ÏÖ DOS SOLOS

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A regiäo natural tem uma individualidade baseada na paisagem e
nos fatos essenciais que a explicam (72 e 110).
Como reciproca da afirmaçâo de Jenny (49), poderiamos dizer que
ainda nâo foi dada ao solo, a dévida importância na formaçâo da paisagem.
Sua inclusâo como elemento intégrante da paisagem, mais facilitarâ
a compreensâo das unidades naturais e também a sua delimitaçâo, embora
o problema da localizaçâo dos limites entre regiôes naturais seja ainda
um dos mais dificeis na cartografia das mesmas.
ALTITUDES
0 — 100
100 — 200
200 — 300
300 — 600
600 — 900
900 — 2422 (Pico Martins)
0 — 2422 métros
ZONAS HIPSOMÉTRICAS (42)
AREAS TERRITORIAIS (em km s )
7.024
2.623
11.041
128.648
80.594
17.309
247.239 km 2
Pelo quadro anterior, nota-se que 4/5 do território paulista ou seja,
mais de 205.000 quilômetros quadrados, estâo situados entre 300 e 900 métros
de altitude. Nessa zona figuram a Depressâo Paleozôica, a regiäo de
Säo Paulo, o médio vale superior do Paraiba e grandes areas do Oeste
paulista.
Abaixo dos 100 métros estâo sômente as planicies costeiras, as baixas
encostas dos morros e maciços isolados e a partes baixas das escarpas
da serra do Mar.
Entre 200 e 300 métros, ficam pequenas äreas das baixas encostas
da serra do Mar, das ilhas continentais e dos outeiros isolados da costa,
bem como os terraços do rio Parana.
As âreas superiores a 900 métros compreendem as terras altas cristalinas
do Brasil Tropical Atlântico, que abränge os planaltos da Bocaina
e Campos do Jordäo, escarpas da serra da Mantiqueira, os picos mais
elevados das regiôes serranas do Alto Paraiba, Alto Tietê e Alto Ribeira,
as cristas das montanhas rejuvenescidas da série Sâo Roque, alguns trechos
do lado continental das serras do Mar e do Paranapiacaba, os maciços
da ilha de Sâo Sebastiâo e da serra dos Itatins. Dentro do território
paulista ficam, apenas, menos de 20.000 quilômetros quadrados de
terras altas cristalinas, apresentando, entretanto, grande variedade de
formas de relêvo.