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ÏÖ DOS SOLOS

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guns pequenos alinhamentos de "cuestas" esparsas ou morros testemunhos,<br />

com a serra de Angatuba e as elevaçôes entre o Piracicaba e o<br />

Tietê (89), tanto de arenito como de basalto. Nos pequenos alinhamentos<br />

de "cuestas" predominam as unidades de mapeamento Litosol-fase substratos<br />

arenito calcârio, folhelho ou argilito e basaltito.<br />

A Depressâo Paleozóica paulista esta dividida em très sub-regiôes<br />

(72):<br />

1 — Campos Cerrados;<br />

2 — Médio Tietê; e<br />

3 — Campos Gerais.<br />

A zona dos Campos Cerrados caracteriza-se pela vegetaçâo de composiçâo<br />

floristica semelhante à da Lagoa Santa. O relêvo é constituido<br />

de grandes superficies planas, situadas entre 600 e 700 métros de altitude,<br />

onde é encontrada, principaimente, a unidade de mapeamento Latosol Vermelho<br />

Amarelo - fase arenosa.<br />

Jâ no Médio Tietê, apesar das formas de relêvo continuarem tabulares,<br />

existem testemunhos de formas rigidas como os basaltos que resistiram<br />

à erosâo e que deram origem à Terra Roxa Légitima. Também<br />

encontramos, em formas mais rigidas de relêvo, o Podzólico Vermelho<br />

Amarelo - variaçâo Piracicaba e variaçao Laras.<br />

Os Campos Gerais diferem do Médio Tietê pelas formas que lembram<br />

a dos Campos Cerrados, no que concerne à sua horizontalidade. A altitude<br />

vai além dos 700 métros. Nesta sub-regiâo encontramos predominando<br />

o Latosol Vermelho Escuro - Orto.<br />

Apesar da variedade de facies das formaçôes sedimentäres da Depressâo<br />

Paleozóica, o relêvo apresenta-se uniforme, dadas as identidades<br />

de comportamento dessas formaçôes frente aos processos erosivos.<br />

A transigäo entre o Planalto Atlântico e a Depressâo Paleozóica é<br />

feita bruscamente, a nâo ser em alguns pontos, coalhados de matacöes<br />

das colinas gnaissicas, xistosas ou graniticas do assoalho pré-glacial que<br />

constitui uma superficie de erosäo fossilizada (1). Essa superficie fóssil<br />

esta a vista no limite entre a regiâo dos maciços proterozóicos e a regiâo<br />

das formaçôes carboniferas.<br />

Planalto Ocidental:<br />

No mapa hipsométrico do Estado de Sâo Paulo (31), percebe-se logo<br />

o carâter de transiçâo entre o relêvo acidentado das regiôes cristalinas e<br />

as zonas de relêvo mais suave das estruturas peculiares ao Brasil<br />

Meridional. A faixa dos primeiros vai se estreitando no Norte para o<br />

Sul enquanto para o interior estendem-se os terraços paleozóicos e mesozóicos<br />

da face Norte-Oriental da bacia do Parana. Cêrca de 3/4 do<br />

território paulista enquadram-se nas vastas regiôes do relêvo suave dessas<br />

ultimas formaçôes sedimentäres (1).

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