

13,6<br />

16,8<br />

0,70435<br />

0,16341<br />

1,0365<br />

1,5774<br />

1,66 0,58838 1,1525 12,1 0,22667 1,5142 15,9 0,31555 1,4253<br />

Média 1,745 12,5333 17,7667<br />

Desvio Padrão 0,14446 1,91172 5,91563<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.2.30 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> terceiro ensaio com<br />

ap = 2,0 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

1,42 0,27229 1,4686 10,4 0,48822 1,2526 15,3 0,95055 0,7903<br />

ap=2,0 mm<br />

1,29<br />

1,17<br />

0,57725<br />

1,36143<br />

1,1636<br />

0,3794<br />

13,2<br />

8,7<br />

0,97643<br />

1,37747<br />

0,7644<br />

0,3634<br />

18,2<br />

14,9<br />

0,2614<br />

1,04561<br />

1,4795<br />

0,6952<br />

ensaio 3<br />

1,63<br />

1,40<br />

1,64461<br />

0,14159<br />

0,0962<br />

1,5993<br />

13,8<br />

10,4<br />

1,29029<br />

0,48822<br />

0,4506<br />

1,2526<br />

24,9<br />

18,7<br />

1,33077<br />

0,14258<br />

0,4101<br />

1,5983<br />

1,36 0,11981 1,6210 11,5 0,08718 1,6537 23,8 1,06937 0,6715<br />

Média 1,37833 11,3333 19,3<br />

Desvio Padrão 0,15303 1,91172 4,20809<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.2.31 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> primeiro ensaio com<br />

ap = 2,5 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

1,30 0,53622 1,2046 8,5 0,78119 0,9597 11,9 0,9209 0,8200<br />

ap=2,5 mm<br />

1,18<br />

2,04<br />

0,90045<br />

1,70985<br />

0,8404<br />

0,0310<br />

7,8<br />

14,9<br />

1,03953<br />

1,58083<br />

0,7013<br />

0,1600<br />

9,1<br />

33,9<br />

1,23032<br />

1,51027<br />

0,5105<br />

0,2306<br />

ensaio 1<br />

1,26<br />

1,70<br />

0,65763<br />

0,67787<br />

1,0832<br />

1,0630<br />

9,2<br />

12,6<br />

0,52284<br />

0,73198<br />

1,2180<br />

1,0089<br />

18,7<br />

23,8<br />

0,16945<br />

0,39414<br />

1,5714<br />

1,3467<br />

1,38 0,29341 1,4474 10,7 0,03076 1,7101 24,0 0,41625 1,3246<br />

Média 1,47667 10,6167 20,2333<br />

Desvio Padrão 0,32946 2,70955 9,04913<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.2.32 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> segun<strong>do</strong> ensaio com<br />

ap = 2,5 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

1,44 0,45134 1,2895 12,5 0,15067 1,5902 30,4 0,93183 0,8090<br />

ap=2,5 mm<br />

1,31<br />

2,70<br />

0,7028<br />

1,9859<br />

1,0381<br />

-0,2450<br />

10,8<br />

16,7<br />

0,91907<br />

1,7477<br />

0,8218<br />

-0,0069<br />

16,7<br />

32,1<br />

1,34783<br />

1,21471<br />

0,3930<br />

0,5261<br />

ensaio 2<br />

1,38<br />

1,62<br />

0,5674<br />

0,10316<br />

1,1735<br />

1,6377<br />

12,2<br />

10,9<br />

0,28627<br />

0,87387<br />

1,4546<br />

0,8670<br />

22,0<br />

27,0<br />

0,46592<br />

0,36608<br />

1,2749<br />

1,3748<br />

1,59 0,16119 1,5797 13,9 0,48213 1,2587 20,6 0,69887 1,0420<br />

Média 1,67333 12,8333 24,8<br />

Desvio Padrão 0,51698 2,21239 6,00966<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

119


Apêndice A<br />

Tabela A.2.33 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> terceiro ensaio com<br />

ap = 2,5 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

2,66 3,1944 -1,4536 19,0 1,7686 -0,0277 27,7 1,58706 0,1538<br />

ap=2,5 mm<br />

1,52<br />

1,33<br />

0,4924<br />

0,04206<br />

1,2485<br />

1,6988<br />

13,4<br />

9,9<br />

0,30131<br />

0,61572<br />

1,4395<br />

1,1251<br />

17,0<br />

19,3<br />

0,49657<br />

0,04868<br />

1,2443<br />

1,6922<br />

ensaio 3<br />

1,27<br />

1,47<br />

0,10015<br />

0,37389<br />

1,6407<br />

1,3670<br />

9,0<br />

13,0<br />

0,85153<br />

0,19651<br />

0,8893<br />

1,5443<br />

14,8<br />

23,5<br />

0,92498<br />

0,76919<br />

0,8159<br />

0,9717<br />

1,27 0,10015 1,6407 9,2 0,79913 0,9417 15,0 0,88603 0,8548<br />

Média 1,58667 12,25 19,55<br />

Desvio Padrão 0,53601 3,81667 5,13527<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.2.34 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> primeiro ensaio com<br />

ap = 3,0 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

1,30 0,2643 1,4766 10,1 0,37261 1,3682 25,4 1,22572 0,5151<br />

ap=3,0 mm<br />

1,08<br />

1,30<br />

0,84574<br />

0,2643<br />

0,8951<br />

1,4766<br />

9,6<br />

8,5<br />

0,52786<br />

0,86941<br />

1,2130<br />

0,8714<br />

15,9<br />

15,7<br />

0,61771<br />

0,65652<br />

1,1231<br />

1,0843<br />

ensaio 1<br />

2,05<br />

1,05<br />

1,71792<br />

0,92503<br />

0,0229<br />

0,8158<br />

16,6<br />

9,1<br />

1,64568<br />

0,68311<br />

0,0952<br />

1,0577<br />

25,4<br />

13,5<br />

1,22572<br />

1,08342<br />

0,5151<br />

0,6574<br />

1,62 0,58145 1,1594 13,9 0,80731 0,9335 18,6 0,09379 1,6471<br />

Média 1,4 11,3 19,0833<br />

Desvio Padrão 0,37836 3,22056 5,15341<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.2.35 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> segun<strong>do</strong> ensaio com<br />

ap = 3,0 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

1,38 0,08172 1,6591 12,1 0,46918 1,2717 17,3 0,07391 1,6669<br />

ap=3,0 mm<br />

1,55<br />

1,16<br />

0,19612<br />

0,44126<br />

1,5447<br />

1,2996<br />

12,8<br />

8,8<br />

0,70376<br />

0,63674<br />

1,0371<br />

1,1041<br />

24,5<br />

10,3<br />

0,813<br />

0,93618<br />

0,9279<br />

0,8047<br />

ensaio 2<br />

2,58<br />

0,89<br />

1,8794<br />

0,88252<br />

-0,1386<br />

0,8583<br />

14,9<br />

7,6<br />

1,40753<br />

1,03889<br />

0,3333<br />

0,7020<br />

30,7<br />

11,5<br />

1,57672<br />

0,78836<br />

0,1641<br />

0,9525<br />

1,02 0,67006 1,0708 8,0 0,90484 0,8360 13,1 0,59127 1,1496<br />

Média 1,43 10,7 17,9<br />

Desvio Padrão 0,61188 2,98396 8,11813<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.2.36 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> terceiro ensaio com<br />

ap = 1,0 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

1,38 0,47394 1,2669 11,8 0,71382 1,0270 18,9 0,07897 1,6619<br />

ap=3,0 mm<br />

1,51<br />

1,33<br />

1,37442<br />

1,18485<br />

0,3664<br />

0,5560<br />

12,6<br />

9,2<br />

1,29456<br />

1,17357<br />

0,4463<br />

0,5673<br />

17,9<br />

16,5<br />

0,31586<br />

0,64752<br />

1,4250<br />

1,0933<br />

ensaio 3<br />

1,42<br />

1,36<br />

0,09479<br />

0,7583<br />

1,6461<br />

0,9825<br />

9,2<br />

11,0<br />

1,17357<br />

0,13309<br />

0,5673<br />

1,6078<br />

15,9<br />

18,7<br />

0,78966<br />

0,12635<br />

0,9512<br />

1,6145<br />

1,48 0,94788 0,7930 11,1 0,20568 1,5352 27,5 1,9584 -0,2175<br />

Média 1,41333 10,8167 19,2333<br />

Desvio Padrão 0,07033 1,37756 4,22122<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

120


Apêndice A<br />

A.2.3 – Veloci<strong>da</strong>de de Corte = 500 m/min e Avanço = 0,10 mm/rev<br />

Tabela A.2.37 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> primeiro ensaio com<br />

ap = 0,5 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

0,64 1,39362 0,3472 4,4 1,10982 0,6310 7,7 0,70012 1,0407<br />

ap=0,5 mm<br />

1,31<br />

0,82<br />

1,53955<br />

0,6056<br />

0,2013<br />

1,1352<br />

7,3<br />

4,7<br />

0,51294<br />

0,94194<br />

1,2279<br />

0,7989<br />

14,4<br />

6,7<br />

1,60684<br />

1,04445<br />

0,1340<br />

0,6964<br />

ensaio 1<br />

0,98<br />

1,08<br />

0,09485<br />

0,53264<br />

1,6460<br />

1,2082<br />

9,1<br />

7,1<br />

1,52017<br />

0,40103<br />

0,2207<br />

1,3398<br />

12,0<br />

9,1<br />

0,78047<br />

0,21807<br />

0,9604<br />

1,5228<br />

0,92 0,16782 1,5730 5,7 0,38237 1,3585 8,5 0,42467 1,3162<br />

Média 0,95833 6,38333 9,73333<br />

Desvio Padrão 0,22842 1,78708 2,90425<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.2.38 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> segun<strong>do</strong> ensaio com<br />

ap = 0,5 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

1,43 0,49724 1,2436 10,1 0,46325 1,2776 12,8 1,25399 0,4869<br />

ap=0,5 mm<br />

1,90<br />

1,95<br />

0,90498<br />

1,05416<br />

0,8359<br />

0,6867<br />

11,4<br />

15,2<br />

0,05294<br />

1,5618<br />

1,6879<br />

0,1791<br />

20,1<br />

23,2<br />

0,17279<br />

0,28634<br />

1,5681<br />

1,4545<br />

ensaio 2<br />

1,68<br />

1,04<br />

0,24862<br />

1,66079<br />

1,4922<br />

0,0801<br />

12,4<br />

7,6<br />

0,45001<br />

1,45591<br />

1,2908<br />

0,2849<br />

29,1<br />

14,5<br />

1,16019<br />

1,0022<br />

0,5807<br />

0,7386<br />

1,58 0,04972 1,6911 10,9 0,14559 1,5953 27,9 0,98246 0,7584<br />

Média 1,59667 11,2667 21,2667<br />

Desvio Padrão 0,33518 2,51847 6,75179<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.2.39 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> terceiro ensaio com<br />

ap = 0,5 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

1,70 0,90224 0,8386 12,5 0,66338 1,0775 31,3 0,94333 0,7975<br />

ap=0,5 mm<br />

1,22<br />

1,13<br />

0,43717<br />

0,68831<br />

1,3037<br />

1,0525<br />

7,7<br />

6,3<br />

0,52329<br />

0,8694<br />

1,2176<br />

0,8715<br />

10,7<br />

7,1<br />

0,69195<br />

0,97773<br />

1,0489<br />

0,7631<br />

ensaio 3<br />

1,10<br />

1,95<br />

0,77202<br />

1,59985<br />

0,9688<br />

0,1410<br />

9,0<br />

16,7<br />

0,2019<br />

1,70171<br />

1,5390<br />

0,0391<br />

16,8<br />

38,5<br />

0,20772<br />

1,51489<br />

1,5331<br />

0,2260<br />

1,16 0,60459 1,1363 6,7 0,77051 0,9703 12,1 0,58082 1,1600<br />

Média 1,37667 9,81667 19,4167<br />

Desvio Padrão 0,35837 4,04496 12,5972<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.2.40 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> primeiro ensaio com<br />

ap = 1,0 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

1,82 1,8903 -0,1494 11,0 1,8635 -0,1226 30,5 1,7521 -0,0113<br />

ap=1,0 mm<br />

1,40<br />

1,15<br />

0,23629<br />

0,74824<br />

1,5046<br />

0,9926<br />

8,4<br />

9,0<br />

0,62116<br />

0,04778<br />

1,1197<br />

1,6931<br />

13,4<br />

20,0<br />

0,70372<br />

0,24415<br />

1,0371<br />

1,4967<br />

ensaio 1<br />

1,19<br />

1,17<br />

0,59072<br />

0,66948<br />

1,1501<br />

1,0714<br />

8,0<br />

8,7<br />

1,00342<br />

0,33447<br />

0,7374<br />

1,4064<br />

10,5<br />

16,1<br />

1,1202<br />

0,31595<br />

0,6207<br />

1,4249<br />

1,31 0,11814 1,6227 9,2 0,14335 1,5975 19,3 0,14362 1,5972<br />

Média 1,34 9,05 18,3<br />

Desvio Padrão 0,25393 1,04642 6,96305<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

121


Apêndice A<br />

Tabela A.2.41 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> segun<strong>do</strong> ensaio com<br />

ap = 1,0 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

1,11 1,05071 0,6901 7,0 0,94021 0,8006 12,5 0,68125 1,0596<br />

ap=1,0 mm<br />

2,82<br />

2,49<br />

1,42752<br />

0,94927<br />

0,3133<br />

0,7916<br />

17,2<br />

14,9<br />

1,42773<br />

0,89378<br />

0,3131<br />

0,8471<br />

53,0<br />

31,2<br />

1,827<br />

0,47687<br />

-0,0861<br />

1,2640<br />

ensaio 2<br />

1,74<br />

1,19<br />

0,13768<br />

0,93477<br />

1,6032<br />

0,8061<br />

8,3<br />

7,1<br />

0,63841<br />

0,91699<br />

1,1024<br />

0,8239<br />

13,9<br />

11,8<br />

0,59454<br />

0,7246<br />

1,1463<br />

1,0163<br />

1,66 0,25362 1,4872 11,8 0,17411 1,5667 18,6 0,30347 1,4374<br />

Média 1,835 11,05 23,5<br />

Desvio Padrão 0,69001 4,30755 16,1468<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.2.42 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> terceiro ensaio com<br />

ap = 1,0 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

1,33 0,45649 1,2844 12,2 0,07423 1,6666 16,0 0,54514 1,1957<br />

ap=1,0 mm<br />

1,79<br />

2,18<br />

0,721<br />

1,7193<br />

1,0199<br />

0,0215<br />

13,3<br />

19,1<br />

0,23196<br />

1,8464<br />

1,5089<br />

-0,1055<br />

20,0<br />

44,7<br />

0,19532<br />

1,9648<br />

1,5455<br />

-0,2240<br />

ensaio 3<br />

1,24<br />

1,27<br />

0,68687<br />

0,61008<br />

1,0540<br />

1,1308<br />

8,8<br />

10,9<br />

1,02062<br />

0,43608<br />

0,7202<br />

1,3048<br />

16,0<br />

22,6<br />

0,54514<br />

0,03207<br />

1,1957<br />

1,7088<br />

1,24 0,68687 1,0540 10,5 0,54742 1,1934 14,1 0,7113 1,0296<br />

Média 1,50833 12,4667 22,2333<br />

Desvio Padrão 0,39066 3,59258 11,4345<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.2.43 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> primeiro ensaio com<br />

ap = 1,5 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

1,20 0,31783 1,4230 7,7 0,58375 1,1571 10,3 0,57002 1,1708<br />

ap=1,5 mm<br />

1,94<br />

1,32<br />

1,9582<br />

0,05126<br />

-0,2174<br />

1,6896<br />

14,4<br />

9,5<br />

1,9127<br />

0,08694<br />

-0,1719<br />

1,6539<br />

25,5<br />

15,6<br />

1,8821<br />

0,28501<br />

-0,1413<br />

1,4558<br />

ensaio 1<br />

1,11<br />

1,20<br />

0,59464<br />

0,31783<br />

1,1462<br />

1,4230<br />

8,9<br />

8,3<br />

0,13662<br />

0,36019<br />

1,6042<br />

1,3807<br />

12,0<br />

11,3<br />

0,29577<br />

0,40869<br />

1,4451<br />

1,3322<br />

1,05 0,77919 0,9617 6,8 0,9191 0,8217 8,3 0,89267 0,8482<br />

Média 1,30333 9,26667 13,8333<br />

Desvio Padrão 0,32513 2,68378 6,1986<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.2.44– Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> segun<strong>do</strong> ensaio com<br />

ap = 1,5 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

2,01 1,46456 0,2763 17,1 1,22709 0,5138 27,6 0,65741 1,0834<br />

ap=1,5 mm<br />

1,31<br />

1,42<br />

0,78038<br />

0,42761<br />

0,9605<br />

1,3132<br />

12,1<br />

12,3<br />

0,18878<br />

0,13215<br />

1,5521<br />

1,6087<br />

18,5<br />

19,1<br />

0,39831<br />

0,32871<br />

1,3425<br />

1,4121<br />

ensaio 2<br />

1,89<br />

1,33<br />

1,07971<br />

0,71624<br />

0,6611<br />

1,0246<br />

16,7<br />

8,2<br />

1,11382<br />

1,29317<br />

0,6270<br />

0,4477<br />

35,3<br />

10,1<br />

1,55072<br />

1,37283<br />

0,1901<br />

0,3680<br />

1,36 0,62003 1,1208 10,2 0,72682 1,0140 21,0 0,10828 1,6326<br />

Média 1,55333 12,7667 21,9333<br />

Desvio Padrão 0,31181 3,53138 8,61967<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

122


Apêndice A<br />

Tabela A.2.45 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> terceiro ensaio com<br />

ap = 1,5 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

1,70 0,47851 1,2623 12,2 0,55601 1,1848 15,5 1,00247 0,7384<br />

ap=1,5 mm<br />

2,03<br />

1,71<br />

1,02538<br />

0,43294<br />

0,7155<br />

1,3079<br />

17,2<br />

13,9<br />

1,42974<br />

0,11915<br />

0,3111<br />

1,6217<br />

27,4<br />

25,8<br />

1,06621<br />

0,78807<br />

0,6746<br />

0,9528<br />

ensaio 3<br />

1,59<br />

1,67<br />

0,97981<br />

0,61523<br />

0,7610<br />

1,1256<br />

10,0<br />

12,9<br />

1,42974<br />

0,27801<br />

0,3111<br />

1,4628<br />

13,1<br />

21,9<br />

1,41969<br />

0,1101<br />

0,3212<br />

1,6308<br />

2,13 1,4811 0,2597 15,4 0,71487 1,0260 23,9 0,45778 1,2831<br />

Média 1,805 13,6 21,2667<br />

Desvio Padrão 0,21943 2,51794 5,75245<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.2.46 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> primeiro ensaio com<br />

ap = 2,0 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

1,62 0,22697 1,5139 11,2 0,25472 1,4861 12,9 0,78236 0,9585<br />

ap=2,0 mm<br />

1,50<br />

1,46<br />

0,68092<br />

0,83224<br />

1,0599<br />

0,9086<br />

10,2<br />

17,2<br />

0,61861<br />

1,9286<br />

1,1222<br />

-0,1878<br />

15,0<br />

12,0<br />

0,40467<br />

0,94422<br />

1,3362<br />

0,7966<br />

ensaio 1<br />

2,07<br />

1,48<br />

1,47533<br />

0,75658<br />

0,2655<br />

0,9843<br />

11,2<br />

9,5<br />

0,25472<br />

0,87333<br />

1,4861<br />

0,8675<br />

27,3<br />

18,6<br />

1,8075<br />

0,2428<br />

-0,0667<br />

1,4981<br />

1,95 1,02138 0,7195 12,1 0,07278 1,6681 17,7 0,08093 1,6599<br />

Média 1,68 11,9 17,25<br />

Desvio Padrão 0,26435 2,74809 5,56013<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.2.47 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> segun<strong>do</strong> ensaio com<br />

ap = 2,0 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

1,83 0,14314 1,5977 13,2 0,28192 1,4589 26,4 0,1356 1,6053<br />

ap=2,0 mm<br />

2,98<br />

1,71<br />

1,9582<br />

0,36241<br />

-0,2174<br />

1,3784<br />

18,4<br />

12,8<br />

1,70062<br />

0,17279<br />

0,0402<br />

1,5681<br />

57,6<br />

18,0<br />

1,9232<br />

0,34567<br />

-0,1823<br />

1,3952<br />

ensaio 2<br />

1,85<br />

1,42<br />

0,10659<br />

0,89232<br />

1,6343<br />

0,8485<br />

11,5<br />

8,2<br />

0,18188<br />

1,08221<br />

1,5590<br />

0,6586<br />

20,2<br />

11,1<br />

0,21963<br />

0,741<br />

1,5212<br />

0,9998<br />

1,66 0,45377 1,2871 8,9 0,89123 0,8496 10,9 0,75246 0,9884<br />

Média 1,90833 12,1667 24,0333<br />

Desvio Padrão 0,54726 3,66533 17,4538<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.2.48 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> terceiro ensaio com<br />

ap = 2,0 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

1,56 0,68198 1,0589 13,1 0,53285 1,2080 19,8 0,76393 0,9769<br />

ap=2,0 mm<br />

2,58<br />

1,59<br />

0,55651<br />

0,64555<br />

1,1843<br />

1,0953<br />

18,0<br />

11,8<br />

1,18866<br />

0,98957<br />

0,5522<br />

0,7513<br />

55,2<br />

21,9<br />

1,44969<br />

0,63261<br />

0,2912<br />

1,1082<br />

ensaio 3<br />

1,65<br />

3,61<br />

0,5727<br />

1,8071<br />

1,1682<br />

-0,0663<br />

13,7<br />

18,4<br />

0,32205<br />

1,32919<br />

1,4188<br />

0,4117<br />

20,5<br />

49,6<br />

0,72016<br />

1,09951<br />

1,0207<br />

0,6413<br />

1,74 0,46342 1,2774 12,7 0,67338 1,0675 25,1 0,43251 1,3083<br />

Média 2,12167 14,6167 32,0167<br />

Desvio Padrão 0,82359 2,84634 15,9919<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

123


Apêndice A<br />

Tabela A.2.49 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> primeiro ensaio com<br />

ap = 2,5 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

2,36 1,60185 0,1390 13,3 0,15337 1,5875 18,2 0,3478 1,3930<br />

ap=2,5 mm<br />

1,76<br />

1,46<br />

0,05049<br />

0,87666<br />

1,6904<br />

0,8642<br />

11,8<br />

8,9<br />

0,25262<br />

1,03753<br />

1,4882<br />

0,7033<br />

20,6<br />

12,8<br />

0,05319<br />

1,01068<br />

1,6877<br />

0,7302<br />

ensaio 1<br />

1,49<br />

2,06<br />

0,79404<br />

0,77568<br />

0,9468<br />

0,9652<br />

11,3<br />

19,7<br />

0,38795<br />

1,8856<br />

1,3529<br />

-0,1447<br />

22,6<br />

36,1<br />

0,19232<br />

1,8495<br />

1,5485<br />

-0,1087<br />

1,54 0,65635 1,0845 11,4 0,36088 1,3800 15,9 0,63014 1,1107<br />

Média 1,77833 12,7333 21,0333<br />

Desvio Padrão 0,36312 3,69468 8,14633<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.2.50 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> segun<strong>do</strong> ensaio com<br />

ap = 2,5 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

1,74 0,18925 1,5516 12,9 0,42875 1,3121 18,8 0,66933 1,0715<br />

ap=2,5 mm<br />

1,85<br />

1,56<br />

0,1154<br />

0,68776<br />

1,6255<br />

1,0531<br />

13,0<br />

14,5<br />

0,40448<br />

0,04045<br />

1,3364<br />

1,7004<br />

16,8<br />

27,6<br />

0,90215<br />

0,35504<br />

0,8387<br />

1,3858<br />

ensaio 2<br />

1,34<br />

2,39<br />

1,29705<br />

1,61092<br />

0,4438<br />

0,1299<br />

9,0<br />

20,7<br />

1,37523<br />

1,46422<br />

0,3656<br />

0,2766<br />

15,7<br />

35,2<br />

1,03019<br />

1,23972<br />

0,7107<br />

0,5011<br />

1,97 0,44773 1,2931 17,9 0,78469 0,9562 33,2 1,00691 0,7339<br />

Média 1,80833 14,6667 24,55<br />

Desvio Padrão 0,36108 4,12052 8,59063<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.2.51 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> terceiro ensaio com<br />

ap = 2,5 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

1,52 0,76718 0,9737 10,8 0,428 1,3128 21,8 0,12453 1,6163<br />

ap=2,5 mm<br />

1,85<br />

2,24<br />

0,33356<br />

1,63442<br />

1,4073<br />

0,1064<br />

11,3<br />

20,8<br />

0,31233<br />

1,8855<br />

1,4285<br />

-0,1447<br />

13,0<br />

44,0<br />

0,88911<br />

1,8043<br />

0,8517<br />

-0,0634<br />

ensaio 3<br />

1,37<br />

1,79<br />

1,26751<br />

0,13342<br />

0,4733<br />

1,6074<br />

8,0<br />

12,3<br />

1,0758<br />

0,08097<br />

0,6651<br />

1,6599<br />

12,2<br />

24,8<br />

0,95862<br />

0,13612<br />

0,7822<br />

1,6047<br />

1,73 0,06671 1,6741 12,7 0,01157 1,7293 23,6 0,03186 1,7090<br />

Média 1,75 12,65 23,2333<br />

Desvio Padrão 0,2998 4,32238 11,5096<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.2.52 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> primeiro ensaio com<br />

ap = 3,0 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

1,40 0,0423 1,6985 10,9 0,21925 1,5216 14,9 0,24693 1,4939<br />

ap=3,0 mm<br />

1,21<br />

1,19<br />

0,84606<br />

0,93067<br />

0,8948<br />

0,8102<br />

7,2<br />

8,5<br />

0,96791<br />

0,5508<br />

0,7729<br />

1,1901<br />

9,8<br />

10,5<br />

0,77416<br />

0,63401<br />

0,9667<br />

1,1068<br />

ensaio 1<br />

1,71<br />

1,69<br />

1,26909<br />

1,18449<br />

0,4718<br />

0,5564<br />

15,3<br />

11,9<br />

1,63101<br />

0,54011<br />

0,1098<br />

1,2007<br />

21,7<br />

16,5<br />

1,60838<br />

0,56727<br />

0,1325<br />

1,1736<br />

1,26 0,63455 1,1063 7,5 0,87166 0,8692 8,6 1,01442 0,7264<br />

Média 1,41 10,2167 13,6667<br />

Desvio Padrão 0,23639 3,11668 4,99466<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

124


Apêndice A<br />

Tabela A.2.53 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> segun<strong>do</strong> ensaio com<br />

ap = 3,0 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

1,40 1,44072 0,3001 9,3 0 1,7409 21,4 0,81489 0,9260<br />

ap=3,0 mm<br />

0,99<br />

1,24<br />

1,3067<br />

0,36856<br />

0,4342<br />

1,3723<br />

9,5<br />

13,3<br />

0,08891<br />

1,7782<br />

1,6519<br />

-0,0374<br />

23,0<br />

19,9<br />

1,07222<br />

0,57364<br />

0,6686<br />

1,1672<br />

ensaio 2<br />

1,05<br />

1,26<br />

0,90464<br />

0,50258<br />

0,8362<br />

1,2383<br />

6,4<br />

8,7<br />

1,28921<br />

0,26673<br />

0,4516<br />

1,4741<br />

7,5<br />

15,5<br />

1,4207<br />

0,13403<br />

0,3202<br />

1,6068<br />

1,17 0,10052 1,6403 8,6 0,31119 1,4297 10,7 0,90603 0,8348<br />

Média 1,185 9,3 16,3333<br />

Desvio Padrão 0,14923 2,24944 6,21761<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

Tabela A.2.54 – Valores <strong>do</strong>s parâmetros de <strong>superfície</strong> <strong>no</strong> terceiro ensaio com<br />

ap = 1,0 mm.<br />

Ra DR DR(0)-DR Rz DR DR(0)-DR Ry DR DR(0)-DR<br />

1,91 0,4968 1,2441 13,9 0,18697 1,5539 33,4 1,0273 0,7136<br />

ap=3,0 mm<br />

1,21<br />

1,67<br />

1,25662<br />

0,10437<br />

0,4842<br />

1,6365<br />

7,5<br />

13,8<br />

1,30878<br />

0,1636<br />

0,4321<br />

1,5773<br />

11,9<br />

34,0<br />

1,08966<br />

1,08637<br />

0,6512<br />

0,6545<br />

ensaio 3<br />

1,28<br />

2,01<br />

1,08127<br />

0,74729<br />

0,6596<br />

0,9936<br />

8,5<br />

17,3<br />

1,07507<br />

0,98159<br />

0,6658<br />

0,7593<br />

10,5<br />

25,6<br />

1,2275<br />

0,25929<br />

0,5133<br />

1,4816<br />

2,19 1,19817 0,5427 17,6 1,0517 0,6892 22,4 0,0558 1,6851<br />

Média 1,71167 13,1 22,9667<br />

Desvio Padrão 0,39922 4,27878 10,1561<br />

DR(0) p/ n=6 1,7409<br />

125


Apêndice A<br />

A.3. – Tabela para Cálculo <strong>do</strong> Fator de Abrangência<br />

Tabela A.3.1 – Valores para o fator de abrangência k para 95% de confiança<br />

υ eff 1 2 3 4 5 6<br />

k95 13,97 4,53 3,31 2,87 2,65 2,52<br />

υ eff 7 8 10 12 14 16<br />

k95 2,43 2,37 2,28 2,23 2,20 2,17<br />

υ eff 18 20 25 30 35 40<br />

k95 2,15 2,13 2,11 2,09 2,07 2,06<br />

υ eff 45 50 60 80 100 ∞<br />

k95 2,06 2,05 2,04 2,03 2,02 2,00<br />

A.4 – Tabelas com os Cálculos <strong>da</strong>s Incertezas na Avaliação <strong>do</strong> Avanço<br />

Tabela A.4.1 = Cálculo <strong>da</strong>s incertezas <strong>do</strong> Ra para vc = 240 m/min, ap = 1,5 mm<br />

e f = 0,07 mm/rev.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 0,0793 <strong>no</strong>rmal 1 0,0793 17<br />

u 2 Calibração p/ Ra=2,95 µm µm -0,0040 0,0040 0,0088 <strong>no</strong>rmal 1 0,0088 9<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,005 retangular 3 1/2<br />

0,0029 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm 0,004<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 0,0798 17,5<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 0,1717<br />

Tabela A.4.2 = Cálculo <strong>da</strong>s incertezas <strong>do</strong> Rz para vc = 240 m/min, ap = 1,5 mm<br />

e f = 0,07 mm/rev.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 0,9469 <strong>no</strong>rmal 1 0,9469 17<br />

u 2 Calibração p/ Rz . Não há µm ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,05 retangular 3 1/2<br />

0,0289 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm *****<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 0,9473 17,0<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 2,0367<br />

126


Apêndice A<br />

Tabela A.4.3 = Cálculo <strong>da</strong>s incertezas <strong>do</strong> Ry para vc = 240 m/min, ap = 1,5 mm<br />

e f = 0,07 mm/rev.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 1,8028 <strong>no</strong>rmal 1 1,8028 17<br />

u 2 Calibração p/ Ry=9,5 µm µm 1,8200 -1,8200 0,1464 <strong>no</strong>rmal 1 0,1464 9<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,05 retangular 3 1/2<br />

0,0289 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm -1,8200<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 1,8089 17,2<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 3,8892<br />

Tabela A.4.4 = Cálculo <strong>da</strong>s incertezas <strong>do</strong> Ra para vc = 240 m/min, ap = 1,5 mm<br />

e f = 0,10 mm/rev.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 0,0475 <strong>no</strong>rmal 1 0,0475 17<br />

u 2 Calibração p/ Ra=2,95 µm µm -0,0040 0,0040 0,0088 <strong>no</strong>rmal 1 0,0088 9<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,005 retangular 3 1/2<br />

0,0029 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm 0,0040<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 0,0484 18,3<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 0,1041<br />

Tabela A.4.5 = Cálculo <strong>da</strong>s incertezas <strong>do</strong> Rz para vc = 240 m/min, ap = 1,5 mm<br />

e f = 0,10 mm/rev.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 0,5052 <strong>no</strong>rmal 1 0,5052 17<br />

u 2 Calibração p/ Rz . Não há µm ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,05 retangular 3 1/2<br />

0,0289 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm *****<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 0,5060 17,1<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 1,0880<br />

Tabela A.4.6 = Cálculo <strong>da</strong>s incertezas <strong>do</strong> Ry para vc = 240 m/min, ap = 1,5 mm<br />

e f = 0,10 mm/rev.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 1,3349 <strong>no</strong>rmal 1 1,3349 17<br />

u 2 Calibração p/ Ry=9,5 µm µm 1,8200 -1,8200 0,1464 <strong>no</strong>rmal 1 0,1464 9<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,05 retangular 3 1/2<br />

0,0289 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm -1,8200<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 1,3432 17,4<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 2,8879<br />

127


Apêndice A<br />

Tabela A.4.7 = Cálculo <strong>da</strong>s incertezas <strong>do</strong> Ra para vc = 240 m/min, ap = 1,5 mm<br />

e f = 0,15 mm/rev.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 0,1142 <strong>no</strong>rmal 1 0,1142 17<br />

u 2 Calibração p/ Ra=2,95 µm µm -0,0040 0,0040 0,0088 <strong>no</strong>rmal 1 0,0088 9<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,005 retangular 3 1/2<br />

0,0029 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm 0,0040<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 0,1146 17,2<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 0,2464<br />

Tabela A.4.8 = Cálculo <strong>da</strong>s incertezas <strong>do</strong> Rz para vc = 240 m/min, ap = 1,5 mm<br />

e f = 0,15 mm/rev.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 1,0507 <strong>no</strong>rmal 1 1,0507 17<br />

u 2 Calibração p/ Rz . Não há µm ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,05 retangular 3 1/2<br />

0,0289 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm *****<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 1,0511 17,0<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 2,2598<br />

Tabela A.4.9 = Cálculo <strong>da</strong>s incertezas <strong>do</strong> Ry para vc = 240 m/min, ap = 1,5 mm<br />

e f = 0,15 mm/rev.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 1,8406 <strong>no</strong>rmal 1 1,8406 17<br />

u 2 Calibração p/ Ry=9,5 µm µm 1,8200 -1,8200 0,1464 <strong>no</strong>rmal 1 0,1464 9<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,05 retangular 3 1/2<br />

0,0289 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm -1,8200<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 1,8466 17,2<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 3,9703<br />

Tabela A.4.10 = Cálculo <strong>da</strong>s incertezas <strong>do</strong> Ra para vc = 240 m/min, ap = 1,5 mm<br />

e f = 0,20 mm/rev.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 0,1312 <strong>no</strong>rmal 1 0,1312 17<br />

u 2 Calibração p/ Ra=2,95 µm µm -0,0040 0,0040 0,0088 <strong>no</strong>rmal 1 0,0088 9<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,005 retangular 3 1/2<br />

0,0029 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm 0,0040<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 0,1315 17,2<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 0,2828<br />

128


Apêndice A<br />

Tabela A.4.11 = Cálculo <strong>da</strong>s incertezas <strong>do</strong> Rz para vc = 240 m/min, ap = 1,5 mm<br />

e f = 0,20 mm/rev.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 0,9275 <strong>no</strong>rmal 1 0,9275 17<br />

u 2 Calibração p/ Rz . Não há µm ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,05 retangular 3 1/2<br />

0,0289 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm *****<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 0,9279 17,0<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 1,9950<br />

Tabela A.4.12 = Cálculo <strong>da</strong>s incertezas <strong>do</strong> Ry para vc = 240 m/min, ap = 1,5 mm<br />

e f = 0,20 mm/rev.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 1,5898 <strong>no</strong>rmal 1 1,5898 17<br />

u 2 Calibração p/ Ry=9,5 µm µm 1,8200 -1,8200 0,1464 <strong>no</strong>rmal 1 0,1464 9<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,05 retangular 3 1/2<br />

0,0289 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm -1,8200<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 1,5968 17,3<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 3,4331<br />

Tabela A.4.13 = Cálculo <strong>da</strong>s incertezas <strong>do</strong> Ra para vc = 240 m/min, ap = 1,5 mm<br />

e f = 0,30 mm/rev.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 0,1688 <strong>no</strong>rmal 1 0,1688 17<br />

u 2 Calibração p/ Ra=2,95 µm µm -0,0040 0,0040 0,0088 <strong>no</strong>rmal 1 0,0088 9<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,005 retangular 3 1/2<br />

0,0029 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm 0,0040<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 0,1691 17,1<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 0,3635<br />

Tabela A.4.14 = Cálculo <strong>da</strong>s incertezas <strong>do</strong> Rz para vc = 240 m/min, ap = 1,5 mm<br />

e f = 0,30 mm/rev.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 0,9738 <strong>no</strong>rmal 1 0,9738 17<br />

u 2 Calibração p/ Rz . Não há µm ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,05 retangular 3 1/2<br />

0,0289 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm *****<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 0,9742 17,0<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 2,0946<br />

129


Apêndice A<br />

Tabela A.4.15 = Cálculo <strong>da</strong>s incertezas <strong>do</strong> Ry para vc = 240 m/min, ap = 1,5 mm<br />

e f = 0,30 mm/rev.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 1,8372 <strong>no</strong>rmal 1 1,8372 17<br />

u 2 Calibração p/ Ry=9,5 µm µm 1,8200 -1,8200 0,1464 <strong>no</strong>rmal 1 0,1464 9<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,05 retangular 3 1/2<br />

0,0289 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm -1,8200<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 1,8433 17,2<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 3,9630<br />

Tabela A.4.16 = Cálculo <strong>da</strong>s incertezas <strong>do</strong> Ra para vc = 240 m/min, ap = 1,5 mm<br />

e f = 0,40 mm/rev.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 0,2602 <strong>no</strong>rmal 1 0,2602 17<br />

u 2 Calibração p/ Ra=2,95 µm µm -0,0040 0,0040 0,0088 <strong>no</strong>rmal 1 0,0088 9<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,005 retangular 3 1/2<br />

0,0029 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm 0,0040<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 0,2604 17,0<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 0,5599<br />

Tabela A.4.17 = Cálculo <strong>da</strong>s incertezas <strong>do</strong> Rz para vc = 240 m/min, ap = 1,5 mm<br />

e f = 0,40 mm/rev.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 1,6165 <strong>no</strong>rmal 1 1,6165 17<br />

u 2 Calibração p/ Rz . Não há µm ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,05 retangular 3 1/2<br />

0,0289 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm *****<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 1,6168 17,0<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 3,4760<br />

Tabela A.4.18 = Cálculo <strong>da</strong>s incertezas <strong>do</strong> Ry para vc = 240 m/min, ap = 1,5 mm<br />

e f = 0,40 mm/rev.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 3,2185 <strong>no</strong>rmal 1 3,2185 17<br />

u 2 Calibração p/ Ry=9,5 µm µm 1,8200 -1,8200 0,1464 <strong>no</strong>rmal 1 0,1464 9<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,05 retangular 3 1/2<br />

0,0289 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm -1,8200<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 3,2219 17,1<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 6,9271<br />

130


Apêndice A<br />

A.5 – Tabelas com os Cálculos <strong>da</strong>s Incertezas na Avaliação <strong>da</strong><br />

Profundi<strong>da</strong>de e <strong>da</strong> Veloci<strong>da</strong>de<br />

A.5.1 – Tabelas com a vc = 50 m/min<br />

Tabela A.5.1 – Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Ra com f = 0,1 mm/rev e ap = 0,5 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 0,1749 <strong>no</strong>rmal 1 0,1749 17<br />

u 2 Calibração p/ Ra=2,95 µm µm -0,0040 0,0040 0,0088 <strong>no</strong>rmal 1 0,0088 9<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,005 retangular 3 1/2<br />

0,0029 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm 0,0040<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 0,1751 17,1<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 0,3765<br />

Tabela A.5.2 – Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Rz com f = 0,1 mm/rev e ap = 0,5 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 1,1358 <strong>no</strong>rmal 1 1,1358 17<br />

u 2 Calibração p/ Rz . Não há µm ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,05 retangular 3 1/2<br />

0,0289 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm *****<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 1,1362 17,0<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 2,4427<br />

Tabela A.5.3 – Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Ry com f = 0,1 mm/rev e ap = 0,5 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 2,0822 <strong>no</strong>rmal 1 2,0822 17<br />

u 2 Calibração p/ Ry=9,5 µm µm 1,8200 -1,8200 0,1464 <strong>no</strong>rmal 1 0,1464 9<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,05 retangular 3 1/2<br />

0,0289 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm -1,8200<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 2,0875 17,2<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 4,4881<br />

Tabela A.5.4 – Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Ra com f = 0,1 mm/rev e ap = 1,0 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 0,1882 <strong>no</strong>rmal 1 0,1882 17<br />

u 2 Calibração p/ Ra=2,95 µm µm -0,0040 0,0040 0,0088 <strong>no</strong>rmal 1 0,0088 9<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,005 retangular 3 1/2<br />

0,0029 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm 0,0040<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 0,1884 17,1<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 0,4051<br />

131


Apêndice A<br />

Tabela A.5.5 – Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Rz com f = 0,1 mm/rev e ap = 1,0 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 1,2864 <strong>no</strong>rmal 1 1,2864 17<br />

u 2 Calibração p/ Rz . Não há µm ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,05 retangular 3 1/2<br />

0,0289 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm *****<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 1,2867 17,0<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 2,7665<br />

Tabela A.5.6 – Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Ry com f = 0,1 mm/rev e ap = 1,0 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 2,2992 <strong>no</strong>rmal 1 2,2992 17<br />

u 2 Calibração p/ Ry=9,5 µm µm 1,8200 -1,8200 0,1464 <strong>no</strong>rmal 1 0,1464 9<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,05 retangular 3 1/2<br />

0,0289 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm -1,8200<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 2,3041 17,1<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 4,9538<br />

Tabela A.5.7 – Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Ra com f = 0,1 mm/rev e ap = 1,5 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 0,1657 <strong>no</strong>rmal 1 0,1657 17<br />

u 2 Calibração p/ Ra=2,95 µm µm -0,0040 0,0040 0,0088 <strong>no</strong>rmal 1 0,0088 9<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,005 retangular 3 1/2<br />

0,0029 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm 0,0040<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 0,1659 17,1<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 0,3567<br />

Tabela A.5.8 – Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Rz com f = 0,1 mm/rev e ap = 1,5 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 1,0271 <strong>no</strong>rmal 1 1,0271 17<br />

u 2 Calibração p/ Rz . Não há µm ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,05 retangular 3 1/2<br />

0,0289 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm *****<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 1,0275 17,0<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 2,2092<br />

Tabela A.5.9 – Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Ry com f = 0,1 mm/rev e ap = 1,5 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 2,0388 <strong>no</strong>rmal 1 2,0388 17<br />

u 2 Calibração p/ Ry=9,5 µm µm 1,8200 -1,8200 0,1464 <strong>no</strong>rmal 1 0,1464 9<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,05 retangular 3 1/2<br />

0,0289 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm -1,8200<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 2,0442 17,2<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 4,3951<br />

132


Apêndice A<br />

Tabela A.5.10–Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Ra com f = 0,1 mm/rev e ap = 2,0 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 0,1555 <strong>no</strong>rmal 1 0,1555 17<br />

u 2 Calibração p/ Ra=2,95 µm µm -0,0040 0,0040 0,0088 <strong>no</strong>rmal 1 0,0088 9<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,005 retangular 3 1/2<br />

0,0029 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm 0,0040<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 0,1557 17,1<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 0,3348<br />

Tabela A.5.11–Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Rz com f = 0,1 mm/rev e ap = 2,0 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 0,9512 <strong>no</strong>rmal 1 0,9512 17<br />

u 2 Calibração p/ Rz . Não há µm ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,05 retangular 3 1/2<br />

0,0289 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm *****<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 0,9517 17,0<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 2,04608<br />

Tabela A.5.12–Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Ry com f = 0,1 mm/rev e ap = 2,0 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 2,0545 <strong>no</strong>rmal 1 2,0545 17<br />

u 2 Calibração p/ Ry=9,5 µm µm 1,8200 -1,8200 0,1464 <strong>no</strong>rmal 1 0,1464 9<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,05 retangular 3 1/2<br />

0,0289 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm -1,8200<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 2,0599 17,2<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 4,4289<br />

Tabela A.5.13–Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Ra com f = 0,1 mm/rev e ap = 2,5 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 0,2045 <strong>no</strong>rmal 1 0,2045 17<br />

u 2 Calibração p/ Ra=2,95 µm µm -0,0040 0,0040 0,0088 <strong>no</strong>rmal 1 0,0088 9<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,005 retangular 3 1/2<br />

0,0029 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm 0,0040<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 0,2047 17,1<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 0,4400<br />

133


Apêndice A<br />

Tabela A.5.14–Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Rz com f = 0,1 mm/rev e ap = 2,5 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 1,0866 <strong>no</strong>rmal 1 1,0866 17<br />

u 2 Calibração p/ Rz . Não há µm ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,05 retangular 3 1/2<br />

0,0289 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm *****<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 1,0869 17,0<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 2,3369<br />

Tabela A.5.15–Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Ry com f = 0,1 mm/rev e ap = 2,5 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 2,0460 <strong>no</strong>rmal 1 2,0460 17<br />

u 2 Calibração p/ Ry=9,5 µm µm 1,8200 -1,8200 0,1464 <strong>no</strong>rmal 1 0,1464 9<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,05 retangular 3 1/2<br />

0,0289 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm -1,8200<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 2,0515 17,2<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 4,4107<br />

Tabela A.5.16–Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Ra com f = 0,1 mm/rev e ap = 3,0 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 0,1666 <strong>no</strong>rmal 1 0,1666 17<br />

u 2 Calibração p/ Ra=2,95 µm µm -0,0040 0,0040 0,0088 <strong>no</strong>rmal 1 0,0088 9<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,005 retangular 3 1/2<br />

0,0029 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm 0,0040<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 0,1669 17,1<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 0,3588<br />

Tabela A.5.17–Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Rz com f = 0,1 mm/rev e ap = 3,0 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 0,9929 <strong>no</strong>rmal 1 0,9929 17<br />

u 2 Calibração p/ Rz . Não há µm ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,05 retangular 3 1/2<br />

0,0289 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm *****<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 0,9934 17,0<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 2,1357<br />

Tabela A.5.18–Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Ry com f = 0,1 mm/rev e ap = 3,0 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 2,4273 <strong>no</strong>rmal 1 2,4273 17<br />

u 2 Calibração p/ Ry=9,5 µm µm 1,8200 -1,8200 0,1464 <strong>no</strong>rmal 1 0,1464 9<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,05 retangular 3 1/2<br />

0,0289 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm -1,8200<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 2,4319 17,1<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 5,2285<br />

134


Apêndice A<br />

A.5.2 – Tabelas com a vc = 240 m/min<br />

Tabela A.5.19–Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Ra com f = 0,1 mm/rev e ap = 0,5 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 0,1370 <strong>no</strong>rmal 1 0,1370 17<br />

u 2 Calibração p/ Ra=2,95 µm µm -0,0040 0,0040 0,0088 <strong>no</strong>rmal 1 0,0088 9<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,005 retangular 3 1/2<br />

0,0029 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm 0,0040<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 0,1373 17,2<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 0,2953<br />

Tabela A.5.20–Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Rz com f = 0,1 mm/rev e ap = 0,5 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 1,0815 <strong>no</strong>rmal 1 1,0815 17<br />

u 2 Calibração p/ Rz . Não há µm ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,05 retangular 3 1/2<br />

0,0289 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm *****<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 1,0819 17,0<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 2,3260<br />

Tabela A.5.21–Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Ry com f = 0,1 mm/rev e ap = 0,5 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 1,4858 <strong>no</strong>rmal 1 1,4858 17<br />

u 2 Calibração p/ Ry=9,5 µm µm 1,8200 -1,8200 0,1464 <strong>no</strong>rmal 1 0,1464 9<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,05 retangular 3 1/2<br />

0,0289 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm -1,8200<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 1,4932 17,3<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 3,2105<br />

Tabela A.5.22–Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Ra com f = 0,1 mm/rev e ap = 1,0 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 0,0524 <strong>no</strong>rmal 1 0,0524 17<br />

u 2 Calibração p/ Ra=2,95 µm µm -0,0040 0,0040 0,0088 <strong>no</strong>rmal 1 0,0088 9<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,005 retangular 3 1/2<br />

0,0029 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm 0,0040<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 0,0532 18,0<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 0,1144<br />

135


Apêndice A<br />

Tabela A.5.23–Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Rz com f = 0,1 mm/rev e ap = 1,0 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 0,5028 <strong>no</strong>rmal 1 0,5028 17<br />

u 2 Calibração p/ Rz . Não há µm ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,05 retangular 3 1/2<br />

0,0289 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm *****<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 0,5036 17,1<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 1,0828<br />

Tabela A.5.24–Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Ry com f = 0,1 mm/rev e ap = 1,0 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 1,2799 <strong>no</strong>rmal 1 1,2799 17<br />

u 2 Calibração p/ Ry=9,5 µm µm 1,8200 -1,8200 0,1464 <strong>no</strong>rmal 1 0,1464 9<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,05 retangular 3 1/2<br />

0,0289 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm -1,8200<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 1,2885 17,5<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 2,7703<br />

Tabela A.5.25–Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Ra com f = 0,1 mm/rev e ap = 1,5 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 0,0475 <strong>no</strong>rmal 1 0,0475 17<br />

u 2 Calibração p/ Ra=2,95 µm µm -0,0040 0,0040 0,0088 <strong>no</strong>rmal 1 0,0088 9<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,005 retangular 3 1/2<br />

0,0029 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm 0,0040<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 0,0484 18,3<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 0,1041<br />

Tabela A.5.26–Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Rz com f = 0,1 mm/rev e ap = 1,5 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 0,5052 <strong>no</strong>rmal 1 0,5052 17<br />

u 2 Calibração p/ Rz . Não há µm ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,05 retangular 3 1/2<br />

0,0289 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm *****<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 0,5060 17,1<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 1,0880<br />

Tabela A.5.27–Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Ry com f = 0,1 mm/rev e ap = 1,5 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 1,3349 <strong>no</strong>rmal 1 1,3349 17<br />

u 2 Calibração p/ Ry=9,5 µm µm 1,8200 -1,8200 0,1464 <strong>no</strong>rmal 1 0,1464 9<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,05 retangular 3 1/2<br />

0,0289 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm -1,8200<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 1,3432 17,4<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 2,8879<br />

136


Apêndice A<br />

Tabela A.5.28–Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Ra com f = 0,1 mm/rev e ap = 2,0 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 0,0594 <strong>no</strong>rmal 1 0,0594 17<br />

u 2 Calibração p/ Ra=2,95 µm µm -0,0040 0,0040 0,0088 <strong>no</strong>rmal 1 0,0088 9<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,005 retangular 3 1/2<br />

0,0029 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm 0,0040<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 0,0601 17,8<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 0,1293<br />

Tabela A.5.29–Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Rz com f = 0,1 mm/rev e ap = 2,0 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 0,572 <strong>no</strong>rmal 1 0,5719 17<br />

u 2 Calibração p/ Rz . Não há µm ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,05 retangular 3 1/2<br />

0,0289 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm *****<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 0,5726 17,1<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 1,2311<br />

Tabela A.5.30–Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Ry com f = 0,1 mm/rev e ap = 2,0 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 1,1130 <strong>no</strong>rmal 1 1,1130 17<br />

u 2 Calibração p/ Ry=9,5 µm µm 1,8200 -1,8200 0,1464 <strong>no</strong>rmal 1 0,1464 9<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,05 retangular 3 1/2<br />

0,0289 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm -1,8200<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 1,1230 17,6<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 2,4144<br />

Tabela A.5.31–Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Ra com f = 0,1 mm/rev e ap = 2,5 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 0,0526 <strong>no</strong>rmal 1 0,0526 17<br />

u 2 Calibração p/ Ra=2,95 µm µm -0,0040 0,0040 0,0088 <strong>no</strong>rmal 1 0,0088 9<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,005 retangular 3 1/2<br />

0,0029 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm 0,0040<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 0,0534 18,0<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 0,1149<br />

137


Apêndice A<br />

Tabela A.5.32–Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Rz com f = 0,1 mm/rev e ap = 2,5 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 0,5147 <strong>no</strong>rmal 1 0,5147 17<br />

u 2 Calibração p/ Rz . Não há µm ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,05 retangular 3 1/2<br />

0,0289 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm *****<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 0,5155 17,1<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 1,1083<br />

Tabela A.5.33–Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Ry com f = 0,1 mm/rev e ap = 2,5 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 1,6842 <strong>no</strong>rmal 1 1,6842 17<br />

u 2 Calibração p/ Ry=9,5 µm µm 1,8200 -1,8200 0,1464 <strong>no</strong>rmal 1 0,1464 9<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,05 retangular 3 1/2<br />

0,0289 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm -1,8200<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 1,6908 17,3<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 3,6351<br />

Tabela A.5.34–Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Ra com f = 0,1 mm/rev e ap = 3,0 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 0,0657 <strong>no</strong>rmal 1 0,0657 17<br />

u 2 Calibração p/ Ra=2,95 µm µm -0,0040 0,0040 0,0088 <strong>no</strong>rmal 1 0,0088 9<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,005 retangular 3 1/2<br />

0,0029 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm 0,0040<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 0,0664 17,7<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 0,1427<br />

Tabela A.5.35–Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Rz com f = 0,1 mm/rev e ap = 3,0 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 0,6088 <strong>no</strong>rmal 1 0,6088 17<br />

u 2 Calibração p/ Rz . Não há µm ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,05 retangular 3 1/2<br />

0,0289 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm *****<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 0,6094 17,1<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 1,3103<br />

Tabela A.5.36–Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Ry com f = 0,1 mm/rev e ap = 3,0 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 1,3235 <strong>no</strong>rmal 1 1,3235 17<br />

u 2 Calibração p/ Ry=9,5 µm µm 1,8200 -1,8200 0,1464 <strong>no</strong>rmal 1 0,1464 9<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,05 retangular 3 1/2<br />

0,0289 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm -1,8200<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 1,3319 17,4<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 2,8636<br />

138


Apêndice A<br />

A.5.3 – Tabelas com a vc = 500 m/min<br />

Tabela A.5.37–Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Ra com f = 0,1 mm/rev e ap = 0,5 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 0,0970 <strong>no</strong>rmal 1 0,0970 17<br />

u 2 Calibração p/ Ra=2,95 µm µm -0,0040 0,0040 0,0088 <strong>no</strong>rmal 1 0,0088 9<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,005 retangular 3 1/2<br />

0,0029 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm 0,0040<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 0,0975 17,3<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 0,2095<br />

Tabela A.5.38–Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Rz com f = 0,1 mm/rev e ap = 0,5 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 0,8421 <strong>no</strong>rmal 1 0,8421 17<br />

u 2 Calibração p/ Rz . Não há µm ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,05 retangular 3 1/2<br />

0,0289 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm *****<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 0,8426 17,0<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 1,8115<br />

Tabela A.5.39–Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Ry com f = 0,1 mm/rev e ap = 0,5 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 2,2963 <strong>no</strong>rmal 1 2,2963 17<br />

u 2 Calibração p/ Ry=9,5 µm µm 1,8200 -1,8200 0,1464 <strong>no</strong>rmal 1 0,1464 9<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,05 retangular 3 1/2<br />

0,0289 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm -1,8200<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 2,3012 17,1<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 4,9475<br />

Tabela A.5.40–Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Ra com f = 0,1 mm/rev e ap = 1,0 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 0,1237 <strong>no</strong>rmal 1 0,1237 17<br />

u 2 Calibração p/ Ra=2,95 µm µm -0,0040 0,0040 0,0088 <strong>no</strong>rmal 1 0,0088 9<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,005 retangular 3 1/2<br />

0,0029 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm 0,0040<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 0,1240 17,2<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 0,2667<br />

139


Apêndice A<br />

Tabela A.5.41–Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Rz com f = 0,1 mm/rev e ap = 1,0 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 0,7021 <strong>no</strong>rmal 1 0,7021 17<br />

u 2 Calibração p/ Rz . Não há µm ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,05 retangular 3 1/2<br />

0,0289 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm *****<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 0,7027 17,1<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 1,5109<br />

Tabela A.5.42–Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Ry com f = 0,1 mm/rev e ap = 1,0 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 1,2670 <strong>no</strong>rmal 1 1,2670 17<br />

u 2 Calibração p/ Ry=9,5 µm µm 1,8200 -1,8200 0,1464 <strong>no</strong>rmal 1 0,1464 9<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,05 retangular 3 1/2<br />

0,0289 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm -1,8200<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 1,2758 17,5<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 2,7429<br />

Tabela A.5.43–Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Ra com f = 0,1 mm/rev e ap = 1,5 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 0,0825 <strong>no</strong>rmal 1 0,0825 17<br />

u 2 Calibração p/ Ra=2,95 µm µm -0,0040 0,0040 0,0088 <strong>no</strong>rmal 1 0,0088 9<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,005 retangular 3 1/2<br />

0,0029 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm 0,0040<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 0,0830 17,4<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 0,1784<br />

Tabela A.5.44–Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Rz com f = 0,1 mm/rev e ap = 1,5 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 0,8287 <strong>no</strong>rmal 1 0,8287 17<br />

u 2 Calibração p/ Rz . Não há µm ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,05 retangular 3 1/2<br />

0,0289 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm *****<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 0,8292 17,0<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 1,7829<br />

Tabela A.5.45–Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Ry com f = 0,1 mm/rev e ap = 1,5 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 1,8462 <strong>no</strong>rmal 1 1,8462 17<br />

u 2 Calibração p/ Ry=9,5 µm µm 1,8200 -1,8200 0,1464 <strong>no</strong>rmal 1 0,1464 9<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,05 retangular 3 1/2<br />

0,0289 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm -1,8200<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 1,8522 17,2<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 3,9822<br />

140


Apêndice A<br />

Tabela A.5.46–Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Ra com f = 0,1 mm/rev e ap = 2,0 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 0,0706 <strong>no</strong>rmal 1 0,0706 17<br />

u 2 Calibração p/ Ra=2,95 µm µm -0,0040 0,0040 0,0088 <strong>no</strong>rmal 1 0,0088 9<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,005 retangular 3 1/2<br />

0,0029 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm 0,0040<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 0,0712 17,6<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 0,1530<br />

Tabela A.5.47–Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Rz com f = 0,1 mm/rev e ap = 2,0 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 0,7494 <strong>no</strong>rmal 1 0,7494 17<br />

u 2 Calibração p/ Rz . Não há µm ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,05 retangular 3 1/2<br />

0,0289 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm *****<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 0,7500 17,1<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 1,6125<br />

Tabela A.5.48–Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Ry com f = 0,1 mm/rev e ap = 2,0 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 3,0824 <strong>no</strong>rmal 1 3,0824 17<br />

u 2 Calibração p/ Ry=9,5 µm µm 1,8200 -1,8200 0,1464 <strong>no</strong>rmal 1 0,1464 9<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,05 retangular 3 1/2<br />

0,0289 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm -1,8200<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 3,0860 17,1<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 6,6349<br />

Tabela A.5.49–Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Ra com f = 0,1 mm/rev e ap = 2,5 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 0,0783 <strong>no</strong>rmal 1 0,0783 17<br />

u 2 Calibração p/ Ra=2,95 µm µm -0,0040 0,0040 0,0088 <strong>no</strong>rmal 1 0,0088 9<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,005 retangular 3 1/2<br />

0,0029 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm 0,0040<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 0,0789 17,5<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 0,1696<br />

141


Apêndice A<br />

Tabela A.5.50–Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Rz com f = 0,1 mm/rev e ap = 2,5 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 0,7783 <strong>no</strong>rmal 1 0,7783 17<br />

u 2 Calibração p/ Rz . Não há µm ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,05 retangular 3 1/2<br />

0,0289 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm *****<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 0,7788 17,0<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 1,6745<br />

Tabela A.5.51–Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Ry com f = 0,1 mm/rev e ap = 2,5 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 1,6699 <strong>no</strong>rmal 1 1,6699 17<br />

u 2 Calibração p/ Ry=9,5 µm µm 1,8200 -1,8200 0,1464 <strong>no</strong>rmal 1 0,1464 9<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,05 retangular 3 1/2<br />

0,0289 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm -1,8200<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 1,6765 17,3<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 3,6045<br />

Tabela A.5.52–Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Ra com f = 0,1 mm/rev e ap = 3,0 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 0,0837 <strong>no</strong>rmal 1 0,0837 17<br />

u 2 Calibração p/ Ra=2,95 µm µm -0,0040 0,0040 0,0088 <strong>no</strong>rmal 1 0,0088 9<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,005 retangular 3 1/2<br />

0,0029 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm 0,0040<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 0,0842 17,4<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 0,1810<br />

Tabela A.5.53–Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Rz com f = 0,1 mm/rev e ap = 3,0 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 0,8709 <strong>no</strong>rmal 1 0,8709 17<br />

u 2 Calibração p/ Rz . Não há µm ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,05 retangular 3 1/2<br />

0,0289 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm *****<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 0,8714 17,0<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 1,8736<br />

142


Apêndice A<br />

Tabela A.5.54–Cálculo <strong>da</strong>s Incertezas <strong>do</strong> Ry com f = 0,1 mm/rev e ap = 3,0 mm.<br />

Fonte de Erro Efeitos Sistemáticos Efeitos Aleatórios<br />

Simbolo Descrição Uni<strong>da</strong>de Valor Bruto Correção Valor Bruto Distruibuição Divisor u υ<br />

u 1 Repetitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Indicação µm ***** ***** 1,9590 <strong>no</strong>rmal 1 1,9590 17<br />

u 2 Calibração p/ Ry=9,5 µm µm 1,8200 -1,8200 0,1464 <strong>no</strong>rmal 1 0,1464 9<br />

u 3 Resolução µm ***** ***** 0,05 retangular 3 1/2<br />

0,0289 ∞<br />

u 4<br />

Temperatura<br />

c c Correção Combina<strong>da</strong> µm -1,8200<br />

o C ***** ***** ***** ***** ***** ***** *****<br />

u c Incerteza Combina<strong>da</strong> µm <strong>no</strong>rmal 1,9646 17,2<br />

U Incerteza Expandi<strong>da</strong> (95%) µm <strong>no</strong>rmal 4,2240<br />

143


Referências Bibliográficas<br />

Barella, A., 1980, ABC <strong>do</strong> Ferro Fundi<strong>do</strong> Cinzento,São Paulo, Editora Nobel.<br />

Carden, R.L. and Lamb, A.D., 1965, “The Machining of Cast Iron”, BCIRA Jounal,<br />

v.13, n.6<br />

Chiaverini, V., 1984, Aços e Ferros Fundi<strong>do</strong>s, Associação Brasileira de Metais,<br />

ABM., 5 a . edição.<br />

Dagnall, H., 1998, Exploring Surface, Taylor Hobson Handbook, Leicester, UK.<br />

DIN 4776, 1990, Measurement of Surface Roughness: Parameters Rk, Rpk, Rvk,<br />

Mr1, Mr2 for Description of the Material Portion in the Roughness, German<br />

Stan<strong>da</strong>rd.<br />

Diniz et al, 1999, Tec<strong>no</strong>logia <strong>da</strong> Usinagem <strong>do</strong>s Materiais, 1ª Edição, Brasil, mm<br />

editora.<br />

Ferraresi, D., 1977, Fun<strong>da</strong>mentos <strong>da</strong> Usinagem <strong>do</strong>s Metais, Vol. 1, São Paulo,<br />

Editora Edgard Blücher.<br />

Gonçalves Júnior, A. A., 2001, Metrologia, Florianópolis, LabMetro UFSc.<br />

Hutchings, I.M., 1992, Tribology: Friction and Wear of Engineering Materials, Boca<br />

Raton, USA, CRC Press, 273 pp.<br />

INMETRO, 1998, Guia para Expressão <strong>da</strong> Incerteza de Medição.<br />

ISO 4287, 1984, Surface Roughness – Termi<strong>no</strong>logy – Part I: Surface and its<br />

Parameters, International Stan<strong>da</strong>rd.<br />

Kishawy, H.A., Elbestawi, M.A., 1999, Effects of Process Parameters on Material<br />

Side Flow During Hard Turning, International Journal of Machine Tools &<br />

Manufacture, Elsevier Science.<br />

104


Referências Bibliográficas<br />

Macha<strong>do</strong>, A.R. e Silva, M.B., 1999, Usinagem <strong>do</strong>s Metais, 4ª edição, Universi<strong>da</strong>de<br />

Federal de Uberlândia.<br />

Mummery, L. 1992, Surface Texture Analysis: The Handbook, Hommelwerke,<br />

GmbH.<br />

METALS HANDBOOK, 1989, American Society for Metals, ASM, 9 a ed., vol. 16.<br />

Machining.<br />

Pieske, A., Filho, L.M.C. e Reimer, J.F., 1976, Ferros Fundi<strong>do</strong>s Cinzentos de Alta<br />

Quali<strong>da</strong>de, 2ª edição, Santa Catarina, Socie<strong>da</strong>de Educacional Tupy.<br />

Santos, S.C., 1999, Furacão de Ferro Fundi<strong>do</strong> Cinzento com Brocas de Metal<br />

Duro Integral, Dissertação de Mestra<strong>do</strong>, Universi<strong>da</strong>de Federal de Uberlândia,<br />

Uberlândia, MG, Brasil.<br />

Trent, E.M. and WRITH, 1999, Metal Cutting, 4rd Edition, Butteworths-Heinemann<br />

Ltd., 273 pg., ISBN 0-7506-7069-X.<br />

Wallbank, J., 1979, Structure of Built-Up Edge Formed in Metal Cutting, Metals<br />

Tech<strong>no</strong>logy, pp 145 – 153.<br />

Zum Gahr, K.H., 1987, Microstruture and Wear of Materials, Amster<strong>da</strong>m, Elsevier.<br />

105


Apêndice B<br />

ALGUMAS IMAGENS RELATIVAS AOS<br />

EXPERIMENTOS<br />

Figura B.1 – Discos usa<strong>do</strong>s <strong>no</strong>s experimentos sem nenhuma operação de<br />

usinagem.<br />

144


Apêndice B<br />

Figura B.2 – Aspecto <strong>da</strong> <strong>superfície</strong> <strong>do</strong> disco com vc = 240 m/min, ap = 1,5 mm,<br />

f= 0,03 mm/rev e aumento de 350 vezes inclina<strong>do</strong> a 30°.<br />

Figura B.3 – Aspecto <strong>da</strong> <strong>superfície</strong> <strong>do</strong> disco com vc = 240 m/min, ap = 1,5 mm,<br />

f= 0,07 mm/rev e aumento de 350 vezes inclina<strong>do</strong> a 30°.<br />

145


Apêndice B<br />

Figura B.4 – Aspecto <strong>da</strong> <strong>superfície</strong> <strong>do</strong> disco com vc = 240 m/min, ap = 1,5 mm,<br />

f= 0,20 mm/rev e aumento de 350 vezes inclina<strong>do</strong> a 30°.<br />

Figura B.5 – Aspecto <strong>da</strong> <strong>superfície</strong> <strong>do</strong> disco com vc = 240 m/min, ap = 1,5 mm,<br />

f= 0,40 mm/rev e aumento de 350 vezes inclina<strong>do</strong> a 30°.<br />

146


Apêndice B<br />

Figura B.6 – Aspecto <strong>da</strong> <strong>superfície</strong> <strong>do</strong> disco com vc = 50 m/min, ap = 0,5 mm, f=<br />

0,10 mm/rev e aumento de 350 vezes inclina<strong>do</strong> a 30°.<br />

Figura B.7 – Aspecto <strong>da</strong> <strong>superfície</strong> <strong>do</strong> disco com vc = 240 m/min, ap = 1,5 mm,<br />

f= 0,10 mm/rev e aumento de 2000 vezes inclina<strong>do</strong> a 30°.<br />

147


Apêndice B<br />

Figura B.8 – Aspecto <strong>da</strong> <strong>superfície</strong> <strong>do</strong> disco com vc = 500 m/min, ap = 3,0 mm,<br />

f= 0,10 mm/rev e aumento de 1000 vezes inclina<strong>do</strong> a 30°.<br />

148

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