Capa Dissertação - Programa de de Pós-Graduação em ...
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Revisão Bibliográfica 27<br />
e resistência ao <strong>de</strong>sgaste <strong>de</strong>sse material, eles logo o batizaram como ”Widia “<br />
<strong>de</strong> (Wie diamond do al<strong>em</strong>ão = como o diamante)<br />
O gran<strong>de</strong> sucesso do metal duro é o fato <strong>de</strong>les possuír<strong>em</strong> a combinação <strong>de</strong><br />
resistência ao <strong>de</strong>sgaste, resistência mecânica e tenacida<strong>de</strong> <strong>em</strong> altos níveis.<br />
Os metais duros são fabricados pela metalurgia do pó, utiliza-se partículas<br />
duras <strong>de</strong> carbonetos e <strong>de</strong> mais metais ferrosos (ferro, níquel ou cobalto)<br />
formando assim, um corpo <strong>de</strong> alta dureza e resistência a compressão. O metal<br />
aglomerante é na maioria das vezes o Cobalto. Uma característica muito<br />
importante no metal duro é o tamanho <strong>de</strong> grão das partículas duras. Partículas<br />
gran<strong>de</strong>s produz<strong>em</strong> maior tenacida<strong>de</strong>, enquanto partículas pequenas auxiliam<br />
na obtenção <strong>de</strong> um metal duro mais duro e resistente.<br />
A primeira ferramenta <strong>de</strong> metal duro <strong>de</strong>senvolvida na Al<strong>em</strong>anha continha<br />
apenas WC+Co e mostrou-se prodigioso na usinag<strong>em</strong> <strong>de</strong> Ferros Fundidos<br />
Cinzentos, mas <strong>de</strong>monstrou baixa resistência a craterização quando usinando<br />
aços (Machado e Da Silva, 1999). Para superar este probl<strong>em</strong>a adicionou-se<br />
Tic, TaC e/ou NbC aos WC + Co reduzindo conseqüent<strong>em</strong>ente os probl<strong>em</strong>as<br />
<strong>de</strong> craterização na usinag<strong>em</strong> <strong>de</strong> aços. As razões para isso foram:<br />
• O carboneto adicionado (titânio, tântalo e/ou nióbio) t<strong>em</strong> maiores<br />
durezas que o WC e portanto, apresentam maiores resistências ao<br />
<strong>de</strong>sgaste<br />
• A solubilida<strong>de</strong> dos carbonetos adicionados no ferro é muito menor que o<br />
WC, isto inibe a difusão, que é um mecanismo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sgaste comum a<br />
altas t<strong>em</strong>peraturas.<br />
• A estabilida<strong>de</strong> dos carbonetos adicionados é maior que os WC. Isto<br />
implica <strong>em</strong> maiores dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> dissolução e difusão <strong>de</strong>sses<br />
el<strong>em</strong>entos.<br />
A fabricação do metal duro ocorre por meio da metalurgia do pó e po<strong>de</strong> ser<br />
resumida da seguinte forma: O tungstênio na sua forma original encontrada na<br />
natureza é transformado após uma série <strong>de</strong> reações químicas <strong>em</strong> tungstênio<br />
puro, este é então misturado <strong>em</strong> carbono puro e levado a um forno a altas<br />
t<strong>em</strong>peraturas (1375 º C a 1650 Cº) para formar o WC (Marcon<strong>de</strong>s, 1990). O<br />
tamanho <strong>de</strong> grão <strong>de</strong> carboneto <strong>de</strong> tungstênio obtido é da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 0,4 a 7 μm