ÏÖ DOS SOLOS

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sâo nem a da sedimentaçâo. Estes lugares em gérai sâo velhos sedimentos
ou velhos peneplanos, com grandes extensôes e topografias planas ou
ligeiramente onduladas. Os solos mais jovens podem ser encontrados em
sedimentos récentes nos vales e no Literal, e principalmente nos lugares
que têm sido influenciados marcadamente por erosôes récentes. Se sômente
testemunhas de velhas formas de relêvo sâo encontradas tais como
"inselbergs" ou pequenos "plateaux", erosôes récentes sâo particularmente
importantes e solos jovens sâo observados. De maneira gérai, os solos
mais jovens podem ser encontrados nas partes mais elevadas das baixadas
e vales que säo freqüentemente influenciados por ciclos de desnudaçâo
mais récentes.
Estes fenômenos säo de grande importância para o entendimento
da distribuiçâo dos solos na parte central, bem como do Sul do Brasil
como veremos também com mais detalhes para os solos de Sâo Paulo.
A seguir estudaremos como o tempo influencia o desenvolvimento do
perfil dentro de uma cronosseqiiência.
Cronosseqiiências no Estado de Sâo Paulo:
Como foi assinalado anteriormente, os solos dentro de uma cronosseqiiência
devem estar sujeitos as mesmas influências do material de
origem (ou rocha matriz), clima, relêvo, vegetaçâo e animais. Dêstes
fatôres, os très primeiros sâo os mais importantes. As influências biológicas
(vegetaçâo e animais) säo fatôres muito ativos na formaçâo dos
solos, mas em gérai näo agem independentemente, pois dependem dos
demais fatôres. Diferenças em vegetaçâo ou em atividades biolôgicas sômente
em raras ocasiôes sâo causas de diferenças em solos nos niveis mais
elevados de generalizaçâo. Em nossas consideraçôes acêrca das cronosseqüências
do Estado de Säo Paulo, aquêles fatôres näo entram em consideraçâo,
sendo necesârio apenas que dentro de uma cronosseqiiência os
solos tenham o mesmo material de origem (ou rocha matriz), o mesmo
clima, e mais ou menos as mesmas condiçôes de drenagem.
Os seguintes grupos de cronosseqiiências podem ser separados em
Säo Paulo:
1 — Cronosseqüências de solos näo hidrorhórficós em diferentes rochas
matrizes em climas com estaçao sêca no invérno;
2 — Cronosseqüências de solos näo hidromórficos em diferentes rochas
matrizes em climas sem estaçao sêca; e
3 — Cronosseqüências de solos hidromórficos em diferentes rochas
matrizes em climas com estaçao sêca no inverno.
As cronosseqüências pertencentes ao grupo 2 näo foram contudo
muito bem estudadas; desta forma sômente as dos grupos 1 e 3' seräo consideradas;
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